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Caracterização geoquímica e petrogenética dos granitóides Arroio Divisa, região de Quitéria, Rio Grande do SulFontana, Eduardo January 2011 (has links)
Os Granitóides Arroio Divisa (GAD), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense, constituem um corpo alongado de direção NE-SW, com apro-ximadamente 30 km de extensão e 1 a 6 km de largura. Ao norte, são intrusivos em metatona-litos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos do Complexo Arroio dos Ratos, de idade paleoproterozóica, e ao sul são intrudidos por granitos e riolitos neoproterozóicos. Os GAD são predominantemente granodioritos e granitos foliados, de textura equigranular média a grossa, contendo anfibólio e biotita, além de titanita, zircão e apatita como minerais acessó-rios. Rochas dioríticas a tonalíticas ocorrem na forma de enclaves microgranulares, emulsões e diques sinplutônicos, de contatos interdigitados e interlobados, característicos de mistura heterogênea de magmas. Nas proximidades dos termos dioríticos observa-se um aumento no teor de máficos dos granitóides. É também comum a ocorrência de xenólitos centimétricos a decamétricos de gnaisses e metatonalitos do Complexo Arroio dos Ratos e hornblenda-biotita granodiorito correlacionado ao Granodiorito Cruzeiro do Sul. Nas proximidades das zonas de mistura e de xenólitos maiores, observa-se nos GAD o desenvolvimento de textura heterogra-nular a porfirítica em zonas de espessura métrica. A foliação magmática é marcada pela orien-tação dimensional de plagioclásio e biotita. Paralela à mesma, é frequente a ocorrência de foliação milonítica de intensidade variável, com movimento transcorrente sinistral. Estas es-truturas, de direção E-W e mergulho acentuado, sofrem inflexão para NE-SW em sua porção leste, causada pela atuação de uma zona de cataclase regional que favoreceu o posicionamen-to das intrusões graníticas tardias. Os GAD e rochas máficas associadas possuem característi-cas geoquímicas indicativas de afinidade toleítica médio a alto-K, incluindo também magmas produzidos por fusão crustal de gnaisses com granada, que além de gerar corpos graníticos, contaminou os magmas parentais dioríticos. A integração das interpretações estratigráficas, tectônicas e geoquímicas indica que este magmatismo constitui manifestação precoce do magmatismo pós-colisional neoproterozóico do sul do Brasil. / The ArroioDivisaGranitoids (ADG), situated in the Quitéria region, eastern Sul-rio-grandense Shield, conform an elongate, NE-SW oriented body about 30 km long and 1 to 6 km wide. They are intrusive in Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, and tonalit-ic to dioritic gneisses at the northern border, whilst in the south they are intruded by Neopro-terozoic granites and rhyolites. The ADG rocks are predominantly foliated granodiorites to granites, with medium- to coarse-grained equigranular textures, containing amphibole and biotite. Titanite, zircon, and apatite are accessory minerals. Dioritic to tonalitic rocks occur as mafic microgranular enclaves, emulsions, and synplutonic dikes, with interpenetrated and sinuous contacts, as usual for magma mingling products. Near the diorites, the mafic contents of the granitoids is increased. Centimeter- to meter-sized xenoliths of gneisses and metato-nalites from the Arroio dos Ratos Complex, and of horblende-biotite granodiorites correlated to the Cruzeiro do Sul Granodiorite are frequently observed. Where mingling and large xeno-liths are abundant, the ADG granodiorites change their texture to heterogranular and porphy-ritic, in meter-wide zones. Magmatic foliation is marked by the shape orientation of plagio-clase and biotite. Parallel to the magmatic foliation, a mylonitic one is developed with varia-ble intensity and sinistral transcurrent movement. The steeply-dipping, ENE-striking struc-tures are rotated towards NE strike at the eastern part of the body, where a regional cataclastic zone has controlled the emplacement of later intrusions. Quartz-mylonites and phylonites are found within the ADG along high-strain, low-temperature zones, sometimes hundred-meters wide. The ADG and associated mafic rocks show geochemical features that indicate their me-dium to high-K tholeiitic affinity, also including crustal magmas produced by partial melting of garnet-bearing gneissic protoliths. These crustal melts yielded granitic liquids that contam-inated the dioritic parental magmas of ADG. The integrated interpretation of stratigraphic, tectonic and geochemical evidences indicates that the ADG and associated mafic rocks have formed during the early period of Neoproterozoic post-collisional magmatism in southern-most Brazil.
