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Indicadores de recuperação de áreas degradadas pela explotação de bauxita em Porto Trombetas - PA / Reclamation indicators for areas degraded by bauxite mining in Porto Trombetas - PA

Lynch, Leila de Souza 17 February 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-06-26T12:14:08Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 536987 bytes, checksum: ba1db4db3f4795dcdf3fe4aac4d4b8a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-26T12:14:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 536987 bytes, checksum: ba1db4db3f4795dcdf3fe4aac4d4b8a5 (MD5) Previous issue date: 2004-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo teve como objetivos avaliar o processo de recuperação de áreas degradadas pela explotação de bauxita, por meio da análise multivariada de algumas variáveis relacionadas à matéria orgânica e à atividade biológica nestes substratos alterados e avaliar a importância destas como indicadoras de qualidade de solo. As áreas escolhidas se situam no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná - PA e foram exploradas pela Mineração Rio do Norte. A escolha destas áreas foi em função da existência de uma seqüência cronológica de idades dos plantios de recuperação, o que permite verificar a influência do tempo versus técnicas utilizadas sobre o grau de recuperação das áreas mineradas, assim como a existência de alguma relação entre os valores dos indicadores utilizados e a idade dos plantios. Foram feitas duas amostragens dos substratos alterados, uma no início do período seco e outra no meio do período chuvoso, em 12 áreas revegetadas, com 2, 4, 6, 8, 10, 15, 16, 18 e 20 anos de revegetação que correspondem, respectivamente, à áreas revegetadas (ou plantios) nos anos de 2000, 1998, 1996, 1994, 1992, 1987, 1986, 1984 e 1982, além de um tanque de rejeito revegetado em 1999 e de uma parcela de mata primária do entorno, que serviu como área de referência. Foram amostradas duas áreas revegetadas em 1994: uma onde houve o retorno de solo superficial antes do plantio (1994 com SS) e outra em que este retorno não foi feito (1994 sem SS). As variáveis avaliadas em cada uma destas áreas foram: carbono orgânico, matéria orgânica leve e quantidade de carbono presente nesta fração, carbono da biomassa microbiana, nitrogênio potencialmente mineralizável, atividade de - glicosidase e de fosfatase ácida, respiração basal em laboratório e equivalente de umidade. A partir dos dados de CO 2 evoluído em laboratório e de carbono da biomassa, foi calculado o coeficiente metabólico (CO 2 evoluído /C biomassa ) e, a partir do carbono orgânico e carbono da biomassa, o coeficiente microbiano (C biomassa /C orgânico x 100), para todas as áreas. Além disso, foi medido o CO 2 evoluído em condições de campo, para as seguintes áreas: mata, 1984, 1987, 1994 com SS, 1994 sem SS, 2000 e tanque de rejeito. Os dados relativos a cada área e a cada período foram submetidos ao método de agrupamento de Tocher e à análise de componentes principais. O agrupamento, em ambos os períodos, manteve a mesma tendência, com a área de mata sempre isolada das demais; um grande grupo reunindo plantios com idades intermediárias, mais próximo da área de mata; e as áreas do tanque de rejeito, 1994 sem SS e 1998, mais distantes. O tanque de rejeito representa uma condição extrema e peculiar e foi sempre agrupado isoladamente. O período chuvoso proporcionou maior distinção entre as áreas e o grupo maior formado neste período mostrou-se bastante heterogêneo. As variáveis consideradas menos importantes pela análise de componentes principais para explicar a variação total entre as áreas foram, no período seco, o carbono da biomassa e, no período chuvoso, o carbono presente na matéria orgânica leve. Apesar de considerado de pouca importância por tal análise, isoladamente, o carbono da biomassa foi necessário na composição dos coeficientes metabólico e