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Gestão da saúde mental na Rede do Distrito Sanitário VI e no CAPS David Capistrano Recife - PELuzia Barros de Moura, Moema January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este trabalho analisa aspectos da gestão de políticas públicas e do
funcionamento na Rede de Atenção à Saúde Mental do Distrito Sanitário VI de
Recife/PE e no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) David Capistrano,
considerando o período de abril de 2004 até abril de 2007. A partir disso,
indicam-se estratégias para otimização. Priorizaram-se os usuários com
diagnóstico psiquiátrico de maior ocorrência na referida clínica: esquizofrenia,
transtorno afetivo bipolar e transtorno depressivo recorrente. Este estudo
também aborda questões relativas à (re) inserção social do usuário na proposta
terapêutica de reabilitação psicossocial, pautada nos princípios do Sistema
Único de Saúde (SUS) e da Reforma Psiquiátrica. A metodologia adotada
consta de: 1) aplicação de questionários a profissionais de saúde e gerentes
em Programas de Saúde da Família (PSF); 2) levantamento de dados em
instrumentos utilizados pelo CAPS no processo de admissão e tratamento; 3)
balanço historiográfico e político acerca das modificações nas concepções da
loucura e da psiquiatria, do ponto de vista nacional e internacional. Os
resultados apontam circunstâncias desfavoráveis e inadequações dos locais
estudados quanto à rotina de trabalho estabelecida e às condições de infraestrutura
disponível, dificultando o acolhimento, o acompanhamento e a
continuidade do tratamento. Na Rede identificou-se: carência nos PSF s de
profissionais capacitados em saúde mental; tempo de interconsulta elevado;
ocorrência de prática permanente de transcrição de receita realizada pelo
médico generalista; carência de equipe multidisciplinar no atendimento em
saúde mental. No CAPS verificaram-se questões quanto à rotina e à
sistematização: registro de admissão e alta manual; ficha de anamnese
adotada não contempla uma avaliação ocupacional sistematizada; projetos
terapêuticos individuais não obedecendo a uma formulação sistematizada préestabelecida.
O trabalho conclui pela fragilidade no funcionamento nos locais
estudados, a necessidade de modificação da situação atual com apelo da
responsabilização (accountability) dos governantes e da sociedade
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