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General, globalizada, neutra, panhispánica e transnacional: la lengua, muitos nomes, um produto / General, globalizada, neutra, panhispánica and transnacional: la lengua, many names, one productPonte, Andrea Silva 29 November 2013 (has links)
Segundo os principais representantes da atual política linguística espanhola, o español general é uma variedade transnacional da língua. Comum, neutra e globalizada, não se impõe a ninguém, mas faz parte do repertório linguístico de todo falante culto do mundo hispânico. Nas últimas décadas, e com diferentes nomes, ele habita os instrumentos normativos produzidos pelas academias de la lengua, protagoniza grandes eventos promovidos pelo Instituto Cervantes e é difundido mundo afora como língua estrangeira pela mesma instituição, carro chefe do atual projeto de planificação linguística do Estado espanhol. O presente estudo trata de situar o dito español general na política linguística espanhola da década de 90 do século XX até o final da primeira década do século XXI e tem como tese central que a invenção, promoção, defesa e difusão dessa variedade visam a comercialização da língua. A pesquisa se situa no campo teórico da glotopolítica e tem como objetivo analisar ações de política e planificação linguística esta última de acordo com o modelo de Robert Cooper e as ideologias que as acompanham. Para tanto se faz, por meio de revisão bibliográfica, uma análise da conformação do habitus linguístico espanhol desde sua instalação no Novo Mundo, a posição que ocupou nas jovens nações americanas no momento das independências, o surgimento e construção da autoridade linguística da Real Academia de la Lengua Española até sua atual política linguística panhispánica. Analisa-se também a criação e atuação do Instituto Cervantes (por meio da propaganda por ele veiculada, seus eventos e discursos de seus representantes), instituição espanhola responsável pela difusão e expansão mundial da língua. O presente estudo não poderia se realizar sem levar em conta o contexto político, social e econômico em que se elabora e executa o projeto de planificação linguística analisado, além de tratar de avaliar em que medida a ideia de língua enquanto activo económico (recurso e ativo econômico) serve de motor para tal projeto. Finalmente, são analisados os instrumentos linguísticos elaborados e adotados pelo Instituto Cervantes currículos, livros didáticos e manual de estilo com o objetivo de verificar de que maneira a planificação linguística espanhola chega à sala de aula e qual é a língua-produto adquirida pelo aluno de espanhol como língua estrangeira (mercado internacional). Toda a análise realizada ao longo deste estudo termina por revelar quem é e como soa o tão festejado español general. / According to the current main researchers on Spanish Language Policy Studies, the español general is a transnational variety of the language. As it is ordinary, neutral and globalized, it cannot be imposed on anybody, but it is part of the linguistic repertoire of every educated speaker in the Hispanic World. For the past decades, and bearing different names, it has been referred to in all normative documents written by the academias de la lengua, has been the theme of important events promoted by the Cervantes Institute and also spread around the world as a foreign language by the same institution, the flagship of the current linguistic planning project of the Spanish State. The objective of this study is to situate the so-called español general within the Spanish language policy from the 90s of the 20th century to the end of the first decade of the 21st century. The central thesis underpinning this research is that the invention, promotion, defense and propaganda of this variety aim at the commercialization of the language. Situated in the field of Glotopolitics, this piece of research aims to analyze actions of language policy and planning the latter by following Robert Coopers model and the ideologies that accompany them. In order to do so, a bibliographical study is carried out concerning an analysis of the conformation of the Spanish linguistic habitus since its installation in the Novo Mundo, the position it occupied in the new American nations at the moment of their independence, the beginning and construction of the linguistic authority of the Real Academia de la lengua española up to its current panhispánica linguistic policy. We also analyze the creation and actions of the Cervantes Institute (through its propaganda, events and representatives speeches), the Spanish institution responsible for the language diffusion and spread in the world. This present study could not have been carried out without taking into account the political, social and economic context in which the language planning analyzed is designed and implemented. It also evaluates to what extent the concept of language as activo económico (economic resource and asset) drives such a project. Lastly, the linguistic instruments designed and adopted by the Cervantes Institute such as curricula, books and style manuals - are analyzed aiming at verifying in what ways the Spanish language planning reaches the classrooms and which is the product-language learned by the student of Spanish as a foreign language (international market). The analysis carried out reveals what the much-feted español general is and what it sounds like.
