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Influência das rodovias PE-60 e PE-076 sobre a anurofauna de solo da Reserva Biológica Saltinho

ANDRADE, Edson Victor Euclides de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-03T17:41:16Z No. of bitstreams: 2 edson victor euclides de andrade. pdf.pdf: 1628436 bytes, checksum: 09858893b0910b118631e1bfd48654d3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T17:41:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 edson victor euclides de andrade. pdf.pdf: 1628436 bytes, checksum: 09858893b0910b118631e1bfd48654d3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / A Floresta Atlântica apresenta alta biodiversidade, contrastante com seu alto grau de fragmentação, intensificado pela ocorrência de rodovias. Esse trabalho objetivou registrar a influência direta e indireta de rodovias sobre a riqueza, abundância e distribuições temporal e espacial de anuros de solo e a penetração de ruídos na Reserva Biológica Saltinho (RBS), Pernambuco, Brasil. Foram instaladas oito linhas de pitfalls, quatro às margens das rodovias e quatro distantes delas, revisadas semanalmente de jan/2010 a jan/2011. As relações com pluviosidade, temperatura e umidade do ar foram testadas por meio da correlação de Spearman. As áreas foram comparadas usando ANOVA Kruskal-Wallis e ANOSIM. Foram registrados 245 animais, compondo 14 espécies. As estações seca e chuvosa não diferiram nas abundâncias, nem houve correlação entre as abundâncias populacionais com as variáveis abióticas. A ANOSIM não diferenciou a área das rodovias daquelas mais distantes. Vinte espécimes de espécies tolerantes a áreas abertas foram encontrados atropelados, sendo que uma delas representa o segundo registro para o Estado. Os ruídos das estradas penetram cerca de 800 m na floresta, fortemente até 200 m da margem das rodovias, reduzem entre 200 m e 800 m em 1.5 dB/100 m, e após, não há influência sonora das rodovias. Apesar da similaridade na distribuição da anurofauna, não é possível afirmar que as estradas não tenham efeitos negativos sobre os animais, tendo em vista a impossibilidade de dissociar os seus efeitos dos demais impactos sofridos pela RBS. As baixas abundâncias encontradas e os atropelamentos registrados são fenômenos que estão conhecidos como consequência das rodovias indireta e diretamente, respectivamente. Fragmentos florestais pequenos ligados a riachos (caso da RBS) são considerados importantes para a fauna de anfíbios em paisagens muito fragmentadas e as rodovias ainda devem ser observadas com atenção visando à minimização de mortalidades a elas associáveis e conservação da anurofauna que persiste no local.
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Dinâmica da serapilheira em uma cronossequencia de florestas no município de Capitão Poço-PA

HAYASHI, Sanae Nogueira January 2006 (has links)
This study was conducted in the municipality of Capitão Poço, mesoregion of the northeast of Pará, microregion of Guamá, with the objective of studying the dynamics of litter in a chronosequence of forests with emphasis on the evaluation of litter stock, production and decomposition. For this purpose, different types of forests were selected: four secondary forests of 6, 10, 20 and 40 years of age, and a primary forest. For the analyses of the litter stocked on the soil, an iron mold of 0,25 m2 was used, in which the whole litter material contained inside was collected. For the litter production, 30 traps also measuring 0,25 m2 were used for bi-weekly collection over 12 months . For the analysis of the litter decomposition it was the litterbag method. Twenty bags (20 x30 cm) were filled with 10 g of mixture of dry leaves recently shed, who were placed on the soil and retrieved after 30, 60, 120, 180 and 270 days. The largest litter accumulation on the soil was found in the six year-old youngest secondary forests (6,70 Mg.ha-1), of 10 years (5,63 Mg.ha-1) and of 20 years (5,65 Mg.ha-1) in relation to the 40 year-old secondary forest (3,73 Mg.ha-1) and the primary forest (3,57 Mg.ha-1), due to smaller litter decomposition rate in the youngest forests that are in the first stages of forest succession. N and Mg of the stocked litter were also larger in the 40 year-old secondary forest and in the primary forest, unlike Ca, that had smaller amount in these forests. However, only P and K did not present statistical differences among all of the analyzed forests. The largest annual production of litter was found at the primary forest (9,81 Mg.ha- 1.ano-1), which differed from the secondary forests of 6 years (7,37 Mg.ha-1.ano-1), 10 years (8,39 Mg.ha-1.ano-1), 20 years (7,88 Mg.ha-1.ano-1) and 40 years (8,06 Mg.ha-1.ano-1), which did not present statistical difference amongst themselves, at the level of 5%. Litter monthly production was continuous in all of the forests, and the largest rates occurred during the driest period of the year, and during the beginning of the rainy season. Likewise, there was negative correlation between the litter production and rainfall in all of the forests, and the largest correlations were detected in secondary forest of 6 and 10 years, presenting both, larger sensitivity to the regime of rains. The largest decomposition rate was found at the oldgrowth forest (2.89), following by the 40 year-old secondary forests (2,33), 10 years (1,52), 20 years (1,43) and 6 years (1,15). These results indicate that as the forest ages, its decomposition rate increases and, consequently, the stock of litter on the soil decreases. This is related to higher activity of the organisms that participate in the breakdown, decomposition and removal of organic matter in more mature forests, needing less time for the renewal of the stocked litter. / Este trabalho foi desenvolvido no município de Capitão Poço, mesorregião do nordeste paraense, microrregião do Guamá, com o objetivo de estudar a dinâmica da serapilheira em uma cronossequência de florestas com ênfase na avaliação do estoque, produção e decomposição da serapilheira. Para tanto, foram selecionados diferentes tipos de florestas: uma floresta primária e quatro florestas secundárias (capoeiras) de 6, 10, 20 e 40 anos de idade. Para as análises da serapilheira estocada sobre o solo, foi utilizado um molde vazado de ferro