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Caracterização geoquímica e petrogenética dos granitóides Arroio Divisa, região de Quitéria, Rio Grande do SulFontana, Eduardo January 2011 (has links)
Os Granitóides Arroio Divisa (GAD), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense, constituem um corpo alongado de direção NE-SW, com apro-ximadamente 30 km de extensão e 1 a 6 km de largura. Ao norte, são intrusivos em metatona-litos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos do Complexo Arroio dos Ratos, de idade paleoproterozóica, e ao sul são intrudidos por granitos e riolitos neoproterozóicos. Os GAD são predominantemente granodioritos e granitos foliados, de textura equigranular média a grossa, contendo anfibólio e biotita, além de titanita, zircão e apatita como minerais acessó-rios. Rochas dioríticas a tonalíticas ocorrem na forma de enclaves microgranulares, emulsões e diques sinplutônicos, de contatos interdigitados e interlobados, característicos de mistura heterogênea de magmas. Nas proximidades dos termos dioríticos observa-se um aumento no teor de máficos dos granitóides. É também comum a ocorrência de xenólitos centimétricos a decamétricos de gnaisses e metatonalitos do Complexo Arroio dos Ratos e hornblenda-biotita granodiorito correlacionado ao Granodiorito Cruzeiro do Sul. Nas proximidades das zonas de mistura e de xenólitos maiores, observa-se nos GAD o desenvolvimento de textura heterogra-nular a porfirítica em zonas de espessura métrica. A foliação magmática é marcada pela orien-tação dimensional de plagioclásio e biotita. Paralela à mesma, é frequente a ocorrência de foliação milonítica de intensidade variável, com movimento transcorrente sinistral. Estas es-truturas, de direção E-W e mergulho acentuado, sofrem inflexão para NE-SW em sua porção leste, causada pela atuação de uma zona de cataclase regional que favoreceu o posicionamen-to das intrusões graníticas tardias. Os GAD e rochas máficas associadas possuem característi-cas geoquímicas indicativas de afinidade toleítica médio a alto-K, incluindo também magmas produzidos por fusão crustal de gnaisses com granada, que além de gerar corpos graníticos, contaminou os magmas parentais dioríticos. A integração das interpretações estratigráficas, tectônicas e geoquímicas indica que este magmatismo constitui manifestação precoce do magmatismo pós-colisional neoproterozóico do sul do Brasil. / The ArroioDivisaGranitoids (ADG), situated in the Quitéria region, eastern Sul-rio-grandense Shield, conform an elongate, NE-SW oriented body about 30 km long and 1 to 6 km wide. They are intrusive in Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, and tonalit-ic to dioritic gneisses at the northern border, whilst in the south they are intruded by Neopro-terozoic granites and rhyolites. The ADG rocks are predominantly foliated granodiorites to granites, with medium- to coarse-grained equigranular textures, containing amphibole and biotite. Titanite, zircon, and apatite are accessory minerals. Dioritic to tonalitic rocks occur as mafic microgranular enclaves, emulsions, and synplutonic dikes, with interpenetrated and sinuous contacts, as usual for magma mingling products. Near the diorites, the mafic contents of the granitoids is increased. Centimeter- to meter-sized xenoliths of gneisses and metato-nalites from the Arroio dos Ratos Complex, and of horblende-biotite granodiorites correlated to the Cruzeiro do Sul Granodiorite are frequently observed. Where mingling and large xeno-liths are abundant, the ADG granodiorites change their texture to heterogranular and porphy-ritic, in meter-wide zones. Magmatic foliation is marked by the shape orientation of plagio-clase and biotite. Parallel to the magmatic foliation, a mylonitic one is developed with varia-ble intensity and sinistral transcurrent movement. The steeply-dipping, ENE-striking struc-tures are rotated towards NE strike at the eastern part of the body, where a regional cataclastic zone has controlled the emplacement of later intrusions. Quartz-mylonites and phylonites are found within the ADG along high-strain, low-temperature zones, sometimes hundred-meters wide. The ADG and associated mafic rocks show geochemical features that indicate their me-dium to high-K tholeiitic affinity, also including crustal magmas produced by partial melting of garnet-bearing gneissic protoliths. These crustal melts yielded granitic liquids that contam-inated the dioritic parental magmas of ADG. The integrated interpretation of stratigraphic, tectonic and geochemical evidences indicates that the ADG and associated mafic rocks have formed during the early period of Neoproterozoic post-collisional magmatism in southern-most Brazil.
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Caracterização geoquímica e petrogenética dos granitóides Arroio Divisa, região de Quitéria, Rio Grande do SulFontana, Eduardo January 2011 (has links)
Os Granitóides Arroio Divisa (GAD), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense, constituem um corpo alongado de direção NE-SW, com apro-ximadamente 30 km de extensão e 1 a 6 km de largura. Ao norte, são intrusivos em metatona-litos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos do Complexo Arroio dos Ratos, de idade paleoproterozóica, e ao sul são intrudidos por granitos e riolitos neoproterozóicos. Os GAD são predominantemente granodioritos e granitos foliados, de textura equigranular média a grossa, contendo anfibólio e biotita, além de titanita, zircão e apatita como minerais acessó-rios. Rochas dioríticas a tonalíticas ocorrem na forma de enclaves microgranulares, emulsões e diques sinplutônicos, de contatos interdigitados e interlobados, característicos de mistura heterogênea de magmas. Nas proximidades dos termos dioríticos observa-se um aumento no teor de máficos dos granitóides. É também comum a ocorrência de xenólitos centimétricos a decamétricos de gnaisses e metatonalitos do Complexo Arroio dos Ratos e hornblenda-biotita granodiorito correlacionado ao Granodiorito Cruzeiro do Sul. Nas proximidades das zonas de mistura e de xenólitos maiores, observa-se nos GAD o desenvolvimento de textura heterogra-nular a porfirítica em zonas de espessura métrica. A foliação magmática é marcada pela orien-tação dimensional de plagioclásio e biotita. Paralela à mesma, é frequente a ocorrência de foliação milonítica de intensidade variável, com movimento transcorrente sinistral. Estas es-truturas, de direção E-W e mergulho acentuado, sofrem inflexão para NE-SW em sua porção leste, causada pela atuação de uma zona de cataclase regional que favoreceu o posicionamen-to das intrusões graníticas tardias. Os GAD e rochas máficas associadas possuem característi-cas geoquímicas indicativas de afinidade toleítica médio a alto-K, incluindo também magmas produzidos por fusão crustal de gnaisses com granada, que além de gerar corpos graníticos, contaminou os magmas parentais dioríticos. A integração das interpretações