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Impacto da análise molecular da mutação JAK2V617F no diagnóstico de neoplasias mieloproliferativas crônicas de acordo com os critérios da OMS 2016

Pedrazzani, Fabiane Spagnol January 2016 (has links)
As neoplasias mieloproliferativas (NMPs) são um grupo de doenças derivadas de uma transformação clonal de célula tronco hematopoiéticas no qual a linhagem celular mielóide é predominantemente expandida no sangue periférico. As NMPs Philadelphia-negativas incluem policitemia vera (PV), trombocitemia essencial (TE) e mielofibrose primária (MFP) que compartilham muitas características hematológicas, clínicas e evolutivas. A mutação da JAK2 (JAK2V617F) está presente em cerca de 95% dos pacientes com PV, entre 50 a 70% com TE e 40 a 50% com MFP. No entanto, os testes moleculares para diagnóstico são muitas vezes um desafio devido ao alto custo e a disponibilidade de equipamentos especializados. Objetivo: Verificar o impacto do teste molecular da mutação JAK2V617F para o diagnóstico de NMPs nos pacientes atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos: Foram avaliados 87 pacientes com suspeita de NMPs. As amostras de sangue periférico foram analisadas para a mutação JAK2V617F pelo método genético molecular de PCR alelo-específico e os resultados correlacionados com os dados clínico-laboratoriais. Para estabelecimento do diagnóstico, foram utilizados os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2016. Resultados: Dos 87 pacientes avaliados, 27,6% foram diagnosticados como PV, 39,1% como TE, 4,6% como MFP e 28,7% não contemplavam os critérios para o diagnóstico NMPs. A comparação da utilização do teste da mutação JAK2V617F mostrou que, apenas 41,7% dos pacientes com PV sem utilizar o teste, teriam sido diagnosticados comparados a 91,7% utilizando este teste como um dos critérios no diagnóstico final (p = 0,004). Na TE e na MFP, este critério não foi estatisticamente significativo. Conclusão: O teste molecular para a mutação de JAK2V617F no nosso hospital teve um impacto significativo no diagnóstico dos pacientes com PV, mostrando ser uma ferramenta importante para o diagnóstico final desta NMP. / Myeloproliferative neoplasms (MPNs) are a group of disorders derived from a clonal transformation of stem cell on which myeloid cell lineage is predominantly expanded in the peripheral blood. Philadelphia-negative MPNs include polycythemia vera (PV), essential thrombocythemia (ET), and primary myelofibrosis (PMF) which share many hematological, clinical, and evolutionary characteristics. The JAK2 mutation (JAK2V617F) is present in about 95% of patients with PV, between 50 to 70% with ET and 40 to 50% PMF. However, the molecular diagnostic tests are often a challenge due to the high cost and the availability of specialized equipment. Objective: To verify the impact of molecular testing of the JAK2V617F mutation for the diagnosis of MPNs in patients attended at Hospital de Clinics, Porto Alegre. Methods: A total of 97 patients were evaluated with suspected of MPNs. The peripheral blood samples were analyzed for the JAK2V617F mutation by the molecular genetic allelespecific PCR method and the results correlated with the clinical-laboratory data. To establish the diagnosis, the 2016 World Health Organization (WHO) criteria were used. Results: Of the 87 patients evaluated, 27.6% were diagnosed as PV, 39.1% as ET, 4.6% as PMF and 28.7% did not meet criteria for MPNs diagnosis. Comparison of the use of the JAK2V617F test showed that only 41.7% of patients with PV without the mutation test were diagnosed compared to 91.7% using this test as one of the criteria for the final diagnosis (p = 0.004). In the ET and the PMF, this criterion was not statistically significant. Conclusion: The molecular test for the JAK2V617F mutation in our hospital had a significant impact in the diagnosis of patients with PV, showing to be an important tool for the final diagnosis of this MPN.
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Impacto da análise molecular da mutação JAK2V617F no diagnóstico de neoplasias mieloproliferativas crônicas de acordo com os critérios da OMS 2016

Pedrazzani, Fabiane Spagnol January 2016 (has links)
As neoplasias mieloproliferativas (NMPs) são um grupo de doenças derivadas de uma transformação clonal de célula tronco hematopoiéticas no qual a linhagem celular mielóide é predominantemente expandida no sangue periférico. As NMPs Philadelphia-negativas incluem policitemia vera (PV), trombocitemia essencial (TE) e mielofibrose primária (MFP) que compartilham muitas características hematológicas, clínicas e evolutivas. A mutação da JAK2 (JAK2V617F) está presente em cerca de 95% dos pacientes com PV, entre 50 a 70% com TE e 40 a 50% com MFP. No entanto, os testes moleculares para diagnóstico são muitas vezes um desafio devido ao alto custo e a disponibilidade de equipamentos especializados. Objetivo: Verificar o impacto do teste molecular da mutação JAK2V617F para o diagnóstico de NMPs nos pacientes atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos: Foram avaliados 87 pacientes com suspeita de NMPs. As amostras de sangue periférico foram analisadas para a mutação JAK2V617F pelo método genético molecular de PCR alelo-específico e os resultados correlacionados com os dados clínico-laboratoriais. Para estabelecimento do diagnóstico, foram utilizados os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2016. Resultados: Dos 87 pacientes avaliados, 27,6% foram diagnosticados como PV, 39,1% como TE, 4,6% como MFP e 28,7% não contemplavam os critérios para o diagnóstico NMPs. A comparação da utilização do teste da mutação JAK2V617F mostrou que, apenas 41,7% dos pacientes com PV sem utilizar o teste, teriam sido diagnosticados comparados a 91,7% utilizando este teste como um dos critérios no diagnóstico final (p = 0,004). Na TE e na MFP, este critério não foi estatisticamente significativo. Conclusão: O teste molecular para a mutação de JAK2V617F no nosso hospital teve um impacto significativo no diagnóstico dos pacientes com PV, mostrando ser uma ferramenta importante para o diagnóstico final desta NMP. / Myeloproliferative neoplasms (MPNs) are a group of disorders derived from a clonal transformation of stem cell on which myeloid cell lineage is predominantly expanded in the peripheral blood. Philadelphia-negative MPNs include polycythemia vera (PV), essential thrombocythemia (ET), and primary myelofibrosis (PMF) which share many hematological, clinical, and evolutionary characteristics. The JAK2 mutation (JAK2V617F) is present in about 95% of patients with PV, between 50 to 70% with ET and 40 to 50% PMF. However, the molecular diagnostic tests are often a challenge due to the high cost and the availability of specialized equipment. Objective: To verify the impact of molecular testing of the JAK2V617F mutation for the diagnosis of MPNs in patients attended at Hospital de Clinics, Porto Alegre. Methods: A total of 97 patients were evaluated with suspected of MPNs. The peripheral blood samples were analyzed for the JAK2V617F mutation by the molecular genetic allelespecific PCR method and the results correlated with the clinical-laboratory data. To establish the diagnosis, the 2016 World Health Organization (WHO) criteria were used. Results: Of the 87 patients evaluated, 27.6% were diagnosed as PV, 39.1% as ET, 4.6% as PMF and 28.7% did not meet criteria for MPNs diagnosis. Comparison of the use of the JAK2V617F test showed that only 41.7% of patients with PV without the mutation test were diagnosed compared to 91.7% using this test as one of the criteria for the final diagnosis (p = 0.004). In the ET and the PMF, this criterion was not statistically significant. Conclusion: The molecular test for the JAK2V617F mutation in our hospital had a significant impact in the diagnosis of patients with PV, showing to be an important tool for the final diagnosis of this MPN.