com 0,25 m2, na qual se coletou todo o material contido dentro do mesmo. Para a produção da serapilheira, foram alocados, durante 12 meses, 30 coletores também medindo 0,25 m2, com coletas feitas quinzenalmente. Na análise da decomposição da serapilheira foi utilizado o método do saco de malha de nylon (20 x30 cm), com 20 sacos em cada floresta, preenchidos com 10 g de mistura de folhas secas recém caídas na serapilheira, os quais foram alocados sobre o solo, e retirados após 30, 60, 120, 180 e 270 dias. O maior acúmulo de serapilheira sobre o solo, foi encontrado nas capoeiras mais novas de 6 anos (6,70 Mg.ha-1), de 10 anos (5,63 Mg.ha-1) e 20 anos (5,65 Mg.ha-1) em relação a capoeira de 40 anos (3,73 Mg.ha-1), e a floresta primária (3,57 Mg.ha-1), devido a menor taxa de decomposição da serapilheira nas florestas mais novas, que se encontram no início da sucessão florestal. O N e o Mg da serapilheira estocada, também foram maiores na capoeira de 40 anos e na floresta primária, ao contrário do Ca que se apresentou em menor quantidade nestas florestas. Somente o P e K não apresentaram diferenças estatísticas entre todas as florestas analisadas, A maior produção anual de serapilheira foi encontrada na floresta primária (9,81 Mg.ha-1.ano- 1) diferindo-se das capoeiras de 6 (7,37 Mg.ha-1.ano-1), de 10 anos (8,39 Mg.ha-1.ano-1), de 20 anos (7,88 Mg.ha-1.ano-1) e de 40 anos (8,06 Mg.ha-1.ano-1), as quais não apresentaram diferença estatística entre si, ao nível 5%. Já, a produção mensal foi ininterrupta em todas as florestas, além de que as maiores produções ocorreram durante o período mais seco do ano, e durante o início do período chuvoso. Outrossim, houve correlação negativa entre a produção de serapilheira e a pluviosidade em todas as florestas, sendo que as maiores correlações foram detectadas nas capoeiras de 6 e 10 anos, apresentando, ambas, maior sensibilidade ao regime de chuvas. A maior taxa de decomposição foi encontrada na floresta (2.89), seguida das capoeiras de 40 anos (2,33), 10 anos (1,52), 20 anos (1,43) e 6 anos (1,15), indicando que à medida que a floresta envelhece, a sua taxa de decomposição aumenta e conseqüentemente sua serapilheira estocada sobre o solo diminui. Isso, provavelmente, está relacionado com a maior atividade dos organismos que participam da quebra, da decomposição e da remoção da matéria orgânica nas florestas mais maduras, necessitando de menos tempo para a renovação da serapilheira estocada.
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DINÂMICA DA SERAPILHEIRA EM FRAGMENTO DE FLORESTA ATLÂNTICA, ES

GOMES JUNIOR, D. 26 July 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:56:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11163_Tese DIEGO JUNIOR 2017.pdf: 2800205 bytes, checksum: ee17d0b799f364c385f29a1577df62b9 (MD5) Previous issue date: 2017-07-26 / A dinâmica de serapilheira é um dos processos fundamentais para o crescimento e manutenção de fragmentos florestais nativos, sendo considerada a principal via da ciclagem de nutrientes em florestas. Dessa forma, trabalhos que relacionam a produção, acúmulo e decomposição da serapilheira fornecem subsídios que proporcionam um melhor entendimento da dinâmica dos nutrientes. O objetivo do presente trabalho foi conhecer a dinâmica da serapilheira e dos nutrientes, por meio da deposição, acúmulo e decomposição desta, em um fragmento de Floresta Atlântica no sul do estado do Espírito Santo. Para tanto realizou-se o estudo do solo por meio da abertura de três perfis representativos de solo, previamente estabelecidos observando o relevo e características pedológicas. Os perfis foram abertos na baixada, em terço médio de encosta e em topo de morro, sendo descritos morfologicamente com posterior análise das propriedades físicas e químicas. A amostragem de serapilheira foi realizada em 12 parcelas permanentes, mensalmente nos períodos de abril/2014 a março/2015 (ano 1) e abril/2015 a março/2016 (ano 2), com coleta de serapilheira aportada em cinco coletores fixos e de acumulada em oito amostragens aleatórias sobre o piso da floresta. A serapilheira aportada foi separada nas frações folhas e galhos + miscelânea, quantificando biomassa e nutrientes, quantificações também realizadas para serapilheira acumulada. A taxa de decomposição da serapilheira acumulada foi obtida pela relação entre o aporte e o acúmulo de serapilheira. A taxa de decomposição foliar foi obtida por meio do método de litterbags, depositando 72 destes nas 12 parcelas (6/parcela), recolhendo um litterbag/parcela nos tempos 0, 30, 60, 90, 150, 210 e 270 dias. Os perfis avaliados têm solos com textura variando de arenosa a muito argilosa, com valores de pH em água variando entre 3,33 e 6,07. Os valores de troca catiônica variaram entre 1,23 a 13,99 cmolc dm-3, com predomínio de Ca2+ nos solos de baixada e de encosta, e H+ no solo do topo de morro. Os solos de baixada e de encosta são eutróficos, enquanto o solo de topo de morro é de caráter distrófico. Os estoques de N-total e Corg foram maiores no solo de topo de morro (22,05 e 173,05 Mg ha-1), seguido pelo solo de encosta (18,24 e 112,27 Mg ha-1) e o de baixada (16,87 e 85,61 Mg ha-1). Por meio das características observadas, os perfis de solo foram classificados como Planossolo na baixada, Cambissolo na encosta e Latossolo no topo de morro. A serapilheira aportada teve padrão sazonal nos dois anos estudados, aportando 7826,6 e 5741,4 kg ha-1 ano-1, nos anos 1 e 2, respectivamente. Já a serapilheira acumulada não teve sazonalidade, acumulando 5458,6 e 5079,4 kg ha-1 ano-1 para o ano 1 e 2, respectivamente. A ordem do conteúdo de nutrientes da serapilheira aportada foi Ca > N > K > Mg > S > P, para os dois anos de estudo. A constante de decomposição da serapilheira acumulada foi de 1,43 e 1,13 para o ano 1 e 2, respectivamente. A taxa de decomposição da serapilheira foliar foi de 0,90, decompondo 58,28% da serapilheira ao final do período avaliado. A serapilheira foliar liberou 48 % do N, 66% do P, 90% do K, 37% de Ca, 66% de Mg, 51% de S e 80% do Corg do total contido. A precipitação foi o elemento climático que teve maior correlação com o aporte, acúmulo e decomposição da serapilheira, demonstrando que a dinâmica da serapilheira está condicionada a variação dos índices pluviométricos.