estratigráficas, tectônicas e geoquímicas indica que este magmatismo constitui manifestação precoce do magmatismo pós-colisional neoproterozóico do sul do Brasil. / The ArroioDivisaGranitoids (ADG), situated in the Quitéria region, eastern Sul-rio-grandense Shield, conform an elongate, NE-SW oriented body about 30 km long and 1 to 6 km wide. They are intrusive in Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, and tonalit-ic to dioritic gneisses at the northern border, whilst in the south they are intruded by Neopro-terozoic granites and rhyolites. The ADG rocks are predominantly foliated granodiorites to granites, with medium- to coarse-grained equigranular textures, containing amphibole and biotite. Titanite, zircon, and apatite are accessory minerals. Dioritic to tonalitic rocks occur as mafic microgranular enclaves, emulsions, and synplutonic dikes, with interpenetrated and sinuous contacts, as usual for magma mingling products. Near the diorites, the mafic contents of the granitoids is increased. Centimeter- to meter-sized xenoliths of gneisses and metato-nalites from the Arroio dos Ratos Complex, and of horblende-biotite granodiorites correlated to the Cruzeiro do Sul Granodiorite are frequently observed. Where mingling and large xeno-liths are abundant, the ADG granodiorites change their texture to heterogranular and porphy-ritic, in meter-wide zones. Magmatic foliation is marked by the shape orientation of plagio-clase and biotite. Parallel to the magmatic foliation, a mylonitic one is developed with varia-ble intensity and sinistral transcurrent movement. The steeply-dipping, ENE-striking struc-tures are rotated towards NE strike at the eastern part of the body, where a regional cataclastic zone has controlled the emplacement of later intrusions. Quartz-mylonites and phylonites are found within the ADG along high-strain, low-temperature zones, sometimes hundred-meters wide. The ADG and associated mafic rocks show geochemical features that indicate their me-dium to high-K tholeiitic affinity, also including crustal magmas produced by partial melting of garnet-bearing gneissic protoliths. These crustal melts yielded granitic liquids that contam-inated the dioritic parental magmas of ADG. The integrated interpretation of stratigraphic, tectonic and geochemical evidences indicates that the ADG and associated mafic rocks have formed during the early period of Neoproterozoic post-collisional magmatism in southern-most Brazil.
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Geologia e petrologia das rochas riolíticas do Cerro Ana Dias, Região de Quitéria, Sudeste do RSOliveira, Diego Skieresz de January 2015 (has links)
As manifestações vulcânicas e sub-vulcânicas riolíticas do Neoproterozoico do sul do Brasil são correlacionados a um intenso magmatismo ácido, ligados à diferentes associações petrotectônicas do Escudo Sul-Rio-Grandense. Uma porção deste vulcanismo ocorre no Cinturão Dom Feliciano, associado ao Batólito de Pelotas, e é resultante de episódios magmáticos vinculados à ambientes pós-colisionais relacionados com os estágios finais do Neoproterozoico no sul do Brasil. O Riolito Ana Dias é a principal ocorrência sub-vulcânica deste vulcanismo e está situado na região de Quitéria, na parte central do Rio Grande do Sul. O magmatismo ácido tem sido comumente associado com as fases mais diferenciadas das suítes graníticas durante os estágios finais de evolução do Batólito de Pelotas. O Riolito Ana Dias é caracterizado como um corpo intrusivo, constituído por rochas que apresentam textura porfirítica à seriada, variando para termos equigranulares finos. Novas idades U-Pb obtidas em zircões indicam uma idade de cristalização de 581,9 ± 1,9 Ma para estes riolitos. Dados geoquímicos caracterizam as rochas riolíticas como sendo da série alcalina. Apresentam um caráter metaluminoso a peraluminoso com teores elevados de SiO2, álcalis, FeOt/FeOt+MgO e índice agpaítico e baixos conteúdos de Al2O3, CaO e MgO. Os valores de Zr, Rb, Y, Nb e Ga são moderados em comparação com os conteúdos relativamente baixos de Ba e Sr. Estas características geoquímicas de elementos maiores e traços são comuns em magmas ácidos de afinidade alcalina, com caráter dominantemente metaluminoso. O padrão de alguns elementos-traços e ETR é caracterizado por um enriquecimento em elementos mais incompatíveis, o que juntamente com a anomalia negativa em Ba, o leve enriquecimento em Ce em relação aos elementos adjacentes e o enriquecimento de K2O e Rb em relação ao Nb, sugerem magmas derivados de fontes mantélicas, enriquecidas em elementos incompatíveis com alguma forma de participação crustal. As características químicas são semelhantes com as de magmatismo granítico do tipo A, relacionado a ambientes pós-colisionais. Os dados litoquímicos obtidos indicam uma vinculação genética com as rochas graníticas mais diferenciadas da Suíte Dom Feliciano do Batólito Pelotas, associadas ao magmatismo Neoproterozoico pós-colisional do Escudo Sul-Rio-Grandense. / Neoproterozoic volcanic and subvolcanic rhyolitic systems in southernmost Brazil are correlated with acid magmatism linked to different petrotectonic associations of the Sul-Rio-Grandense Shield. A portion of this volcanism in the Dom Feliciano Belt is associated with the Pelotas Batholith, which resulted from magmatic episodes associated with the Ediacaran post-collisional evolution of southern Brazil. Ana Dias Rhyolite is the main subvolcanic occurrence of this volcanism that took place in the Quitéria region, in the central part of Rio Grande do Sul State. The acid magmatism has been commonly associated with the most differentiated granite suite phases during the final stages of emplacement of the Pelotas Batholith. The Ana Dias Rhyolite is characterized as an intrusive body with rocks that present a porphyritic to seriated texture and a gradational variation to fine-grained equigranular rocks. New zircon U-Pb dating indicates crystallization age of 581.9 ± 1.9 Ma for the Ana Dias Rhyolite. Geochemistry data characterize the rhyolites as belonging to the alkaline series; they present a metaluminous to peraluminous character; elevated SiO2 and alkali concentrations, high FeOt/FeOt+MgO ratios and agpaitic index; and low Al2O3, CaO, and MgO contents. The Zr, Rb, Y, Nb, and Ga concentrations are moderate when compared with the relatively low Ba and Sr contents. These geochemistry characteristics are common in acid magmas with alkaline affinity. The behavior of certain trace elements and REE demonstrate enrichment in more incompatible elements, in addition to the negative anomaly of Ba, the slight enrichment in Ce relative to adjacent elements, as well as the enrichment in K2O and Rb relative to Nb, suggesting magmas derived from mantle sources enriched in incompatible elements with some crustal contamination. The chemical characteristics are similar to those of A-type granites associated with Neoproterozoic post-collision magmatism in the Sul-Rio-Grandense Shield.
