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Fluxos de CO2, água e energia em área de renovação de canavial com um cultivo de soja / Carbon dioxide, water and energy fluxes in a sugarcane renewal area with a soybean cropOliveira, Rubmara Ketzer 08 February 2019 (has links)
Cultivos de extensa área de produção e manejo intensivo, como a indústria canavieira, demandam maior responsabilidade em relação ao conhecimento da sua contribuição na diminuição ou aumento dos gases de efeito estufa. Dentro do manejo do sistema de produção de cana-de-açúcar existe uma etapa de renovação do canavial, período pós última colheita que antecipa a implantação de um novo cultivo de cana. O estudo tem por objetivo avaliar a contribuição do período de renovação de um canavial em relação aos fluxos de massa e energia dentro do sistema produtivo de cana-de-açúcar, considerando a inserção de um cultivo de soja após período de pousio sobre solo com cobertura de palha e sem cobertura, em um canavial localizado em Piracicaba - SP, Brasil. A obtenção dos fluxos foi realizada com o método \"Eddy Covariance\". Com o solo em pousio e cobertura de palha, o fluxo líquido de CO2 (NEE) médio foi de 2,51 µmolCO2 m-2 s-1 e evapotranspiração média do período de 0,72 mm d-1. O período de pousio com solo sem cobertura teve um NEE de 3,10 µmol CO2 m-2 s-1 e evapotranspiração média do período de 2,04 mm d-1. Com a inserção de um cultivo de soja, a área passou a apresentar um comportamento de consumo no lugar da emissão de CO2, com um fluxo médio diário de NEE (da semeadura à maturação de colheita) de -1,47 µmolCO2 m-2 s-1 e evapotranspiração média de 4,52 mm d-1. Para o balanço energético da renovação do canavial, 84,6% da energia disponível no período de pousio sob os dois manejos de cobertura foi utilizada pelo fluxo de calor latente e fluxo de calor sensível, e para o cultivo de soja esta relação foi de 73,4%. Considerando o balanço da troca líquida de CO2 em relação às médias apresentadas, o saldo é positivo, ou seja, a renovação deste canavial foi responsável por maior emissão que consumo de CO2, de acordo com o manejo realizado. O cultivo da soja não compensou a emissão do período em pousio, mas tem potencial de amenizar no total do período. / Crops with extensive production areas and intensive management such as the sugar cane industry demand greater responsibility in relation to the knowledge of their contribution in the reduction or increase of greenhouse gases. Within the management of the sugar cane production system there is a stage of renewal of the cane field, a period after the last harvest that anticipates the implantation of a new sugarcane crop. The objective of this study is to evaluate the contribution of the renewal period of a sugarcane field in relation to the mass and energy flows within the sugarcane production system, considering the insertion of a soybean crop after fallow period on soil with cover of straw and without cover, in a field located in Piracicaba - SP, Brazil. Flows were obtained using the \"Eddy Covariance\" method. In the fallow soil with straw cover, the mean net CO2 flux (NEE) was of 2,51 µmol CO2 m-2 s-1 and average evapotranspiration of the period was 0,72 mm day-1. The fallow period without cover had an mean NEE of 3,10 µmol CO2 m-2 s-1 and average evapotranspiration of 2,04 mm day-1. With the insertion of a soybean crop, the area presented assimilation in place of CO2 emission, with a daily mean of NEE (from sowing to harvest maturation) of -1,47 µmol CO2 m-2 s-1 and average evapotranspiration of 4,52 mm day-1. For the energy balance of the sugarcane renewal, 84,6% of the available energy in the fallow period under the two cover treatments was used by the latent heat flux and sensible heat flux. For soybean cultivation this relation was 73,4%. Considering the balance of the net CO2 exchange in relation to the averages presented, the balance is positive, that is, the renovation of this sugarcane field was responsible for higher emissions than CO2 assimilation, according to the management implemented. The soybean crop did not compensate for the fallow period, but it has the potential to reduce the total balance.