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Impacto da análise molecular da mutação JAK2V617F no diagnóstico de neoplasias mieloproliferativas crônicas de acordo com os critérios da OMS 2016

Pedrazzani, Fabiane Spagnol January 2016 (has links)
As neoplasias mieloproliferativas (NMPs) são um grupo de doenças derivadas de uma transformação clonal de célula tronco hematopoiéticas no qual a linhagem celular mielóide é predominantemente expandida no sangue periférico. As NMPs Philadelphia-negativas incluem policitemia vera (PV), trombocitemia essencial (TE) e mielofibrose primária (MFP) que compartilham muitas características hematológicas, clínicas e evolutivas. A mutação da JAK2 (JAK2V617F) está presente em cerca de 95% dos pacientes com PV, entre 50 a 70% com TE e 40 a 50% com MFP. No entanto, os testes moleculares para diagnóstico são muitas vezes um desafio devido ao alto custo e a disponibilidade de equipamentos especializados. Objetivo: Verificar o impacto do teste molecular da mutação JAK2V617F para o diagnóstico de NMPs nos pacientes atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos: Foram avaliados 87 pacientes com suspeita de NMPs. As amostras de sangue periférico foram analisadas para a mutação JAK2V617F pelo método genético molecular de PCR alelo-específico e os resultados correlacionados com os dados clínico-laboratoriais. Para estabelecimento do diagnóstico, foram utilizados os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2016. Resultados: Dos 87 pacientes avaliados, 27,6% foram diagnosticados como PV, 39,1% como TE, 4,6% como MFP e 28,7% não contemplavam os critérios para o diagnóstico NMPs. A comparação da utilização do teste da mutação JAK2V617F mostrou que, apenas 41,7% dos pacientes com PV sem utilizar o teste, teriam sido diagnosticados comparados a 91,7% utilizando este teste como um dos critérios no diagnóstico final (p = 0,004). Na TE e na MFP, este critério não foi estatisticamente significativo. Conclusão: O teste molecular para a mutação de JAK2V617F no nosso hospital teve um impacto significativo no diagnóstico dos pacientes com PV, mostrando ser uma ferramenta importante para o diagnóstico final desta NMP. / Myeloproliferative neoplasms (MPNs) are a group of disorders derived from a clonal transformation of stem cell on which myeloid cell lineage is predominantly expanded in the peripheral blood. Philadelphia-negative MPNs include polycythemia vera (PV), essential thrombocythemia (ET), and primary myelofibrosis (PMF) which share many hematological, clinical, and evolutionary characteristics. The JAK2 mutation (JAK2V617F) is present in about 95% of patients with PV, between 50 to 70% with ET and 40 to 50% PMF. However, the molecular diagnostic tests are often a challenge due to the high cost and the availability of specialized equipment. Objective: To verify the impact of molecular testing of the JAK2V617F mutation for the diagnosis of MPNs in patients attended at Hospital de Clinics, Porto Alegre. Methods: A total of 97 patients were evaluated with suspected of MPNs. The peripheral blood samples were analyzed for the JAK2V617F mutation by the molecular genetic allelespecific PCR method and the results correlated with the clinical-laboratory data. To establish the diagnosis, the 2016 World Health Organization (WHO) criteria were used. Results: Of the 87 patients evaluated, 27.6% were diagnosed as PV, 39.1% as ET, 4.6% as PMF and 28.7% did not meet criteria for MPNs diagnosis. Comparison of the use of the JAK2V617F test showed that only 41.7% of patients with PV without the mutation test were diagnosed compared to 91.7% using this test as one of the criteria for the final diagnosis (p = 0.004). In the ET and the PMF, this criterion was not statistically significant. Conclusion: The molecular test for the JAK2V617F mutation in our hospital had a significant impact in the diagnosis of patients with PV, showing to be an important tool for the final diagnosis of this MPN.
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Análises de mutações no gene JAK2 em pacientes com diagnóstico clínico de Policitemia Vera atendidos em um único centro da cidade de Juiz de Fora

Freitas, Renata Mendes de 21 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-15T17:10:47Z No. of bitstreams: 1 renatamendesdefreitas.pdf: 1082430 bytes, checksum: 17933c41d6c615bede876aefdcce85ef (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T12:27:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 renatamendesdefreitas.pdf: 1082430 bytes, checksum: 17933c41d6c615bede876aefdcce85ef (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T12:27:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 renatamendesdefreitas.pdf: 1082430 bytes, checksum: 17933c41d6c615bede876aefdcce85ef (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As Neoplasias Mieloproliferativas são originadas por uma proliferação clonal de um progenitor hematopoético. Descrita inicialmente em 1951 como “Doenças Mieloproliferativas” e reavaliada pela Organização Mundial da Saúde em 2011, as Neoplasias Mieloproliferativas agrupam a Policitemia Vera, Trombocitemia Essencial e Miefibrose Primária em um subgrupo chamado de BCR-ABL negativo. De acordo com a revisão dos critérios adotados para o diagnóstico das Neoplasias Mieloproliferativas a presença da mutação JAK2 V617F é considerada critério de maior importância para o diagnóstico do subgrupo BCR-ABL negativo representando um marcador clonal. A Policitemia Vera é principalmente diagnosticada por um aumento na massa eritrocitária independente de fator estimulante, aumento de leucócitos no sangue periférico, esplenomegalia e trombocitose. Ocorre, geralmente, em homens e mulheres com faixa etária de 60 anos, com incidência de 0,7 a 2,6/100.000 habitantes/ano. A mutação V617F no gene JAK2 produz uma proteína alterada que ativa constitutivamente a via JAK-STAT e outras vias downstream de modo que, as proteínas de ativação transcricional e transdutoras de sinal (STAT do inglês Signal Transducerand Activator of Transcription) são fosforiladas posteriormente impactando na expressão de genes envolvidos na regulação da apoptose e proteínas regulatórias, além de alterar a taxa de proliferação das células hematopoéticas. Neste trabalho foram selecionados 26 pacientes com Policitemia Vera, os quais foram atendidos na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Foram realizadas análises de mutações no gene JAK2 a partir do material genético isolado do sangue periférico. Os dados clínicos de cada paciente foram relacionados entre si e correlacionados com os dados moleculares. / Myeloproliferative neoplasms (MPN) are caused by a clonal proliferation of a hematopoietic progenitor. First described in 1951 as “Myeloproliferative Diseases” and reevaluated by the World Health Organization in 2011 (WHO, 2011), the Myeloproliferative Neoplasms gather the Polycythemia Vera, Essential Thrombocythemia and Primary Mielofibrose in a subgroup called negative BCR-ABL. According to WHO the revised diagnosis criteria for myeloproliferative neoplasms, the presence of JAK2 V617F mutation, is considered the most important criterion for the diagnosis of negative BCR-ABL subgroup representing a clonal marker. The Polycythemia Vera is primarily diagnosed by an independent stimulating factor in red cells mass increasing, followed by an increase of leukocytes in peripheral blood, spleen and thrombocytosis. It usually occurs in men and women of all age groups with higher incidence in 60-year-old patients ranging from 0.7 to 2.6/ 100.000 hab/year. The V617F mutation in the JAK2 gene produces an altered protein that activates constitutively the JAK-STAT pathway and other pathways downstream as a result the protein transcriptional activation and signal transduction (STAT) are subsequently phosphorylated causing impact in the expression of genes involved in regulation of apoptosis and regulatory proteins, as well as altering the rate of proliferation of hematopoietic cells. In this study 26 patients with Polycythemia Vera were selected in Juiz de Fora, Minas Gerais. The peripheral blood was used for genetic material isolation (JAK2 mutation). The clinical data of each patient were related to each other and correlated with the molecular data.
