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A ciência e a política da ciência : pluralismo intelectual e diversidade profissional na ciência política norte-americana

Mörschbächer, Melina January 2018 (has links)
A Ciência Política norte-americana tem grande relevância em sua área disciplinar, visto a dimensão da sua comunidade de pesquisadores, a organização das suas instituições acadêmicas e o impacto dos seus estudos. Desde cedo, estabeleceu uma tradição de pesquisa e debates sobre a sua própria trajetória, o que fez com que leituras divergentes fossem atribuídas a ela: por um lado, existem fortes críticas à área e à organização profissional naquele país em relação ao dogmatismo expresso em seus espaços de produção e reprodução do conhecimento; por outro, se argumenta que existe uma ciência plural e nela convivem diferentes subcomunidades de pesquisa. Em que medida, portanto, pode-se afirmar que a Ciência Política nos Estados Unidos é dogmática ou plural? Compreendo que é difícil que uma comunidade disciplinar encontre-se em um desses extremos, visto que a imposição de um único ideal de ciência exigiria significativo consenso entre os seus membros. Desse modo, espera-se que ela se situe dentro do contínuo entre os polos, demonstrando-se mais ou menos coesa ao longo da sua trajetória. A minha proposta é averiguar a posição da Ciência Política nos Estados Unidos diante no debate de hierarquias do conhecimento na ciência, enfocando seus graus de pluralismo e diversidade. Trata-se de uma problemática complexa que possui variáveis, espaços de expressão e graus de intensidade distintos. Portanto, estruturo a pesquisa em torno de dois eixos, quais sejam: 1. produção intelectual; e 2. representatividade profissional. Em ambos, observam-se distintas hierarquias que se referem a predileções sobre temas, teorias e métodos; e a visibilidade profissional de determinados grupos de pesquisadores em detrimento de outros, com enfoque nas variáveis de gênero, raça e localidade. Neste sentido, defendo a tese de que a Ciência Política norte-americana estrutura-se por diversas manifestações de desigualdades persistentes no tempo e resistentes aos discursos de mudança. Trata-se, portanto, de examinar como se faz Ciência Política e quais perspectivas prevalecem em seus espaços de produção e reprodução do conhecimento. Em termos metodológicos, a análise se concentra na American Political Science Association, tendo como material empírico os discursos proferidos pelos presidentes da associação, os artigos publicados em suas revistas e os seus encontros anuais, de 1990 até 2016. A abordagem recorre à reconstrução histórica, análise documental e classificação tipológica dos textos. Do ponto de vista teórico, a tese se insere nos debates sobre hierarquias do conhecimento, reconhecendo o próprio fazer científico como uma atividade também política. / American Political Science has great relevance in its disciplinary area, considering the size of its community of researchers, the organization of its academic institutions and the impact of its studies. From its early days, it has established a tradition of research and debate on its own trajectory, which led to divergent understandings about its development: on the one hand, there are strong criticisms about the area and the professional organization in the United States of America in respect to the dogmatism expressed in its spaces of production and reproduction of knowledge; on the other hand, it is argued that there exists a plural science, where different research subcommunities coexist. To what extent, then, can one say that Political Science in the United States is dogmatic or plural? I understand that it is difficult for a disciplinary community to fall into one of these extremes, since the imposition of a single ideal of science would require significant consensus among its members. Thus, American Political Science is expected to be located within the continuum between these extremes, being more or less cohesive throughout its trajectory. My goal is to ascertain the position of Political Science in the United States in the debate of hierarchies of knowledge in science, focusing on its degrees of pluralism and diversity. It is a complex problem that displays different variables, spaces of expression and degrees of intensity. Therefore, I structure the research around two axes, namely: 1. intellectual production; and 2. professional representativeness. In both axes, various hierarchies that refer to predilections on themes, theories and methods; and the professional visibility of certain groups of researchers to the detriment of others, with a focus on the variables of gender, race and region operate. In this sense, I advance the thesis that US Political Science is structured by several manifestations of persistent inequalities in time, which are resistant to discourses of change. I examine how Political Science is done and what perspectives prevail in its spaces of production and reproduction of knowledge. In methodological terms, the analysis focuses on the American Political Science Association, resorting as empirical material to the speeches given by the presidents of the association, articles published in their journals and annual meetings, from 1990 to 2016. The approach draws on historical reconstruction, documentary analysis and typological classification of texts. From a theoretical standpoint, the thesis is based on the debates on hierarchies of the knowledge, recognizing the own scientific endeavour as an academic activity, but also political.

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