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Geologia e petrologia das rochas riolíticas do Cerro Ana Dias, Região de Quitéria, Sudeste do RSOliveira, Diego Skieresz de January 2015 (has links)
As manifestações vulcânicas e sub-vulcânicas riolíticas do Neoproterozoico do sul do Brasil são correlacionados a um intenso magmatismo ácido, ligados à diferentes associações petrotectônicas do Escudo Sul-Rio-Grandense. Uma porção deste vulcanismo ocorre no Cinturão Dom Feliciano, associado ao Batólito de Pelotas, e é resultante de episódios magmáticos vinculados à ambientes pós-colisionais relacionados com os estágios finais do Neoproterozoico no sul do Brasil. O Riolito Ana Dias é a principal ocorrência sub-vulcânica deste vulcanismo e está situado na região de Quitéria, na parte central do Rio Grande do Sul. O magmatismo ácido tem sido comumente associado com as fases mais diferenciadas das suítes graníticas durante os estágios finais de evolução do Batólito de Pelotas. O Riolito Ana Dias é caracterizado como um corpo intrusivo, constituído por rochas que apresentam textura porfirítica à seriada, variando para termos equigranulares finos. Novas idades U-Pb obtidas em zircões indicam uma idade de cristalização de 581,9 ± 1,9 Ma para estes riolitos. Dados geoquímicos caracterizam as rochas riolíticas como sendo da série alcalina. Apresentam um caráter metaluminoso a peraluminoso com teores elevados de SiO2, álcalis, FeOt/FeOt+MgO e índice agpaítico e baixos conteúdos de Al2O3, CaO e MgO. Os valores de Zr, Rb, Y, Nb e Ga são moderados em comparação com os conteúdos relativamente baixos de Ba e Sr. Estas características geoquímicas de elementos maiores e traços são comuns em magmas ácidos de afinidade alcalina, com caráter dominantemente metaluminoso. O padrão de alguns elementos-traços e ETR é caracterizado por um enriquecimento em elementos mais incompatíveis, o que juntamente com a anomalia negativa em Ba, o leve enriquecimento em Ce em relação aos elementos adjacentes e o enriquecimento de K2O e Rb em relação ao Nb, sugerem magmas derivados de fontes mantélicas, enriquecidas em elementos incompatíveis com alguma forma de participação crustal. As características químicas são semelhantes com as de magmatismo granítico do tipo A, relacionado a ambientes pós-colisionais. Os dados litoquímicos obtidos indicam uma vinculação genética com as rochas graníticas mais diferenciadas da Suíte Dom Feliciano do Batólito Pelotas, associadas ao magmatismo Neoproterozoico pós-colisional do Escudo Sul-Rio-Grandense. / Neoproterozoic volcanic and subvolcanic rhyolitic systems in southernmost Brazil are correlated with acid magmatism linked to different petrotectonic associations of the Sul-Rio-Grandense Shield. A portion of this volcanism in the Dom Feliciano Belt is associated with the Pelotas Batholith, which resulted from magmatic episodes associated with the Ediacaran post-collisional evolution of southern Brazil. Ana Dias Rhyolite is the main subvolcanic occurrence of this volcanism that took place in the Quitéria region, in the central part of Rio Grande do Sul State. The acid magmatism has been commonly associated with the most differentiated granite suite phases during the final stages of emplacement of the Pelotas Batholith. The Ana Dias Rhyolite is characterized as an intrusive body with rocks that present a porphyritic to seriated texture and a gradational variation to fine-grained equigranular rocks. New zircon U-Pb dating indicates crystallization age of 581.9 ± 1.9 Ma for the Ana Dias Rhyolite. Geochemistry data characterize the rhyolites as belonging to the alkaline series; they present a metaluminous to peraluminous character; elevated SiO2 and alkali concentrations, high FeOt/FeOt+MgO ratios and agpaitic index; and low Al2O3, CaO, and MgO contents. The Zr, Rb, Y, Nb, and Ga concentrations are moderate when compared with the relatively low Ba and Sr contents. These geochemistry characteristics are common in acid magmas with alkaline affinity. The behavior of certain trace elements and REE demonstrate enrichment in more incompatible elements, in addition to the negative anomaly of Ba, the slight enrichment in Ce relative to adjacent elements, as well as the enrichment in K2O and Rb relative to Nb, suggesting magmas derived from mantle sources enriched in incompatible elements with some crustal contamination. The chemical characteristics are similar to those of A-type granites associated with Neoproterozoic post-collision magmatism in the Sul-Rio-Grandense Shield.
