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Poesia e psicologia: um olhar poético sobre a postura terapêutica

Logatti, Maria Sílvia Motta 22 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Silvia Motta Logatti.pdf: 724789 bytes, checksum: 67cf31488be4c1b18310ff60d2403195 (MD5) Previous issue date: 2010-11-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / From her trajectory, as a psychologist and a philosophy student, the author makes an approximation between poetry posture and therapeutics posture, using Heidegger s reflections. The first chapter develops the question of being (ontology) using poetry images, and, makes an alert how this question was marginalized by the Western thought. To examine the question of being, it s necessary to examine the human condition, because the man is the entity that asks for the being. By the analyses of the human conditions, the research shows the importance of breaking up with Cartesians reference, to comprehend the human s intimacy as world openness. The man exists, the man is with the others mans, and lives in community. The third chapter argues why it used poetry images to understand the question of being . The poetry makes an immediate ontology, and dislocates from logician s ambits to ontology s ambit, the question of the true. It pass from, the verifications of the real, to unveiled/veiled of entities (aletheia). All the artwork are poetics, on the sense that let the institution of the true happens. The poetry occupies an important place on the totality of artwork, it uses the language. The man as a resident of the language celebrates the entities. The man lives poetry, but now we live in an indigent time, so the language is no more than feelings representations of a subject. The man and the contemporary culture are sick. The fourth chapter develops the way of being of our indigent time and possible interventions. The author concludes that in indigent time, more than remit to Heidegger s letter, we have to inhabit his posture / A partir do seu percurso, como psicóloga e estudante de filosofia, a autora faz uma aproximação entre postura poética e postura terapêutica, utilizando-se de reflexões heideggerianas. Via imagens poéticas, desenvolve primeiramente a questão do Ser (ontologia), e, alerta para o quanto esta foi marginalizada ao longo do pensamento ocidental. Examinar a questão, leva a necessidade de compreender o homem, uma vez que este é o ente que pergunta pelo ser. Pela análise da condição humana, mostra a importância de romper com os referenciais cartesianos e compreender a intimidade como abertura frente ao mundo. O homem existe, esta com os outros, e, em comunidade. No terceiro capítulo, é discutido o porquê das imagens poéticas terem sido utilizadas para a compreensão da questão do ser. A poesia faz uma ontologia direta e desloca do âmbito da lógica para o da ontologia a discussão do conceito de verdade; que passa de verificação do real para o desvelamento/velamento (alethéia) dos entes. Toda obra de arte é poética, no sentido que deixa acontecer o advento da verdade do ente enquanto tal. A poesia ocupa um lugar marcante na totalidade das artes, já que usa a linguagem. O homem como habitante da linguagem celebra os entes. Poeticamente o homem habita, mas vivemos numa era indigente, na qual a linguagem passou a ser mera representação de sentimentos de um sujeito. O homem e a cultura contemporânea estão adoecidos. No quarto capítulo desenvolve os modos de ser característicos de nossa era indigente e possíveis intervenções. Por fim, a autora conclui que em tempos indigentes é preciso, mais do que remeter a letra heideggeriana, habitar a sua postura

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