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Ação coletiva e convivência com o Semi-Árido: a experiência da articulação do Semi-Árido Paraibano. / Action collective et coexistence avec les semi-arides: l'expérience de l'articulation des semi-arides de l'État de Paraíba (Brésil).. / Collective action and coexistence with the Semi-Arid: the experience of the articulation of the Semi-Arid of the State of Paraíba.DINIZ, Paulo Cesar Oliveira. 12 November 2018 (has links)
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Previous issue date: 2002-03-20 / L'année de 1993 est marquée par une forte sécheresse qui afflige tout le Nord-Est. Face aux actions gouvernementales de combat à ce fléau et à ses effets, le mouvement des travailleurs ruraux se mobilise pour exiger que les programmes de secours soient modifiés: qu'ils abandonnent leur caractere purement "assistentialiste". Leur lutte avait en vue des actions sur les structures, de telle sorte que les agriculteurs puissent vivre dans le semi-aride non en luttant contre les sécheresses - elles font partie du climat - mais "en vivant avec". Cette mobilisation régionale se repercute dans quelques états du Nord-Est, oú le mouvement s'articule pour penser le semi-aride et ses spécificités. Ainsi surgit dans
la Paraíba \'Articulation du Semi-Aride de la Paraíba, fórum qui rassemble des personnes et des organisations pour discuter le développement de 1'Etat. Depuis lors, le groupe discute les formes "assistentialistes" et "clientelistes" de l'intervention gouvernementale qui renforce largement la subordination et la dépendance des agriculteurs familiaux. Cest en fonction de cela qu'il faut encourager le développement du semi-aride en valorisant l'agriculture familiale et ses organisations. Pour ce faire, deux axes d'actions sont stratégiques pour créer les conditions de vie dans le semi-aride - ressources hydriques et semences - car ils représentent les expériences accumulées et socialement validées par les agriculteurs et les organisations locales. Depuis lors, tout au long de sa trajectoire et de forme singulière, tout l'effort politique et collectif du groupe s'est concentre sur le développement de ces actions, valorisant les expériences des agriculteurs. Ainsi, YArticulation avance, créant des références pour les politiques publiques sur ces deux terrains, démontrant que le développement de la région doit partir du príncipe de "vivre avec" le semi-aride. / O ano de 1993 é marcado por uma estiagem prolongada que assola quase todo o Nordeste. No bojo das ações governamentais de combate à seca e seus efeitos, o movimento dos trabalhadores rurais se mobiliza na região para exigir mudanças efetivas nos programas emergenciais, saindo do caráter meramente assistencialista. A luta era por ações estruturadoras, permitindo que os agricultores pudessem conviver com as secas no semi-árido. Essa mobilização regional também repercute em alguns estados nordestinos, onde o movimento se articula para iniciar uma discussão sobre o semi-árido e suas
especificidades. Assim sendo, na Paraíba surgiu a Articulação do Semi-Árido Paraibano, fórum que passou a congregar pessoas e organizações para repensar o desenvolvimento no estado. Desde então, o grupo faz um questionamento às formas assistencialistas e
clientelistas das ações de intervenção governamental que, em sua maioria, reforçam
a dominação e dependência dos agricultores familiares. Por conta disso, é preciso
fomentar o desenvolvimento do semi-árido a partir da valorização da agricultura
familiar e de suas organizações. Para isso, dois eixos de ação são estratégicos para
criar condições de convivência com o semi-árido - recursos hídricos e sementes porque
representam o acúmulo de experiências validadas socialmente pelos agricultores e organizações locais. Daí que, ao longo de sua trajetória, de forma bastante singular, todo o esforço político e coletivo do grupo tem se concentrado no desenvolvimento dessas ações, valorizando as experiências dos agricultores. De modo que a Articulação avança,
criando referências para as políticas públicas nesses dois temas, demonstrando que
o desenvolvimento na região deve partir do princípio de convivência com o semi-árido.