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Biomassa, estoques de nutrientes e matéria orgânica leve do solo de vegetação de pousio sob diferentes manejos em sistema de corte-e-trituração na Amazônia Oriental.VASCONCELOS, Lívia Gabrig Turbay Rangel 31 August 2011 (has links)
The practice of slash-and-burn is the basis of traditional agriculture in the tropics and subtropics
and in recent years has become unsustainable. The adoption of alternative techniques as improved fallow and slash-and-mulch can promote productivity and provide great potential for sustainability of agricultural systems in Eastern Amazon. The improvement of fallow vegetation with tree legumes can promote accumulation of biomass and nutrients at higher levels than spontaneous fallow, affecting positively the productivity of agricultural crops. The grinding of biomass stocks minimizes the negative of fire effects improving chemical,
physics and biological soil quality. This study aimed to compare biomass and nutrient stocks of the shoot, litter,
fine and intermediate roots of a 23 months fallow vegetation under different managements: (1) natural fallow, (2) enriched fallow with leguminous trees (Sclerolobium paniculatum Vogel and Inga edulis Mart.) and (3) natural vegetation enriched with leguminous trees under phosphorus low solubility fertilization, and addition assess the effects of treatments on soil quality. The experiment was conducted for 36 months in a slash-and-mulch system, in the São João community, Marapanim, Eastern Amazonia. The results showed that the management of fallow vegetation accumulated greater amounts of biomass and nutrient stocks and the sequence fallow-crop of slashand-mulch system improves soil quality. / A prática de derruba-e-queima é base da agricultura tradicional nos trópicos e subtrópicos e nos últimos anos tem se tornado insustentável. A adoção de técnicas alternativas à queima aliadas ao manejo da vegetação de pousio podem promover a produtividade e apresentar grande potencial para a sustentabilidade de sistemas agrícolas na região do Nordeste Paraense. O enriquecimento da vegetação de pousio com leguminosas arbóreas pode promover o acúmulo de biomassa e nutrientes em níveis superiores ao pousio espontâneo, influenciando positivamente na produtividade das culturas agrícolas. A trituração da biomassa acumulada minimiza os efeitos negativos causados pelo fogo melhorando características químicas, físicas e biológicas do solo. Este trabalho tem como objetivo comparar estimativas da biomassa e estoques de nutrientes da parte aérea, serrapilheria, raízes finas e intermediárias de vegetação de pousio de 23 meses submetida a diferentes manejos de vegetação de pousio: (1) vegetação de pousio espontâneo, (2) pousio enriquecido com leguminosas arbóreas (Sclerolobium paniculatum Vogel e Inga edulis Mart.) e (3) pousio enriquecido com leguminosas arbóreas submetidas à adubação fosfatada de baixa solubilidade, e ainda avaliar os efeitos dos tratamentos sobre a qualidade do solo. O experimento foi conduzido por 36 meses, em um sistema agroflorestal seqüencial de corte-e-trituração na comunidade de São João, município de Marapanim, Amazônia Oriental. Os resultados mostraram que o manejo da vegetação de pousio acumula maiores quantidades de biomassa e estoques de nutrientes em relação ao pousio espontâneo e a seqüência do sistema de corte-e-trituração de pousio-cultivo, melhora a qualidade solo.