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Formigas (Hymenoptera; formicidae) como indicador biológico na floresta atlântica nordestina

Pessoa Gomes, Juliana 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1240_1.pdf: 724878 bytes, checksum: 5fc7cbee0961c2db35d445bed53ecffe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo deste estudo foi amostrar e relacionar a riqueza de formigas com os atributos dos fragmentos e da vegetação em uma paisagem fragmentada da Floresta Atlântica Nordestina. As coletas foram realizadas em 19 fragmentos pertencentes à Usina Serra Grande, localizada nos municípios de Ibateguara e São José da Laje - AL, entre outubro/2007 e março/2008, durante a estação seca. As coletas foram realizadas através de um transecto de 300 m estabelecido no centro de cada fragmento, onde a cada 10 m era recolhido 1 m2 de folhiço, totalizando 30 m2. No total foram coletadas 146 espécies de formigas, pertencentes a 42 gêneros, 24 tribos e nove subfamílias. Atributos dos fragmentos e da paisagem não influenciaram a riqueza de espécies de formigas. Por outro lado, as características da vegetação explicaram ca. 23% da riqueza total de formigas, apesar da única variável significativa ter sido a densidade de árvores. Em relação aos grupos funcionais, tanto a densidade quanto a riqueza de árvores explicaram a riqueza de mirmecíneos generalistas (todo o modelo chegando a explicar ca. 42% da variação deste grupo) e a porcentagem de espécies de árvores tolerantes à sombra explicou a riqueza de formigas predadoras especialistas (30% para todo o modelo). Os resultados indicam que a fauna de formigas é mais influenciada pelo grau de conservação da vegetação que pelo tamanho dos fragmentos ou pela quantidade de vegetação ao redor das áreas remanescentes
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Intensidades de pastejo e espaçamentos de plantio de Amendoim Forrageiro em consórcio com Capim-Braquiária / Grazing intensities and planting spacing of forage peanuts in mix with Brachiaria grass

Menezes, Rodrigo Carvalho 23 February 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-10-24T13:23:00Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1525757 bytes, checksum: 4e8ef11e2fee859eac90240b49bfc668 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-24T13:23:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1525757 bytes, checksum: 4e8ef11e2fee859eac90240b49bfc668 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A baixa disponibilidade no solo e a ineficiência no processo de ciclagem de nitrogênio juntamente ao inadequado manejo são indicadas como uns dos principais fatores que causam o declínio da produtividade e a degradação das pastagens. A utilização de pastos consorciados de gramíneas com leguminosas forrageiras é uma alternativa que pode aumentar a disponibilidade de nitrogênio no solo por meio da fixação biológica de nitrogênio atmosférica realizada pela leguminosa. O acúmulo de serrapilheira na superfície do solo, proveniente das plantas em um ecossistema de pastagem, e a disponibilidade de nutrientes desse “pool”, influenciam a composição e persistência da comunidade de plantas. O uso de leguminosa em associação com gramíneas tropicais pode possibilitar deposição de serrapilheira de melhor qualidade e em maior quantidade, o que pode fornecer nitrogênio ao sistema solo-planta-animal de forma mais econômica, tornando atividade mais sustentável. Esse trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar a produtividade, a persistência e a dinâmica do carbono e nitrogênio através dos processos de fixação biológica de nitrogênio, acúmulo e decomposição da serrapilheira de pastos consociados com capim-braquiária e amendoim forrageiro em diferentes espaçamentos de plantio e intensidades de pastejo. 1º Capítulo - Foram avaliadas duas alturas pós-pastejo (5 e 15 cm de altura) com três espaçamentos de plantio do amendoim forrageiro (40; 50 e 60 cm entre sulcos de plantio) em esquema fatorial 3 x 2. O delineamento foi em blocos ao acaso com quatro repetições e os dados foram agrupados em ciclos de pastejo. A fixação biológica de nitrogênio e a transferência de nitrogênio do amendoim para o capim-braquiária foram determinadas pela técnica da abundância natural do δ15N. A maior massa de forragem pré-pastejo foi observada no terceiro ciclo de pastejo para ambas as intensidades de pastejo, sendo o mesmo observado para massa de gramínea e leguminosa. No pós-pastejo, de forma geral, a massa de forragem foi maior para o espaçamento de plantio de 40 cm e intensidade de pastejo de 15 cm, já a percentagem de gramínea no pós-pastejo foi maior no espaçamento de 60 com intensidade de 15 cm e para leguminosa foi maior com 40 cm de espaçamento e intensidade de 5 cm de altura. A fixação biológica de nitrogênio foi crescente ao decorrer dos ciclos de pastejo. A maior transferência de nitrogênio para a gramíneo foi observado nas intensidades de pastejo de 15 cm de altura. 2º Capítulo - Foram avaliadas as intensidades de pastejo caracterizadas por duas alturas pós-pastejo (5 e 15 cm de altura) com três espaçamentos de plantio do amendoim forrageiro (40; 50 e 60 cm entre sulcos de plantio) e um tratamento controle (monocultivo de capim-braquiária em degradação) em esquema fatorial 3 x 2 + 1. O delineamento foi em blocos ao acaso com quatro repetições e os dados foram agrupados em ciclos de pastejo. A taxa de deposição de serrapilheira foi calculada usando os métodos descritos por Rezende et al. (1999), com modificações feitas por Dubeux et al. (2006a; 2006b). Tanto a massa de serrapilheira existente como a depositada foram maiores quando o amendoim forrageiro foi plantado com espaçamento de 40 cm e intensidade de desfolhação de 15 cm. Os mesmos padrões de respostas foram observados para massa de serrapilheira proveniente da leguminosa e a quantidade de nitrogênio na serrapilheira existente no pré-pastejo. No entanto, a maior percentagem de amendoim foi obtido quando esse mesmo espaçamento foi associado à maior intensidade de pastejo (5 cm). A taxa de deposição também foi maior quando o tratamento 40/15 foi utilizado. 3º Capítulo - O estudo da decomposição da serrapilheira foi realizado utilizando-se a técnica “litter bags”, por meio do uso de sacos de “nylon” (0; 4; 8; 16; 32; 64 e 128 dias de incubação na superfície do solo). A serrapilheira foi definida como a massa vegetal morta presente na superfície do solo não mais conectada as plantas. Para isso, foram avaliadas duas intensidades de pastejo caracterizadas por duas alturas de resíduo pós-pastejo (5 e 15 cm) com três espaçamentos de plantio do amendoim forrageiro (40; 50 e 60 cm entre sulcos de plantio) e um tratamento controle (monocultivo de capim-braquiária em degradação) constituindo esquema fatorial 3 x 2 + 1. O delineamento foi em blocos ao acaso com quatro repetições e os dados foram agrupados em ciclos de pastejo. As maiores taxas de decomposição foram observadas nas intensidades de pastejo de 15 cm de altura e no espaçamento de plantio do amendoim forrageiro de 40 cm entre sulcos. Em geral, os sistemas consorciados de capim-braquiária e amendoim forrageiro apresentaram como estratégias adequadas e mais eficientes para otimizar o processo de ciclagem de nutrientes via serrapilheira em relação ao sistema