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O uso do tu e do vocà no portuguÃs falado no MaranhÃoCibelle CorrÃa BÃliche Alves 09 June 2010 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico do MaranhÃo / Ce travail a comme objectif faire une âphotographie sociolinguistiqueâ du portugais
parlà au MaranhÃo en ce qui concerne lâusage du tu et du vocÃ. Il sÂagit dÂune Ãtude gÃosociolinguistique,
liÃe à deux thÃories de la variation regionale â la dialectologie et la
sociolinguistique. Cette recherche veut vÃrifier lâimportance des variables socialesâ localitÃ,
groupe dâÃge, sexe et scolarità â et des variables linguistiques â concordance, type de
rÃfÃrence et type de discours â dans le comportament des parlants par rapport à lâusage du tu
et du vocÃ. Le corpus de la recherche, constituà dâaprÃs les donnÃes du Atlas LinguÃstique do
MaranhÃo â Projet ALiMA, est le rÃsultat de lâapplication de 28 interviews rÃalisÃes avec des
informants des deux sexes et de deux groupes dâÃge (18- 30 ans) et (50-65 ans), dans les villes
de SÃo LuÃs et Pinheiro (RÃgion Nord), Bacabal et Tuntum (RÃgion Centre), et Alto ParnaÃba
et Balsas (RÃgion Sud). Lâanalyse des donnÃes rÃvÃle que, statistiquement, vocà est la forme
la plus frÃquente dans le dialecte maranhense, avec un pourcentage de 61.6% de lâÃchantillon
total. Lâanalyse des donnÃes indique aussi que lâalternance du tu et du vocà est conditionnÃe
par lâÃge du parlant et par la località oà il habite. Le facteur linguistique type de discours est
important aussi pour la sÃlection des formes en Ãtude. Du point de vue de la variation
diastratique, les sujets plus scolarisÃs manifestent une tendance à lâusage du tu avec la
concordance verbale. Le rÃsultat est reprÃsentà en cartes gÃo-linguistiques qui nous
permettent une vision gÃnÃrale de comment ces formes sont distribuÃes dans le dialecte
maranhense. / O objetivo deste trabalho à fazer uma âfotografia sociolinguÃsticaâ do portuguÃs
falado no MaranhÃo no que concerne ao uso de tu e de vocÃ. Constituindo-se em um estudo de
natureza geo-sociolinguÃstica, ao aliar dois enfoques teÃricos da variaÃÃo regional â a
dialetologia e a sociolinguÃstica, a pesquisa verifica a relevÃncia das variÃveis sociais â
naturalidade, faixa etÃria, sexo e escolaridade â e das variÃveis linguÃsticas â concordÃncia,
tipo de referÃncia e tipo de relato â, no comportamento dos falantes com relaÃÃo ao uso das
formas tu e vocÃ. O corpus da pesquisa, constituÃdo a partir do banco de dados do Atlas
LinguÃstico do MaranhÃo â Projeto ALiMA, Ã o resultado da aplicaÃÃo de 28 entrevistas
realizadas com informantes de ambos os sexos, agrupados em duas faixas etÃrias (18- 30
anos) e (50-65 anos), nos municÃpios de SÃo LuÃs e Pinheiro (MesorregiÃo Norte), Bacabal e
Tuntum (MesorregiÃo Centro) e Alto ParnaÃba e Balsas (MesorregiÃo Sul). A anÃlise dos
dados revela que, estatisticamente, o vocà se mostra como a forma mais frequente no falar
maranhense, ao apresentar percentual de 61.6% das ocorrÃncias. A anÃlise mostra ainda que a
alternÃncia de tu e vocà à condicionada pela idade do falante e pela localidade à qual pertence.
O fator linguÃstico tipo de relato tambÃm tem forte atuaÃÃo na seleÃÃo das formas
investigadas. JÃ a variaÃÃo diastrÃtica atua no sentido de os mais escolarizados tenderem a
usar o tu seguido da concordÃncia verbal. O resultado està representado em cartas geolinguÃsticas
de modo a dar uma visÃo geral de como essas formas estÃo distribuÃdas no falar
maranhense.
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