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Expressão de microRNAs em leucócitos e células CD34+ em Policitemia Vera / microRNA expression in leukocytes and CD34+ cells in Polycythemia Vera

Nunes, Natália de Souza 25 January 2012 (has links)
A Neoplasia Mieloproliferativa Crônica (NMPC)- Politemia Vera é uma desordem clonal caracterizada pelo acúmulo de eritrócitos, leucócitos, plaquetas e progenitores normais na ausência de um estímulo definido. Apesar dos avanços no diagnóstico de PV e da descrição de mecanismos envolvidos no estabelecimento da doença sua patogênese permanece desconhecida entretanto, alterações no mecanismo regulador da apoptose parecem estar envolvidos em sua fisiopatologia. A compreensão acerca do funcionamento da maquinaria apoptótica e sua possível regulação por microRNAs em pacientes com Policitemia Vera parece revelar novos alvos para estudo e consequentemente transformar-se em novas terapias para a doença. Neste contexto os objetivos deste trabalho foram avaliar em leucócitos de sangue periférico e células CD34+ de medula óssea dos pacientes de PV: (1) a quantificação da expressão de microRNAs cujos alvos são RNAs associados a regulação da apoptose; (2) Correlação dos níveis de expressão dos miRNAs com os de RNAm das moléculas pró e antiapoptóticas da família Bcl-2 e dos receptores de morte; (3) Correlação dos níveis de expressão dos miRNAs com os seguintes dados clínico-laboratoriais dos pacientes: concentração de hemoglobina, hematócrito e percentagem da mutação JAK2. Os pacientes com Policitemia Vera apresentam aumento de expressão dos microRNAs 29c, 16, 21, 26a, 130b e let-7d e diminuição de miR15a e 34c em leucócitos de sangue periférico; Aumento de expressão dos miRs 29c, 16 e 21; diminuição na expressão de miR 130b e let-7d em células CD34+ ; alteração na expressão de genes pró e anti-apoptóticos em leucócitos de sangue periférico com aumento de a1, mcl-1 e diminuição de bcl-2, ciap-2, bax e fas-L,alteração na expressão de genes pró e anti-apoptóticos em células CD34+ com aumento de expressão de fas, bid, mcl-1, bcl-xl e c-flip; diminuição na expressão de bik. Observamos diminuição na expressão protéica de BCL-2 em pacientes quando comparado aos indivíduos controle.Notamos também a correlação entre a alteração na expressão de microRNAs e seus respectivos genes alvo e destes com parâmetros hematológicos analisados. Os linfócitos dos pacientes de PV apresentam maior resistência a apoptose do que os indivíduos controles quando induzidos por: Actinomicina, etoposídeo, citarabina e cicloheximida. Concluindo, os dados obtidos sugerem a participação dos microRNAs na regulação da maquinaria apoptótica e a participação desta desregulação na fisiopatologia da PV. Estes resultados contribuem para o melhor entendimento da fisiopatologia da PV e serão úteis futuramente para o desenho de novos alvos terapêuticos e descrição de marcadores de prognóstico. / Polycythaemia vera (PV) is a clonal disorder characterized by an accumulation of normal red and white cells, platelets, and their progenitors in absence of a definable stimulus. Despite the advances in PV diagnosis and the description of the mechanisms involved in disease establishment its pathogenesis remains unclear. The apoptosis deregulation might have a role in PV physiopathology. Fully understanding the basic apoptotic pathway and its potential regulation by microRNA in PV patients cells might unveil targets for manipulation, which may be translated into novel therapies for disease.The aims of this study were to avaluate in leukocytes and CD34+ cells: (1) The microRNA expression whose RNA target are associated with apoptosis regulation (2) Correlation between microRNA expression and the mRNA levels of anti and pro-apoptotic family Bcl-2 expression and death receptors; (3) Correlation between microRNA expression and the clinical data of patients: hemoglobin concentration, hematocrit and JAK2 percentage. Patientes with Polycythemia Vera shows increased expression of microRNAs 29c, 16, 21, 26a, 130b and let-7d and 34c and 15a decrease in peripheral leukocytes; incresead expression of miRs 29c, 16 and 21, decrease in miR130b and let-7d expression in CD34+ cells; deregulation in pro and anti-apoptotic gene expression in peripheral leukocytes with increase in a1, mcl-1 and decrease in bcl-2, ciap-2, bax and fas-L, deregulation in pro and anti-apoptotic gene expression in CD34+ cells with increased expression of fas, bid, mcl-1, bcl-xl and c-flip and decreased expression of bik. Decreased in proteic expression of BCL-2 in peripheral leukocytes of patients when compared to controls. Correlation between de deregulated expression of microRNA and their genes target and those with hematological parameters. Lymphocytes from PV patients shows higher resistance to apoptosis than controls when induced by: Actinomicin, etoposide, cytarabine and cycloheximide. In conclusion the data suggest the involvement of microRNA in apoptosis regulation and the involvement of apoptosis machinery in the PV pathophysiology. These results will contribute for a better understanding of PV pathophysiology and will be useful for the discover of future therapies.
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Expressão de microRNAs em leucócitos e células CD34+ em Policitemia Vera / microRNA expression in leukocytes and CD34+ cells in Polycythemia Vera

Natália de Souza Nunes 25 January 2012 (has links)
A Neoplasia Mieloproliferativa Crônica (NMPC)- Politemia Vera é uma desordem clonal caracterizada pelo acúmulo de eritrócitos, leucócitos, plaquetas e progenitores normais na ausência de um estímulo definido. Apesar dos avanços no diagnóstico de PV e da descrição de mecanismos envolvidos no estabelecimento da doença sua patogênese permanece desconhecida entretanto, alterações no mecanismo regulador da apoptose parecem estar envolvidos em sua fisiopatologia. A compreensão acerca do funcionamento da maquinaria apoptótica e sua possível regulação por microRNAs em pacientes com Policitemia Vera parece revelar novos alvos para estudo e consequentemente transformar-se em novas terapias para a doença. Neste contexto os objetivos deste trabalho foram avaliar em leucócitos de sangue periférico e células CD34+ de medula óssea dos pacientes de PV: (1) a quantificação da expressão de microRNAs cujos alvos são RNAs associados a regulação da apoptose; (2) Correlação dos níveis de expressão dos miRNAs com os de RNAm das moléculas pró e antiapoptóticas da família Bcl-2 e dos receptores de morte; (3) Correlação dos níveis de expressão dos miRNAs com os seguintes dados clínico-laboratoriais dos pacientes: concentração de hemoglobina, hematócrito e percentagem da mutação JAK2. Os pacientes com Policitemia Vera apresentam aumento de expressão dos microRNAs 29c, 16, 21, 26a, 130b e let-7d e diminuição de miR15a e 34c em leucócitos de sangue periférico; Aumento de expressão dos miRs 29c, 16 e 21; diminuição na expressão de miR 130b e let-7d em células CD34+ ; alteração na expressão de genes pró e anti-apoptóticos em leucócitos de sangue periférico com aumento de a1, mcl-1 e diminuição de bcl-2, ciap-2, bax e fas-L,alteração na expressão de genes pró e anti-apoptóticos em células CD34+ com aumento de expressão de fas, bid, mcl-1, bcl-xl e c-flip; diminuição na expressão de bik. Observamos diminuição na expressão protéica de BCL-2 em pacientes quando comparado aos indivíduos controle.Notamos também a correlação entre a alteração na expressão de microRNAs e seus respectivos genes alvo e destes com parâmetros hematológicos analisados. Os linfócitos dos pacientes de PV apresentam maior resistência a apoptose do que os indivíduos controles quando induzidos por: Actinomicina, etoposídeo, citarabina e cicloheximida. Concluindo, os dados obtidos sugerem a participação dos microRNAs na regulação da maquinaria apoptótica e a participação desta desregulação na fisiopatologia da PV. Estes resultados contribuem para o melhor entendimento da fisiopatologia da PV e serão úteis futuramente para o desenho de novos alvos terapêuticos e descrição de marcadores de prognóstico. / Polycythaemia vera (PV) is a clonal disorder characterized by an accumulation of normal red and white cells, platelets, and their progenitors in absence of a definable stimulus. Despite the advances in PV diagnosis and the description of the mechanisms involved in disease establishment its pathogenesis remains unclear. The apoptosis deregulation might have a role in PV physiopathology. Fully understanding the basic apoptotic pathway and its potential regulation by microRNA in PV patients cells might unveil targets for manipulation, which may be translated into novel therapies for disease.The aims of this study were to avaluate in leukocytes and CD34+ cells: (1) The microRNA expression whose RNA target are associated with apoptosis regulation (2) Correlation between microRNA expression and the mRNA levels of anti and pro-apoptotic family Bcl-2 expression and death receptors; (3) Correlation between microRNA expression and the clinical data of patients: hemoglobin concentration, hematocrit and JAK2 percentage. Patientes with Polycythemia Vera shows increased expression of microRNAs 29c, 16, 21, 26a, 130b and let-7d and 34c and 15a decrease in peripheral leukocytes; incresead expression of miRs 29c, 16 and 21, decrease in miR130b and let-7d expression in CD34+ cells; deregulation in pro and anti-apoptotic gene expression in peripheral leukocytes with increase in a1, mcl-1 and decrease in bcl-2, ciap-2, bax and fas-L, deregulation in pro and anti-apoptotic gene expression in CD34+ cells with increased expression of fas, bid, mcl-1, bcl-xl and c-flip and decreased expression of bik. Decreased in proteic expression of BCL-2 in peripheral leukocytes of patients when compared to controls. Correlation between de deregulated expression of microRNA and their genes target and those with hematological parameters. Lymphocytes from PV patients shows higher resistance to apoptosis than controls when induced by: Actinomicin, etoposide, cytarabine and cycloheximide. In conclusion the data suggest the involvement of microRNA in apoptosis regulation and the involvement of apoptosis machinery in the PV pathophysiology. These results will contribute for a better understanding of PV pathophysiology and will be useful for the discover of future therapies.
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Expressão de genes e proteínas anti-e-pró-apoptóticas em células precursoras da medula óssea e leucócitos do sangue periférico de pacientes portadores de policitemia vera / Pro- and anti-apoptotic genes and proteins expression in bone marrow precursors and peripheral blood leukocytes in polycythemia vera patients

Gasparotto, Elainy Patricia Lino 15 April 2009 (has links)
GASPAROTTO, E.P.L. Expressão de genes e proteínas pró- e anti-apoptóticas em células precursoras da medula óssea e leucócitos do sangue periférico de pacientes portadores de policitemia vera. 2009. 185f. Tese de Doutorado. Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. A policitemia vera (PV) é uma doença mieloproliferativa clonal que afeta o progenitor hematopoético multipotente causando o acúmulo de eritrócitos, leucócitos e plaquetas morfologicamente normais e seus precursores, na ausência de um estímulo definido. Alterações na regulação da apoptose parece ser uma das causas do acúmulo de células eritróides sem a necessidade de eritropoetina. A mutação JAK2 V617F foi descrita como um dos eventos envolvidos na fisiopatologia das Doenças Mieloproliferativas Crônicas, sendo relacionada a um pior prognóstico. Esta mutação resulta na ativação constitutiva da enzima Janus Kinase 2 e conseqüentemente das vias de sinalização associadas ao estímulo celular mediado por citocinas e fatores de crescimento. O objetivo deste estudo foi investigar as alterações da expressão de proteínas e genes envolvidos na regulação da apoptose em pacientes com PV sem tratamento. Para tanto foi quantificada a expressão de genes e proteínas da família Bcl-2 e da via extrínseca da apoptose em células precursoras e leucócitos desses pacientes e de indivíduos saudáveis. Os leucócitos do sangue periférico de 12 pacientes e 14 controles foram obtidos pelo método de Haes-esteril. As células precursoras CD34+ destes pacientes e de 19 controles foram separadas em coluna imunomagnética. A detecção da expressão gênica e protéica das moléculas anti- e pró-apoptóticas foi realizada pelas técnicas de PCR em tempo real e Western-blot, respectivamente. Foi avaliada ainda a resistência à morte celular induzida por agentes apoptogênicos dos linfócitos dos pacientes. As células CD34+ e maduras mostraram expressão aumentada dos genes a1, mcl-1, noxa, c-flip e ciap-2. A expressão dos genes bid , bim-EL , fas e faim estava elevada e a dos genes bcl-2, bcl-xL e bax diminuída, somente nas células CD34+. Nos leucócitos, observou-se ainda maior nível de expressão do gene bok e expressão diminuída dos genes bcl-2, bcl-xL, bad, bax, faim, dr4, dr5 e trail. Os genes bcl-w, bak, bik, fasL e ciap-1 não mostraram diferença significativa na expressão em células CD34+ e leucócitos de pacientes e controles (p>0,05). Houve significância estatística nas correlações entre: expressão de dr5 e mutação JAK2 V617F; bim-EL com concentração de hemoglobina e com hematócrito; bcl-w e número de plaquetas; a1, bad, bax nas células CD34+ e bad em leucócitos com aumento do baço. Os linfócitos dos pacientes foram mais resistentes a apoptose mediada por ACT D 1uM e 5uM, ARA-C 25uM, CHX 25uM, VP-16 e VM-26 25uM. Houve correlação entre a percentagem de alelos mutados para JAK2 V617F e o perfil de resistência aos indutores de apoptose dos linfócitos dos pacientes a ACT D 1 uM e 5uM e STS 5uM. Observou-se ainda correlação estatística entre: expressão de a1 com ACT D 5 uM, CHX 50uM e ARA-C 25uM; bad com CHX 25uM e teniposídeo 25uM; bcl-2 com ACT D 5uM , CHX 50uM, STS 1uM e 5uM e VP-16 a25uM ; bid com ACT D 5uM e VM26 25uM; bik com ACT D 5uM , STS 1uM e 5uM e VM-26 25uM, ARAC 25uM e VP16 25Um; bim-EL com CHX 25uM e teniposídeo 25uM; bok com ACT D 5uM STS 1uM e 5uM, ARAC 25uM e etoposídeo 25uM; ciap-1 com ACT D 1uM e 5uM, STS 1uM e VP16 25uM; dr4 com ACT D 5uM, ARAC 25uM, VP16 a 25uM; dr5 com ACT D 5uM, STS 1uM, ARAC 25uM e VP16 25uM; faim com ACT D 5uM; mcl-1 com ARAC 25uM e STS 1uM; trail com ACT D 5uM. As proteínas A1, BAD e c-FLIP tiveram o mesmo perfil de expressão dos seus respectivos genes, contudo os níveis de expressão protéica para BCL-xL estavam aumentados e para BIM-EL diminuídos, resultados discordantes com os obtidos nas expressões gênicas. Em conjunto esses resultados sugerem que a maquinaria apoptótica está desregulada, o que poderia contribuir, pelo menos em parte, com a mieloacumulação observada no SP e MO dos pacientes com PV. / GASPAROTTO, E.P.L. Pro- and anti-apoptotic genes and proteins expression in bone marrow precursors and peripheral blood leukocytes in polycythemia vera patients. 