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“O obscurantismo salazarista”: exílio, periodismo e intelectualidade (Barradas de Carvalho/ SP, 1964-1970)Conceição, Thaís Teixeira Dias da 30 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work analyses through the journal Portugal Democrático the intellectual and culture repression practiced by the Portuguese authoritarian government. In Portugal, in the 28 th may 1926, has been instaured an authoritarian government, that some years later has become the Estado Novo and has had Antônio de Oliveira Salazar as it´s leader. His repressive politics have lead many of his opponents to leave the country. Between these emigrants many have chosen Brazil as destination.
This way one have formed an oppositionist colony that gathered have originated Portugal Democrático, one of the most important oppositionist journals to Salazar´s government in the world. In between the many articles published in the journal the subject of culture and intellectuals have had special attention.
Joaquim Barradas de Carvalho, was one of these political immigrants who collaborated with the periodic between from 1964 to 1970. In his block “O Obscurantismo Salazarista” have given special attention to the repression to culture and intellectuality. These articles were what birthed this dissertation, addressing issues such as repression the Portugueses Universities, the pursuit of academics, and the closing of the Portuguese society of writers and some of the intellectuals persecuted by Salazar. Criticizing the authoritarian Portuguese Government attitudes / Este trabalho analisa, através do jornal Portugal Democrático, a repressão cultural e intelectual exercida pelo governo autoritário português. Em 1926 foi instaurado em Portugal um regime autoritário, que, anos depois, em 1933, transformou-se no Estado Novo e teve como comandante Antônio de Oliveira Salazar. Suas políticas repressivas fizeram com que diversos opositores deixassem o país, muitos escolheram o Brasil como destino.
Assim se formou em São Paulo uma colônia oposicionista, que optou por ter como canal de expressão o jornal Portugal Democrático, que se tornou um dos mais importantes jornais de oposição ao governo de Salazar. Entre as diversas notícias publicadas pelo jornal, teve atenção especial a questão da cultura e dos intelectuais.
Joaquim Barradas de Carvalho foi um desses exilados políticos que colaboraram no periódico durante o período de 1964 a 1970. Em sua coluna “O Obscurantismo Salazarista”, destacou a repressão à cultura e à intelectualidade. Essa coluna é o que norteia esta dissertação, abordando questões como a repressão às universidades portuguesas, a perseguição a professores universitários, o fechamento da Sociedade Portuguesa de Escritores e alguns dos intelectuais perseguidos pelo salazarismo, criticando as atitudes do governo autoritário português
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