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Argilominerais e ostracodes da Formação Alagamar (cretáceo inferior), Bacia Potiguar, NE - Brasil : paleoambiente e indicadores térmicosMichelli, Marcos José January 2002 (has links)
A Fonnação Alagamar corresponde ao estágio transicional na evolução tectono-sedimentar da bacia Potiguar, representada inicialmente por um ambiente tlúvio-deltaico passando a lagunar restrito com indícios de intluência marinha. Os resultados obtidos nas análises por DRX, a partir das frações> 2 11me < 211m, demonstram variações na composição mineralógica ao longo das perfurações analisadas. A principal característica é a forte contribuição de minerais detríticos na fração >2 I-lme a predominância de argilominerais na fração <2 I-lmrepresentados por esmectita, ilita, caulinita, clorita, sepiolita e interestratificados de ilitalesmectita (IIE) e cloritalesmectita (CIE). As carapaças de ostracodes identificadas correspondem a espécies nãomarinhas de três famílias mais comuns no Cretáceo: Cyprididae, Limnocytheridae e Darwinulidae. A avaliação estatística da composição ontogenética das espécies fósseis, tomou-se útil neste trabalho para estimar os níveis de energia do paleoambiente deposicional. As associações de argilominerais e ostracodes, caracterizadas ao longo dos cilindros de sondagens estudados na Fonnação Alagamar, sugerem a variação dos ambientes deposicionais a partir de um ambiente lacustre e de clima árido. Ainda a passagem por uma fase transgressiva com o aumento da salinidade, condições de fundo redutoras e margens subaquosas, ocasionam exposições subaéreas intennitentes, culminandono topo com um período mais úmido e condições de águas salinas O rico conteúdo em esmectita assemelha os depósitos da Fonnação Alagamar aos depósitos neoaptianos, os quais estão associados a condições climáticas com tendência à aridez. Sugere, ainda, morfologia pouco acidentada e drenagem reduzida ao redor de um paleolago restrito, o que favorece o desenvolvimento de solos do tipo vertissolo, fonte principal da esmectita da área. Os teores baixos de ilita e caulinita são, em grande parte, do resultado de erosão reduzida, atribuído ao relevo pouco acidentado da área. A associação dos argilominerais ilita, esmectita e interestratificados não ordenados indica condições rasas de soterramento e baixas temperaturas de diagênese nas amostras da base da perfuração RN6, alto de Macau. Ainda, a coloração apresentada pelas carapaças de ostracodes, entre o amarelo-laranja muito claro (2,5 Y 8/4) e amarelo amarronado(10 YR 6/6), sugerem níveis imaturos quanto à maturação da matéria orgânica. Na perfuração RN9, próxima a falha de Ubarana, condições de maturação da matéria orgânica são indicadas pelas cores cinza muito preto (5 Y 3/1) a preto (5 Y 2,5/1) apresentadas pelas carapaças de Candona sp.1, originalmente de cor branca (5 YR S/1 aiO YR 8/1). As intensidades e a fonna dos picos da ilita e da caulinita, a ausência de interestratificados e de argilominerais expansivos indicam condições de diagênese mais intensas que na perfuraçãoRN6. Associações de argilominerais identificadas em análises de difração de raios-X e mudanças na coloração das carapaças de ostracodes sugerem a utilização destes constituintes como indicadores ténnicos (geotennômetros) da maturação da matéria orgânica presente em rochas geradoras de hidrocarbonetos. Palavras chaves: Fonnação Alagamar, argilominerais, ostracodes, geotermômetros, bacia Potiguar.