185f. Thesis (Doctoral). Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. Polycythemia vera (PV) is a clonal myeloproliferative disease arising in a multipotent haematopoietic progenitor cell causing the accumulation of erythrocytes, leukocytes and platelets morphologically normal and their precursors in absence of a definable stimulus. Apoptosis deregulation seems to be one of the causes of erythroid cells accumulation without the need for erythropoietin. The JAK2 V617F mutation has been described as one of the events involved in pathophysiology of chronics myeloproliferative diseases, being related to worse prognosis. This mutation results in constitutive activation of the enzyme Janus kinase 2 and consequently of signaling pathways associated with cell stimulation mediated by cytokines and growth factors. This study aimed to investigate changes in expression of proteins and genes involved in regulation of apoptosis in PV patients without treatment. Was quantified for both gene and proteins expression of the Bcl-2 family and the extrinsic pathway of apoptosis members in precursor cells and leukocytes of patients and healthy subjects. Peripheral blood leukocytes of 12 patients and 14 controls were obtained by the Haes-sterile method. CD34+ precursor cells of these patients and 19 controls were separated by immunomagnetic column. Anti- and pro-apoptotic gene and protein expression detection was performed by real-time PCR and Western-blot techniques respectively. It also assessed the resistance to cellular death induced by apoptogenics agents in PV lymphocytes. CD34+ and mature cells showed increased expression of a1, mcl-1, noxa, c-flip and ciap-2. Gene expression of bid, bim-EL , fas e faim was high and to genes bcl-2, bcl-xL and bax diminished, only in CD34+ cells. In leukocytes, there was even greater level of expression of bok and reduced of bcl-2, bcl-xL, bad, bax, faim, dr4, dr5 and trail. Not significant difference was found to bcl-w, bak, bik, fasL and ciap-1 expression in CD34+ cells and leukocytes of patients and controls (p> 0.05). There was statistical correlation between: dr5 expression and JAK2 V617F mutation; bim-EL with hemoglobin concentration and hematócrito; bcl-w and platelets counts; a1, bad, bax in CD34+ cells and bad in leukocytes with enlarged spleen. PV lymphocytes were more resistant to apoptosis mediated by ACT D 1uM and 5uM, ARA-C 25uM, CHX 25uM, VP-16 25uM and VM-26 25uM. There was correlation between JAK2 V617F allele burden and resistance profile to apoptosis inducers in PV lymphocytes to ACT D 1uM and 5uM and STS 5uM. There was also correlation between: a1 expression with ACT D 5 uM, CHX 50uM and ARA-C 25uM; bad with CHX 25uM and teniposide 25uM; bcl-2 with ACT D 5uM, CHX 50uM, STS 1uM and 5uM and VP -16 25uM; bid with ACT D 5uM and VM-26 25uM; bik with ACT D 5uM, STS 1uM and 5uM, VM-26 25uM, ARA-C 25uM and VP-16 25uM; bim-EL with CHX 25uM and teniposide 25uM ; bok with ACT D 5uM, STS 1uM and 5uM, ARA-C 25uM and etoposide 25uM; ciap-1 with ACT D 1uM and 5uM, STS 1uM and VP-16 25uM; dr4 with ACT D 5uM, ARA-C 25uM, VP-16 25uM; dr5 with ACT D 5uM, STS 1uM, ARA-C 25uM and VP-16 25uM; faim with ACT D 5uM, mcl-1 with ARA-C 25uM and STS 1uM; trail with ACT D 5uM. The A1, BAD and c-FLIP proteins have the same profile of expression of their genes, however the levels of protein expression in BCL-xL were increased and decreased for BIM-EL, discordant results in related with the one obtained by gene expressions. Taken together these results suggest that apoptotic machinery is deregulated, which could contribute, at least in part, with myeloaccumulation observed in the SP and BM of PV patients.
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Estudo do perfil genético de pacientes com Neoplasias Mieloproliferativas (NMP) cromossomo Filadélfia negativo / Study of genetic profile of patients with Philadelphia-negative Myeloproliferative Neoplasms (MPN)

Marchiani, Mariana 26 February 2016 (has links)
As neoplasias mieloproliferativas (NMPs) Filadelfia negativo como a policitemia vera (PV), trombocitemia essencial (TE) e mielofibrose primária (MFP) são desordens clonais da célula tronco hematopoiética caracterizadas pela produção excessiva de células mielóides diferenciadas. Este fenômeno ocorre devido à uma mutação somática (JAK2V617F) que ativa a via JAK-STAT de transdução de forma constitutiva. Esta mutação é mais frequente na PV, ocorrendo em 95% dos casos, e em 50% dos casos de TE e MFP. Outro defeito genético que ocorre é a mutação no receptor de trombopoetina, MPL. As mutações em MPL podem ser germinativas ou somáticas e menos de 10% dos pacientes com TE e MFP apresentam essa alteração genética. Entretanto, grande parte dos pacientes com TE e MFP que não apresentam mutação em JAK2V617F ou MPL podem apresentar mutações somáticas no gene CALR. Em adição às mutações somáticas que causam mieloproliferação, outras alterações genéticas em genes que funcionam como reguladores epigenéticos são encontrados nas NMPs nos genes TET2, IDH1, IDH2 e ASLX1. Objetivo: Estabelecer um perfil genético em pacientes com NMP através da avaliação de mutações nos genes JAK2, CALR, MPL, IDH1, IDH2, TET2 e ASXL1 assim como estabelecer uma correlação laboratorial destas na PV, TE e MFP. Casuística e Métodos: Foram utilizadas amostras de sangue periférico de 104 pacientes que foram enviadas para o Laboratório de Biologia Tumoral do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para avaliação diagnóstica. Quinze dos 104 pacientes são de pacientes com PV (14,4%), 20/104 (19,2%) com MFP, 20/104 (19,2%) com TE e 49/104 (47,1%) com outras doenças hemtológicas. Foi feita a avaliação da prevalência de mutações somáticas, seja por sequenciamento ou análise de fragmentos, nos genes JAK2 (exon 12 e Y931C), MPL, IDH1, IDH2, CALR, TET2 e ASXL1. PCR-RFLP foi realizada para identificação de mutações em JAK2V617F. Resultados: A mutação JAK2V617F foi observada em 30 (28,8%) pacientes (12 PV, 11 TE e 7 MFP), a mutação