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"O Ateneu e Jakob von Gunten: um diálogo intercultural possível"Janzen, Henrique Evaldo 04 February 2005 (has links)
O presente trabalho apresenta uma proposta de aproximação pedagógica e intercultural, a partir da concepção bakhtiniana de linguagem, do romance de formação da literatura alemã Jakob von Gunten, de Robert Walser mediada, com finalidades didáticas, pela leitura anterior do romance de formação brasileiro O Ateneu, de Raul Pompéia. Para tanto, parte da perspectiva wierlacheriana" de Germanística intercultural, estabelecendo contrapontos a elementos do percurso teórico-prático desta orientação. Nesse processo, enceta argumentação em torno da visão tradicional de cultura, da idealização do estudante estrangeiro face ao texto literário alemão, dos gêneros discursivos e dos conceitos de estranheza, etnocentrismo, alteridade, construções híbridas e exotopia. Aborda os elementos constitutivos do gênero Bildungsroman, destacando o conceito de Bildung alemão e as formas narrativas que precedem o romance de formação. Na parte empírica do trabalho, o estudo constata a viabilidade da aproximação didática na construção de sentido do texto literário alemão através da análise da estrutura composicional e das unidades temáticas presentes nos dois romances. O trabalho conclui, após pesquisa com estudantes do curso de Letras-Alemão da Universidade Federal do Paraná, que o encaminhamento pedagógico proposto no estudo é relevante para o desestranhamento cultural, favorecendo um aprofundamento de sentido da obra da literatura alemã. Este trabalho, que visa ao elo entre docência e pesquisa, buscou ser um instrumento para reflexão didática dos professores de literatura alemã no Brasil.
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Gavião da Aldeia Nova e o PDPI : uma etnografia da relação entre povos indígenas e o "mercado de projetos"Guimarães, Mariana Teixeira 28 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-06-17T17:44:01Z
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2015_MarianaTeixeiraGuimarães.pdf: 1712696 bytes, checksum: f071f8ccdff28caeabc4856a0cd54bc3 (MD5) / Essa dissertação é uma das histórias do Povo Gavião da Aldeia Nova, Terra Indígena Governador. É uma história da relação entre povos indígenas e projetos de desenvolvimento narrada através de uma experiência singular, de onde tenho por objetivo refletir sobre as dificuldades de implementação de projetos indígenas e/ou indigenistas. Leva-se em consideração que tais projetos são construídos sob uma teia de encontros e desencontros de sistemas culturais que não se encerram na dicotomia indígena/ocidental, mas se estendem entre as mais diversas formas de ser indígena. Para tanto, acompanhei o desenvolvimento do projeto “Me ejcytji him pex txy: o resgate da proteção territorial feita pelos anciãos do Povo Pyhcopcatiji (Gavião)”, financiado pelo Projeto Demonstrativo dos Povos Indígenas (PDPI) e executado pela Associação Comunitária Indígena da Aldeia Nova (ACIAN), durante o ano de 2014. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work is one of the stories of the people Gavião from Aldeia Nova, Indigenous Land Governador. It is the story of the relationship between indigenous peoples and development projects, narrated through a singular experience, where I intended to think over the difficulties of implementing indigenous and / or indigenous projects. Considering that such projects are built on a web of agreements and disagreements of cultural systems that do not end in indigenous/western dichotomy, but extend itself between various ways of being indigenous. For this work I analyzed the development of the project "Me ejcytji him PEX TXY: The rescue of territorial protection made by the elders of the people Pyhcopcatiji (Gavião)" funded by the Indigenous Peoples Demonstration Project (PDPI) and executed by the Indigenous Community Association Aldeia Nova (ACIAN) during the year of 2014.