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Argilominerais e ostracodes da Formação Alagamar (cretáceo inferior), Bacia Potiguar, NE - Brasil : paleoambiente e indicadores térmicosMichelli, Marcos José January 2002 (has links)
A Fonnação Alagamar corresponde ao estágio transicional na evolução tectono-sedimentar da bacia Potiguar, representada inicialmente por um ambiente tlúvio-deltaico passando a lagunar restrito com indícios de intluência marinha. Os resultados obtidos nas análises por DRX, a partir das frações> 2 11me < 211m, demonstram variações na composição mineralógica ao longo das perfurações analisadas. A principal característica é a forte contribuição de minerais detríticos na fração >2 I-lme a predominância de argilominerais na fração <2 I-lmrepresentados por esmectita, ilita, caulinita, clorita, sepiolita e interestratificados de ilitalesmectita (IIE) e cloritalesmectita (CIE). As carapaças de ostracodes identificadas correspondem a espécies nãomarinhas de três famílias mais comuns no Cretáceo: Cyprididae, Limnocytheridae e Darwinulidae. A avaliação estatística da composição ontogenética das espécies fósseis, tomou-se útil neste trabalho para estimar os níveis de energia do paleoambiente deposicional. As associações de argilominerais e ostracodes, caracterizadas ao longo dos cilindros de sondagens estudados na Fonnação Alagamar, sugerem a variação dos ambientes deposicionais a partir de um ambiente lacustre e de clima árido. Ainda a passagem por uma fase transgressiva com o aumento da salinidade, condições de fundo redutoras e margens subaquosas, ocasionam exposições subaéreas intennitentes, culminandono topo com um período mais úmido e condições de águas salinas O rico conteúdo em esmectita assemelha os depósitos da Fonnação Alagamar aos depósitos neoaptianos, os quais estão associados a condições climáticas com tendência à aridez. Sugere, ainda, morfologia pouco acidentada e drenagem reduzida ao redor de um paleolago restrito, o que favorece o desenvolvimento de solos do tipo vertissolo, fonte principal da esmectita da área. Os teores baixos de ilita e caulinita são, em grande parte, do resultado de erosão reduzida, atribuído ao relevo pouco acidentado da área. A associação dos argilominerais ilita, esmectita e interestratificados não ordenados indica condições rasas de soterramento e baixas temperaturas de diagênese nas amostras da base da perfuração RN6, alto de Macau. Ainda, a coloração apresentada pelas carapaças de ostracodes, entre o amarelo-laranja muito claro (2,5 Y 8/4) e amarelo amarronado(10 YR 6/6), sugerem níveis imaturos quanto à maturação da matéria orgânica. Na perfuração RN9, próxima a falha de Ubarana, condições de maturação da matéria orgânica são indicadas pelas cores cinza muito preto (5 Y 3/1) a preto (5 Y 2,5/1) apresentadas pelas carapaças de Candona sp.1, originalmente de cor branca (5 YR S/1 aiO YR 8/1). As intensidades e a fonna dos picos da ilita e da caulinita, a ausência de interestratificados e de argilominerais expansivos indicam condições de diagênese mais intensas que na perfuraçãoRN6. Associações de argilominerais identificadas em análises de difração de raios-X e mudanças na coloração das carapaças de ostracodes sugerem a utilização destes constituintes como indicadores ténnicos (geotennômetros) da maturação da matéria orgânica presente em rochas geradoras de hidrocarbonetos. Palavras chaves: Fonnação Alagamar, argilominerais, ostracodes, geotermômetros, bacia Potiguar.
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Argilominerais e ostracodes da Formação Alagamar (cretáceo inferior), Bacia Potiguar, NE - Brasil : paleoambiente e indicadores térmicosMichelli, Marcos José January 2002 (has links)
A Fonnação Alagamar corresponde ao estágio transicional na evolução tectono-sedimentar da bacia Potiguar, representada inicialmente por um ambiente tlúvio-deltaico passando a lagunar restrito com indícios de intluência marinha. Os resultados obtidos nas análises por DRX, a partir das frações> 2 11me < 211m, demonstram variações na composição mineralógica ao longo das perfurações analisadas. A principal característica é a forte contribuição de minerais detríticos na fração >2 I-lme a predominância de argilominerais na fração <2 I-lmrepresentados por esmectita, ilita, caulinita, clorita, sepiolita e interestratificados de ilitalesmectita (IIE) e cloritalesmectita (CIE). As carapaças de ostracodes identificadas correspondem a espécies nãomarinhas de três famílias mais comuns no Cretáceo: Cyprididae, Limnocytheridae e Darwinulidae. A avaliação estatística da composição ontogenética das espécies fósseis, tomou-se útil neste trabalho para estimar os níveis de energia do paleoambiente deposicional. As associações de argilominerais e ostracodes, caracterizadas ao longo dos cilindros de sondagens estudados na Fonnação Alagamar, sugerem a variação dos ambientes deposicionais a partir de um ambiente lacustre e de clima árido. Ainda a passagem por uma fase transgressiva com o aumento da salinidade, condições de fundo redutoras e margens subaquosas, ocasionam exposições subaéreas intennitentes, culminandono topo com um período mais úmido e condições de águas salinas O rico conteúdo em esmectita assemelha os depósitos da Fonnação Alagamar aos depósitos neoaptianos, os quais estão associados a condições climáticas com tendência à aridez. Sugere, ainda, morfologia pouco acidentada e drenagem reduzida ao redor de um paleolago restrito, o que favorece o desenvolvimento de solos do tipo vertissolo, fonte principal da esmectita da área. Os teores baixos de ilita e caulinita são, em grande parte, do resultado de erosão reduzida, atribuído ao relevo pouco acidentado da área. A associação dos argilominerais ilita, esmectita e interestratificados não ordenados indica condições rasas de soterramento e baixas temperaturas de diagênese nas amostras da base da perfuração RN6, alto de Macau. Ainda, a coloração apresentada pelas carapaças de ostracodes, entre o amarelo-laranja muito claro (2,5 Y 8/4) e amarelo amarronado(10 YR 6/6), sugerem níveis imaturos quanto à maturação da matéria orgânica. Na perfuração RN9, próxima a falha de Ubarana, condições de maturação da matéria orgânica são indicadas pelas cores cinza muito preto (5 Y 3/1) a preto (5 Y 2,5/1) apresentadas pelas carapaças de Candona sp.1, originalmente de cor branca (5 YR S/1 aiO YR 8/1). As intensidades e a fonna dos picos da ilita e da caulinita, a ausência de interestratificados e de argilominerais expansivos indicam condições de diagênese mais intensas que na perfuraçãoRN6. Associações de argilominerais identificadas em análises de difração de raios-X e mudanças na coloração das carapaças de ostracodes sugerem a utilização destes constituintes como indicadores ténnicos (geotennômetros) da maturação da matéria orgânica presente em rochas geradoras de hidrocarbonetos. Palavras chaves: Fonnação Alagamar, argilominerais, ostracodes, geotermômetros, bacia Potiguar.