monocultivo de capim-braquiária (tratamento controle) / The low soil availability and the inefficiency in the nitrogen cycling process together with the inadequate management are indicated as one of the main factors that cause the productivity decline and the degradation of the pastures. The use of mix grasses with forage legumes is an alternative that can increase the nitrogen availability in the soil through the biological fixation of atmospheric nitrogen by the legume. The accumulation of litter on the soil surface from the plants in a pasture ecosystem and the availability of nutrients from this pool influences the composition and persistence of the plant community. The use of legumes in association with tropical grasses may allow greater quantity and better quality of litter deposition. This way can provide nitrogen to the soil-plant-animal system in a more economical way, making it more sustainable. This work was conducted with the objective of evaluating the productivity, persistence and carbon and nitrogen dynamics through biological nitrogen fixation, accumulation and decomposition of pasture litter consociated with brachiaria grass and forage peanut at different planting spacings and grazing intensities. 1º Chapter - Two post-harvesting heights (5 and 15 cm high) were evaluated with three planting spacings (40, 50 and 60 cm between planting grooves) in a 3 x 2 factorial scheme. The design was in blocks at random with four replicates and the data were grouped in grazing cycles. The biological nitrogen fixation and nitrogen transfer from the legume to the grass were determined by the δ15N natural abundance technique. The highest mass of pre-grazing forage was observed in the third grazing cycle for both grazing intensities, and the same was observed for grass and legume mass. In the post-grazing period, the forage mass was higher for planting spacing of 40 cm and grazing intensity of 15 cm, while the percentage of grass in post-grazing was greater in the spacing of 60 with intensity of 15 cm. For legumes was larger with 40 cm of spacing and intensity of 5 cm in height. Biological nitrogen fixation increased during grazing cycles. The highest nitrogen to grassy transfer was observed at grazing intensities of 15 cm in height. 2º Chapter - The grazing intensities were characterized by two post-grazing heights (5 and 15 cm high) were evaluated with three planting spacings of the forage peanut (40; 50 and 60 cm between planting grooves) and a control treatment (degraded brachiaria-grass pasture) in a 3 x 2 + 1 factorial scheme. The design was in randomized blocks with four replications and the data were grouped in grazing cycles. The litter deposition rate was calculated using the methods described by Rezende et al. (1999), with modifications made by Dubeux et al. (2006a, 2006b). Both the existing and deposited litter mass were higher when the forage peanut was planted with spacing of 40 cm and defoliation intensity of 15 cm. The same patterns of responses were observed for litter mass from the legume and the amount of nitrogen in the pre-grazing litter. However, the highest percentage of peanuts was obtained when the same spacing was associated with the highest grazing intensity (5 cm). The deposition rate was also higher when the 40/15 treatment was used. 3º Chapter - The study of litter decomposition was carried out using litter bags (nylon bags with 0, 4, 8, 16, 32, 64 and 128 days were incubated at soil surface). The litter was defined as the dead plant mass present on the soil surface no longer connected to the plants. For this, two grazing intensities characterized by two heights of post-grazing residue (5 and 15 cm) were evaluated with three planting spacings of the forage peanut (40; 50 and 60 cm between planting grooves) and a control treatment (degraded brachiaria-grass pasture) constituting a 3 x 2 + 1 factorial scheme. The design was in randomized blocks with four replications and the data were grouped in grazing cycles. The highest decomposition rates were observed in grazing intensity of 15 cm in height and planting spacing of forage peanuts of 40 cm between furrows. In general, mix systems of Brachiaria grass and forage peanut presented as adequate and efficient strategies to optimize the process of nutrient cycling through litter in relation to the degraded brachiaria-grass pasture (control treatment)
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Serrapilheira aplicada como biomonitor na avaliação do bosque urbano do Instituto de Pesquisas  Energéticas e Nucleares, São Paulo,SP / Litterfall as biomonitors applied the evaluation of urban forest of the Nuclear and Energy Research Institute, São Paulo, SP

Coelho, Joaquim Matheus Santiago 10 November 2011 (has links)
Diversos processos são considerados responsáveis pela manutenção de ecossistemas. Entre eles podemos destacar a ciclagem mineral que corresponde ao ciclo dos elementos químicos que fluem entre os compartimentos bióticos, folhas e serrapilheira, e abióticos, atmosfera e solo. Esses elementos químicos se acumulam de forma ativa via absorção nos tecidos desses organismos, possibilitando sua aplicação como biomonitor na avaliação da qualidade do ambiente. Partindo dessa premissa é possível, a partir do estudo de ciclagem bioquímica de serrapilheira, conhecer a proveniência dos elementos químicos observados nas folhas diagnose das árvores. Este trabalho teve como objetivo avaliar, em escala espacial e temporal, as características da produção e sazonalidade da deposição da serrapilheira bem como estudar a composição química das folhas originadas desta serrapilheira depositada no campus do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, IPEN, São Paulo, (RMSP) visando seu emprego como indicador do estagio de conservação ou degradação das áreas estudadas. Foram instalados 10 coletores de serrapilheira, com as dimensões de 1m x 1m, profundidade de 45 cm e 2 mm de malha, dispostos a 20 cm do solo sob a copa das árvores. Para determinação da produção de serrapilheira foram recolhidas deposições mensais nos coletores entre os meses: Fevereiro/2010 à Janeiro/2011. A determinação dos elementos químicos foi realizada utilizando as técnicas de fluorescência de raios-X por dispersão de comprimento de onda (WDXRF) e espectrometria de emissão ótica com fonte de plasma de argônio induzido (ICP-OES). Para a análise estatística dos dados foi aplicada a análise de componentes principais. A heterogeneidade temporal observada foi conseqüência da sazonalidade, interferindo na produção de serrapilheira em relação à quantidade e às porcentagens das frações. A produção de serrapilheira (base seca) durante o período de desenvolvimento da pesquisa foi de 5,86 Kg m-2 ano-1 sendo a espécie Psidiumguajara com maior índice de serrapilheira. Entre as frações, o compartimento folhas foi o mais representativo com 53,12% seguido do compartimento madeira com 26,84% e das partes reprodutivas que representou 20,04% de toda serrapilheira. Os elementos analisados foram Ca, Si, K, P, Fe Cl, Ni, Sr, Zn, Cu, Th, U, Mn, Al, Ti, Na, Mg, S e Br. Os elementos mais abundantes foram Ca, Si e K (1,8%, 0,5% e 0,6%, respectivamente) representando a composição foliar. Apesar de no passado ter havido unidades piloto de purificação de urânio e de tório, bem