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General, globalizada, neutra, panhispánica e transnacional: la lengua, muitos nomes, um produto / General, globalizada, neutra, panhispánica and transnacional: la lengua, many names, one productAndrea Silva Ponte 29 November 2013 (has links)
Segundo os principais representantes da atual política linguística espanhola, o español general é uma variedade transnacional da língua. Comum, neutra e globalizada, não se impõe a ninguém, mas faz parte do repertório linguístico de todo falante culto do mundo hispânico. Nas últimas décadas, e com diferentes nomes, ele habita os instrumentos normativos produzidos pelas academias de la lengua, protagoniza grandes eventos promovidos pelo Instituto Cervantes e é difundido mundo afora como língua estrangeira pela mesma instituição, carro chefe do atual projeto de planificação linguística do Estado espanhol. O presente estudo trata de situar o dito español general na política linguística espanhola da década de 90 do século XX até o final da primeira década do século XXI e tem como tese central que a invenção, promoção, defesa e difusão dessa variedade visam a comercialização da língua. A pesquisa se situa no campo teórico da glotopolítica e tem como objetivo analisar ações de política e planificação linguística esta última de acordo com o modelo de Robert Cooper e as ideologias que as acompanham. Para tanto se faz, por meio de revisão bibliográfica, uma análise da conformação do habitus linguístico espanhol desde sua instalação no Novo Mundo, a posição que ocupou nas jovens nações americanas no momento das independências, o surgimento e construção da autoridade linguística da Real Academia de la Lengua Española até sua atual política linguística panhispánica. Analisa-se também a criação e atuação do Instituto Cervantes (por meio da propaganda por ele veiculada, seus eventos e discursos de seus representantes), instituição espanhola responsável pela difusão e expansão mundial da língua. O presente estudo não poderia se realizar sem levar em conta o contexto político, social e econômico em que se elabora e executa o projeto de planificação linguística analisado, além de tratar de avaliar em que medida a ideia de língua enquanto activo económico (recurso e ativo econômico) serve de motor para tal projeto. Finalmente, são analisados os instrumentos linguísticos elaborados e adotados pelo Instituto Cervantes currículos, livros didáticos e manual de estilo com o objetivo de verificar de que maneira a planificação linguística espanhola chega à sala de aula e qual é a língua-produto adquirida pelo aluno de espanhol como língua estrangeira (mercado internacional). Toda a análise realizada ao longo deste estudo termina por revelar quem é e como soa o tão festejado español general. / According to the current main researchers on Spanish Language Policy Studies, the español general is a transnational variety of the language. As it is ordinary, neutral and globalized, it cannot be imposed on anybody, but it is part of the linguistic repertoire of every educated speaker in the Hispanic World. For the past decades, and bearing different names, it has been referred to in all normative documents written by the academias de la lengua, has been the theme of important events promoted by the Cervantes Institute and also spread around the world as a foreign language by the same institution, the flagship of the current linguistic planning project of the Spanish State. The objective of this study is to situate the so-called español general within the Spanish language policy from the 90s of the 20th century to the end of the first decade of the 21st century. The central thesis underpinning this research is that the invention, promotion, defense and propaganda of this variety aim at the commercialization of the language. Situated in the field of Glotopolitics, this piece of research aims to analyze actions of language policy and planning the latter by following Robert Coopers model and the ideologies that accompany them. In order to do so, a bibliographical study is carried out concerning an analysis of the conformation of the Spanish linguistic habitus since its installation in the Novo Mundo, the position it occupied in the new American nations at the moment of their independence, the beginning and construction of the linguistic authority of the Real Academia de la lengua española up to its current panhispánica linguistic policy. We also analyze the creation and actions of the Cervantes Institute (through its propaganda, events and representatives speeches), the Spanish institution responsible for the language diffusion and spread in the world. This present study could not have been carried out without taking into account the political, social and economic context in which the language planning analyzed is designed and implemented. It also evaluates to what extent the concept of language as activo económico (economic resource and asset) drives such a project. Lastly, the linguistic instruments designed and adopted by the Cervantes Institute such as curricula, books and style manuals - are analyzed aiming at verifying in what ways the Spanish language planning reaches the classrooms and which is the product-language learned by the student of Spanish as a foreign language (international market). The analysis carried out reveals what the much-feted español general is and what it sounds like.
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