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Análise estratigráfica e caracterização faciológica de depósitos sedimentares neocretácicos pertencentes à Formação Açu, Bacia Potiguar Emersa - RNSantos, Sérgio Cirino Nóbrega dos January 2009 (has links)
O presente trabalho tem como objeto de estudo depósitos sedimentares neocretácicos da Bacia Potiguar Emersa, NE do Brasil; tratam-se de sedimentos terrígenos da Formação Açu e transição para carbonatos pertencentes à Formação Jandaíra. Testemunhos e perfis de poços exploratórios serviram como base de dados para suporte ao trabalho. A análise faciológica para os testemunhos de poços, de acordo com os códigos e classificações de Miall, 1996 (The Geology of Fluvial Deposits), permitiram a caracterização de ambiente de sedimentação fluvial para estes depósitos; além disto foi também reconhecida a natureza dos processos de avulsão atuantes, segundo critérios de classificação de Jones, 2007. Os perfis de poços permitiram, pelos padrões de empilhamento e correlação, o reconhecimento se superfícies limítrofes para tratos de sistemas e também separação de sequencias deposicionais através do posicionamento dos limites de sequencias. Este procedimento permitiu a realização da análise estratigráfica baseada na Estratigrafia de Sequências que resultou na definição de três sequências estratigráficas presentes ao intervalo estudado. As duas primeiras e mais antigas são ajustáveis ao modelo de sucessões fluviais próximo a linha de costa (Shanley & McCabe, 1994) e apresentam os tradicionais tratos de sistemas de nível baixo, transgressivo e nível alto; típicos destas sequências deposicionais. Refletem o preenchimento bacinal onde o a deposição do influxo sedimentar se deu com influência de variações sinusoidais do nível relativo do mar. A terceira e mais jovem apresenta somente os tratos transgressivos referentes à implantação de uma plataforma carbonática (Formação Jandaíra), fora do contexto fluvial. O arcabouço estratigráfico resultante se encaixa de forma coerente com a carta estratigráfica da Bacia Potiguar (pessoa Neto et al, 2007). / The present work has the emerse Potiguar Basin, NE Brazil, neocretacic sedimentary deposits as object of study; Açu Formation terrigenous sediments and transition to Jandaíra Formation carbonates are treated. Exploration wells cores and logs were used as database supporting the job. The well core faciologic analisys were made in accordance with Miall's (1996) codes and classifications (The Geology of Fluvial Deposits), this allowed a characterization of a fluvial sedimentation environment to these deposits; besides, the avulsion nature's processes were recognized following Jones (2007) classification criterium. Well logs has afforded, by stacking patterns and correlation, the recognization of significant surfaces limiting systems tracts; and depositional sequences also, through sequence limits positioning. This procedure allowed a stratigraphic analisys based on Sequence Stratigraphy approach that pointed to the presence of three stratigraphic sequences in the studied interval. The first two and older may be well adjusted to the near shoreline fluvial sucessions model (Shanley & McCabe, 1994) and show the traditional low, transgressive and high systems tracts; tipical of these depositional sequenses. They are the bacinal filling response where sedimentary influx deposition is done under relative sea level sinusoidal variation influence. The third and younger sequence shows only the transgressive tract that refers to a carbonatic platform (Jandaíra Formation) outside the fluvial context. The resulting stratigraphic framework shows coherence when adjusted with the Potiguar Basin Stratigraphic Chart (Pessoa Neto et al, 2007).