JAK2 exon 12 foi observada em apenas um (0,96%) paciente com PV, mutação JAK2Y931C em 4 (3,8%) pacientes (1 PV, 2 TE e 1 MFP) e 8 (7,7%) pacientes apresentaram mutações em CALR (3 TE e 5 MFP). Mutações nos genes epigenéticos como IDH1 foram observadas em 9 (8,7%) pacientes (2 TE, 2 MFP, 1 SMD, e 4 pacientes com suspeita de NMP), mutações em IDH2 estão presentes em 5 (4,8%) pacientes (2 TE, 1 SMD/leucemia e 4 pacientes com suspeita de NMP), mutações em ASXL1 foram identificadas em 13 (12,5%) pacientes (1 PV, 3 TE, 2 MFP, 3 SMD/leucemias e 4 com suspeita de NMP) e finalmente, mutações em TET2 foram encontradas em 33 (31,7%) pacientes (3 PV, 5 TE, 4 MFP, 8 SMD/leucemias e 13 pacientes com suspeita de NMP). Além disso, no caso da PV, os pacientes que apresentam mutações em JAK2V617F apresentam valores aumentados de plaquetas (mediana de 5,41 x 105/mm3 plaquetas) em relação aos pacientes sem a mutação (mediana de 2,06 x 105/mm3 plaquetas), com diferença estatística (p=0,031). Pacientes do mesmo grupo que apresentam mutações em TET2 apresentam, opostamente aos com mutações em JAK2V617F, menores valores de plaquetas (mediana de 1,75 x105/mm3 plaquetas) em relação aos pacientes sem mutações no gene TET2 (mediana de 5,41 x 105/mm3 plaquetas), com diferença estatística (p=0,048). No caso da MFP, os pacientes que apresentam mutações em JAK2V617F apresentam valores maiores de leucócitos (mediana de 1,09 x104/mm3 leucócitos) do que os pacientes que não apresentam a mutação (mediana de 6,99 x103/mm3 leucócitos) com diferença estatística (p=0,046), já os pacientes que apresentam mutações no gene ASXL1 apresentam valores menores de hemácias (mediana de 2,43 x106/mm3 hemácias) em relação aos pacientes que não apresentam mutação (mediana de 3,71 x106/mm3 hemácias) com diferença estatística (p=0,042). Conclusão: O trabalho permitiu fornecer um perfil genético dos pacientes com NMP estudados. Além disso, é possível observar que algumas mutações epigenéticas podem influenciar em diferenças clínicas / Myeloproliferative neoplasms (MPNs) Philadelphia (Ph) chromosome negative, such as polycythemia vera (PV), essential thrombocythemia (ET) and primary myelofibrosis (PMF) are clonal disorders of hematopoietic stem cell characterized by increased proliferation of differentiated myeloid cells. This phenomenon occurs due somatic mutation (JAK2V617F) that constitutively stimulates the JAK-STAT signaling pathway. This mutation is more frequent in PV, around 95%, and between 50% in ET and PMF. Other genetic aberration can be observed in the thrombopoietin (TPO) receptor MPL. Mutations in MPL can be in the germline line or somatic and less than 10% of patients with TE or PMF would harbor this genetic alteration. Otherwise, patients with TE or PMF without JAK2V617F or MPL mutation could present somatic mutations in calreticulin (CALR). In addition to somatic mutations that cause myeloproliferation, other genetic alterations that function as epigenetic regulators were identified in genes as TET2, IDH1, IDH2 e ASLX1 in MPN. Objective: Establish genetic profile in patients with diagnosis of PV, ET, and PMF through genetic alterations in the following genes: JAK2, MPL, CALR, IDH1, IDH2, TET2 e ASXL1, and correlate those alterations with demographic characteristic of the study population. Casuistic and Methods: Peripheral blood samples from 104 patients referred to the Tumor Biology Laboratory of the Department of Hematology of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo for diagnostic investigation were analyzed. Fifteen out 104 samples were from PV patients (14.4%), 20/104 (19.2%) in PMF, 20/104 (19.2%) in ET and 49/104 (47.1%) with other hematologic diseases. Identification of somatic mutations was made, either by direct sequencing or fragment analysis in JAK2 (exon 12 and Y931C), MPL, IDH1, IDH2, CALR, TET2 and ASXL1. PCR-RFLP was performed to identify JAK2V617F mutation. Results: JAK2V617F mutation was observed in 30 (28.8%) patients (12 PV, 11 ET and 7 PMF), JAK2 exon 12 in only one (0.96%) patient with PV, JAK2Y931C in 4 (3.8%) patients (1 PV, 2 ET and 1 PMF), and 8 patients (7.7%) presented CALR mutation (3 ET and 5 PMF). Mutations in the epigenetic genes as IDH1 were observed in 9 (8.7%) patients (2 ET, 2 PMF, 1 MDS and 4 patients with suspected MPN), IDH2 mutations were present in 5 (4.8%) patients (2 ET, 1 MDS/leukemia, and 4 patients with suspected MPN), ASLX1 mutations were identified in 13 (12.5%) patients (1 PV, 3 ET, 2 PMF, 3 MDS/leukemia and 4 with suspected MPN) and finally, TET2 mutations were present in 33 (31.7%) patients (3 PV, 5 ET, 4 PMF, 8 MDS/leukemia, and 13 with suspected MPN). In addition, patients with PV who harbor JAK2V617F have increased platelet counts (median 5.41 x 105/mm3 platelets) compared to those without the mutation (median 2.06 x 105/mm3 platelets, p=0.031). Patients in the same group with TET2 mutation, as opposed to those with JAK2V617F, presented low platelets counts (median of 1.75 x 105/mm3 platelets) compared to those without TET2 mutation (median 5.41 x 105/mm3 platelets, p=0.048). Presence of JAK2V617F in patients diagnosed with PMF have a greater number of leukocytes (median 1.09 x104/mm3 leukocytes) when compared to patients without the mutation (median 6.99 x 103/mm3 leukocytes, p=0.046). Patients with PMF who presented mutations in ASXL1 gene have a lower number of red blood cells (median of 2.43 x 106/mm3) compared to patients without mutations in the same gene (median 3.71 x 106/mm3, p=0.042). Conclusion: The present study allows us to provide a genetic profile of patients with MPN. Furthermore, it is possible to observe that some epigenetic mutations could influence in some clinical differences
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Expressão de genes e proteínas anti-e-pró-apoptóticas em células precursoras da medula óssea e leucócitos do sangue periférico de pacientes portadores de policitemia vera / Pro- and anti-apoptotic genes and proteins expression in bone marrow precursors and peripheral blood leukocytes in polycythemia vera patients

Elainy Patricia Lino Gasparotto 15 April 2009 (has links)