como considerando as atuais instalações do ciclo do combustível, foi observado que o material monitorado não se apresentou impactado quanto aos elementos químicos avaliados, e as instalações existentes não afetaram o ciclo biogeoquímico das plantas. O estudo trouxe resultados extremamente relevantes para se entender melhor em que estado se encontra o bosque em torno das instalações nucleares do IPEN/SP. / Several processes are considered responsible for ecosystems maintaining. Among them we can highlight mineral cycling that corresponds to the cycle of chemical elements that flow between the biotic compartments, leaves and litterfall, and abiotic, atmosphere and soil. These chemical elements accumulate of the active form through the absorption in the tissues of these organisms, allowing its use as a use as biomonitor in the environment quality evaluation. Based on this premise it is possible, from the biochemical cycling study of litterfall, to know the origin of chemical elements observed in diagnosis leaves of trees. The objective of this study was evaluate, on spatial and temporal scale, the characteristics of the production and seasonality of the litterfall deposition and study the chemical composition of leaves arising from this litterfall deposited on the campus of the Nuclear and Energy Research Institute IPEN, São Paulo (RMSP), aiming the employment as an indicator of the conservation or degradation stage of the studies areas. Were installed 10 litterfall collectors, measuring 1m², depth of 45 cm and 2 mm mesh, placed at 20 cm from soil under the crown of 10 trees. To determinate the production of litterfall was collected the deposition monthly during the months of February/2010 through January/2011. The determination of chemical elements was realized by X-ray fluorescence for dispersion of wavelength (WDXRF) and inductively coupled plasma optical emission spectroscopy (ICP-OES). For the statistical analysis was applied to principal component analysis. The temporal heterogeneity observed was consequence of seasonality, interfering in the litterfall production relative to the amount and percentages of fractions. The production of litterfall (dry basis), during the development of the research was 5.86 kg m² year-1, being the Psidiumguajava species with the highest litterfall rate. Among the fractions, the most representative compartment was leaves with 53.12%, followed by wood with 26.84% and reproductive parts thats represented 20.04%, of all litterfall. The elements analyzed were Ca, Si, K, P, Fe Cl, Ni, Sr, Zn, Cu, Th, U, Mn, Al, Ti, Na, Mg, S e Br. The most abundant were Ca, Si, and K (1.8%, 0.5% and 0.6 respectively) representing the leaf composition. Although in the past have been pilot units of uranium and thorium purification, as well considering the current fuel cycle installations, it was observed that monitored material not be presented impacted as to the chemical elements evaluated, and the installations existing do not affect the biogeochemical cycle of plants. The study brought highly relevant results to better understand in what state is the forest around the nuclear facilities of IPEN/SP.
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Ecologia trófica de Rhinella hoogmoedi Caramaschi e Pombal, 2006 (Anura, Bufonidae) em uma floresta úmida do estado do Ceará, Brasil / Trophic ecology of Rhinella hoogmoedi Caramaschi e Pombal, 2006 (Anura, Bufonidae) in a humid forest in the State of Ceará, Brazil

Brito, Lucas Bezerra de Mattos January 2011 (has links)
BRITO, Lucas Bezerra de Mattos. Ecologia trófica de Rhinella hoogmoedi Caramaschi e Pombal, 2006 (Anura, Bufonidae) em uma floresta úmida do estado do Ceará, Brasil. 2011. 78 f. Dissertação (Mestrado em ecologia e recursos naturais)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-05-24T18:09:29Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_lbmbrito.pdf: 21951613 bytes, checksum: f2133fba7c02e8c3164b801ef6de8e16 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-05-27T20:39:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_lbmbrito.pdf: 21951613 bytes, checksum: f2133fba7c02e8c3164b801ef6de8e16 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-27T20:39:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_lbmbrito.pdf: 21951613 bytes, checksum: f2133fba7c02e8c3164b801ef6de8e16 (MD5) Previous issue date: 2011 / The understanding of trophic relations among species is essential for the comprehension of their ecological evolutionary history, as well as in the understanding of how communities are structured. The consumption of the same food resource by two or more species may result in the evolution of mechanisms capable of reducing this inter- specific competition, with the diversification of the items consumed. In populations, high levels of competition may result in inter-individual variations related to the consumption of available resources. Studies on anuran trophic ecology have analyzed: i) food items present in the diet; ii) seasonal variation in diet and feeding strategies; iii) ontogenetic variation in diet; and iv) inter-individual variation in diet. In the present study, individuals from a population of Rhinella hoogmoedi Caramaschi e Pombal, 2006 from Guaramiranga (reminiscent of humid forest in northeastern Brazil) were collected monthly from July 2009 to June 2010 in order to investigate the trophic resources consumed by the species, using the stomach-flush method. Food items were identified and their variation according to size, season and between individuals verified. A total of 2078 items in 16 prey categories were found among the 130 analyzed individuals. Prey size (length and volume) were related to predator size (snout-vent lenght). Formicidae, Acari, Coleoptera and Isoptera were the most consumed items. Ontogenetic variation in diet was observed, with individuals smaller than 15 mm consuming mainly Acari and those above 15 mm consuming mainly Formicidae. Diet varied slightly seasonally, and a low tendency in individual specialization was observed. It is possible that the specialization in certain food items (Formicidae and Acari) might limit, through mechanisms of trade-off, the amount of available prey, reducing the occurrence of individual specialization. Studies that evaluate how the degree of intra-specific variation changes according to feeding habits among other anurans in the community may contribute to the understanding of how trophic relations might act in the evolution of these taxa. Besides this, it is recommended that future studies try to quantify the amount of prey available in the environment, contributing to the understanding of energy flux between trophic levels. Intense forest removal observed in the humid forests of Brazilian’s northern semi-arid, associated with the constant reports on anuran declining and the lack of data on many species, points to the urgency for this type of study. / O conhecimento sobre relações tróficas é essencial para a compreensão da ecologia evolutiva de espécies, assim como no entendimento de como as comunidades se estruturam. O uso de um mesmo alimento por duas ou mais espécies pode levar ao surgimento de mecanismos capazes de amenizar a competição inter-específica, como a diversificação dos itens consumidos. Dentro de populações, a