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Análise estratigráfica e caracterização faciológica de depósitos sedimentares neocretácicos pertencentes à Formação Açu, Bacia Potiguar Emersa - RNSantos, Sérgio Cirino Nóbrega dos January 2009 (has links)
O presente trabalho tem como objeto de estudo depósitos sedimentares neocretácicos da Bacia Potiguar Emersa, NE do Brasil; tratam-se de sedimentos terrígenos da Formação Açu e transição para carbonatos pertencentes à Formação Jandaíra. Testemunhos e perfis de poços exploratórios serviram como base de dados para suporte ao trabalho. A análise faciológica para os testemunhos de poços, de acordo com os códigos e classificações de Miall, 1996 (The Geology of Fluvial Deposits), permitiram a caracterização de ambiente de sedimentação fluvial para estes depósitos; além disto foi também reconhecida a natureza dos processos de avulsão atuantes, segundo critérios de classificação de Jones, 2007. Os perfis de poços permitiram, pelos padrões de empilhamento e correlação, o reconhecimento se superfícies limítrofes para tratos de sistemas e também separação de sequencias deposicionais através do posicionamento dos limites de sequencias. Este procedimento permitiu a realização da análise estratigráfica baseada na Estratigrafia de Sequências que resultou na definição de três sequências estratigráficas presentes ao intervalo estudado. As duas primeiras e mais antigas são ajustáveis ao modelo de sucessões fluviais próximo a linha de costa (Shanley & McCabe, 1994) e apresentam os tradicionais tratos de sistemas de nível baixo, transgressivo e nível alto; típicos destas sequências deposicionais. Refletem o preenchimento bacinal onde o a deposição do influxo sedimentar se deu com influência de variações sinusoidais do nível relativo do mar. A terceira e mais jovem apresenta somente os tratos transgressivos referentes à implantação de uma plataforma carbonática (Formação Jandaíra), fora do contexto fluvial. O arcabouço estratigráfico resultante se encaixa de forma coerente com a carta estratigráfica da Bacia Potiguar (pessoa Neto et al, 2007). / The present work has the emerse Potiguar Basin, NE Brazil, neocretacic sedimentary deposits as object of study; Açu Formation terrigenous sediments and transition to Jandaíra Formation carbonates are treated. Exploration wells cores and logs were used as database supporting the job. The well core faciologic analisys were made in accordance with Miall's (1996) codes and classifications (The Geology of Fluvial Deposits), this allowed a characterization of a fluvial sedimentation environment to these deposits; besides, the avulsion nature's processes were recognized following Jones (2007) classification criterium. Well logs has afforded, by stacking patterns and correlation, the recognization of significant surfaces limiting systems tracts; and depositional sequences also, through sequence limits positioning. This procedure allowed a stratigraphic analisys based on Sequence Stratigraphy approach that pointed to the presence of three stratigraphic sequences in the studied interval. The first two and older may be well adjusted to the near shoreline fluvial sucessions model (Shanley & McCabe, 1994) and show the traditional low, transgressive and high systems tracts; tipical of these depositional sequenses. They are the bacinal filling response where sedimentary influx deposition is done under relative sea level sinusoidal variation influence. The third and younger sequence shows only the transgressive tract that refers to a carbonatic platform (Jandaíra Formation) outside the fluvial context. The resulting stratigraphic framework shows coherence when adjusted with the Potiguar Basin Stratigraphic Chart (Pessoa Neto et al, 2007).
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Análise estratigráfica e caracterização faciológica de depósitos sedimentares neocretácicos pertencentes à Formação Açu, Bacia Potiguar Emersa - RNSantos, Sérgio Cirino Nóbrega dos January 2009 (has links)
O presente trabalho tem como objeto de estudo depósitos sedimentares neocretácicos da Bacia Potiguar Emersa, NE do Brasil; tratam-se de sedimentos terrígenos da Formação Açu e transição para carbonatos pertencentes à Formação Jandaíra. Testemunhos e perfis de poços exploratórios serviram como base de dados para suporte ao trabalho. A análise faciológica para os testemunhos de poços, de acordo com os códigos e classificações de Miall, 1996 (The Geology of Fluvial Deposits), permitiram a caracterização de ambiente de sedimentação fluvial para estes depósitos; além disto foi também reconhecida a natureza dos processos de avulsão atuantes, segundo critérios de classificação de Jones, 2007. Os perfis de poços permitiram, pelos padrões de empilhamento e correlação, o reconhecimento se superfícies limítrofes para tratos de sistemas e também separação de sequencias deposicionais através do posicionamento dos limites de sequencias. Este procedimento permitiu a realização da análise estratigráfica baseada na Estratigrafia de Sequências que resultou na definição de três sequências estratigráficas presentes ao intervalo estudado. As duas primeiras e mais antigas são ajustáveis ao modelo de sucessões fluviais próximo a linha de costa (Shanley & McCabe, 1994) e apresentam os tradicionais tratos de sistemas de nível baixo, transgressivo e nível alto; típicos destas sequências deposicionais. Refletem o preenchimento bacinal onde o a deposição do influxo sedimentar