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O processo de criação da palavra no espetáculo “Recusa”: interlíngua e interculturalidade / The process of creation of words on the play “Recusa”: interlíngua and interculturalityOliveira, Amanda Moreira de [UNESP] 19 May 2016 (has links)
Submitted by AMANDA MOREIRA DE OLIVEIRA null (amoliv.9@gmail.com) on 2016-07-18T18:41:13Z
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Previous issue date: 2016-05-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho investiga a criação da palavra no campo da interculturalidade, a partir da análise do espetáculo “Recusa”, realizado pela Cia Teatro Balagan. O grupo propõe uma imersão na cultura indígena, de forma que a linguagem falada em cena incorpora e reinventa expressões idiomáticas de oito línguas indígenas e do português brasileiro. Realizamos entrevistas com quatro artistas diretamente envolvidos no processo de criação deste espetáculo: a diretora Maria Thais, o dramaturgo Luís Aberto de Abreu e os atores Antonio Salvador e Eduardo Okamoto. Utilizamos o modelo de entrevista qualitativa proposto por Gaskell (2012). O tratamento às respostas recebidas foi baseado no método de “Análise de Conteúdo” (BAUER in BAUER; GASKELL, 2012). Verificamos nas experiências narradas nas entrevistas, a frequência de características e/ou itens que se repetem, reagrupando estes dados em categorias e subcategorias. Analisamos os conteúdos manifestos e também não-explícitos na fala dos entrevistados, colocando este material em diálogo com referências bibliográficas sobre interculturalidade e a teoria da tradução/transcriação de Haroldo de Campos. / This dissertation investigates the process of creation of words in a multicultural aspect based on the analysis of the play “Recusa” by “Cia de Teatro Balagan”. The theatrical company proposes a deep immersion into the Brazilian indigenous culture in such a way that the language spoken on stage incorporates and reinvents idioms and language expressions from eight different tribe languages including Portuguese. We interviewed the director of the play, Maria Thais, the playwright Luís Alberto de Abreu, and the actors Antonio Salvador e Eduardo Okamoto. We followed Gaskell’s interview archetype (2012 ). We studied the answers following the pragmatics of the “Análise de Conteúdo” (BAUER in BAUER; GASKELL, 2012). We noticed many topics would repeat in the answers given what allowed us to put them into categories and subcategories. We also put under our analysis the unspoken language that they spoke while being interviewed. We crossed reference with bibliography about multiculturalism and with the theory of transcriação by Haroldo de Campos.
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Ser estrangeiro : a construção das múltiplas nas relações afetivo-conjugais interculturais helvético-brasileirasEduarda Noura Céu Rodrigues Rittinier, Maria January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Alguns teóricos que estudam a modernidade assinalam que este é um
momento histórico de profundas mudanças que afetam não só o espaço público,
mas também o privado, ou seja, a família e o casamento. Uma dessas mudanças
são os aumentos vertiginosos dos casamentos interculturais. Este trabalho enfoca os
casamentos entre homens suíços e mulheres brasileiras que sofreram um aumento
de 182% entre os anos de 1995 a 2003.
Foram utilizados dados do Governo suíço sobre os casamentos entre suíços
e estrangeiros, entrevistas com homens suíços e mulheres brasileiras sobre a
vivência de seu casamento intercultural. Busco analisar essas mudanças e o modo
como afetam a família, o casamento, e, mais precisamente, o homem suíço;
aprofundar alguns desdobramentos da vida do homem suíço partindo da relação
homem-mulher; analisar as relações afetivo-conjugais interculturais entre homens
suíços, residindo ou não no Brasil, e mulheres brasileiras; compreender o que
fundamenta sua escolha por uma relação estável com alguém de uma cultura
diferente; e captar a percepção que os sujeitos envolvidos possuem no curso da
dinâmica da estruturação desses mesmos relacionamentos.
Este estudo exploratório desvenda um lado dos efeitos do Turismo Afetivo
que, diferente do Turismo Sexual, se embasa na reinvenção dos laços matrimoniais
por homens suíços que perseguem a descoberta de uma relação de convivência
conjugal afetiva com mulheres brasileiras, pois acreditam não ser mais possível com
as suas compatriotas. São casamentos entre indivíduos oriundos de camadas
médias e nascidos num contexto internacional de relações sociais interculturais que
realçam diferenças entre países no que Edward T. Hall chama de alto e de baixo
contexto. Abre o campo para aprofundar via estudos complementares que podem
incluir desde a busca masculina de uma totalidade harmoniosa e concreta até a
identificação da práticas reforçadoras da dominação masculina
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"O Ateneu e Jakob von Gunten: um diálogo intercultural possível"Henrique Evaldo Janzen 04 February 2005 (has links)
O presente trabalho apresenta uma proposta de aproximação pedagógica e intercultural, a partir da concepção bakhtiniana de linguagem, do romance de formação da literatura alemã Jakob von Gunten, de Robert Walser mediada, com finalidades didáticas, pela leitura anterior do romance de formação brasileiro O Ateneu, de Raul Pompéia. Para tanto, parte da perspectiva wierlacheriana de Germanística intercultural, estabelecendo contrapontos a elementos do percurso teórico-prático desta orientação. Nesse processo, enceta argumentação em torno da visão tradicional de cultura, da idealização do estudante estrangeiro face ao texto literário alemão, dos gêneros discursivos e dos conceitos de estranheza, etnocentrismo, alteridade, construções híbridas e exotopia. Aborda os elementos constitutivos do gênero Bildungsroman, destacando o conceito de Bildung alemão e as formas narrativas que precedem o romance de formação. Na parte empírica do trabalho, o estudo constata a viabilidade da aproximação didática na construção de sentido do texto literário alemão através da análise da estrutura composicional e das unidades temáticas presentes nos dois romances. O trabalho conclui, após pesquisa com estudantes do curso de Letras-Alemão da Universidade Federal do Paraná, que o encaminhamento pedagógico proposto no estudo é relevante para o desestranhamento cultural, favorecendo um aprofundamento de sentido da obra da literatura alemã. Este trabalho, que visa ao elo entre docência e pesquisa, buscou ser um instrumento para reflexão didática dos professores de literatura alemã no Brasil.