microbiano, parâmetros considerados importantes para a distinção entre as áreas. Devido ao fato de a maioria das áreas ter sido reunida em um único grupo e este grupo, no período chuvoso, ter apresentado evidente heterogeneidade, foi aplicado novamente o método de otimização de Tocher para as áreas incluídas nestes grupos maiores, de ambos os períodos, para comparação destes plantios entre si. O reagrupamento pareceu evidenciar a influência da prática de retorno de solo superficial sobre o grau de recuperação dos diversos plantios. / The aim of the present study was to evaluate the reclaiming process of degraded areas due to bauxite exploitation, using multivariate analysis of variables related to organic matter and biological activity in such altered substrates and, also, to evaluate the importance of the chosen variables as soil quality indicators. The collection of samples was done in two different periods: in the middle of the raining season and in the beginning of the dry season. Twelve areas revegetated after the mining process were sampled, corresponding to areas with 2, 4, 6, 8, 10, 15, 16, 18 and 20 years old tree plantings, besides a refuse pond area revegetated in 1999 and a plot under an undisturbed native forest, used as a reference area. Two different areas revegetated in 1994 were sampled: one in which there was topsoil return (1994 com SS) and another where this procedure was not done before revegetation (1994 IXsem SS). The characteristics measured in all sampled areas were organic carbon, the light fraction of soil organic matter, the carbon present in the light fraction, microbial biomass carbon, potentially mineralizable nitrogen, β - glucosidase activity, acid phosphatase activity, basal respiration rates under laboratory conditions and the moisture equivalent. Metabolic coefficients were calculated based on mineralized CO 2 , measured in the laboratory, and biomass carbon. Microbial coefficients were determined using data on organic C and microbial biomass C. The basal respiration under field conditions was measured for the following areas: native forest, 1984, 1987, 1994 com SS, 1994 sem SS, 2000 and refuse pond. Data relative to each area separately, for each period, were submitted to cluster and principal component analyses. The clustering of areas for both periods showed the same trend, with the native forest being far apart from all the other areas and, the refuse pond, 1994 sem SS and 1998 areas being distant from the plantings of intermediate ages. The refuse pond area represents an extreme and peculiar condition and was always grouped alone. The raining season allowed greater distinction between areas and the larger group formed in this sampling period was quite heterogeneous. The variables considered less important by principal component analysis were, for the dry season, the biomass carbon and, for the raining season, the carbon present in the soil organic matter light fraction. Although considered of little importance by such analysis, separately, the microbial biomass carbon was necessary for the metabolic and microbial coefficient calculations, parameters considered important for the distinction between areas. Due to the fact that most of the intermediate age areas were grouped together, and that this group showed high heterogeneity for the raining season clustering, the clustering method was applied again, to subdivide this group, in both periods, allowing comparisons between them. The new clustering analysis seemed to evidence the topsoil return influence on the reclaiming degree of the different plantings.
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Caracterização morfológica e antigênica do vírus Juruaçá, isolado de morcego no estado do Pará

