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Modos de usar: uma vivência [e teste] da poesia de Marília Garcia

Reis, Julya Tavares 13 June 2017 (has links)
Submitted by Oliveira Gabrig (igoliveira@id.uff.br) on 2017-06-08T17:28:21Z No. of bitstreams: 1 Modos de usar uma vivência e teste da poesia de Marília Garcia 2017.pdf: 753935 bytes, checksum: aa5734f5ff354d3e761b4d2556b91ffa (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-06-13T15:16:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Modos de usar uma vivência e teste da poesia de Marília Garcia 2017.pdf: 753935 bytes, checksum: aa5734f5ff354d3e761b4d2556b91ffa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-13T15:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Modos de usar uma vivência e teste da poesia de Marília Garcia 2017.pdf: 753935 bytes, checksum: aa5734f5ff354d3e761b4d2556b91ffa (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como objetivo mapear alguns dos modos de usar presentes na escrita da poe-ta carioca Marília Garcia, sem pretender esgotar a leitura de sua obra, certamente ainda em curso, ou inseri-la em um contexto restrito à poesia brasileira contemporânea. Trata-se, sobre-tudo, de uma vivência, na medida em que, neste contexto, entende-se vivência como uma es-pécie de negociação e convívio temporário – isto é, como formas de interação que não pressu-põem aspectos substanciais e preestabelecidos –, traçados por deslocamentos e percursos capa-zes de dar a ver modos outros de ocupação e uso da linguagem. A partir das noções de carto-grafia, convívio e uso, separadas em três capítulos que de alguma maneira se afetam, serão propostos diálogos entre a poética de Marília Garcia e questões que parecem atravessar o pre-sente: a evidenciação do impróprio na literatura e a possibilidade de uma crítica menos preo-cupada com rupturas do que com relações entre heterogeneidades, por exemplo. Considerando o inacabamento e a abertura ao outro – seja o tu ou o que costuma ser tomado como inespecífi-co à poesia – como aspectos relevantes na escrita de Marília Garcia e assumindo a literatura como uma prática que engendra possibilidades de formas de vida, serão delineados modos de convívio com sua poesia, criando com a mesma algum território possível permanentemente em teste. / Este trabajo tiene como finalidad mapear algunos modos de usar presentes en la escrita de la poeta carioca Marília García, sin la pretensión de agotar la lectura de su obra, aún en curso, o la inserir en un contexto restringido a la poesía brasileña contemporánea. Tratase, sobretodo, de una vivencia, en la medida en que, en ese contexto, se entiende vivencia como una especie de negociación y de convívio temporario – o sea, como formas de interacción que no requieren aspectos sustanciales y pre-establecido –, trazados por el desplazamiento y por los percursos que dan a ver modos otros de ocupación y uso del lenguage. A partir de nociones como carto-grafía, convívio y uso, separadas en tres capítulos que de alguna manera se afectan, serán pro-puestos diálogos entre la poética de Marilia García y otros temas que parecen atravesar el pre-sente: la evidenciación del impropio en la literatura y la posibilidad de una crítica menos preo-cupada con rupturas que con relaciones entre heterogeneidades, por ejemplo. Comprendiendo el inacabamiento y la apertura al outro – sea el tu o lo que se suele tomar como inespecífico a la poesía – como aspectos relevantes en la escrita de Marília y suponiendo la literatura como una práctica que genera posibilidades de formas de vida, esbozaremos algunos modos de convívio con su poesía, creando alguno territorio posible permanentemente en prueba.

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