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Geologia e petrologia das rochas riolíticas do Cerro Ana Dias, Região de Quitéria, Sudeste do RSOliveira, Diego Skieresz de January 2015 (has links)
As manifestações vulcânicas e sub-vulcânicas riolíticas do Neoproterozoico do sul do Brasil são correlacionados a um intenso magmatismo ácido, ligados à diferentes associações petrotectônicas do Escudo Sul-Rio-Grandense. Uma porção deste vulcanismo ocorre no Cinturão Dom Feliciano, associado ao Batólito de Pelotas, e é resultante de episódios magmáticos vinculados à ambientes pós-colisionais relacionados com os estágios finais do Neoproterozoico no sul do Brasil. O Riolito Ana Dias é a principal ocorrência sub-vulcânica deste vulcanismo e está situado na região de Quitéria, na parte central do Rio Grande do Sul. O magmatismo ácido tem sido comumente associado com as fases mais diferenciadas das suítes graníticas durante os estágios finais de evolução do Batólito de Pelotas. O Riolito Ana Dias é caracterizado como um corpo intrusivo, constituído por rochas que apresentam textura porfirítica à seriada, variando para termos equigranulares finos. Novas idades U-Pb obtidas em zircões indicam uma idade de cristalização de 581,9 ± 1,9 Ma para estes riolitos. Dados geoquímicos caracterizam as rochas riolíticas como sendo da série alcalina. Apresentam um caráter metaluminoso a peraluminoso com teores elevados de SiO2, álcalis, FeOt/FeOt+MgO e índice agpaítico e baixos conteúdos de Al2O3, CaO e MgO. Os valores de Zr, Rb, Y, Nb e Ga são moderados em comparação com os conteúdos relativamente baixos de Ba e Sr. Estas características geoquímicas de elementos maiores e traços são comuns em magmas ácidos de afinidade alcalina, com caráter dominantemente metaluminoso. O padrão de alguns elementos-traços e ETR é caracterizado por um enriquecimento em elementos mais incompatíveis, o que juntamente com a anomalia negativa em Ba, o leve enriquecimento em Ce em relação aos elementos adjacentes e o enriquecimento de K2O e Rb em relação ao Nb, sugerem magmas derivados de fontes mantélicas, enriquecidas em elementos incompatíveis com alguma forma de participação crustal. As características químicas são semelhantes com as de magmatismo granítico do tipo A, relacionado a ambientes pós-colisionais. Os dados litoquímicos obtidos indicam uma vinculação genética com as rochas graníticas mais diferenciadas da Suíte Dom Feliciano do Batólito Pelotas, associadas ao magmatismo Neoproterozoico pós-colisional do Escudo Sul-Rio-Grandense. / Neoproterozoic volcanic and subvolcanic rhyolitic systems in southernmost Brazil are correlated with acid magmatism linked to different petrotectonic associations of the Sul-Rio-Grandense Shield. A portion of this volcanism in the Dom Feliciano Belt is associated with the Pelotas Batholith, which resulted from magmatic episodes associated with the Ediacaran post-collisional evolution of southern Brazil. Ana Dias Rhyolite is the main subvolcanic occurrence of this volcanism that took place in the Quitéria region, in the central part of Rio Grande do Sul State. The acid magmatism has been commonly associated with the most differentiated granite suite phases during the final stages of emplacement of the Pelotas Batholith. The Ana Dias Rhyolite is characterized as an intrusive body with rocks that present a porphyritic to seriated texture and a gradational variation to fine-grained equigranular rocks. New zircon U-Pb dating indicates crystallization age of 581.9 ± 1.9 Ma for the Ana Dias Rhyolite. Geochemistry data characterize the rhyolites as belonging to the alkaline series; they present a metaluminous to peraluminous character; elevated SiO2 and alkali concentrations, high FeOt/FeOt+MgO ratios and agpaitic index; and low Al2O3, CaO, and MgO contents. The Zr, Rb, Y, Nb, and Ga concentrations are moderate when compared with the relatively low Ba and Sr contents. These geochemistry characteristics are common in acid magmas with alkaline affinity. The behavior of certain trace elements and REE demonstrate enrichment in more incompatible elements, in addition to the negative anomaly of Ba, the slight enrichment in Ce relative to adjacent elements, as well as the enrichment in K2O and Rb relative to Nb, suggesting magmas derived from mantle sources enriched in incompatible elements with some crustal contamination. The chemical characteristics are similar to those of A-type granites associated with Neoproterozoic post-collision magmatism in the Sul-Rio-Grandense Shield.