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Impacto da recuperaÃÃo de Ãrea degradada sobre as respostas hidrolÃgicas e sedimentolÃgicas em ambiente semiÃrido / Impact of the recovery of a degraded area on the hydrological and sedimentary responses in semi-arid environmentCÃcero Lima de Almeida 09 September 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / As regiÃes semiÃridas compreendem Ãreas muito sensÃveis Ãs alteraÃÃes do seu ambiente natural. O semiÃrido brasileiro, por ser um dos mais populosos do mundo, està mais susceptÃvel Ãs atividades antrÃpicas, como o desmatamento para atividades agrosilvopastoris. Esta pesquisa foi desenvolvida no Ãmbito do projeto âEstudos dos processos de degradaÃÃo/desertificaÃÃo e suas relaÃÃes com o uso da terra em sistemas de produÃÃo no semiÃrido cearense: o caso da microrregiÃo de Sobral â CearÃâ. A Ãrea experimental localiza-se no municÃpio de IrauÃuba, inserida em um dos nÃcleos de desertificaÃÃo do semiÃrido brasileiro. O clima da regiÃo à do tipo quente e semiÃrido com chuvas de verÃo (mÃdia anual de 530 mm) e Ãndice de aridez 0,34. O solo à do tipo Planossolo NÃtrico Ãrtico tÃpico, A fraco; e a vegetaÃÃo nativa à do tipo Caatinga arbustiva aberta. A principal atividade econÃmica da regiÃo à a pecuÃria extensiva (bovino e ovino) em sobrepastejo, sem uso de prÃticas conservacionistas. O presente trabalho tem como objetivo comparar os processos hidrossedimentolÃgicos de duas encostas em ambiente semiÃrido: uma (370 mÂ) està submetida à prÃtica de pousio desde 2000; enquanto que a outra (468 mÂ) se encontra degradada, sendo usada como Ãrea de pastagem hà mais de vinte anos. As duas encostas possuem as mesmas condiÃÃes de solo, clima e relevo, diferenciando-se somente quanto ao uso e à cobertura do solo. SÃo comparadas analiticamente variÃveis hidrolÃgicas e sedimentolÃgicas. Os experimentos foram realizados entre 01 de janeiro de 2010 e 15 de abril de 2011. Para promover essa comparaÃÃo foram coletados dados de precipitaÃÃo (lÃmina e intensidade), escoamento superficial e perda de solo. A precipitaÃÃo foi de 264 mm em 2010 e de 445 mm atà 15 de abril de 2011, tendo sido registrados 55 eventos nos 16 meses. As chuvas de IrauÃuba demonstraram alta variabilidade espacial: hà diferenÃa estatÃstica (nÃvel de significÃncia de 5%) entre os dois pluviÃmetros usados na pesquisa, embora estejam a uma distÃncia de apenas 200 m. O padrÃo hidrolÃgico das chuvas na regiÃo à de intermediÃrio a atrasado (70% dos eventos), o que causa maior potencial erosivo. Conclui-se, a partir da anÃlise comparativa, que os dez anos de pousio reduziram em 60% o escoamento superficial em relaÃÃo à encosta degradada. A menor precipitaÃÃo capaz de gerar escoamento superficial foi 7,2 mm na encosta degradada, enquanto que esse valor foi de 8,6 mm para a encosta em pousio. Isso demonstra o incremento de abstraÃÃo inicial da encosta preservada, ou seja, sua maior capacidade de retenÃÃo de umidade. O incremento da capacidade de retenÃÃo se dà atravÃs da interceptaÃÃo vegetal, da serrapilheira e da camada superficial do solo. No entanto, observou-se que a maior precipitaÃÃo incapaz de gerar escoamento superficial foi idÃntica (17 mm) nas duas encostas. A explicaÃÃo para tal resultado à que o parÃmetro dominante nesse processo à a estrutura do solo: embora haja diferenÃas na superfÃcie dos solos, os dez anos de pousio ainda nÃo foram capazes de alterar sua estrutura, conforme avaliou Sousa em pesquisa independente. Observou-se que a taxa de decaimento da vazÃo foi sensivelmente afetada pela prÃtica de pousio: a taxa, de 0,107 min-1 na encosta degrada, decresceu para 0,045 min-1 na encosta preservada. A menor taxa de decaimento de vazÃo na encosta em pousio indica o inÃcio da recuperaÃÃo de seu escoamento de base, o que favorece maior permanÃncia da Ãgua no corpo hÃdrico. Os dez anos de pousio tambÃm foram capazes de reduzir a perda de solo. Essa reduÃÃo, de 83% em relaÃÃo à encosta degradada, induz à melhoria das condiÃÃes fÃsicas, quÃmicas e biolÃgicas do solo, responsÃveis pelo incremento da produÃÃo vegetal. Conclui-se, com base nos experimentos aqui realizados, que os dez anos de pousio melhoraram, de modo mensurÃvel, as condiÃÃes hidrolÃgicas e sedimentolÃgicas na encosta semiÃrida. A prÃtica de pousio, portanto, pode ser adotada para fins de recuperaÃÃo de Ãreas de Caatinga degradada. Sugere-se que sejam realizadas novas investigaÃÃes, que avaliem a associaÃÃo dessa prÃtica a outras, a fim de intensificar o processo de recuperaÃÃo de Ãreas degradadas no semiÃrido