ARAÚJO, Tais Pinheiro de January 2006 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-04-16T20:01:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_CaracterizacaoMorfologicaAntigenica.pdf: 3870476 bytes, checksum: 0787dfb29b9498030bcf6be48618a460 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-04-18T12:53:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_CaracterizacaoMorfologicaAntigenica.pdf: 3870476 bytes, checksum: 0787dfb29b9498030bcf6be48618a460 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-18T12:53:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_CaracterizacaoMorfologicaAntigenica.pdf: 3870476 bytes, checksum: 0787dfb29b9498030bcf6be48618a460 (MD5) Previous issue date: 2006 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O vírus Juruaçá (AN 401933) foi isolado a partir de um lote de vísceras de um morcego capturado na região de Porto Trombetas, município de Oriximiná, Estado do Pará, em 1982, sendo considerado um vírus não grupado/ não classificado. O objetivo deste trabalho foi classificar o vírus Juruaçá em um táxon viral, baseando-se nas suas propriedades morfológicas, físico-químicas, antigênicas e moleculares, bem como descrever as alterações anatomo-patológicas associadas à infecção experimental. Camundongos recém-nascidos mostraram suscetibilidade à infecção pelo vírus Juruaçá por inoculação i.c., iniciando os sintomas com quatro dias p.i. e culminando com morte dos animais oito dias p.i.. O vírus não é sensível à ação do DCA e consegue aglutinar hemácias de ganso em pH 5,75. Pelos testes de IH e FC, o vírus não se relaciona com nenhum arbovírus ou outros vírus de vertebrados conhecidos testados, reagindo apenas com o seu soro homólogo. O vírus não causa ECP em linhagens de células Vero e C6/36, e IFI destas células também foi negativa. Entretanto, o vírus Juruaçá replica em cultivo primário de células do SNC de camundongo (astrócitos e microglias), confirmada por IFI com dupla marcação. Cultivos de neurônios não se mostraram susceptíveis à infecção pelo vírus Juruaçá, porém a presença do antígeno viral nestas células foi confirmada por imunohistoquímica. A microscopia eletrônica de transmissão revelou a presença de partículas esféricas, com um diâmetro médio de 23-30nm. Alterações anatomo-patológicas foram observadas principalmente no SNC de camundongos infectados experimentalmente com o vírus Juruaçá. O resultado do RT-PCR sugere que o vírus Juruaçá pode ser um novo vírus pertencente à família Picornaviridae, gênero Enterovirus. / Juruaçá virus (BE AN 401933) was isolated from pooled organs of an unidentified bat captured during field work in Porto Trombetas, Oriximiná, Pará State, in 1982, and remains unclassified/ungrouped. The aims of this work were to classify Juruaçá virus in a viral taxon taking in account its morphological, physicochemical, antigenic and molecular properties, as well as, to describe the pathological alterations. This agent is pathogenic only for infant mice, and the animal’s death occurs with eight days post-inoculation. It’s not related to any of the arthropod borne viruses with which it has been tested by serological tests, such as complement fixation (CF) and hemagglutination inhibition (HI). Positive reactions were only observed with its homologous serum. Juruaçá virus is not sensitive to sodium desoxicolate and can hemagglutinate goose cells at pH 5.75. The virus didn’t show any cytophatic effect and immunofluorescence was negative in Vero and C6/36 cell lines, but it replicates in brain tissue primary culture cell line (astrocytes and microglias), confirmed by immunofluorescent assay (IFA). Culture of neuronal cells appears not to be infected by Juruaçá virus; however, infection of these cells was confirmed by imunohistochemistry. By transmission electron microscopy and negative stain, the virus is a spherical particle, with mean diameter of 23-30nm. Pathological alterations were observed mainly in the central nervous system of newborn mice experimentally infected with Juruaçá virus. The molecular results of RT-PCR suggest that Juruaçá virus is a possible new virus belonging to the family Picornaviridae, genus Enterovirus.