competição elevada pode resultar em variações inter-individuais quanto ao consumo dos recursos tróficos disponíveis. Estudos sobre a ecologia trófica de anuros têm analisado: i) Itens alimentares que constam na dieta; ii) Variação sazonal na dieta e estratégia alimentares; iii) Variações ontogenéticas na dieta; e iv) Variações inter-individuais na dieta. No presente estudo, indivíduos de uma população de Rhinella hoogmoedi em Guaramiranga (remanescente de floresta úmida no nordeste brasileiro), foram coletados mensalmente de julho de 2009 até junho de 2010 para investigar os recursos tróficos consumidos pela espécie, utilizando o método de lavagem estomacal (“stomach-flush”). Foi caracterizada a dieta e sua variação em função do tamanho, da sazonalidade e entre indivíduos. Dentre os 130 indivíduos analisados foi encontrado um total de 2078 itens alocados em 16 categorias de presa. Tamanho (comprimento e volume) das presas estive relacionado com tamanho (comprimento) do predador. Formicidae, Acari, Coleoptera e Isoptera foram os principais itens consumidos. Houve variação ontogenética nos padrões de alimentação, com indivíduos menores que 15 mm consumindo uma maior proporção de Acari e aqueles maiores que 15 mm consumindo uma maior proporção de Formicidae. Houve uma pequena variação na dieta de R. hoogmoedi entre as estações seca e chuvosa. Foi observada uma baixa tendência de R. hoogmoedi em apresentar especialização intra-específica. É provável que a especialização em determinados itens alimentares (Formicidae e Acari) por parte da espécie, limite, por meio de mecanismos de trade-off, o espectro de possíveis presas consumíveis, reduzindo as possibilidades de variações inter-individuais mais representativas. São necessários estudos que avaliem como o grau de especialização intra-específica varia em função dos hábitos alimentares das demais espécies de anuros presentes na comunidade, contribuindo para o entendimento de como relações alimentares podem atuar na ecologia evolutiva deste táxon. Além disso, é recomendável que estudos futuros busquem quantificar a disponibilidade de presas no ambiente, contribuindo para um melhor entendimento do fluxo de matéria entre níveis tróficos. O intenso desmatamento observado nas florestas úmidas de altitude do semi-árido nordestino, atrelado aos constantes relatos de declínio em populações de anuros e a escassez de dados sobre o elevado número de espécies evidenciam a urgência de pesquisas desta natureza.
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BIOMASSA E NUTRIENTES NA SERRAPILHEIRA EM COMPLEXO RUPESTRE DE GRANITO, MIMOSO DO SUL, ES

FREITAS, C. A. A. 29 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6568_DISSERTAÇÃO CARLOS_FREITAS.pdf: 1211558 bytes, checksum: 3f51dd082f1a5fdcd56593db61aeaf0f (MD5) Previous issue date: 2013-07-29 / FREITAS, Carlos Antônio Araújo. Biomassa e nutrientes na serrapilheira em Complexo Rupestre de Granito, Mimoso do Sul, ES. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro- ES. Orientador: Prof. Dr. Marcos Vinicius Winckler Caldeira. Coorientadora: Profª. Dra. Sustanis Horn Kunz. Os ecossistemas florestais encontrados em áreas com afloramento rochoso carecem de estudos mais detalhados sobre os processos de ciclagem de nutrientes. Dentro desses processos, a vegetação nos ecossistemas devolve nutrientes ao solo por meio da circulação de matéria, que é representada pela serrapilheira (resíduos vegetais de folhas, ramos, caules, cascas, frutos e flores). O presente estudo teve por objetivo quantificar o acúmulo e a deposição de biomassa, os teores e conteúdos dos nutrientes na serrapilheira, bem como correlacionar com as variáveis climáticas (pluviosidade e temperatura) analisando a variação temporal dos nutrientes do Complexo Rupestre de Granito, localizado no município de Mimoso do Sul, ES. A amostragem da serrapilheira acumulada foi realizada em cinco transectos de 50m x 2m. Em cada transecto foram coletadas 10 amostras com auxílio de um gabarito de 0,25m x 0,25m (0,0625 m2), totalizando 50 amostras por mês. Após a coleta, as amostras foram levadas para o laboratório e separadas na fração denominada de Outras espécies, com a presença de folhas, galhos, flores, frutos e material não identificável de diversas espécies; fração Pseudobombax com material identificável da espécie Pseudobombax aff. campestre, que posteriormente foram secas e pesadas. A biomassa acumulada para as frações foi transformada para kg ha-1, que por meio dessa extrapolação foi calculado também os conteúdos dos macro e micronutrientes. O período de estudo da serrapilheira acumulada foi de maio de 2011 a abril de 2012. A serrapilheira depositada foi amostrada nos mesmos transectos, onde em cada um foram distribuídos três coletores posicionados abaixo da copa da P. aff. campestre, com 0,5 m x 0,5 m e 0,70 m de altura do solo, com telas de nylon em malha de 2 mm, totalizando 15 coletores. Foi realizada a coleta mensal, e adotados os mesmos procedimentos da serrapilheira acumulada. O período amostral da serrapilheira depositada foi de novembro de 2011 a outubro de 2012. Para a avaliação da variação mensal da biomassa de cada fração, considerou-se um Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), onde os tratamentos corresponderam aos meses do ano (12 tratamentos) e as repetições os transectos (5 repetições). Para determinação da variação mensal dos teores de cada fração, utilizou-se o mesmo DIC, com os mesmos tratamentos (12 meses do ano) e as repetições foram representadas por três subamostras (3 repetições) retiradas de uma amostra homogeneizada, moída em moinho tipo Wiley. Para a análise de correlação com as variáveis climáticas, em ambas as frações, utilizou-se a correlação de Pearson. Os resultados foram submetidos ao teste com um nível de 5% de probabilidade. A serrapilheira acumulada média foi de 8900 kg ha-1 e a depositada de 5400 kg ha-1. Ocorreram picos de acúmulo e deposição ao final do período seco, demonstrando assim um comportamento sazonal. Na serrapilheira acumulada, tanto os teores como os conteúdos, os macronutrientes de maiores acúmulos foram o N e Ca, e o micronutriente foi o Fe. Os únicos nutrientes que tiveram correlação significativa com as variáveis climáticas foram: N, P e S para ambas as frações e variáveis, o Fe e Cu na fração Pseudobombax, para ambas variáveis. O acúmulo total de macronutrientes foi de 292,42 kg ha-1 e micronutrientes foi de 10,34 kg ha-1. A serrapilheira depositada, tanto os teores como os conteúdos, os macronutrientes de maiores deposições foram o N e o Ca, e o micronutriente foi o Mn. Os únicos nutrientes que tiveram correlação significativa com as variáveis climáticas foram: N para ambas as frações na variável pluviosidade; P, Mg, Mn e B, para a fração Outras espécies na variável temperatura; e Cu na fração Pseudobombax na variável temperatura. A deposição total de macronutrientes foi de 203,23 kg ha-1 e micronutrientes foi de 3,62 kg ha-1. Na eficiência do uso de nutrientes, o S e Cu foram o macro e micronutriente, respectivamente de maior eficiência pelas espécies do local, assim como, a P. aff. campestremostrou-se eficiente para todos os nutrientes. Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, nutrição florestal, serrapilheira acumulada, serrapilheira depositada.