GASPAROTTO, E.P.L. Expressão de genes e proteínas pró- e anti-apoptóticas em células precursoras da medula óssea e leucócitos do sangue periférico de pacientes portadores de policitemia vera. 2009. 185f. Tese de Doutorado. Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. A policitemia vera (PV) é uma doença mieloproliferativa clonal que afeta o progenitor hematopoético multipotente causando o acúmulo de eritrócitos, leucócitos e plaquetas morfologicamente normais e seus precursores, na ausência de um estímulo definido. Alterações na regulação da apoptose parece ser uma das causas do acúmulo de células eritróides sem a necessidade de eritropoetina. A mutação JAK2 V617F foi descrita como um dos eventos envolvidos na fisiopatologia das Doenças Mieloproliferativas Crônicas, sendo relacionada a um pior prognóstico. Esta mutação resulta na ativação constitutiva da enzima Janus Kinase 2 e conseqüentemente das vias de sinalização associadas ao estímulo celular mediado por citocinas e fatores de crescimento. O objetivo deste estudo foi investigar as alterações da expressão de proteínas e genes envolvidos na regulação da apoptose em pacientes com PV sem tratamento. Para tanto foi quantificada a expressão de genes e proteínas da família Bcl-2 e da via extrínseca da apoptose em células precursoras e leucócitos desses pacientes e de indivíduos saudáveis. Os leucócitos do sangue periférico de 12 pacientes e 14 controles foram obtidos pelo método de Haes-esteril. As células precursoras CD34+ destes pacientes e de 19 controles foram separadas em coluna imunomagnética. A detecção da expressão gênica e protéica das moléculas anti- e pró-apoptóticas foi realizada pelas técnicas de PCR em tempo real e Western-blot, respectivamente. Foi avaliada ainda a resistência à morte celular induzida por agentes apoptogênicos dos linfócitos dos pacientes. As células CD34+ e maduras mostraram expressão aumentada dos genes a1, mcl-1, noxa, c-flip e ciap-2. A expressão dos genes bid , bim-EL , fas e faim estava elevada e a dos genes bcl-2, bcl-xL e bax diminuída, somente nas células CD34+. Nos leucócitos, observou-se ainda maior nível de expressão do gene bok e expressão diminuída dos genes bcl-2, bcl-xL, bad, bax, faim, dr4, dr5 e trail. Os genes bcl-w, bak, bik, fasL e ciap-1 não mostraram diferença significativa na expressão em células CD34+ e leucócitos de pacientes e controles (p>0,05). Houve significância estatística nas correlações entre: expressão de dr5 e mutação JAK2 V617F; bim-EL com concentração de hemoglobina e com hematócrito; bcl-w e número de plaquetas; a1, bad, bax nas células CD34+ e bad em leucócitos com aumento do baço. Os linfócitos dos pacientes foram mais resistentes a apoptose mediada por ACT D 1uM e 5uM, ARA-C 25uM, CHX 25uM, VP-16 e VM-26 25uM. Houve correlação entre a percentagem de alelos mutados para JAK2 V617F e o perfil de resistência aos indutores de apoptose dos linfócitos dos pacientes a ACT D 1 uM e 5uM e STS 5uM. Observou-se ainda correlação estatística entre: expressão de a1 com ACT D 5 uM, CHX 50uM e ARA-C 25uM; bad com CHX 25uM e teniposídeo 25uM; bcl-2 com ACT D 5uM , CHX 50uM, STS 1uM e 5uM e VP-16 a25uM ; bid com ACT D 5uM e VM26 25uM; bik com ACT D 5uM , STS 1uM e 5uM e VM-26 25uM, ARAC 25uM e VP16 25Um; bim-EL com CHX 25uM e teniposídeo 25uM; bok com ACT D 5uM STS 1uM e 5uM, ARAC 25uM e etoposídeo 25uM; ciap-1 com ACT D 1uM e 5uM, STS 1uM e VP16 25uM; dr4 com ACT D 5uM, ARAC 25uM, VP16 a 25uM; dr5 com ACT D 5uM, STS 1uM, ARAC 25uM e VP16 25uM; faim com ACT D 5uM; mcl-1 com ARAC 25uM e STS 1uM; trail com ACT D 5uM. As proteínas A1, BAD e c-FLIP tiveram o mesmo perfil de expressão dos seus respectivos genes, contudo os níveis de expressão protéica para BCL-xL estavam aumentados e para BIM-EL diminuídos, resultados discordantes com os obtidos nas expressões gênicas. Em conjunto esses resultados sugerem que a maquinaria apoptótica está desregulada, o que poderia contribuir, pelo menos em parte, com a mieloacumulação observada no SP e MO dos pacientes com PV. / GASPAROTTO, E.P.L. Pro- and anti-apoptotic genes and proteins expression in bone marrow precursors and peripheral blood leukocytes in polycythemia vera patients. 185f. Thesis (Doctoral). Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. Polycythemia vera (PV) is a clonal myeloproliferative disease arising in a multipotent haematopoietic progenitor cell causing the accumulation of erythrocytes, leukocytes and platelets morphologically normal and their precursors in absence of a definable stimulus. Apoptosis deregulation seems to be one of the causes of erythroid cells accumulation without the need for erythropoietin. The JAK2 V617F mutation has been described as one of the events involved in pathophysiology of chronics myeloproliferative diseases, being related to worse prognosis. This mutation results in constitutive activation of the enzyme Janus kinase 2 and consequently of signaling pathways associated with cell stimulation mediated by cytokines and growth factors. This study aimed to investigate changes in expression of proteins and genes involved in regulation of apoptosis in PV patients without treatment. Was quantified for both gene and proteins expression of the Bcl-2 family and the extrinsic pathway of apoptosis members in precursor cells and leukocytes of patients and healthy subjects. Peripheral blood leukocytes of 12 patients and 14 controls were obtained by the Haes-sterile method. CD34+ precursor cells of these patients and 19 controls were separated by immunomagnetic column. Anti- and pro-apoptotic gene and protein expression detection was performed by real-time PCR and Western-blot techniques respectively. It also assessed the resistance to cellular death induced by apoptogenics agents in PV lymphocytes. CD34+ and mature cells showed increased expression of a1, mcl-1, noxa, c-flip and ciap-2. Gene expression of bid, bim-EL , fas e faim was high and to genes bcl-2, bcl-xL and bax diminished, only in CD34+ cells. In leukocytes, there was even greater level of expression of bok and reduced of bcl-2, bcl-xL, bad, bax, faim, dr4, dr5 and trail. Not significant difference was found to bcl-w, bak, bik, fasL and ciap-1 expression in CD34+ cells and leukocytes of patients and controls (p> 0.05). There was statistical correlation between: dr5 expression and JAK2 V617F mutation; bim-EL with hemoglobin concentration and hematócrito; bcl-w and platelets counts; a1, bad, bax in CD34+ cells and bad in leukocytes with enlarged spleen. PV lymphocytes were more resistant to apoptosis mediated by ACT D 1uM and 5uM, ARA-C 25uM, CHX 25uM, VP-16 25uM and VM-26 25uM. There was correlation between JAK2 V617F allele burden and resistance profile to apoptosis inducers in PV lymphocytes to ACT D 1uM and 5uM and STS 5uM. There was also correlation between: a1 expression with ACT D 5 uM, CHX 50uM and ARA-C 25uM; bad with CHX 25uM and teniposide 25uM; bcl-2 with ACT D 5uM, CHX 50uM, STS 1uM and 5uM and VP -16 25uM; bid with ACT D 5uM and VM-26 25uM; bik with ACT D 5uM, STS 1uM and 5uM, VM-26 25uM, ARA-C 25uM and VP-16 25uM; bim-EL with CHX 25uM and teniposide 25uM ; bok with ACT D 5uM, STS 1uM and 5uM, ARA-C 25uM and etoposide 25uM; ciap-1 with ACT D 1uM and 5uM, STS 1uM and VP-16 25uM; dr4 with ACT D 5uM, ARA-C 25uM, VP-16 25uM; dr5 with ACT D 5uM, STS 1uM, ARA-C 25uM and VP-16 25uM; faim with ACT D 5uM, mcl-1 with ARA-C 25uM and STS 1uM; trail with ACT D 5uM. The A1, BAD and c-FLIP proteins have the same profile of expression of their genes, however the levels of protein expression in BCL-xL were increased and decreased for BIM-EL, discordant results in related with the one obtained by gene expressions. Taken together these results suggest that apoptotic machinery is deregulated, which could contribute, at least in part, with myeloaccumulation observed in the SP and BM of PV patients.