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New Zircon geochronological and Nd isotopic evidence for Neoproterozoic crust reworking events in the Abas terrane, YemenYeshanew, Fitsum Girum January 2014 (has links)
The Arabian-Nubian Shield is an excellent natural laboratory to study crust formation processes during the Neoproterozoic. It is one of the largest juvenile tracts of continental crust formed during this time. It diachronously evolved between the breakup of Rodinia (c.780 Ma) and amalgamation of Gondwana (c.550 Ma). New SIMS zircon U-Pb, whole-rock Sm-Nd isotopic and geochemical data are presented. The results are used to establish the geochronology of the Abas terrane and constrain its crustal evolution. The U-Pb data show bimodal age distribution: an older age group c. 790-760 Ma, which corresponds to the arc-forming stage of the ANS and a younger group c. 625-590 Ma, belonging to post-collisional episode in the region. The oldest sample in the post-collisional tectonomagmatic group is slightly deformed indicating that pervasive deformation in the area was decaying by c. 625 Ma. The inherited zircons documented range in age from Meso-to-Paleoproterozoic. Although few, these inherited zircons indicate that crust material of that age was assimilated during the Neoproterozoic magmatic events. The U-Pb geochronologic also resolved the temporal transition from high-K calc-alkaline to alkaline magmatism in the post-collisional suits. This transition commonly marks the end of orogeny. Almost all samples studied exhibit a strongly enriched initial εNd compositions and Nd model ages that predate the crystallization ages of the rocks by several hundred million years. These features highlight the sharp contrast in the magmatic sources between the Abas granitoids and the rest of the ANS, which is dominantly juvenile except that of the Afif terrane of Saudi Arabia. This suggests that the Abas terrane of Yemen had a distinctive crustal evolution history compared to the rest of the shield and these features provide evidence for the presence of pre-Neoproterozoic crust at depth in this region.
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Os granitóides sintectônicos pós-colisionais Sanga do Areal, intrusivos no Complexo Arroio dos Ratos, na Região de Quitéria, RS.Centeno, Adrio Peixoto January 2012 (has links)
Esta dissertação faz parte de um projeto que tem como objetivo investigar a origem e evolução do magmatismo de arco e pós-colisional do Escudo Sul-rio-grandense (ESRG), caracterizando a partir de estudos geoquímicos, estruturais e petrográficos os Granitóides Sanga do Areal (GSA), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense. Estes granitóides consistem de dois corpos principais, alongados na direção NE-SW, com aproximadamente 14 km de extensão e 2 km de largura, e também de diversas intrusões menores, posicionadas, preferencialmente, na porção mediana de alta deformação cisalhante do Complexo Arroio dos Ratos. Estão em contato na porção NW com metatonalitos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos de idade paleoproterozóica do referido complexo e com horblenda-biotita granodioritos da unidade neoproterozóica Granodiorito Cruzeiro do Sul. Na porção SE o contato se dá com tonalitos a dioritos relacionados aos Granitóides Arroio Divisa de idade neoproterozóica. Os GSA são biotita monzogranitos de textura porfirítica em seu termo principal, com cerca de 30% de megacristais de até 5 cm de comprimento de plagioclásio e K-feldspato. A matriz heterogranular média a grossa é composta por quartzo fitado, feldspato parcialmente recristalizado e biotita. Subordinadamente, observam-se corpos de espessura centimétrica a métrica de biotita granodiorito equigranular médio, com fenocristais esparsos de feldspatos alinhados na foliação. Raramente ocorrem enclaves microgranulares máficos. A foliação milonítica é bem marcada pela orientação da biotita, dos megacristais lenticulares e do quartzo fitado e tem direção E-W, com alto ângulo de mergulho para N e para S, contendo lineação de estiramento direcional, com baixo caimento para W a SW. A foliação ígnea primária, concordante a sub-concordante com a foliação milonítica, tem ocorrência restrita e é marcada pela orientação dos megacristais não deformados e das lamelas de biotita. Estruturas S-C, caudas assimétricas em porfiroclastos de feldspatos, biotita fish e fitas assimétricas de quartzo são consistentes e indicam movimento transcorrente sinistral. Os Granitóides Sanga do Areal têm afinidade sub-alcalina médio a alto K, provavelmente toleítica, compatível com ambiente pós-colisional, onde foram deformados e controlados por zonas de cisalhamento transcorrente sub-verticais. Foi obtida uma idade U-Pb em zircão dos granitóides de 626,6±4,9 Ma (MSWD=2.2), coerente com as relações de campo. / This research investigates the evolution of arc to post-collisional magmatism in the Sul-rio-grandense Shield (ESGR), using geochemistry, structural and petrographic studies of the Sanga do Areal Granitoids (GSA). These granitoids are located in the Quitéria region, east of ESRG. The GSA form two main, NE-striking intrusions, and several other small ones, mainly within the shear zone croscutting the central portion of the Arroio dos Ratos Complex. The two main bodies are about 14 km long and 2 km wide. To the northwest, the GSA rocks are in contact with Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, tonalitic to dioritic gneisses of the Complex, and Neoproterozoic horblende-biotite granodiorites of the Cruzeiro do Sul unit. To the southeast, they are surrounded by tonalitic to dioritic rocks, related to the Neoproterozoic Arroio da Divisa Granitoids. The GSA rocks are composed mainly of porphyritic biotite monzogranites, with about 30% megacrysts of plagioclase and 5 cm long K-feldspar. The medium to coarse grained heterogranular groundmass is composed of microcrystalline ribbon quartz, partially re-crystallized feldspar and biotite. Medium-grained equigranular granodiorite occurs as centimeter to meter- thick bodies, with sparse feldspar megacrysts aligned on the foliation plane. Microgranular mafic enclaves are rarely observed within the GSA rocks. The mylonitic foliation is well-developed and marked by biotite, oriented lenticular megacrysts, as well as quartz ribbons. It strikes E-W and dips at high angles either N or S. The stretching lineation within the foliation shows shallow plunges, preferentially W-SW. A primary igneous foliation is sometimes observed, and it is concordant or sub-concordant with the mylonitic one, and marked by orientation of igneous megacrysts and biotite lamellae. S-C structures, asymetric tails in feldspar porphyroclasts, biotite fish, and asymetric quartz ribbons indicate transcurrent movement with consistent sinistral shear sense. The Sanga do Areal Granitoids show subalkaline medium- to high-K affinity, probably tholeiitic, and trace element composition consistent with sources related to post-collisional settings, which were deformed and controlled by E-NE and NE sub-vertical transcurrent shear zones. A U-Pb age in zircon grains from Sanga do Areal Granitoids of 626.6 ± 4.6Ma ((MSWD=2.2) was obtained and considered coherent with stratigraphic relations.
