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Condições de saúde, de trabalho e modos de vida de policiais militares: estudo de caso na Cidade do Recife - PE / Work wealth conditions and lifestyles of military police officers: a case study in the city of Recife - PEFerreira, Daniela Karina da Silva January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Devido à complexidade do trabalho que o policial exerce atualmente, o desgaste no trabalho e suas condições de saúde são questões pouco estudadas e motivos desta investigação. O objetivo geral deste estudo foi analisar as condições de saúde, de trabalho e os modos de vida e identificar possíveis inter-relações em policiais militares de um centro urbano. Caracterizando-se como um estudo de caso com uma abordagem epidemiológica de corte transversal. O caso compreendeu 288 policiais militares (PMs) do Comando de Policiamento da Capital, Recife-PE. Os dados coletados mediante questionário semi-estruturado (contendo informações: biosociodemográficas, dos modos de vida e das condições de trabalho e de saúde). O projeto deste estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do CPqAM/FIOCRUZ. A análise dos dados foi realizada com utilização de ferramentas de informática (Microsoft Excel e pacote estatístico SPSS-8.0 para Windows), aplicados os procedimentos da estatística descritiva e análises de associações de qui-quadrado e regressão logística (p0,05). Nos resultados: a maioria apresentou sobrepeso/obesidade (70 por cento), três ou mais queixas de saúde (60 por cento), um ou mais diagnósticos médico (72 por cento). No entanto, grande parte percebeu a saúde como positiva (66 por cento). No estilo de vida, identificaram-se: 12 por cento como fumantes, 17 por cento com suspeita de abuso de bebidas alcoólicas, 73 por cento como insuficientemente ativos e 42 por cento se envolviam em conflitos de forma freqüente ou às vezes / A maior parte está na profissão há um longo período (maior ou igual à 18 anos; 54 por cento) e com uma carga de trabalho excessiva (maior ou igual à 48 hora/semana; 57 por cento). O trabalho foi classificado como predominantemente insatisfatório nas demandas físicas, psicológicas e no suporte social dos superiores. O mais importante modelo de associação revelou como condicionantes da percepção da saúde de maior risco (negativa): a idade acima de 39 anos (OR=2,70), a cor da pele branca/amarela (OR=0,29), o envolvimento em conflitos (OR=2,48), o baixo nível de atividades físicas (OR=3,30), o trabalho fora da instituição (OR=2,33), a carga horária de trabalho maior ou igual à 48 horas/semana (OR=2,40) e a baixa satisfação com o trabalho na Polícia (OR= 2,55). Nas conclusões: os aspectos da organização do trabalho relativos às cargas excessivas, o nível insuficiente de atividades físicas, o freqüente envolvimento em conflitos e a idade acima de 39 anos foram as principais vulnerabilidades à saúde e os elementos mais importantes para a percepção coletiva de risco para a saúde.
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