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Colonização por anfíbios e lagartos de áreas reflorestadas no Platô Saracá, região de Porto Trombetas-Pará

SARMENTO, João Fabrício de Melo January 2008 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-09-17T16:43:46Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_ColonizacaoAnfibiosLagartos.pdf: 1467755 bytes, checksum: 82b3b15a0803961994d3c6b1f43d11f4 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-09-19T14:35:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_ColonizacaoAnfibiosLagartos.pdf: 1467755 bytes, checksum: 82b3b15a0803961994d3c6b1f43d11f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-19T14:35:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_ColonizacaoAnfibiosLagartos.pdf: 1467755 bytes, checksum: 82b3b15a0803961994d3c6b1f43d11f4 (MD5) Previous issue date: 2008 / Poucos estudos têm considerado a colonização pela fauna em áreas reflorestadas após mineração. Para determinar os padrões de colonização por anfíbios e lagartos de áreas de reflorestamento em Porto Trombetas, Pará, foram examinadas a composição, riqueza e abundância de espécies, e as características biológicas de anfíbios e lagartos que ocupam áreas reflorestadas. Também foi avaliado o efeito da estrutura da vegetação e da distância da floresta nativa sobre a comunidade de anfíbios dos reflorestamentos. Anfíbios e lagartos foram amostrados ao longo de oito campanhas em oito áreas de reflorestamento e quatro áreas de floresta nativa através de procura ativa e com a utilização de poças artificiais para a reprodução de anfíbios. Foram registradas 20 espécies de anfíbios e 20 espécies de lagartos, sendo 14 espécies de anfíbios e 11 de lagartos em reflorestamentos e 19 espécies de anfíbios e 16 de lagartos em floresta nativa. Entre os anfíbios, Leptodactylus sp., Osteocephalus oophagus e Allobates femoralis foram as espécies mais abundantes nos dois ambientes e entre os lagartos, Gonatodes humeralis e Leposoma guianense foram as espécies mais abundantes em reflorestamentos e floresta nativa, respectivamente. Espécies de anfíbios de reprodução terrestre ou que utilizam pequenos corpos d’água temporários para a desova e lagartos arborícolas foram os grupos mais abundantes nos reflorestamentos. Espécies fossoriais e semifossoriais de anfíbios e lagartos de liteira foram os principais grupos ausentes nos reflorestamentos, sugerindo que o atual estágio da sucessão da vegetação ainda não oferece microhábitats apropriados para algumas espécies. A riqueza de espécies de anfíbios foi maior em áreas com maior cobertura do dossel. Áreas com maior cobertura de dossel tiveram maior abundância de Leptodactylus sp., Osteocephalus oophagus e Allobates femoralis. Apenas quatro espécies de anfíbios utilizaram as poças artificiais para desova e não houve relação significativa do número de espécies que utilizaram estas poças com a distância para a floresta nativa ou com a cobertura do dossel. Osteocephalus oophagus desovou em poças a maiores distâncias e A. femoralis em poças mais próximas em relação à floresta nativa. Os resultados evidenciam que a fauna de anfíbios e lagartos nas diferentes áreas de reflorestamento é um subconjunto da fauna da floresta nativa, e compreendem espécies florestais que indicam a importância relativa destas áreas para a conservação da fauna local. / Few studies have considered faunal colonization of reforested areas after mining. To determine patterns of colonization of reforestation areas in Porto Trombetas, Pará, we examined species composition, richness, abundance and biological characteristics of amphibian and lizard species. Also I evaluated the effect of vegetation structure and distance to native forests on the community of amphibians in reforested areas. Amphibians and lizards were sampled along eight occasions in four-eight reforestation areas and four areas of native forests through active search and using artificial ponds for amphibian reproduction. Twenty species of amphibians and 20 species of lizards were registered, with 14 species of amphibians and 11 species of lizards in reforestations and 19 species of amphibians and 16 species of lizards in native forests. Among amphibians, Leptodactylus sp., Osteocephalus oophagus e Allobates femoralis were the most abundant species in the two environments. Among lizards, Gonatodes humeralis and Leposoma guianense were the most abundant species in reforestations and native forests, respectively. Amphibians with terrestrial reproduction or which use small temporary ponds to spawn and arboreal lizards were the most abundant groups in the reforested areas. Fossorial and semifossorial amphibians and litter lizards were the main absent groups in the reforested areas, suggesting that the current stage of vegetation succession does not offer appropriate microhabitats for some species. Species richness of amphibians was higher in areas with larger canopy cover. Areas with larger canopy cover had also higher abundance of Leptodactylus sp., A. femoralis and O. oophagus. Only four species of amphibians have used the artificial ponds for spawning and there was no significant relationship between the number of species that used the ponds and the distance to native forest or the canopy cover. Osteocephalus oophagus spawn in ponds most farer and A. femoralis in ponds closer to the native forest. Results show that amphibian and lizard fauna in reforestation areas is a subgroup of the native forest fauna and encompasses forest species which indicate the relative importance of these areas for the conservation of the local fauna.

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