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Os granitóides sintectônicos pós-colisionais Sanga do Areal, intrusivos no Complexo Arroio dos Ratos, na Região de Quitéria, RS.Centeno, Adrio Peixoto January 2012 (has links)
Esta dissertação faz parte de um projeto que tem como objetivo investigar a origem e evolução do magmatismo de arco e pós-colisional do Escudo Sul-rio-grandense (ESRG), caracterizando a partir de estudos geoquímicos, estruturais e petrográficos os Granitóides Sanga do Areal (GSA), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense. Estes granitóides consistem de dois corpos principais, alongados na direção NE-SW, com aproximadamente 14 km de extensão e 2 km de largura, e também de diversas intrusões menores, posicionadas, preferencialmente, na porção mediana de alta deformação cisalhante do Complexo Arroio dos Ratos. Estão em contato na porção NW com metatonalitos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos de idade paleoproterozóica do referido complexo e com horblenda-biotita granodioritos da unidade neoproterozóica Granodiorito Cruzeiro do Sul. Na porção SE o contato se dá com tonalitos a dioritos relacionados aos Granitóides Arroio Divisa de idade neoproterozóica. Os GSA são biotita monzogranitos de textura porfirítica em seu termo principal, com cerca de 30% de megacristais de até 5 cm de comprimento de plagioclásio e K-feldspato. A matriz heterogranular média a grossa é composta por quartzo fitado, feldspato parcialmente recristalizado e biotita. Subordinadamente, observam-se corpos de espessura centimétrica a métrica de biotita granodiorito equigranular médio, com fenocristais esparsos de feldspatos alinhados na foliação. Raramente ocorrem enclaves microgranulares máficos. A foliação milonítica é bem marcada pela orientação da biotita, dos megacristais lenticulares e do quartzo fitado e tem direção E-W, com alto ângulo de mergulho para N e para S, contendo lineação de estiramento direcional, com baixo caimento para W a SW. A foliação ígnea primária, concordante a sub-concordante com a foliação milonítica, tem ocorrência restrita e é marcada pela orientação dos megacristais não deformados e das lamelas de biotita. Estruturas S-C, caudas assimétricas em porfiroclastos de feldspatos, biotita fish e fitas assimétricas de quartzo são consistentes e indicam movimento transcorrente sinistral. Os Granitóides Sanga do Areal têm afinidade sub-alcalina médio a alto K, provavelmente toleítica, compatível com ambiente pós-colisional, onde foram deformados e controlados por zonas de cisalhamento transcorrente sub-verticais. Foi obtida uma idade U-Pb em zircão dos granitóides de 626,6±4,9 Ma (MSWD=2.2), coerente com as relações de campo. / This research investigates the evolution of arc to post-collisional magmatism in the Sul-rio-grandense Shield (ESGR), using geochemistry, structural and petrographic studies of the Sanga do Areal Granitoids (GSA). These granitoids are located in the Quitéria region, east of ESRG. The GSA form two main, NE-striking intrusions, and several other small ones, mainly within the shear zone croscutting the central portion of the Arroio dos Ratos Complex. The two main bodies are about 14 km long and 2 km wide. To the northwest, the GSA rocks are in contact with Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, tonalitic to dioritic gneisses of the Complex, and Neoproterozoic horblende-biotite granodiorites of the Cruzeiro do Sul unit. To the southeast, they are surrounded by tonalitic to dioritic rocks, related to the Neoproterozoic Arroio da Divisa Granitoids. The GSA rocks are composed mainly of porphyritic biotite monzogranites, with about 30% megacrysts of plagioclase and 5 cm long K-feldspar. The medium to coarse grained heterogranular groundmass is composed of microcrystalline ribbon quartz, partially re-crystallized feldspar and biotite. Medium-grained equigranular granodiorite occurs as centimeter to meter- thick bodies, with sparse feldspar megacrysts aligned on the foliation plane. Microgranular mafic enclaves are rarely observed within the GSA rocks. The mylonitic foliation is well-developed and marked by biotite, oriented lenticular megacrysts, as well as quartz ribbons. It strikes E-W and dips at high angles either N or S. The stretching lineation within the foliation shows shallow plunges, preferentially W-SW. A primary igneous foliation is sometimes observed, and it is concordant or sub-concordant with the mylonitic one, and marked by orientation of igneous megacrysts and biotite lamellae. S-C structures, asymetric tails in feldspar porphyroclasts, biotite fish, and asymetric quartz ribbons indicate transcurrent movement with consistent sinistral shear sense. The Sanga do Areal Granitoids show subalkaline medium- to high-K affinity, probably tholeiitic, and trace element composition consistent with sources related to post-collisional settings, which were deformed and controlled by E-NE and NE sub-vertical transcurrent shear zones. A U-Pb age in zircon grains from Sanga do Areal Granitoids of 626.6 ± 4.6Ma ((MSWD=2.2) was obtained and considered coherent with stratigraphic relations.