se deu com influência de variações sinusoidais do nível relativo do mar. A terceira e mais jovem apresenta somente os tratos transgressivos referentes à implantação de uma plataforma carbonática (Formação Jandaíra), fora do contexto fluvial. O arcabouço estratigráfico resultante se encaixa de forma coerente com a carta estratigráfica da Bacia Potiguar (pessoa Neto et al, 2007). / The present work has the emerse Potiguar Basin, NE Brazil, neocretacic sedimentary deposits as object of study; Açu Formation terrigenous sediments and transition to Jandaíra Formation carbonates are treated. Exploration wells cores and logs were used as database supporting the job. The well core faciologic analisys were made in accordance with Miall's (1996) codes and classifications (The Geology of Fluvial Deposits), this allowed a characterization of a fluvial sedimentation environment to these deposits; besides, the avulsion nature's processes were recognized following Jones (2007) classification criterium. Well logs has afforded, by stacking patterns and correlation, the recognization of significant surfaces limiting systems tracts; and depositional sequences also, through sequence limits positioning. This procedure allowed a stratigraphic analisys based on Sequence Stratigraphy approach that pointed to the presence of three stratigraphic sequences in the studied interval. The first two and older may be well adjusted to the near shoreline fluvial sucessions model (Shanley & McCabe, 1994) and show the traditional low, transgressive and high systems tracts; tipical of these depositional sequenses. They are the bacinal filling response where sedimentary influx deposition is done under relative sea level sinusoidal variation influence. The third and younger sequence shows only the transgressive tract that refers to a carbonatic platform (Jandaíra Formation) outside the fluvial context. The resulting stratigraphic framework shows coherence when adjusted with the Potiguar Basin Stratigraphic Chart (Pessoa Neto et al, 2007).
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Aplicação de métodos radiométricos em minerais diagenéticos de rochas sedimentares siliciclásticasMaraschin, Anderson José January 2008 (has links)
O objetivo principal desta tese foi a avaliação de métodos radiométricos aplicados em minerais diagenéticos potássicos. Procurou-se verificar a sua viabilidade na obtenção de idades referentes a eventos deposicionais e diagenéticos em rochas sedimentares siliciclásticas. O método 40K-40Ar foi aplicado em ilitas diagenéticas presentes nos arenitos fluviais da Formação Guaritas (Bacia do Camaquã, RS). As ilitas diagenéticas foram identificadas por técnicas analíticas convencionais, como petrografia, difração de raios X e microscopia eletrônica de varredura e transmissão, permitindo a separação de diferentes frações granulométricas para datação. As frações maiores (2-6 μm) contendo ilita resultaram em idades mais antigas (ente 521 e 489 Ma), o que pode indicar uma sútil contaminação por minerais detríticos potássicos, derivados dos granitóides sin-tectônicos adjacentes, potencial área-fonte dos arenitos da Formação Guaritas. As frações mais finas (0,1, 0,4 e < 2 μm), provavelmente desprovidas de contaminação, revelaram idades entre 490 e 470 Ma, representativas do processo de ilitização nos arenitos. Estas idades ficaram muito próximas à idade ordoviciana previamente inferida para esta unidade sedimentar. O outro método utilizado foi o 40Ar-39Ar em overgrowths de K-feldspato que ocorrem em abundância nos arenitos-reservatório da Formação Açu (Bacia Potiguar, RN). Esses overgrowths precipitaram em condições de superfície, logo após a deposição do sedimento, de acordo com feições diagnósticas de eodiagênese, tais como cutículas de argilominerais mecanicamente infiltrados ao redor destes. Assim, a idade de 120 Ma obtida nessa feição diagenética indiretamente representa a idade deposicional para os arenitos da Formação Açu. Além disso, estes resultados ficaram muito próximos às idades inferidas (entre 112,9 e 96,9 Ma) pelo seu conteúdo palinológico. Foram obtidas também idades 40Ar-39Ar do K-feldspato detrítico, onde os valores entre 428 e 373 Ma estão muito próximos aos cristais datados de rochas da Província Borborema, embasamento da Bacia Potiguar e fonte dos arenitos da Formação Açu. Este estudo mostra que a aplicação de métodos radiométricos em minerais diagenéticos tem sido usada com sucesso na obtenção de idades diagenéticas e deposicionais em arenitos e assim contribuindo para o melhor entendimento da evolução diagenética de rochas sedimentares siliciclásticas. / The present thesis aimed at the application of radiometric methods to diagenetic mineral phases in order to determine depositional or diagenetic events in siliciclastic sedimentary rocks. The 40K-40Ar method was applied to diagenetic illites from sandstones of the Guaritas Formation (Camaquã basin, south Brazil). Diagenetic illites were initially identified by different analytical procedures such as petrography, X-ray diffraction, scanning and transmission electron microscopy, in order to obtain different size fractions. The obtained ages of around 521 Ma in the 2-6 μm fraction is associated with a slight contamination probably derived from syn-transcurrent granitoids, the potential sources of detritus for the sandstones of the Guaritas Formation. Contamination-free, fine fractions (<0.1, <0.4, and < 2 μm) yielded ages between 490 and 470 