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Miguel Reale: política e história (1931-1969)Pinho, Rodrigo Maiolini Rebello 20 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-20 / The objective of this dissertation is to understand the development of the ideas and
beliefs of Miguel Reale (1910-2006) from the early 1930s to the late 1960s. Important
events in Brazil s history took place in these forty years, in which Reale played a key
role as both politician and intellectual. We present his political-ideological trajectory
during these decades, which involved his participation in the Brazilian Integralist
Action (AIB) party; the Vargas administration; the Progressive Social Party (PSP); and
his contribution to the coup d état of 1964. We also examine his notions of history and
state in his Integralist and post-Integralist phases. Last of all, we examine how in his
pre-1964 writings Reale misrepresents class conflicts by referring to them as social
chaos, and how after the coup he calls for revolutionary institutionalization, with the
legitimization of political repression and wage cuts. This is, in short, an immanent
critique of his writing, in J. Chasin s terms, in an attempt to understand the internal
connections that inform his ideological output as a whole / O objetivo desta dissertação é compreender o desenvolvimento do ideário de Miguel
Reale (1910-2006) entre o início da década de 1930 e final da década de 1960. Esses
quarenta anos englobam momentos importantes da história brasileira, nos quais Reale
exerceu papel destacado tanto como político quanto como intelectual. Apresentamos,
nesses marcos, o seu itinerário político-ideológico, que envolveu a participação na Ação
Integralista Brasileira, no Governo Vargas, no Partido Social Progressista e a
contribuição para o golpe de Estado de 1964. Efetuamos, também, a exegese de sua
concepção de história e de Estado, tendo como limite divisório seus momentos
integralista e pós-integralista. Por fim, examinamos como Reale desnatura os conflitos
de classes do pré-1964 ao qualificá-los como caos social e, vitorioso o golpe, como
defende uma institucionalização revolucionária pautada pela legitimação da repressão
política e do arrocho salarial. Trata-se, em síntese, da investigação de seus escritos por
meio da análise imanente, nos termos de J. Chasin, buscando compreender as conexões
internas que conformam a inteireza de sua produção ideológica
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