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Entre novos paradigmas e velhas práticas: a convivência com o semiárido na agricultura familiar do Sertão de Pernambuco (Brasil).SIEBER, Shana Sampaio. 14 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Capes / O objeto desta tese foi construído em torno do paradigma da convivência com o semiárido no município de Serra Talhada (Sertão de Pernambuco); respaldado por um diálogo entre a sociedade civil e o Estado, legitimado sob a forma de um Plano Municipal de Convivência com o Semiárido em 2014. A nossa intenção foi problematizar o conteúdo desse diálogo, partindo do pressuposto que o discurso da convivência com o semiárido é enunciado pelo protagonismo da sociedade civil, mas na prática reproduz uma confluência perversa com o Estado, mantenedora de continuidades revestidas por veias democráticas, em que o Estado se torna lugar de interesse comum. Pretendemos compreender quem são os atores envolvidos nesta relação de convivência num lugar contraditório e incerto tomado, pelo menos discursivamente, por posições que ora se tornam críticas e ora cúmplices, respaldados pela crença de uma oposição capaz de reproduzir um Estado ampliado de controle democrático, em que a sociedade civil está presente. O exercício metodológico privilegiou a observação de reuniões e eventos, a análise de documentos e entrevistas com gestores que de alguma forma acessavam a temática da convivência no seu campo de atuação. A pesquisa empírica foi fundamental para a construção do objeto de pesquisa; identificando atores, interesses e jogos
políticos que trouxeram o município de Serra Talhada como campo revelador e atuante na construção do paradigma da convivência com o semiárido; e como espaço social que
reivindica Ações Permanentes para o Desenvolvimento do Nordeste/Semiárido Brasileiro em contraposição às políticas de combate à seca, orientadas por um Estado ditatorial ou
neoliberal. Adotamos a categoria confluência perversa como chave analítica, com base na compreensão de Evelina Dagnino, enquanto fenômeno que parece se constituir em um campo minado de interlocução entre dois projetos de Estado distintos: o democrático e participativo; e o neoliberal, no qual o Estado transfere suas responsabilidades para a sociedade civil, esta assumindo práticas capazes de servir aos objetivos do projeto que lhe é antagônico. Com a definição de Estado ilusório Pierre Bourdieu nos ajuda a compreender o processo de constituição de um ideário de representatividade, coletividade e de princípios oficiais de visão de mundo. É na dinâmica de fazer crer na sua existência, em verdades públicas como legítimas que, em tese, reside a distinção e a confluência entre Estado e sociedade civil. Como achados desta tese concluímos que a convivência com o semiárido se desenvolve no município de Serra Talhada numa confluência perversa entre o Estado e a sociedade civil sob um significado político reduzido a um modo peculiar de fazer política, qual seja: no acesso a
programas e políticas governamentais, na competição para a obtenção de cargos públicos e no oportunismo político partidário. Aqui a seca não é mais vista como um problema, mas o meio para uma convivência política entre novos e velhos atores. / The object of this thesis was built around on the coexistence with the semiarid paradigm in Serra Talhada city (Hinterland of Pernambuco); backed by a dialogue between civil society and the state, legitimized in the form of a Municipal Plan for Coexistence with the Semiarid in 2014. Our intention was to discuss the content of this dialogue, on the assumption that the discourse of coexistence with the semiarid is enunciated by the protagonism of civil society, but in practice plays a perverse confluence with the state, sponsor of continuities coated democratic veins, in which the state becomes place of common interest. We intend to understand who the actors involved in this living relationship in a contradictory and uncertain place taken, at least discursively, for positions that become sometimes critical and sometimes accomplices, backed by the belief of a capable opposition to play an expanded state of democratic control, that civil society is present. The methodological exercise focused observation of meetings and events, document analysis and interviews with managers who somehow accessed the theme of coexistence in their field. Empirical research was instrumental in the construction of the research object; identifying actors, interests and political games that brought the city of Serra Talhada as revealing and active field in the construction of coexistence with the semiarid paradigm; and as a social space that claims Permanent Actions for the Development of the Brazilian Northeast /Semiarid as opposed to combat drought policies, guided by a dictatorial or neoliberal state. We adopted the perverse confluence category as key analytical, based on understanding of Evelina Dagnino, as a phenomenon that seems to be in a minefield of dialogue between two different state projects:
the democratic and participatory; and the neoliberal, in which the state transfers its
responsibilities to civil society, this taking practices to serve the objectives of the project that it is antagonistic. With the illusory state definition Pierre Bourdieu helps us understand the process of establishment of an ideal of representation, collectivity and official principles of worldview. It is in the dynamics of believing in its existence, in public truths as legitimate which, in theory, lies the distinction or the confluence between state and civil society. As findings of this thesis concluded that the coexistence with the semiarid develops in Serra Talhada a perverse confluence between the state and civil society in a reduced polity significance to a particular way of doing politcs, namely: access to programs and policies government, in the competition to obtain public office and in party political opportunism. Here drought is no longer seen as a problem, but the means to a political coexistence between new and old players.
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