Ma, interpreted as the age of the illitization process in these sandstones. The obtained results are close to the previously estimated age for this sedimentary unit. In hydrocarbon reservoir sandstones of the Açu Formation (Potiguar basin, northeast Brazil), the 40Ar-39Ar method was applied to K-feldspar overgrowths. These overgrowths precipitated in near-surface conditions, soon after deposition, as inferred from typical eogenetic features as infiltrated grain coatings around the overgrowths. Thus, the obtained age of around 120 Ma is interpreted as a depositional age for the sandstones of the Açu Formation. Besides, the result is close to the estimated age for the Açu Formation (112.9 to 96.9 Ma) by its palynological content. Ages from detrital K-feldspar grains spread from 428 to 373 Ma, very similar to ages obtained in areas of the Borborema Province, which is the basement of the Potiguar basin and main source area for the sandstones of the Açu Formation. This study highlights that the radiometric methods have been used with success on diagenetic minerals for constraining the timing of depositional and diagenetic events in sandstones, contributing for a better understanding of diagenetic history of siliciclastic sedimentary rocks.
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Modelagem estratigráfica do intervalo cenomaniano-turoniano, formações Açu e Jandaíra, na borda sudoeste da Bacia PotiguarGarcia, Gustavo [UNESP] 03 October 2014 (has links) (PDF)
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000831126.pdf: 5064867 bytes, checksum: 1ef5dd75bcf731354cc96af065f7cc1b (MD5) / A modelagem estratigráfica de sistemas deposicionais, baseada nas equações físicas de criação de espaço de acomodação e taxa de sedimentação, pode reproduzir no tempo, com razoável aproximação, as arquiteturas estratigráficas das sequências deposicionais. Empregando-se esta metodologia, esta pesquisa teve como principal meta a elaboração de um modelo numérico de preenchimento sedimentar entre o Mesocenomaniano e o Neoturoniano da borda sudoeste da Bacia Potiguar emersa. Este intervalo estratigráfico é caracterizado pela passagem gradual da sucessão siliciclástica da Formação Açu para o sistema carbonático da Formação Jandaíra. Para alcançar o objetivo proposto, foram identificadas cinco superfícies estratigráficas-chave, sendo três limites de sequências (LS1, LS2 e LS3) e duas superfícies de inundações máximas (SIM1 e SIM2), constituindo duas sequências deposicionais de 3a ordem: Sequência 1 (inferior) e Sequência 2 (superior), representadas por tratos de sistemas deposicionais transgressivo e de mar alto. As simulações, utilizando-se o software Dionisos®, foram calibradas com excelente correspondência aos perfis litológicos e Raios Gama de 9 poços bem distribuídos na área estudada. Os resultados das litofácies simuladas do trato de sistemas transgressivos da Sequência 1, depositadas entre 95 (LS1) e 93,6 Ma (SIM1), são constituídas por siliciclásticos, com perfil de granodecrescência ascendente. No trato de sistemas de mar alto da Sequência 1, acomodados entre 93,6 (SIM1) e 92,8 Ma (LS2), as litofácies simuladas se caracterizam por um perfil de granocrescência ascendente durante a sedimentação siliciclástica. A partir de 93 Ma, inicia-se a sedimentação carbonática favorecida por uma conspícua redução do aporte siliciclástico (da ordem de 60%) relacionada a uma variação climática ou supostamente a uma interação entre tectônica e clima. Nos tratos de sistemas transgressivos... / Stratigraphic modeling of depositional systems, based on the physical equations for creation of accommodation space and sedimentation rate, can simulate with reasonable approximation the stratigraphic architecture of depositional sequences through time. Applying this methodology, this study aimed at the development of a numerical model of sedimentation filling between the Middle Cenomanian and the Upper Turonian in the southwestern edge of the onshore Potiguar Basin in northeastern Brazil. This stratigraphic level is characterized by a gradual transition from the siliciclastic succession of the Açu Formation to the carbonate system of the Jandaíra Formation. To achieve the proposed objectives, five key stratigraphic surfaces were identified, three of which were sequence limits (LS1, LS2 and LS3) and two maximum flooding surfaces (SIM1 and SIM2), constituting two 3rd order depositional sequences. Sequence 1 (bottom) and Sequence 2 (top) are represented by transgressive and highstand depositional systems tracts. The simulations using the Dionisos® software had an excellent calibration with the lithological and Gamma Rays profiles in 9 wells evenly distributed in the study area. The simulated results of the transgressive systems tracts of Sequence 1, deposited between 95 (LS1) and 93.6 Ma (SIM1), consist of siliciclastics with a fining upward profile. In the highstand depositional systems tracts of Sequence 1 (between 93.6 - SIM1- and 92.8 Ma - LS2), the simulated lithofacies featured a coarsening upward profile during the siliciclastic sedimentation. Carbonate sedimentation favored by a conspicuous reduction in siliciclastic input (around 60%) started at 93 Ma, due to a climatic change or supposedly an interaction between tectonics and climate. The modeled lithofacies of the transgressive systems tracts of Sequence 2, deposited between 92.8 (LS2) and 92 Ma (SIM2), are made up of a mixed sedimentation, with a predominance of carbonates...