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Gastronomia em Foz do Iguaçu como ferramenta de integração através da interculturalidadePimentel, Fagner Barbosa 22 September 2017 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Integração Contemporânea de América Latina (PPG-
ICAL), como requisito para obtenção do título de Mestre
Universidade Federal da Integração Latino-Americana -
UNILA.
Orientador: Prof. Dr. Gerson Galo Ledezma Meneses / Submitted by Fagner Barbosa Pimentel (fbarbosapimentel@gmail.com) on 2017-09-22T20:20:36Z
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2.0 GASTRONOMIA EM FOZ DO IGUAÇU COMO FERRAMENTA DE INTEGRAÇÃO ATRAVÉS DA INTERCULTURALIDADE (com ficha catalografica).pdf: 2867729 bytes, checksum: 02c6e43e97b5fb9d17e97edd7a40330e (MD5) / Approved for entry into archive by Nilson Junior (nilson.junior@unila.edu.br) on 2017-09-22T20:37:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-09-22 / The intercultural dynamics of the city of Foz do Iguaçu, located in the extreme west of the
State of Paraná, impresses and intrigues visitors. Forming a triple border with Ciudad del Este
in Paraguay and Puerto Iguazú in Argentina, this region of pluriculturais characteristics
houses Arab (Lebanese, Syrian, Palestinian, among others) immigrants, Japanese, Taiwanese,
Chinese, French, Haitian, Guaranis of different ethnicities , As well as Brazilians from all the
States of the country. The objective was to analyze gastronomy as a vehicle for integration,
through the narratives of the subjects involved in this ambience and from the perspective of
interculturality, in the city of Foz do Iguaçu / PR. The methodological procedures consisted of
a field research, with a qualitative approach, instrumented by the non-systematic participant
observation and the application of semi-structured interviews. Initially, a review of the
specialized literature on basic concepts for understanding the theme was carried out, such as
culture, interculturality, coloniality / decoloniality, food and gastronomy, among others. The
observations and interviews were conducted in the Arab community, including owners and
employees of formal and informal commercial establishments of Arab cuisine, local
community of Foz do Iguaçu and several Arab food customers, in the second half of 2016.
The gastronomy offered includes people, Mainly, in a functional way to the capitalist system,
being relational, like tourism, without making it possible to criticize the state, capitalism and
white-mestizo hegemonic society that positions itself hierarchically in relation to the
indigenous, quilombola and Latin American communities. The Arab community, through its
cultural traditions, especially religiosity and food, has formed a compact group, which helps
them maintain ties of solidarity, of relations between the communities established in Brazil
and the native ones. It is a cohesive culture, integrated by atavistic ties that isolated it from the
westernized cultures. Through gastronomy offered in Arab food restaurants and other places
such as coffee shops, markets, cultural projects, among others, it is observed that there is a
possibility of traveling the difficult path of critical / decolonial interculturality. However,
interculturality remains as relational and also functional in profit, in the sometimes chaotic
ethos of the century-old Foz do Iguaçu / A dinâmica intercultural da cidade de Foz do Iguaçu, localizada no extremo oeste do Estado do Paraná impressiona e intriga os visitantes. Formando uma tríplice fronteira com Ciudad del Este no Paraguai e Puerto Iguazú na Argentina, esta região de características pluriculturais, abriga imigrantes árabes (libaneses, sírios, palestinos, entre outros), japoneses, taiwaneses, chineses, franceses, haitianos, guaranis de diferentes etnias, além de brasileiros de todos os Estados do país. Objetivou-se, portanto, analisar a gastronomia como veículo de integração, por meio das narrativas dos sujeitos envolvidos nesta ambiência e sob a perspectiva da interculturalidade, na cidade de Foz do Iguaçu/PR. Os procedimentos metodológicos consistiram em uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, instrumentalizada pela observação participante não sistemática e aplicação de entrevistas semiestruturadas. Inicialmente, realizou-se a revisão da literatura especializada sobre conceitos basilares para compreensão da temática, tais como cultura, interculturalidade, colonialidade/decolonialidade, alimentação e gastronomia, entre outros. As observações e entrevistas foram realizadas na comunidade árabe, incluindo proprietários e funcionários de estabelecimentos comerciais formais e informais de gastronomia árabe, comunidade