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Impacto da recuperação de área degradada sobre as respostas hidrológicas e sedimentológicas em ambiente semiárido / Impact of the recovery of a degraded area on the hydrological and sedimentary responses in semi-arid environmentAlmeida, Cícero Lima de January 2011 (has links)
ALMEIDA, Cícero Lima de. Impacto da recuperação de área degradada sobre as respostas hidrológicas e sedimentológicas em ambiente semiárido. 2011. 132 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Departamento de Engenharia Agrícola, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-06-17T13:36:15Z
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Previous issue date: 2011 / As regiões semiáridas compreendem áreas muito sensíveis às alterações do seu ambiente natural. O semiárido brasileiro, por ser um dos mais populosos do mundo, está mais susceptível às atividades antrópicas, como o desmatamento para atividades agrosilvopastoris. Esta pesquisa foi desenvolvida no âmbito do projeto “Estudos dos processos de degradação/desertificação e suas relações com o uso da terra em sistemas de produção no semiárido cearense: o caso da microrregião de Sobral – Ceará”. A área experimental localiza-se no município de Irauçuba, inserida em um dos núcleos de desertificação do semiárido brasileiro. O clima da região é do tipo quente e semiárido com chuvas de verão (média anual de 530 mm) e índice de aridez 0,34. O solo é do tipo Planossolo Nátrico Órtico típico, A fraco; e a vegetação nativa é do tipo Caatinga arbustiva aberta. A principal atividade econômica da região é a pecuária extensiva (bovino e ovino) em sobrepastejo, sem uso de práticas conservacionistas. O presente trabalho tem como objetivo comparar os processos hidrossedimentológicos de duas encostas em ambiente semiárido: uma (370 m²) está submetida à prática de pousio desde 2000; enquanto que a outra (468 m²) se encontra degradada, sendo usada como área de pastagem há mais de vinte anos. As duas encostas possuem as mesmas condições de solo, clima e relevo, diferenciando-se somente quanto ao uso e à cobertura do solo. São comparadas analiticamente variáveis hidrológicas e sedimentológicas. Os experimentos foram realizados entre 01 de janeiro de 2010 e 15 de abril de 2011. Para promover essa comparação foram coletados dados de precipitação (lâmina e intensidade), escoamento superficial e perda de solo. A precipitação foi de 264 mm em 2010 e de 445 mm até 15 de abril de 2011, tendo sido registrados 55 eventos nos 16 meses. As chuvas de Irauçuba demonstraram alta variabilidade espacial: há diferença estatística (nível de significância de 5%) entre os dois pluviômetros usados na pesquisa, embora estejam a uma distância de apenas 200 m. O padrão hidrológico das chuvas na região é de intermediário a atrasado (70% dos eventos), o que causa maior potencial erosivo. Conclui-se, a partir da análise comparativa, que os dez anos de pousio reduziram em 60% o escoamento superficial em relação à encosta degradada. A menor precipitação capaz de gerar escoamento superficial foi 7,2 mm na encosta degradada, enquanto que esse valor foi de 8,6 mm para a encosta em pousio. Isso demonstra o incremento de abstração inicial da encosta preservada, ou seja, sua maior capacidade de retenção de umidade. O incremento da capacidade de retenção se dá através da interceptação vegetal, da serrapilheira e da camada superficial do solo. No entanto, observou-se que a maior precipitação incapaz de gerar escoamento superficial foi idêntica (17 mm) nas duas encostas. A explicação para tal resultado é que o parâmetro dominante nesse processo é a estrutura do solo: embora haja diferenças na superfície dos solos, os dez anos de pousio ainda não foram capazes de alterar sua estrutura, conforme avaliou Sousa em pesquisa independente. Observou-se que a taxa de decaimento da vazão foi sensivelmente afetada pela prática de pousio: a taxa, de 0,107 min-1 na