Spelling suggestions: "subject:"colitica dde comunicacao -- venezuela"" "subject:"colitica dde comunicacao -- venezuelan""
1 |
Comunicação e disputa hegemônica na Venezuela no pós-golpe de abril de 2002Simioni, Mônica 28 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MONICA.pdf: 2145586 bytes, checksum: 7857cc364a385078195800c766014c8c (MD5)
Previous issue date: 2007-05-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / On April 11th 2002, the President of Venezuela Hugo Chávez
sustained an unsuccessful coup détat orchestrated through the media by the
dominant leading social circles, owner of the country s main communication
vehicles, jointly with conservative sectors of the Armed Forces. From the
reestablishment of democracy, the government started thinking its
communications policy as one of the strategic sectors.
Amidst the predominance of capitalism s sole notion according
to which socialism was buried along with the fall of the Berlin Wall , the
leader of the so-called Bolivarian Revolution is at the head of a process which
has been receiving relevant attention in all political fields around the planet. His
government questions the neoliberal globalization, carries an anti-imperialist
nature and proposes the endogenous development of the nations,
transforming society from the economical, cultural and social point of views.
One of the biggest oil producers in the world, Venezuela faces a
fierce internal and external struggle of ideas. The Revolution has its methods
and perspectives questioned by opposers and supporters, in a dialectical
process of constructing a new socialism, the 21st Century Socialism. In this
process, which, until this stage, is marked by a reform of the bourgeoisie State,
the President s leadership has been essential, mainly in response to a deficient
political system. The base of its support is the strengthening of participative
democracy.
This work s hypothesis is that the communications policy adopted
by Hugo Chávez Government is one of the political sustainers of the Bolivarian
process, where war waged among the favorable and contrary information
vehicles is moderated by the biggest international media corporations,
reproducers of the great capital interests. Having this in view, we analyze the
role of contra-informative media in the dispute for hegemony / Em 11 de abril de 2002 o presidente da Venezuela Hugo Chávez
sofreu um falido golpe de Estado orquestrado midiaticamente por setores da
elite dominante, detentora dos veículos de comunicação de massa do país, em
aliança com setores conservadores das Forças Armadas. A partir do
restabelecimento do poder, o governo passou a compreender a política
comunicacional como uma das frentes estratégicas.
Em meio à hegemonia do pensamento único capitalista
segundo o qual o socialismo foi considerado enterrado depois da queda do
Muro de Berlim, quando se deu o fim da história −, o líder da chamada
Revolução Bolivariana está a frente de um processo que tem recebido
destacada atenção em todos os campos políticos do planeta. Sua gestão
questiona a globalização neoliberal, tem caráter antiimperialista e propõe o
desenvolvimento endógeno das nações, transformando a sociedade a partir
do ponto de vista econômico, cultural e social.
Um dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Venezuela
enfrenta uma acirrada luta de idéias interna e externa em um processo dialético
de construção do Socialismo do Século XXI. Neste ousado processo, que até o
momento é marcado por uma reforma do Estado liberal, a liderança de Chávez
tem sido essencial, principalmente em resposta a um sistema político
deficitário. A base de sua sustentação tem sido o fortalecimento da democracia
participativa.
A hipótese deste trabalho é que a política comunicacional
adotada pelo governo é um dos pilares de sustentação política do processo
bolivariano, onde a guerra midiática é pautada pelas grandes corporações
midiáticas internacionais, reprodutoras dos interesses do grande capital. Tendo
isso em vista, analisamos o papel dos meios contra-informativos na disputa
pela hegemonia
|
2 |
Comunicação e disputa hegemônica na Venezuela no pós-golpe de abril de 2002Simioni, Mônica 28 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:56:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MONICA.pdf: 2145586 bytes, checksum: 7857cc364a385078195800c766014c8c (MD5)
Previous issue date: 2007-05-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / On April 11th 2002, the President of Venezuela Hugo Chávez
sustained an unsuccessful coup détat orchestrated through the media by the
dominant leading social circles, owner of the country s main communication
vehicles, jointly with conservative sectors of the Armed Forces. From the
reestablishment of democracy, the government started thinking its
communications policy as one of the strategic sectors.
Amidst the predominance of capitalism s sole notion according
to which socialism was buried along with the fall of the Berlin Wall , the
leader of the so-called Bolivarian Revolution is at the head of a process which
has been receiving relevant attention in all political fields around the planet. His
government questions the neoliberal globalization, carries an anti-imperialist
nature and proposes the endogenous development of the nations,
transforming society from the economical, cultural and social point of views.
One of the biggest oil producers in the world, Venezuela faces a
fierce internal and external struggle of ideas. The Revolution has its methods
and perspectives questioned by opposers and supporters, in a dialectical
process of constructing a new socialism, the 21st Century Socialism. In this
process, which, until this stage, is marked by a reform of the bourgeoisie State,
the President s leadership has been essential, mainly in response to a deficient
political system. The base of its support is the strengthening of participative
democracy.
This work s hypothesis is that the communications policy adopted
by Hugo Chávez Government is one of the political sustainers of the Bolivarian
process, where war waged among the favorable and contrary information
vehicles is moderated by the biggest international media corporations,
reproducers of the great capital interests. Having this in view, we analyze the
role of contra-informative media in the dispute for hegemony / Em 11 de abril de 2002 o presidente da Venezuela Hugo Chávez
sofreu um falido golpe de Estado orquestrado midiaticamente por setores da
elite dominante, detentora dos veículos de comunicação de massa do país, em
aliança com setores conservadores das Forças Armadas. A partir do
restabelecimento do poder, o governo passou a compreender a política
comunicacional como uma das frentes estratégicas.
Em meio à hegemonia do pensamento único capitalista
segundo o qual o socialismo foi considerado enterrado depois da queda do
Muro de Berlim, quando se deu o fim da história −, o líder da chamada
Revolução Bolivariana está a frente de um processo que tem recebido
destacada atenção em todos os campos políticos do planeta. Sua gestão
questiona a globalização neoliberal, tem caráter antiimperialista e propõe o
desenvolvimento endógeno das nações, transformando a sociedade a partir
do ponto de vista econômico, cultural e social.
Um dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Venezuela
enfrenta uma acirrada luta de idéias interna e externa em um processo dialético
de construção do Socialismo do Século XXI. Neste ousado processo, que até o
momento é marcado por uma reforma do Estado liberal, a liderança de Chávez
tem sido essencial, principalmente em resposta a um sistema político
deficitário. A base de sua sustentação tem sido o fortalecimento da democracia
participativa.
A hipótese deste trabalho é que a política comunicacional
adotada pelo governo é um dos pilares de sustentação política do processo
bolivariano, onde a guerra midiática é pautada pelas grandes corporações
midiáticas internacionais, reprodutoras dos interesses do grande capital. Tendo
isso em vista, analisamos o papel dos meios contra-informativos na disputa
pela hegemonia
|
Page generated in 0.1098 seconds