Spelling suggestions: "subject:"biolítica, israelpalestine"" "subject:"biolítica, israelipalestinian""
1 |
Jogos de profanação dramatúrgicos : sete crianças judias de Caryl Churchill / Profanation s plays in dramaturgy: Seven Jewish Children by Caryl ChurchillOliveira Júnior, Antonio Carlos de 11 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:52:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
123973.pdf: 2284353 bytes, checksum: bb77326a8d3f3be018ec7cd882b3b6ad (MD5)
Previous issue date: 2015-06-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho pretende analisar o texto teatral Sete Crianças Judias de Caryl Churchill como um jogo de profanação política. Escrita em 2009, a obra é uma resposta artística e política da autora à operação militar israelense ocorrida em Gaza em 2008/09 e gerou fortes repercussões no mundo todo, inclusive acusações de antissemitismo. O texto é analisado em seu caráter híbrido que transita entre gêneros líricos e épicos, e entre formas dramáticas/melodramáticas e formas não mais dramáticas. Assim, a estrutura formal será abordada a partir da ideia de texto rapsódico, proposta por Sarrazac (2002). A partir do conceito tradicional de jogo conforme Huizinga (2000) e Caillois (1990), e suas correlações com a forma dramática absoluta, a primeira cena é compreendida como a proposição de um jogo melodramático localizado em um passado longínquo. Acordo esse que não será cumprido. Para compreender o jogo proposto pela autora, recorro a três autores principais. 1 - A visão de jogo infinito de Carse (1986) para descrever o dispositivo de abertura temporal e o descumprimento do acordo melodramático. 2- A noção de Gadamer (1999) sobre a capacidade do jogo de mobilizar e transformar indivíduo e sociedade para descrever os dispositivos de deslocamento e mobilizações intra e extraficcionais do texto. 3- A provocação de Agamben (2007), ao eleger como tarefa política do jogo o ato profanador. Nesse trabalho sustento a hipótese de que Sete Crianças Judias profana simbolicamente o uso consagrado do gênero melodramático para a manutenção de uma moralidade instituída, do uso da concepção moderna do imaginário da criança como objeto de justificativa da guerra, e do caráter mítico do discurso histórico oficial israelense.
|
Page generated in 0.059 seconds