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Estresse oxidativo em Hippocampus reidi Ginsburg, 1933 (Teleostei:Syngnathidae):estudo comportamental

Sousa, Kassiano dos Santos 23 September 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-02-21T12:32:04Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2615481 bytes, checksum: a12febbc7b66acbd174fcad4f96d07cd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-21T12:32:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2615481 bytes, checksum: a12febbc7b66acbd174fcad4f96d07cd (MD5) Previous issue date: 2015-09-23 / A utilização do peróxido de hidrogênio (H2O2) como forma de prevenção e controle de mortalidades associadas com infecções fúngicas, bacterianas, e de infestações parasitárias em diferentes espécies e ciclos de vida dos peixes é comum na aquicultura. Sabe-se que o H2O2 afeta a atividade de transcrição celular da base-redox, o controle a respostas inflamatórias e as respostas imunológicas, estando diretamente relacionados ao estresse. A grande vantagem do H2O2 é o impacto ambiental mínimo relacionado com a ausência de resíduos tóxicos; nesse sentido, estudos direcionados ao desenvolvimento de protocolos que se utilizem de produtos de baixo risco ambiental para o tratamento de patologias se fazem necessários. Adicionalmente, estudos que visam ampliar os conhecimentos etológicos como um método não-invasivo de avaliação do bem-estar animal são de grande importância na avaliação do estresse. Neste trabalho, foi realizado um estudo com Hippocampus reidi, visando ampliar o conhecimento a respeito do seu comportamento em condições normais e de estresse, bem como avaliar o impacto e implicações do uso de H2O2 no manejo/cultivo de cavalos-marinhos e possível forma de remediação/mitigação desses efeitos. Foi utilizado um total de 43 espécimes de H. reidi, provenientes da população estoque para cultivo experimental do LAPEC (Laboratório de Peixes – Ecologia e Conservação), Universidade Federal da Paraíba, Brasil. Observou-se que a presença de animais parece ser um fator decisivo na degradação do H2O2, por acréscimo de matéria orgânica e bactérias ao sistema, como também pela própria absorção por parte dos animais. Foi constatado ainda que o H2O2 tem o potencial para ser usado em tratamento por imersão (banho) em H. reidi, tendo em vista que concentrações abaixo de 545 μM mostraram-se seguras em um período de 60 min de exposição para a espécie. Por outro lado, o peróxido de hidrogênio é tóxico em concentrações igual/superior a 599 μM e teve profundo impacto sobre o peso, comportamento e frequência respiratória em H. reidi. Foi testado também se Mn-porfirina MnTE-2-PyP5+ (MnP) é um potencial antioxidante catalítico para manutenção e cultivo de H. reidi, minimizando os impactos causados por tratamentos de altas concentrações de H2O2. Os resultados iniciais obtidos mostraram que o MnP foi benéfico a H. reidi, uma vez que minimizou os impactos causados por tratamentos de altas concentrações de H2O2 a longo prazo, apresentando assim um amplo potencial a ser estudado nessa área. / A utilização do peróxido de hidrogênio (H2O2) como forma de prevenção e controle de mortalidades associadas com infecções fúngicas, bacterianas, e de infestações parasitárias em diferentes espécies e ciclos de vida dos peixes é comum na aquicultura. Sabe-se que o H2O2 afeta a atividade de transcrição celular da base-redox, o controle a respostas inflamatórias e as respostas imunológicas, estando diretamente relacionados ao estresse. A grande vantagem do H2O2 é o impacto ambiental mínimo relacionado com a ausência de resíduos tóxicos; nesse sentido, estudos direcionados ao desenvolvimento de protocolos que se utilizem de produtos de baixo risco ambiental para o tratamento de patologias se fazem necessários. Adicionalmente, estudos que visam ampliar os conhecimentos etológicos como um método não-invasivo de avaliação do bem-estar animal são de grande importância na avaliação do estresse. Neste trabalho, foi realizado um estudo com Hippocampus reidi, visando ampliar o conhecimento a respeito do seu comportamento em condições normais e de estresse, bem como avaliar o impacto e implicações do uso de H2O2 no manejo/cultivo de cavalos-marinhos e possível forma de remediação/mitigação desses efeitos. Foi utilizado um total de 43 espécimes de H. reidi, provenientes da população estoque para cultivo experimental do LAPEC (Laboratório de Peixes – Ecologia e Conservação), Universidade Federal da Paraíba, Brasil. Observou-se que a presença de animais parece ser um fator decisivo na degradação do H2O2, por acréscimo de matéria orgânica e bactérias ao sistema, como também pela própria absorção por parte dos animais. Foi constatado ainda que o H2O2 tem o potencial para ser usado em tratamento por imersão (banho) em H. reidi, tendo em vista que concentrações abaixo de 545 μM mostraram-se seguras em um período de 60 min de exposição para a espécie. Por outro lado, o peróxido de hidrogênio é tóxico em concentrações igual/superior a 599 μM e teve profundo impacto sobre o peso, comportamento e frequência respiratória em H. reidi. Foi testado também se Mn-porfirina MnTE-2-PyP5+ (MnP) é um potencial antioxidante catalítico para manutenção e cultivo de H. reidi, minimizando os impactos causados por tratamentos de altas concentrações de H2O2. Os resultados iniciais obtidos mostraram que o MnP foi benéfico a H. reidi, uma vez que minimizou os impactos causados por tratamentos de altas concentrações de H2O2 a longo prazo, apresentando assim um amplo potencial a ser estudado nessa área.

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