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Herbivoria e produção de serrapilheira em remanescentes florestais da floresta ombrófila densa sob diferentes estágios sucessionais, no sul de Santa Catarina

Flor, Ismael Cividini 22 October 2014 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. / The term herbivory is used to denote consumption of plant tissues by animals, highlighting insects as main herbivores. The herbivory has an important role in the maintenance of plant diversity because exercises strong selective pressure, promoting the coexistence of a larger number of plant species in communities. The importancy of evaluate the production of litter lies in the understanding of reservoirs and nutrient flow in ecosystems, which constitute the main way to provide nutrients through mineralization of plants residues. The present study aimed to determine the rates of herbivory and litter production of three areas (A1, A2 e A3) of Submontane Tropical Rain Forest in different successional stages, in the municipality of Siderópolis, south of Santa Catarina. To check the rates of herbivory 60 plants per study area were analyzed, and the quantification of the litter was analyzed along three transects of 40m in each study area. In each transect were installed five collectors of 0,25m². The species with showed the highest rate of herbivory (RH) in A1 were Solanum pseudocapsicum, Solanum mauritianum and Myrsine coriacea. In A2 Hyptis sp. and Pluchea sagittalis were the species that had the highest RH’s, and in A3 Meliosma sellowii and Ouratea parviflora showed the highest RH’s. The A3 was the area that had the highest rate of herbivores compared with the other two arieas supporting the hypothesis of resource availability which is based on the concept of ecological niche, where a greater complexity and a greater diversity of plants present a greater diversity of potential niches that can be occupied by herbivores. The highest rates were found in summer and autumn with a small decrease in spring and winter. Litter production was estimated at 15123.74 kg/ha/year, with the highest production occurred in A3 (8130.89 kg/ha/year), followed by A2 (4252.67 kg/ha/year) and finally the A1 (2740.18 kg/ha/year). The litter production was significantly higher in A3 compared with other areas. The leaf fraction was dominant with 62.19% of the total dry weight of litter produced, followed by the fraction of branches (22.27%), miscellaneous fraction (10.42%) and the fraction of reproductive material (5.13%). The highest values of the amount of total litter produced were found in spring and summer. The results obtained in this study emphasize the importance of the plantherbivore relationship to the knowledge and preservation of biodiversity, as well as producing litter becomes paramount to understanding the nutritional dynamics of ecosystems. / O termo herbivoria é empregado como o consumo de tecidos vegetais por animais, destacando-se os insetos como os principais herbívoros. A herbivoria tem um papel importante na manutenção da diversidade de plantas pelo fato de exercer forte pressão seletiva, promovendo a coexistência de um maior número de espécies vegetais nas comunidades. A importância de se avaliar a produção de serapilheira está no entendimento dos reservatórios e fluxo de nutrientes nos ecossistemas, os quais se constituem na principal via de fornecimento de nutrientes, por meio da mineralização dos restos vegetais. O presente estudo objetivou verificar as taxas de herbivoria e a produção de serrapilheira de três áreas (A1, A2 e A3) da Floresta Ombrófila Densa Submontana, em diferentes estágios sucessionais, no município de Siderópolis, Sul de Santa Catarina. Para a verificação das taxas de herbivoria foram analisadas 60 plantas por área de estudo, e a quantificação da serrapilheira foi analisada através de três transectos de 40m de comprimento por área de estudo, em cada transecto foram instalados cinco coletores de 0,25m2. As espécies com maior índice de herbivoria (IH) na A1 foram Solanum pseudocapsicum, Solanum mauritianum e Myrsine coriacea. Na A2, Hyptis sp. e Pluchea sagittalis, foram as espécies que obtiveram os maiores IHs e na A3 Meliosma sellowii e Ouratea parviflora obtiveram os maiores IHs de herbivoria. A A3 apresentou os maiores índices de herbivoria em comparação com as outras áreas, corroborando a hipótese da disponibilidade de recursos que se baseia no conceito de nicho ecológico, onde uma maior complexidade e uma maior diversidade de plantas apresentam uma maior diversidade de nichos potenciais que podem ser ocupados por insetos herbívoros. Foram encontrados os maiores índices de herbivoria no verão e no outono com um pequeno decréscimo na primavera e inverno. A produção de serrapilheira total foi estimada em 15.123,74 kg/ha/ano, sendo que a maior produção ocorreu na A3 (8.130,89 kg/ha/ano), seguido pela A2 (4.252,67 kg/ha/ano) e, por fim pela A1 (2.740,18 kg/ha/ano). A produção de serrapilheira total foi significativamente maior na A3 comparado com as demais áreas (p<0,05). A fração foliar foi a dominante, com 62,19% do peso seco total da serrapilheira produzida, seguido pela fração ramos (22,27%), fração miscelânea (10,42%) e a fração material reprodutivo (5,13%). Os maiores valores da quantidade de serrapilheira total produzida foram alcançados na primavera e verão. Os resultados obtidos no presente estudo ressaltam a importância da relação planta-herbívoro para o 14 conhecimento e preservação da biodiversidade, assim como a produção serrapilheira torna-se primordial para o entendimento da dinâmica nutricional dos ecossistemas.
