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Educação, Identidade e Escola entre os KambebaFonseca, Kácia Neto de Oliveira, 92 981246914 31 October 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-10-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The indigenous school is in the process of being built, it is moving towards the consolidation of directives by the legislation that deals with the structuring and systematization of this school. Indigenous teachers are charged enough to improve themselves in space, they lack technical support, academic training and financial support. What is there is a practical context of policies that legal regimes, there is a legal context, but a neoliberal tendency that a school is in the community, thus, interest in students, which is not a quantity of data achieved. The community has an automatic and decision-making role within the school, in a way that leads to the cycle of experiences, aiming at self-affirmation and identification, linked to corporate projects of the collective. Teachers and teams have a role in the indigenous school, this path leads to the execution of sometimes cultural pedagogical activities of the ethnicity, reworking the path of denial and assimilation, a quality that involves a historicity of the school context of indigenous communities. Therefore, this research sought to learn geometric and social elements of a Municipal Indian Rural School. Father Augusto Cabrolié presents as propellants for an identification of the Kambeba people of the Barrier of the Mission, Bethel Community, of the Municipality of Tefé-AM. For this, it seeks understanding in its singularities, method of hermeneutical analysis and its next impression with direct interview, semistructured and daily field. We had 98 (ninety-eight) research participants, organized among teachers and non-Indians, educators, managers, parents of students, leaders and students of the Bethel Community. The results point to a slow process in the construction of the indigenous school, with an introduction of some cultural elements in the context of students' school experience. The indigenous themes found are cultural in class, such as: graphics, music, dance, body production, activities with everyday objects and the process of revitalizing the mother tongue. This has been founded from fragmentation, by the cultural lectures with group not-indigenous in rural functional and these dides such as dialog culture in the culture Kambeba and in the classes the teachers of teachers intercultural happens of asymmetrical form. / A escola indígena está em processo de construção, ela caminha para consolidação dos direcionamentos trazidos pelas legislações que tratam da estruturação e sistematização desta escola. Os professores indígenas são bastante cobrados para aperfeiçoarem este espaço, contudo lhes faltam amparo técnico, formação acadêmica e apoio financeiro. Não existe um contexto prático de políticas governamentais que forneçam subsídios, para que a escola indígena se efetive dentro dos parâmetros legais, existe o contexto legal, mas seguindo uma tendência neoliberal de que a escola está na comunidade, portanto atendendo aos estudantes, o que não importa a qualidade deste ensino e sim a quantidade de alunos alcançados. A coletividade tem a incumbência de construir uma autonomia e tomada de decisão dentro da escola, de forma que levem aos alunos experiências, visando autoafirmação identitária, ligada aos projetos societários do coletivo. Os professores e equipe escolar têm um papel a cumprir na escola indígena, esse caminho leva à execução de atividades pedagógicas ligadas aos elementos culturais da etnia, refazendo o caminho de negação e assimilação, a qual envolve a historicidade do contexto escolar dentro das comunidades indígenas. Diante disto, esta pesquisa buscou analisar que elementos culturais e sociais a Escola Municipal Rural Indígena Pe. Augusto Cabrolié apresenta como sendo propulsores para a identificação do povo Kambeba da Barreira da Missão, Comunidade Betel, Município de Tefé-AM. Para isso, buscamos compreender o fenômeno nas suas singularidades, por meio do método hermenêutico-dialético e nosso caminhar contou com observação direta, entrevista semiestruturada e diário de campo. Tivemos 98 (noventa e oito) participantes da pesquisa, organizados entre professores indígenas e não-indígenas, pedagogo, gestor, pais de alunos, lideranças e alunos da Comunidade Betel. Os resultados apontam para um processo lento na construção da escola indígena, com a introdução de alguns elementos culturais no contexto de vivência escolar dos alunos. Os professores indígenas introduzem aspectos culturais nas aulas como: o grafismo, a música, a dança, a pintura corporal, atividades com objetos do cotidiano indígena e o processo da revitalização da língua materna. Isso tem se dado de forma fragmentada, porque a escola conta com professores não-indígenas no quadro funcional e esses professores desconhecem as tradições culturais do grupo Kambeba e nas aulas desses professores o diálogo intercultural acontece de forma assimétrica.
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