encosta degrada, decresceu para 0,045 min-1 na encosta preservada. A menor taxa de decaimento de vazão na encosta em pousio indica o início da recuperação de seu escoamento de base, o que favorece maior permanência da água no corpo hídrico. Os dez anos de pousio também foram capazes de reduzir a perda de solo. Essa redução, de 83% em relação à encosta degradada, induz à melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo, responsáveis pelo incremento da produção vegetal. Conclui-se, com base nos experimentos aqui realizados, que os dez anos de pousio melhoraram, de modo mensurável, as condições hidrológicas e sedimentológicas na encosta semiárida. A prática de pousio, portanto, pode ser adotada para fins de recuperação de áreas de Caatinga degradada. Sugere-se que sejam realizadas novas investigações, que avaliem a associação dessa prática a outras, a fim de intensificar o processo de recuperação de áreas degradadas no semiárido
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Manejo da adubação nitrogenada e utilização do nitrogênio (15N) da uréia, do milheto e da crotalária pelo milho sob semeadura direta em solo de cerrado / Nitrogen fertilizer management and utilization of nitrogen (15N) from urea, millet and sunnhemp by corn under no-tillage in cerrado soilEdson Cabral da Silva 25 May 2005 (has links)
O nitrogênio é o nutriente absorvido em maior quantidade pelo milho e o que mais influencia na produtividade de grãos, tendo sua dinâmica no sistema solo-planta condicionada pelo manejo. O trabalho foi desenvolvido na fazenda experimental da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP, Selvíria-MS, em um Latossolo Vermelho distrófico, fase cerrado. Os objetivos do trabalho foram de avaliar a melhor dose e época de aplicação do N, na forma de uréia, no milho cultivado sob semeadura direta (SD) em sucessão à crotalária (CR) (Crotalaria juncea), milheto (MI) (Pennisetum americanum) ou solo em pousio na entressafra; quantificar o aproveitamento pelo milho do N da uréia e do N mineralizado dos resíduos vegetais da parte aérea da CR e do MI; avaliar o efeito dos adubos verdes no aproveitamento do N-uréia e vice-versa, e de averiguar o aproveitamento do N remanescente da uréia e dos adubos verdes pelo milho cultivado em SD no ano agrícola subseqüente. Foram conduzidos dois ensaios em áreas distintas e anexas, nos anos agrícolas de 2001/02 e de 2002/03, com a avaliação, nas respectivas áreas e ano agrícola subseqüente, 2002/03 e 2003/04, do aproveitamento pelo milho do N residual dos adubos verdes e do N do fertilizante e seu efeito sobre a produtividade do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 24 tratamentos e quatro repetições, dispostos em esquema fatorial incompleto (3 x 3 x 2) + 6 tratamentos adicionais (três tratamentos controles sem a aplicação de N e três tratamentos que receberam somente 30 kg ha-1 de N na semeadura, sobre CR, MI e solo em pousio. Os demais tratamentos constituíram-se pela combinação de três doses de N: 80, 130 e 180 kg ha-1, aplicando-se 30 kg ha-1 na semeadura e o restante em cobertura; três sistemas de cobertura do solo: CR e MI cultivados no inverno/primavera e o solo em pousio na entressafra, e duas épocas de aplicação do N: estádio quatro folhas ou estádio oito folhas. O fertilizante 15N-uréia foi aplicado nos tratamentos com 30 kg ha-1 de N na semeadura ou 50, 100 e 150 kg ha-1 de N em cobertura nos estádios quatro folhas ou oito folhas. A CR ou MI marcados com 15N foram utilizados somente nos tratamentos receberam o N no estádio quatro folhas, testemunha ou apenas 30 ha-1 de N na semeadura. A produtividade de grãos foi superior no milho em sucessão à CR, nos dois anos agrícolas, em relação ao cultivo em sucessão ao MI e ao solo pousio, que diferiram entre si com menor produtividade na sucessão MI-milho no primeiro ano agrícola e quando o N foi aplicado no estádio oito folhas no segundo. As épocas de aplicação do N não influenciaram no seu aproveitamento pelo milho, mas, a aplicação no estádio quatro folhas demonstrou ser mais viável economicamente quando o milho foi cultivado em sucessão ao MI e ao solo em pousio, e indiferente para o cultivo em sucessão à CR. O incremento na dose de fertilizante nitrogenado proporcionou aumento