local de Foz do Iguaçu e vários clientes de comida árabe, no segundo semestre de 2016. A gastronomia ofertada integra as pessoas, principalmente, de forma funcional ao sistema capitalista, sendo relacional, tal como o turismo, sem permitir fazer uma crítica ao Estado, ao capitalismo e à sociedade hegemônica branco-mestiça que se posiciona de forma hierárquica frente às comunidades indígenas, quilombolas e latino-americanas. A comunidade árabe, por meio de suas tradições culturais, especialmente a religiosidade e a alimentação, têm formado um grupo compacto, que os auxilia a manter laços de solidariedade, de relações entre as comunidades estabelecidas no Brasil e as originárias. Trata-se de uma cultura coesa, integrada por laços atávicos que a isolaram das culturas ocidentalizadas. Por meio da gastronomia oferecida em restaurantes de comida árabe e outros locais como cafeterias, mercados, projetos culturais, entre outros, observa-se que há possibilidade de percorrer o árduo caminho da interculturalidade crítica/descolonial. Entretanto, a interculturalidade permanece como sendo de caráter relacional e também funcional ao lucro, no ethos por vezes caótico da centenária Foz do Iguaçu.
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DANÇAS AFRICANAS E INTERCULTURALIDADE: MUNDIVIDÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS DE CORPO EM PORTUGALPINTO, MARIA 25 January 2013 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2013-01-25T13:33:48Z
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DISSERTAÇÃO MARIA TERESA.pdf: 1028891 bytes, checksum: 7873c65f7e4ebdaa224837a209a67a42 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-25T13:33:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO MARIA TERESA.pdf: 1028891 bytes, checksum: 7873c65f7e4ebdaa224837a209a67a42 (MD5) / FAPESB / Este trabalho aborda de que forma as danças africanas problematizam as relações
culturais entre Portugal e certos países africanos. Nesse sentido, realizou-se uma pesquisa de
campo com duas unidades de caso, analisando práticas artísticas e pedagógicas com danças
africanas: Eva Azevedo e grupo Semente, no Porto, e Petchu e grupo Kilandukilu, em Lisboa.
A partir do entendimento da interculturalidade como uma relação dialógica e de
questionamentos que envolvem corpo e cultura, discutem-se as representações sustentadas
sobre a(s) África(s) e as danças africanas e as significações construídas nessas práticas,
relacionando-as com questões sobre colonialismo e pós-colonialismo e questionando, assim,
até que ponto é que elas criam espaços de diálogos interculturais. Os dados obtidos através da
observação de aulas, espetáculos e ensaios revelaram que o conceito de interculturalidade
ainda existe predominantemente no plano dos discursos oficiais, e que as propostas dos
professores e grupos artísticos analisados apresentam majoritariamente uma abordagem
estereotipada, sugerindo uma dinâmica intercultural do ponto de vista da “fusão”, da
justaposição e da relação harmoniosa. / PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DANÇA- ESCOLA DE DANÇA
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Educação ambiental indígena e interculturalidade : reflexões a partir de percepções mbya guaraniStumpf, Beatriz Osorio January 2014 (has links)
Este trabalho apresenta percepções Mbya Guarani sobre ambiente, educação ambiental e interculturalidade registradas durante minha participação no IECAM – Instituto de Estudos Culturais e Ambientais e, nos anos de 2011 e 2012, na execução do projeto "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani: Ações de recuperação e conservação ambiental e etnodesenvolvimento em aldeias indígenas Guarani do RS". A partir da observação participante e de um olhar etnográfico, registrei percepções, com as quais desenvolvo reflexões sobre esses temas, na forma de um diálogo intercultural com autores acadêmicos, como Ingold (2000), Capra (1982, 2001, 2002, 2006), Lovelock (1987, 1990, 1991) e Guattari (1990). A pesquisa mostrou que percepções ambientais Mbya trazem uma concepção de mundo sistêmica, que integra ambiente e cultura, onde estão conectadas todas as dimensões da constituição de uma sociedade, como economia, saúde, arte e educação, tendo como centro integrador a espiritualidade, em um modo de vida comunitário, que reúne razão, emoção, intuição e ação. Também foi observada a consciência da relação entre degradação ambiental e cultural, bem como entre o processo de recuperação ambiental e estratégias de fortalecimento cultural. Estas percepções mostram similaridades com abordagens da educação ambiental, como a visão sistêmica, holística e transdisciplinar, a ética de respeito para com todas as formas de vida, os valores