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Aplicação de métodos radiométricos em minerais diagenéticos de rochas sedimentares siliciclásticasMaraschin, Anderson José January 2008 (has links)
O objetivo principal desta tese foi a avaliação de métodos radiométricos aplicados em minerais diagenéticos potássicos. Procurou-se verificar a sua viabilidade na obtenção de idades referentes a eventos deposicionais e diagenéticos em rochas sedimentares siliciclásticas. O método 40K-40Ar foi aplicado em ilitas diagenéticas presentes nos arenitos fluviais da Formação Guaritas (Bacia do Camaquã, RS). As ilitas diagenéticas foram identificadas por técnicas analíticas convencionais, como petrografia, difração de raios X e microscopia eletrônica de varredura e transmissão, permitindo a separação de diferentes frações granulométricas para datação. As frações maiores (2-6 μm) contendo ilita resultaram em idades mais antigas (ente 521 e 489 Ma), o que pode indicar uma sútil contaminação por minerais detríticos potássicos, derivados dos granitóides sin-tectônicos adjacentes, potencial área-fonte dos arenitos da Formação Guaritas. As frações mais finas (0,1, 0,4 e < 2 μm), provavelmente desprovidas de contaminação, revelaram idades entre 490 e 470 Ma, representativas do processo de ilitização nos arenitos. Estas idades ficaram muito próximas à idade ordoviciana previamente inferida para esta unidade sedimentar. O outro método utilizado foi o 40Ar-39Ar em overgrowths de K-feldspato que ocorrem em abundância nos arenitos-reservatório da Formação Açu (Bacia Potiguar, RN). Esses overgrowths precipitaram em condições de superfície, logo após a deposição do sedimento, de acordo com feições diagnósticas de eodiagênese, tais como cutículas de argilominerais mecanicamente infiltrados ao redor destes. Assim, a idade de 120 Ma obtida nessa feição diagenética indiretamente representa a idade deposicional para os arenitos da Formação Açu. Além disso, estes resultados ficaram muito próximos às idades inferidas (entre 112,9 e 96,9 Ma) pelo seu conteúdo palinológico. Foram obtidas também idades 40Ar-39Ar do K-feldspato detrítico, onde os valores entre 428 e 373 Ma estão muito próximos aos cristais datados de rochas da Província Borborema, embasamento da Bacia Potiguar e fonte dos arenitos da Formação Açu. Este estudo mostra que a aplicação de métodos radiométricos em minerais diagenéticos tem sido usada com sucesso na obtenção de idades diagenéticas e deposicionais em arenitos e assim contribuindo para o melhor entendimento da evolução diagenética de rochas sedimentares siliciclásticas. / The present thesis aimed at the application of radiometric methods to diagenetic mineral phases in order to determine depositional or diagenetic events in siliciclastic sedimentary rocks. The 40K-40Ar method was applied to diagenetic illites from sandstones of the Guaritas Formation (Camaquã basin, south Brazil). Diagenetic illites were initially identified by different analytical procedures such as petrography, X-ray diffraction, scanning and transmission electron microscopy, in order to obtain different size fractions. The obtained ages of around 521 Ma in the 2-6 μm fraction is associated with a slight contamination probably derived from syn-transcurrent granitoids, the potential sources of detritus for the sandstones of the Guaritas Formation. Contamination-free, fine fractions (<0.1, <0.4, and < 2 μm) yielded ages between 490 and 470 Ma, interpreted as the age of the illitization process in these sandstones. The obtained results are close to the previously estimated age for this sedimentary unit. In hydrocarbon reservoir sandstones of the Açu Formation (Potiguar basin, northeast Brazil), the 40Ar-39Ar method was applied to K-feldspar overgrowths. These overgrowths precipitated in near-surface conditions, soon after deposition, as inferred from typical eogenetic features as infiltrated grain coatings around the overgrowths. Thus, the obtained age of around 120 Ma is interpreted as a depositional age for the sandstones of the Açu Formation. Besides, the result is close to the estimated age for the Açu Formation (112.9 to 96.9 Ma) by its palynological content. Ages from detrital K-feldspar grains spread from 428 to 373 Ma, very similar to ages obtained in areas of the Borborema Province, which is the basement of the Potiguar basin and main source area for the sandstones of the Açu Formation. This study highlights that the radiometric methods have been used with success on diagenetic minerals for constraining the timing of depositional and diagenetic events in sandstones, contributing for a better understanding of diagenetic history of siliciclastic sedimentary rocks.