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Os granitóides sintectônicos pós-colisionais Sanga do Areal, intrusivos no Complexo Arroio dos Ratos, na Região de Quitéria, RS.Centeno, Adrio Peixoto January 2012 (has links)
Esta dissertação faz parte de um projeto que tem como objetivo investigar a origem e evolução do magmatismo de arco e pós-colisional do Escudo Sul-rio-grandense (ESRG), caracterizando a partir de estudos geoquímicos, estruturais e petrográficos os Granitóides Sanga do Areal (GSA), localizados na região de Quitéria, porção leste do Escudo Sul-rio-grandense. Estes granitóides consistem de dois corpos principais, alongados na direção NE-SW, com aproximadamente 14 km de extensão e 2 km de largura, e também de diversas intrusões menores, posicionadas, preferencialmente, na porção mediana de alta deformação cisalhante do Complexo Arroio dos Ratos. Estão em contato na porção NW com metatonalitos, metagranodioritos e gnaisses tonalíticos a dioríticos de idade paleoproterozóica do referido complexo e com horblenda-biotita granodioritos da unidade neoproterozóica Granodiorito Cruzeiro do Sul. Na porção SE o contato se dá com tonalitos a dioritos relacionados aos Granitóides Arroio Divisa de idade neoproterozóica. Os GSA são biotita monzogranitos de textura porfirítica em seu termo principal, com cerca de 30% de megacristais de até 5 cm de comprimento de plagioclásio e K-feldspato. A matriz heterogranular média a grossa é composta por quartzo fitado, feldspato parcialmente recristalizado e biotita. Subordinadamente, observam-se corpos de espessura centimétrica a métrica de biotita granodiorito equigranular médio, com fenocristais esparsos de feldspatos alinhados na foliação. Raramente ocorrem enclaves microgranulares máficos. A foliação milonítica é bem marcada pela orientação da biotita, dos megacristais lenticulares e do quartzo fitado e tem direção E-W, com alto ângulo de mergulho para N e para S, contendo lineação de estiramento direcional, com baixo caimento para W a SW. A foliação ígnea primária, concordante a sub-concordante com a foliação milonítica, tem ocorrência restrita e é marcada pela orientação dos megacristais não deformados e das lamelas de biotita. Estruturas S-C, caudas assimétricas em porfiroclastos de feldspatos, biotita fish e fitas assimétricas de quartzo são consistentes e indicam movimento transcorrente sinistral. Os Granitóides Sanga do Areal têm afinidade sub-alcalina médio a alto K, provavelmente toleítica, compatível com ambiente pós-colisional, onde foram deformados e controlados por zonas de cisalhamento transcorrente sub-verticais. Foi obtida uma idade U-Pb em zircão dos granitóides de 626,6±4,9 Ma (MSWD=2.2), coerente com as relações de campo. / This research investigates the evolution of arc to post-collisional magmatism in the Sul-rio-grandense Shield (ESGR), using geochemistry, structural and petrographic studies of the Sanga do Areal Granitoids (GSA). These granitoids are located in the Quitéria region, east of ESRG. The GSA form two main, NE-striking intrusions, and several other small ones, mainly within the shear zone croscutting the central portion of the Arroio dos Ratos Complex. The two main bodies are about 14 km long and 2 km wide. To the northwest, the GSA rocks are in contact with Paleoproterozoic metatonalites, metagranodiorites, tonalitic to dioritic gneisses of the Complex, and Neoproterozoic horblende-biotite granodiorites of the Cruzeiro do Sul unit. To the southeast, they are surrounded by tonalitic to dioritic rocks, related to the Neoproterozoic Arroio da Divisa Granitoids. The GSA rocks are composed mainly of porphyritic biotite monzogranites, with about 30% megacrysts of plagioclase and 5 cm long K-feldspar. The medium to coarse grained heterogranular groundmass is composed of microcrystalline ribbon quartz, partially re-crystallized feldspar and biotite. Medium-grained equigranular granodiorite occurs as centimeter to meter- thick bodies, with sparse feldspar megacrysts aligned on the foliation plane. Microgranular mafic enclaves are rarely observed within the GSA rocks. The mylonitic foliation is well-developed and marked by biotite, oriented lenticular megacrysts, as well as quartz ribbons. It strikes E-W and dips at high angles either N or S. The stretching lineation within the foliation shows shallow plunges, preferentially W-SW. A primary igneous foliation is sometimes observed, and it is concordant or sub-concordant with the mylonitic one, and marked by orientation of igneous megacrysts and biotite lamellae. S-C structures, asymetric tails in feldspar porphyroclasts, biotite fish, and asymetric quartz ribbons indicate transcurrent movement with consistent sinistral shear sense. The Sanga do Areal Granitoids show subalkaline medium- to high-K affinity, probably tholeiitic, and trace element composition consistent with sources related to post-collisional settings, which were deformed and controlled by E-NE and NE sub-vertical transcurrent shear zones. A U-Pb age in zircon grains from Sanga do Areal Granitoids of 626.6 ± 4.6Ma ((MSWD=2.2) was obtained and considered coherent with stratigraphic relations.
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