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A produção dos espaços dos cerrados baianos após 1970Santiago, Julliana Ramos 08 July 2011 (has links)
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JULIANA RAMOS SANTIAGO.pdf: 1589015 bytes, checksum: 368331c769e78e31c0b805921d8ee0b5 (MD5) / Este trabalho apresenta um estudo sobre o processo de produção capitalista dos espaços, com intuito de analisar de que forma os espaços dos cerrados baianos foram produzidos e planejados para integração a uma nova dinâmica de valorização de capitais nacionais e internacionais. A pesquisa focalizou desde o final da década de 1970 até os dias atuais, período que foi marcado pela implantação, expansão e consolidação do processo de modernização agrícola em tais espaços. Esse processo significou a inserção dessa região em um novo momento de expansão do capital, caracterizado pela integração de espaços dinâmicos ao processo de industrialização do campo. Para se analisar essas questões sob o ponto de vista teórico, buscou-se revisitar algumas das principais contribuições da Geografia Crítica à teorização da produção dos espaços no capitalismo, além de trabalhar com abordagens da Economia Política sobre a análise das bases constitutivas do Estado e sua relação com a sociedade. Sob o ponto de vista da análise do caso concreto dos cerrados baianos, partiu-se de uma pesquisa qualitativa dos processos históricos desses espaços, obtida a partir da coleta de dados primários e secundários. Com este estudo, foi possível perceber alterações importantes nos mecanismos de regulação e articulação Estado-sociedade (modelos organizativos), bem como nas formas de organização desses espaços em função das necessidades emergentes de expansão dos novos padrões de acumulação que surgiram nesse período. Além disso, esta pesquisa revelou o papel mediador fundamental do Estado, assim como de outras configurações organizativas (cooperativas e associações de representação de interesses), nos diferentes ciclos de acumulação, ao facilitar e sustentar a reprodução dos processos hegemônicos em tais espaços.
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Política e espaço urbano: controvérsias e definições da política urbana em Goiânia / Politics and urban space: controversies and definitions of urban policy in GoianiaRODRIGUES, Juliano Martins 08 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-08 / In this dissertation we themed the urban policy in the country through the changes restored since the 1988 Constitution and the adoption of the Statute of the City in 2001, with main focus on the strengthening of the municipal level. We understand the urban policy as a social construction able to comprehend a set of social, economic, political and cultural dynamics in the city, therefore directly linked of socio-space organization of cities, such as Goiania. The adopted approach was especially based on theoretical and conceptual propositions of Henri Lefebvre, which think the social problems of the city at the center of the determinations of urban policy and the social production of space. For this conception we articulate the understanding derived of Pierre Bourdieu s
concepts, who had taken the city as a symbolic sphere of production, which the coexistence of speeches, interests, conflicts and consensuses answer for the elaboration of instruments of planning and urban management. The study
focused on empirical analysis, based at the confluence of urban reform with the development of the Managing Plan of Goiania, approved in 2007. Through this appreciation we could understand the logic and the mechanisms to convert the
instruments of control of the occupation and use of land in a field of struggle, which the actors shape social interests, strategies and speeches that define them as political agents in the city. / Nessa dissertação tematizamos a política urbana no país através das modificações instauradas desde a Constituição de 1988 e a aprovação do Estatuto da Cidade em 2001, com foco principal na ampliação das esferas de decisão em
nível municipal. Entendemos a política urbana como uma construção social capaz de formular um conjunto abrangente de dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais no território da cidade, e, portanto, relacionada diretamente aos fenômenos condicionantes da organização sócio-espacial de cidades como Goiânia. A perspectiva adotada apoiou-se notadamente nas proposições teóricas e conceituais
referidas em Henri Lefebvre, que localizam os problemas sociais da cidade no centro das determinações da política urbana e na produção social do espaço. A esta concepção articulamos a compreensão derivada das noções de Pierre Bourdieu, que toma o urbano como um campo de produção simbólica, no qual a coexistência de discursos, interesses, conflitos e consensos respondem pela elaboração dos
instrumentos de planejamento e de gestão urbana. A análise concentrou-se em eixos empíricos assentados na confluência das bandeiras de reforma urbana com a elaboração do Plano Diretor de Goiânia, aprovado em 2007. Através desta
apreciação pudemos compreender a lógica e os mecanismos que convertem os instrumentos de controle da ocupação e uso do solo em um campo de lutas, no qual os agentes sociais moldam interesses, estratégias e discursos que os definem como agentes políticos na cidade.
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