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Modelagem estratigráfica do intervalo cenomaniano-turoniano, formações Açu e Jandaíra, na borda sudoeste da Bacia Potiguar /Garcia, Gustavo. January 2014 (has links)
Orientador: Mário Luís Assine / Banca: Alexandre Campane Vidal / Banca: Olinto Gomes de Souza Júnior / Resumo: A modelagem estratigráfica de sistemas deposicionais, baseada nas equações físicas de criação de espaço de acomodação e taxa de sedimentação, pode reproduzir no tempo, com razoável aproximação, as arquiteturas estratigráficas das sequências deposicionais. Empregando-se esta metodologia, esta pesquisa teve como principal meta a elaboração de um modelo numérico de preenchimento sedimentar entre o Mesocenomaniano e o Neoturoniano da borda sudoeste da Bacia Potiguar emersa. Este intervalo estratigráfico é caracterizado pela passagem gradual da sucessão siliciclástica da Formação Açu para o sistema carbonático da Formação Jandaíra. Para alcançar o objetivo proposto, foram identificadas cinco superfícies estratigráficas-chave, sendo três limites de sequências (LS1, LS2 e LS3) e duas superfícies de inundações máximas (SIM1 e SIM2), constituindo duas sequências deposicionais de 3a ordem: Sequência 1 (inferior) e Sequência 2 (superior), representadas por tratos de sistemas deposicionais transgressivo e de mar alto. As simulações, utilizando-se o software Dionisos®, foram calibradas com excelente correspondência aos perfis litológicos e Raios Gama de 9 poços bem distribuídos na área estudada. Os resultados das litofácies simuladas do trato de sistemas transgressivos da Sequência 1, depositadas entre 95 (LS1) e 93,6 Ma (SIM1), são constituídas por siliciclásticos, com perfil de granodecrescência ascendente. No trato de sistemas de mar alto da Sequência 1, acomodados entre 93,6 (SIM1) e 92,8 Ma (LS2), as litofácies simuladas se caracterizam por um perfil de granocrescência ascendente durante a sedimentação siliciclástica. A partir de 93 Ma, inicia-se a sedimentação carbonática favorecida por uma conspícua redução do aporte siliciclástico (da ordem de 60%) relacionada a uma variação climática ou supostamente a uma interação entre tectônica e clima. Nos tratos de sistemas transgressivos... / Abstract: Stratigraphic modeling of depositional systems, based on the physical equations for creation of accommodation space and sedimentation rate, can simulate with reasonable approximation the stratigraphic architecture of depositional sequences through time. Applying this methodology, this study aimed at the development of a numerical model of sedimentation filling between the Middle Cenomanian and the Upper Turonian in the southwestern edge of the onshore Potiguar Basin in northeastern Brazil. This stratigraphic level is characterized by a gradual transition from the siliciclastic succession of the Açu Formation to the carbonate system of the Jandaíra Formation. To achieve the proposed objectives, five key stratigraphic surfaces were identified, three of which were sequence limits (LS1, LS2 and LS3) and two maximum flooding surfaces (SIM1 and SIM2), constituting two 3rd order depositional sequences. Sequence 1 (bottom) and Sequence 2 (top) are represented by transgressive and highstand depositional systems tracts. The simulations using the Dionisos® software had an excellent calibration with the lithological and Gamma Rays profiles in 9 wells evenly distributed in the study area. The simulated results of the transgressive systems tracts of Sequence 1, deposited between 95 (LS1) and 93.6 Ma (SIM1), consist of siliciclastics with a fining upward profile. In the highstand depositional systems tracts of Sequence 1 (between 93.6 - SIM1- and 92.8 Ma - LS2), the simulated lithofacies featured a coarsening upward profile during the siliciclastic sedimentation. Carbonate sedimentation favored by a conspicuous reduction in siliciclastic input (around 60%) started at 93 Ma, due to a climatic change or supposedly an interaction between tectonics and climate. The modeled lithofacies of the transgressive systems tracts of Sequence 2, deposited between 92.8 (LS2) and 92 Ma (SIM2), are made up of a mixed sedimentation, with a predominance of carbonates... / Mestre
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