na quantidade de N na planta proveniente do fertilizante e diminuiu o seu aproveitamento, que foi em média de 53%, 49% e 44% para o milho cultivado em sucessão à CR, pousio e MI, respectivamente. O incremento na dose de fertilizante nitrogenado proporcionou aumento linear no aproveitamento pelo milho do N da CR, e quadrático no segundo ano agrícola para o N do MI, que foi em média de 15,60% 7,60%, respectivamente. A CR promoveu maior aproveitamento pelo milho do N da uréia comparada ao MI, que acumulou proporcionalmente maior quantidade de N proveniente do solo. O aproveitamento do N remanescente da parte aérea do MI e da CR pelo milho cultivado no ano agrícola subseqüente, foi inferior a 3,5% e 3%, respectivamente, da quantidade inicial, e o do N remanescente do fertilizante uréia foi inferior a 3% do aplicado inicialmente. / Nitrogen is the most absorbed nutrient by corn crop and most affect the grains yield, and its dynamic in soil-plant system is conditioned by management. The research was carried in the Experimental Farm of Faculty of Engineering, Sao Paulo State University (UNESP), Ilha Solteira, located in Selvíria-MS, in a dystrophic Red Latosol, cerrado phase, during 2001/02 and 2002/03 growing season. The objectives were to evaluate the best rate and time of N application, as urea, and N utilization by corn crop grown under no-tillage system in succession to sunnhemp (Crotalaria juncea L) (SU), millet (Pennisetum americanum) (MI) and fallow; to quantify the utilization of N from urea and mineralized SU and MI residues by corn crop; to evaluate the effect f green manure on urea N utilization by corn crop and vice-versa; and to investigate the utilization by corn crop of N remnant from previous year applied urea and green manure by corn crop grown subsequent year under no-tillage system. Two experiments were carried out in distinct nearby areas in 2001/02 e 2002/03, with the evaluation, in the respective areas and subsequent years, 2002/03 and 2003/04, of utilization by corn by corn of green manure and fertilizer remnant N and their effects on corn yield. The experimental design was randomized complete blocks, with 24 treatments and four replications in an incomplete factorial, (3 x 3 x 2) + 6 additional treatments (three without N application and three that received 30 kg N ha-1 at seeding); three N rates: 80, 130 and 180 kg N ha-1; tree preceding cover crops SU, MI grown during winter/spring season and fallow; two N application time: four leaves or eight leaves stage. The fertilizer 15N-urea was applied in the treatments 30 kg ha-1 of N at seeding or 50, 100 and 150 kg ha-1 topdressed at four leaves or eight leaves stages. SU or MI labeled with 15N were used only in the treatments that received N in the four leaves stage, control or those which received 30 ha-1 of N at seeding. The grains yield was higher in the corn in succession to SU, in both growing seasons, in relation to the cultivation in succession to MI and the fallow soil, that differed between them, with smaller productivity in the succession MI-corn in the first year and when N was applied at the eight leaves stage in the second. The N application times did not affect its utilization by the corn, but the application in four leaves stage demonstrated to be more economically viable when the corn was grown in succession to MI and the soil in fallow, and indifferent for the cultivation in succession to SU. The amount of N derived from fertilizer (Npdff) increased with increasing N rate and reduced the N utilization efficiency (NUE), in average 53%, 49% and 44% for the corn grown in succession to SU, fallow and MI, respectively. The increasing nitrogen fertilizer rate increased linearly the utilization by corn of N from SU, and adjusted to quadratic model in the second year for N from MI, in average 15.60% 7.60%, respectively. SU promoted larger utilization of urea N compared to MI, which accumulated proportionally larger amount of N derived from the soil than SU. The utilization of N remnant from above ground part of MI and of SU by the corn grown in the subsequent year was less than 3.5% and 3%, respectively, of the initial amount, and the remaining N of the urea fertilizer was less than 3% of initially applied amount.