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Caracterização da serrapilheira em caatinga preservada e mudanças no carbono do solo após o desmatamento sem queima.

AMORIM, Laerte Bezerra de 27 February 2009 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-08-04T13:49:59Z No. of bitstreams: 1 Laerte Bezerra do Amorim.pdf: 1522880 bytes, checksum: c40f3fc48bd88e9de44a8e24864be735 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-04T13:49:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Laerte Bezerra do Amorim.pdf: 1522880 bytes, checksum: c40f3fc48bd88e9de44a8e24864be735 (MD5) Previous issue date: 2009-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Caatinga, a semi-arid ecoregion, is one of the most endangered Brazilian biome and transformed by human action. Despite its significant socioeconomic and environmental importance, few studies are directed to the sustainable management of this ecosystem. Accordingly, research related to the litter storage on the soil surface, total organic carbon (TOC) and light particulate organic matter (POML) in deforested areas without using fire is unknown or absent in the Brazilian semi-arid. This study was carried out at Embrapa Semi-Arid, Petrolina-PE, to evaluate the influence of deforested area in the dynamics of litter, TOC and POML in the mineral soil of a preserved environment of caatinga vegetation, and quantify the effects after seven months of deforestation on these variables. The experimental design was in non-ramdomized complete blocks (n = 3) with five treatments, consisting of the growing distance cleared around each experimental plot. The area of plots (10 x 40 m) and girth of 0, 15, 25, 35 or 45 m wide around them were the clear cuts. Plots in samples were collected from litter and soil. For each block as a control plot (forest) that were sampled. Sampling of litter and soil were carried out at the end of the dry period (December/2007) and after the rainy period (June/2008). We collected 162 samples of litter in the dry season in all plots before the cutting of vegetation and 27 samples after the rainy season, only in control plots, located in the area not deforested. The collected material was fractionated in non-woody (leaves, flowers and miscellaneous) and wood (bark and twigs), evaluated on the content of dry matter (DM) and chemical composition (N, P, K, Ca, Mg). A total of 54 soil samples were taken from each layer (0-10, 10-20 and 20-30 cm) in both periods, and analyzed for TOC, DM of POML, particle size, pH, extractable P and exchangeable bases. Litter storages at the end of the dry period presented modal range between 3 to 5 Mg ha-1, consistent with data already published. The litter had a wide C/N ratio (37), and its decomposition was 89 and 21% for the non-woody and woody fractions, respectively, determined by the DM before and after the rainy season. The gradient of nutrients concentration was Ca> N> K> Mg> P for all fractions studied. Concentrations and storages of TOC and POML showed seasonal variation with the highest values observed at the end of the dry season. There was a significant relationship between the amounts of POML and TOC, suggesting that part of the C in the POML is incorporated into the humified C fraction. / A Caatinga, ecorregião semi-árida, é um dos biomas brasileiro mais ameaçado e transformado pela ação humana. Apesar da sua expressiva importância socioeconômica e ambiental, poucos estudos são direcionados ao manejo sustentável desse ecossistema. Nesse sentido, pesquisas relacionadas ao estoque de serrapilheira, carbono orgânico total (COT) e matéria orgânica particulada leve (MOPL) em áreas desmatadas sem o uso do fogo são desconhecidas no semi-árido brasileiro. O presente estudo foi desenvolvido na Embrapa Semi-Árido, Petrolina-PE, tendo por finalidade obter dados dos estoques de serrapilheira na superfície do solo e de COT e MOPL, em área sob vegetação de caatinga preservada, além de quantificar os efeitos após sete meses do desmatamento (corte da vegetação sem quima), sobre essas variáveis. O desenho experimental foi de blocos completos não casualisados (n=3), com cinco tratamentos, constituídos pelas distancias crescentes desmatadas ao redor de cada parcela experimental. A área das parcelas (10 x 40 m)e perímetros de 0, 15, 25, 35 ou 45 m de largura ao redor delas foram submetidos a corte raso. Nas parcelas experimentais foram realizadas as amostragens de serrapilheira e solo. Para cada bloco foi considerada uma parcela testemunha (mata nativa) que também foram amostradas. As amostragens de serrapilheira e solo foram realizadas no fim do período seco (dezembro/2007) e após o período chuvoso (junho/2008). Foram coletadas 162 amostras de serrapilheira no período seco em todas as parcelas, antes do corte da vegetação e 27 após a estação chuvosa, unicamente nas parcelas testemunha, localizada na área não desmatada. O material coletado foi fracionado em não-lenhoso (folhas, flores e miscelânea) e lenhoso (cascas e galhos), avaliado quanto ao teor de massa seca (MS) e composição química (N, P, K, Ca, Mg). No solo, foram retiradas 54 amostras em três camadas (0-10, 10-20 e 20-30 cm), em ambos os períodos, e analisadas quanto ao COT, MSda MOPL, granulometria, pH, P extraível e bases trocáveis. Os estoques de serrapilheira no fim do período seco apresentaram intervalo modal entre 3 e 5 Mg ha-1, compatíveis com os dados já publicados. A serrapilheira apresentou relação C/N ampla (37) sua perda de massa no período chuvoso foi de 89 e 21% para as frações não-lenhosa e lenhosa, respectivamente. O gradiente de concentração dos nutrientes foi Ca>N>K>Mg>P, para todas as frações estudadas. Os tratamentos não tiveram efeito nas concentrações e nos estoques de COT e MOPL, mas apresentaram variação sazonal, com os maiores valores encontrados no fim doperíodo de estiagem. Foi encontrada uma relação significativa entre as quantidades de MOPL e COT, sugerindo que parte do C na MOPL é incorporado à fração de C humificado.

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