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Polidorídeos (Polychaeta: spionidae) em Crassostrea rhizophorae (Mollusca: bivalvia) de cinco rios da costa pernambucanaHenrique de Oliveira Bonifácio, Paulo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A ostra Crassostrea rhizophorae ocorre ao longo da costa do Brasil servindo
como alimento para comunidades litorâneas e sua produção ajuda no
desenvolvimento sócio-econômico local. Polidiariose é uma das diversas
doenças presentes em ostreiculturas do mundo. É causada por poliquetas da
família Spionidae que perfuram a concha e habitam uma bolha de lodo no
interior da ostra, causando perda de valor comercial considerável. Oito
gêneros de espionídeos podem ser responsáveis por esse dano, sendo
chamados polidorídeos. A fauna associada e perfuradora da C. rhizophorae foi
estudada em 5 estuários da costa de Pernambuco: rio Goiana, Canal de Santa
Cruz, rio Capibaribe, rio Massangana e rio Sirinhaém. Foram coletadas 20
ostras nos horizontes do infralitoral e mediolitoral em três pontos ao longo de
cada rio. Foi verificado que a maioria das ostras encontradas estavam abaixo
do tamanho comercial (6 cm). A epifauna incrustante às ostras foi composta
por poliquetos, cirripédios, tanaidáceos, moluscos e anêmonas, e diferiu entre
os estuários. No rio Sirinhaém a diversidade foi maior, por outro lado o rio
Capibaribe possui o infralitoral mais diverso. Foram encontradas duas
espécies de polidorídeos: Polydora websteri e Boccardiella ligerica. As duas
espécies ocorreram juntas nos rios Goiana e Sirinhaém; apenas P. websteri no
Canal de Santa Cruz e rio Capibaribe; e estiveram ausentes no rio
Massangana. Estas espécies são consideradas criptogênicas prejudicando
diversos cultivos em muitos lugares do mundo e representam novas
ocorrências para o litoral do Nordeste. As taxas de infestação e parasitismo
foram diferentes em relação ao agente infeccioso e em relação ao local. Elas
foram maiores nas ostras de maior tamanho e no estuário do rio Capibaribe
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