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Manejo da adubação nitrogenada e utilização do nitrogênio (15N) da uréia, do milheto e da crotalária pelo milho sob semeadura direta em solo de cerrado / Nitrogen fertilizer management and utilization of nitrogen (15N) from urea, millet and sunnhemp by corn under no-tillage in cerrado soilSilva, Edson Cabral da 25 May 2005 (has links)
O nitrogênio é o nutriente absorvido em maior quantidade pelo milho e o que mais influencia na produtividade de grãos, tendo sua dinâmica no sistema solo-planta condicionada pelo manejo. O trabalho foi desenvolvido na fazenda experimental da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP, Selvíria-MS, em um Latossolo Vermelho distrófico, fase cerrado. Os objetivos do trabalho foram de avaliar a melhor dose e época de aplicação do N, na forma de uréia, no milho cultivado sob semeadura direta (SD) em sucessão à crotalária (CR) (Crotalaria juncea), milheto (MI) (Pennisetum americanum) ou solo em pousio na entressafra; quantificar o aproveitamento pelo milho do N da uréia e do N mineralizado dos resíduos vegetais da parte aérea da CR e do MI; avaliar o efeito dos adubos verdes no aproveitamento do N-uréia e vice-versa, e de averiguar o aproveitamento do N remanescente da uréia e dos adubos verdes pelo milho cultivado em SD no ano agrícola subseqüente. Foram conduzidos dois ensaios em áreas distintas e anexas, nos anos agrícolas de 2001/02 e de 2002/03, com a avaliação, nas respectivas áreas e ano agrícola subseqüente, 2002/03 e 2003/04, do aproveitamento pelo milho do N residual dos adubos verdes e do N do fertilizante e seu efeito sobre a produtividade do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 24 tratamentos e quatro repetições, dispostos em esquema fatorial incompleto (3 x 3 x 2) + 6 tratamentos adicionais (três tratamentos controles sem a aplicação de N e três tratamentos que receberam somente 30 kg ha-1 de N na semeadura, sobre CR, MI e solo em pousio. Os demais tratamentos constituíram-se pela combinação de três doses de N: 80, 130 e 180 kg ha-1, aplicando-se 30 kg ha-1 na semeadura e o restante em cobertura; três sistemas de cobertura do solo: CR e MI cultivados no inverno/primavera e o solo em pousio na entressafra, e duas épocas de aplicação do N: estádio quatro folhas ou estádio oito folhas. O fertilizante 15N-uréia foi aplicado nos tratamentos com 30 kg ha-1 de N na semeadura ou 50, 100 e 150 kg ha-1 de N em cobertura nos estádios quatro folhas ou oito folhas. A CR ou MI marcados com 15N foram utilizados somente nos tratamentos receberam o N no estádio quatro folhas, testemunha ou apenas 30 ha-1 de N na semeadura. A produtividade de grãos foi superior no milho em sucessão à CR, nos dois anos agrícolas, em relação ao cultivo em sucessão ao MI e ao solo pousio, que diferiram entre si com menor produtividade na sucessão MI-milho no primeiro ano agrícola e quando o N foi aplicado no estádio oito folhas no segundo. As épocas de aplicação do N não influenciaram no seu aproveitamento pelo milho, mas, a aplicação no estádio quatro folhas demonstrou ser mais viável economicamente quando o milho foi cultivado em sucessão ao MI e ao solo em pousio, e indiferente para o cultivo em sucessão à CR. O incremento na dose de fertilizante nitrogenado proporcionou aumento na quantidade de N na planta proveniente do fertilizante e diminuiu o seu aproveitamento, que foi em média de 53%, 49% e 44% para o milho cultivado em sucessão à CR, pousio e MI, respectivamente. O incremento na dose de fertilizante nitrogenado proporcionou aumento linear no aproveitamento pelo milho do N da CR, e quadrático no segundo ano agrícola para o N do MI, que foi em média de 15,60% 7,60%, respectivamente. A CR promoveu maior aproveitamento pelo milho do N da uréia comparada ao MI, que