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Estudo do perfil genético de pacientes com Neoplasias Mieloproliferativas (NMP) cromossomo Filadélfia negativo / Study of genetic profile of patients with Philadelphia-negative Myeloproliferative Neoplasms (MPN)

Mariana Marchiani 26 February 2016 (has links)
As neoplasias mieloproliferativas (NMPs) Filadelfia negativo como a policitemia vera (PV), trombocitemia essencial (TE) e mielofibrose primária (MFP) são desordens clonais da célula tronco hematopoiética caracterizadas pela produção excessiva de células mielóides diferenciadas. Este fenômeno ocorre devido à uma mutação somática (JAK2V617F) que ativa a via JAK-STAT de transdução de forma constitutiva. Esta mutação é mais frequente na PV, ocorrendo em 95% dos casos, e em 50% dos casos de TE e MFP. Outro defeito genético que ocorre é a mutação no receptor de trombopoetina, MPL. As mutações em MPL podem ser germinativas ou somáticas e menos de 10% dos pacientes com TE e MFP apresentam essa alteração genética. Entretanto, grande parte dos pacientes com TE e MFP que não apresentam mutação em JAK2V617F ou MPL podem apresentar mutações somáticas no gene CALR. Em adição às mutações somáticas que causam mieloproliferação, outras alterações genéticas em genes que funcionam como reguladores epigenéticos são encontrados nas NMPs nos genes TET2, IDH1, IDH2 e ASLX1. Objetivo: Estabelecer um perfil genético em pacientes com NMP através da avaliação de mutações nos genes JAK2, CALR, MPL, IDH1, IDH2, TET2 e ASXL1 assim como estabelecer uma correlação laboratorial destas na PV, TE e MFP. Casuística e Métodos: Foram utilizadas amostras de sangue periférico de 104 pacientes que foram enviadas para o Laboratório de Biologia Tumoral do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para avaliação diagnóstica. Quinze dos 104 pacientes são de pacientes com PV (14,4%), 20/104 (19,2%) com MFP, 20/104 (19,2%) com TE e 49/104 (47,1%) com outras doenças hemtológicas. Foi feita a avaliação da prevalência de mutações somáticas, seja por sequenciamento ou análise de fragmentos, nos genes JAK2 (exon 12 e Y931C), MPL, IDH1, IDH2, CALR, TET2 e ASXL1. PCR-RFLP foi realizada para identificação de mutações em JAK2V617F. Resultados: A mutação JAK2V617F foi observada em 30 (28,8%) pacientes (12 PV, 11 TE e 7 MFP), a mutação JAK2 exon 12 foi observada em apenas um (0,96%) paciente com PV, mutação JAK2Y931C em 4 (3,8%) pacientes (1 PV, 2 TE e 1 MFP) e 8 (7,7%) pacientes apresentaram mutações em CALR (3 TE e 5 MFP). Mutações nos genes epigenéticos como IDH1 foram observadas em 9 (8,7%) pacientes (2 TE, 2 MFP, 1 SMD, e 4 pacientes com suspeita de NMP), mutações em IDH2 estão presentes em 5 (4,8%) pacientes (2 TE, 1 SMD/leucemia e 4 pacientes com suspeita de NMP), mutações em ASXL1 foram identificadas em 13 (12,5%) pacientes (1 PV, 3 TE, 2 MFP, 3 SMD/leucemias e 4 com suspeita de NMP) e finalmente, mutações em TET2 foram encontradas em 33 (31,7%) pacientes (3 PV, 5 TE, 4 MFP, 8 SMD/leucemias e 13 pacientes com suspeita de NMP). Além disso, no caso da PV, os pacientes que apresentam mutações em JAK2V617F apresentam valores aumentados de plaquetas (mediana de 5,41 x 105/mm3 plaquetas) em relação aos pacientes sem a mutação (mediana de 2,06 x 105/mm3 plaquetas), com diferença estatística (p=0,031). Pacientes do mesmo grupo que apresentam mutações em TET2 apresentam, opostamente aos com mutações em JAK2V617F, menores valores de plaquetas (mediana de 1,75 x105/mm3 plaquetas) em relação aos pacientes sem mutações no gene TET2 (mediana de 5,41 x 105/mm3 plaquetas), com diferença estatística (p=0,048). No caso da MFP, os pacientes que apresentam mutações em JAK2V617F apresentam valores maiores de leucócitos (mediana de 1,09 x104/mm3 leucócitos) do que os pacientes que não apresentam a mutação (mediana de 6,99 x103/mm3 leucócitos) com diferença estatística (p=0,046), já os pacientes que apresentam mutações no gene ASXL1 apresentam valores menores de hemácias (mediana de 2,43 x106/mm3 hemácias) em relação aos pacientes que não apresentam mutação (mediana de 3,71 x106/mm3 hemácias) com diferença estatística (p=0,042). Conclusão: O trabalho permitiu fornecer um perfil genético dos pacientes com NMP estudados. Além disso, é possível observar que algumas mutações epigenéticas podem influenciar em diferenças clínicas / Myeloproliferative neoplasms (MPNs) Philadelphia (Ph) chromosome negative, such as polycythemia vera (PV), essential thrombocythemia (ET) and primary myelofibrosis (PMF) are clonal disorders of hematopoietic stem cell characterized by increased proliferation of differentiated myeloid cells. This phenomenon occurs due somatic mutation (JAK2V617F) that constitutively stimulates the JAK-STAT signaling pathway. This mutation is more frequent in PV, around 95%, and between 50% in ET and PMF. Other genetic aberration can be observed in the thrombopoietin (TPO) receptor MPL. Mutations in MPL can be in the germline line or somatic and less than 10% of patients with TE or PMF would harbor this genetic alteration. Otherwise, patients with TE or PMF without JAK2V617F or MPL mutation could present somatic mutations in calreticulin (CALR). In addition to somatic mutations that cause myeloproliferation, other genetic alterations that function as epigenetic regulators were identified in genes as TET2, IDH1, IDH2 e ASLX1 in MPN. Objective: Establish genetic profile in patients with diagnosis of PV, ET, and PMF through genetic alterations in the following genes: JAK2, MPL, CALR, IDH1, IDH2, TET2 e ASXL1, and correlate those alterations with demographic characteristic of the study population. Casuistic and Methods: Peripheral blood samples from 104 patients referred to the Tumor Biology Laboratory of the Department of Hematology of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo for diagnostic investigation were analyzed. Fifteen out 104 samples were from PV patients (14.4%), 20/104 (19.2%) in PMF, 20/104 (19.2%) in ET and 49/104 (47.1%) with other hematologic diseases. Identification of somatic mutations was made, either by direct sequencing or fragment analysis in JAK2 (exon 12 and Y931C), MPL, IDH1, IDH2, CALR, TET2 and ASXL1. PCR-RFLP was performed to identify JAK2V617F mutation. Results: JAK2V617F mutation was observed in 30 (28.8%) patients (12 PV, 11 ET and 7 PMF), JAK2 exon 12 in only one (0.96%) patient with PV, JAK2Y931C in 4 (3.8%) patients (1 PV, 2 ET and 1 PMF), and 8 patients (7.7%) presented CALR mutation (3 ET and 5 PMF). Mutations in the epigenetic genes as IDH1 were observed in 9 (8.7%) patients (2 ET, 2 PMF, 1 MDS and 4 patients with suspected MPN), IDH2 mutations were present in 5 (4.8%) patients (2 ET, 1 MDS/leukemia, and 4 patients with suspected MPN), ASLX1 mutations were identified in 13 (12.5%) patients (1 PV, 3 ET, 2 PMF, 3 MDS/leukemia and 4 with suspected MPN) and finally, TET2 mutations were present in 33 (31.7%) patients (3 PV, 5 ET, 4 PMF, 8 MDS/leukemia, and 13 with suspected MPN). In addition, patients with PV who harbor JAK2V617F have increased platelet counts (median 5.41 x 105/mm3 platelets) compared to those without the mutation (median 2.06 x 105/mm3 platelets, p=0.031). Patients in the same group with TET2 mutation, as opposed to those with JAK2V617F, presented low platelets counts (median of 1.75 x 105/mm3 platelets) compared to those without TET2 mutation (median 5.41 x 105/mm3 platelets, p=0.048). Presence of JAK2V617F in patients diagnosed with PMF have a greater number of leukocytes (median 1.09 x104/mm3 leukocytes) when compared to patients without the mutation (median 6.99 x 103/mm3 leukocytes, p=0.046). Patients with PMF who presented mutations in ASXL1 gene have a lower number of red blood cells (median of 2.43 x 106/mm3) compared to patients without mutations in the same gene (median 3.71 x 106/mm3, p=0.042). Conclusion: The present study allows us to provide a genetic profile of patients with MPN. Furthermore, it is possible to observe that some epigenetic mutations could influence in some clinical differences

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