acumulou proporcionalmente maior quantidade de N proveniente do solo. O aproveitamento do N remanescente da parte aérea do MI e da CR pelo milho cultivado no ano agrícola subseqüente, foi inferior a 3,5% e 3%, respectivamente, da quantidade inicial, e o do N remanescente do fertilizante uréia foi inferior a 3% do aplicado inicialmente. / Nitrogen is the most absorbed nutrient by corn crop and most affect the grains yield, and its dynamic in soil-plant system is conditioned by management. The research was carried in the Experimental Farm of Faculty of Engineering, Sao Paulo State University (UNESP), Ilha Solteira, located in Selvíria-MS, in a dystrophic Red Latosol, cerrado phase, during 2001/02 and 2002/03 growing season. The objectives were to evaluate the best rate and time of N application, as urea, and N utilization by corn crop grown under no-tillage system in succession to sunnhemp (Crotalaria juncea L) (SU), millet (Pennisetum americanum) (MI) and fallow; to quantify the utilization of N from urea and mineralized SU and MI residues by corn crop; to evaluate the effect f green manure on urea N utilization by corn crop and vice-versa; and to investigate the utilization by corn crop of N remnant from previous year applied urea and green manure by corn crop grown subsequent year under no-tillage system. Two experiments were carried out in distinct nearby areas in 2001/02 e 2002/03, with the evaluation, in the respective areas and subsequent years, 2002/03 and 2003/04, of utilization by corn by corn of green manure and fertilizer remnant N and their effects on corn yield. The experimental design was randomized complete blocks, with 24 treatments and four replications in an incomplete factorial, (3 x 3 x 2) + 6 additional treatments (three without N application and three that received 30 kg N ha-1 at seeding); three N rates: 80, 130 and 180 kg N ha-1; tree preceding cover crops SU, MI grown during winter/spring season and fallow; two N application time: four leaves or eight leaves stage. The fertilizer 15N-urea was applied in the treatments 30 kg ha-1 of N at seeding or 50, 100 and 150 kg ha-1 topdressed at four leaves or eight leaves stages. SU or MI labeled with 15N were used only in the treatments that received N in the four leaves stage, control or those which received 30 ha-1 of N at seeding. The grains yield was higher in the corn in succession to SU, in both growing seasons, in relation to the cultivation in succession to MI and the fallow soil, that differed between them, with smaller productivity in the succession MI-corn in the first year and when N was applied at the eight leaves stage in the second. The N application times did not affect its utilization by the corn, but the application in four leaves stage demonstrated to be more economically viable when the corn was grown in succession to MI and the soil in fallow, and indifferent for the cultivation in succession to SU. The amount of N derived from fertilizer (Npdff) increased with increasing N rate and reduced the N utilization efficiency (NUE), in average 53%, 49% and 44% for the corn grown in succession to SU, fallow and MI, respectively. The increasing nitrogen fertilizer rate increased linearly the utilization by corn of N from SU, and adjusted to quadratic model in the second year for N from MI, in average 15.60% 7.60%, respectively. SU promoted larger utilization of urea N compared to MI, which accumulated proportionally larger amount of N derived from the soil than SU. The utilization of N remnant from above ground part of MI and of SU by the corn grown in the subsequent year was less than 3.5% and 3%, respectively, of the initial amount, and the remaining N of the urea fertilizer was less than 3% of initially applied amount.
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