humanos, a dimensão artística e a relação entre natureza e saúde. No entanto, considerando-se a situação atual de algumas aldeias, destaca-se a importância de projetos educacionais participativos interculturais nestas áreas. Percepções Mbya sobre a interculturalidade em atuações educativas ambientais deste tipo mostraram a importância de duas culturas diversas estarem construindo ações em conjunto para atender às demandas das aldeias e da questão indígena como um todo, se complementando, trocando ideias e experiências e enfrentando as dificuldades que fazem parte destes processos. As sugestões de soluções técnicas da cultura ocidental vão sendo integradas à sua cosmologia, conforme necessidades e interesses, se constituindo em estímulos para retomar e dar continuidade a suas atividades tradicionais. Percepções Mbya revelam ainda a importância de que este tipo de atuação tenha como base o seu modo de vida, respeitando seus tempos e ritmos, em um processo contínuo de diálogo e construção coletiva, integrando a dimensão ambiental, social, cultural, econômica e política. A sabedoria Mbya constitui um conjunto de saberes, valores e práticas ecológicas, junto a um modo peculiar de transmissão de sua relação com o ambiente entre gerações, que pode contribuir para reflexões sobre Educação Ambiental e para transformações necessárias à nossa sociedade. / This paper presents Mbya Guarani perceptions about environment, environmental education and interculturalism recorded during my participation in IECAM - Institute of Cultural and Environmental Studies, in the years 2011 and 2012, on the implementation of the project "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani: Ações de recuperação e conservação ambiental e etnodesenvolvimento em aldeias indígenas Guarani do RS". From the participant observation and an ethnographic look, I recorded perceptions with which I develop reflections on these themes in the form of an intercultural dialogue with academic authors as Ingold (2000), Capra (1982, 2001, 2002, 2006), Lovelock (1987, 1990, 1991) e Guattari (1990). Research has shown that Mbya environmental perceptions bring a systemic conception of the world, integrating environment and culture and connecting all dimensions of society, such as economics, health, art and education, with spirituality as the central core, in a communal way of life, which brings together reason, emotion, intuition and action. Awareness of the relationship between environmental and cultural degradation was also observed, as well as between the process of environmental recovery strategies and cultural strengthening. These perceptions show similarities with approaches to environmental education as the systemic, holistic and transdisciplinary vision, the ethics of respect for all life forms, the human values, the artistic dimension and the relationship between nature and health. However, due to the current situation in some villages, it is important to have intercultural participatory educational projects in these areas. Mbya perceptions about interculturalism in environmental education performances have shown the importance of two different cultures together building actions to meet the demands of the villages and indigenous issues as a whole, complementing, exchanging ideas and experiences and facing the difficulties that make part of these processes. The suggestions for technical solutions of Western culture are integrated to their cosmology, constituting stimuli to continue their traditional activities. Perceptions Mbya also reveal that this type of activity should be based on your way of life, respecting their times and rhythms, in a continuous process of dialogue and collective construction, integrating environmental, social, cultural, economic and political dimensions. The Mbya wisdom is a set of ecological knowledges, values and practices, together with a peculiar mode of transmission of their relationship with the environment across generations, which may contribute to reflections on environmental education and necessary changes in our society.
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Novas Rotas para o Ensino Superior no Brasil: os bacharelados interdisciplinares da UFRBBrito, Larisse Miranda de 13 August 2015 (has links)
Submitted by Larisse Miranda de Brito (britolarisse@gmail.com) on 2015-12-03T13:41:08Z
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Novas Rotas para o Ensino Superior no Brasil- os bacharelados interdisciplinares da UFRB DISSERTAÇÃO.pdf: 1851348 bytes, checksum: fdf47be72ca43c7acd8f5521aaa75f40 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2015-12-11T20:10:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Novas Rotas para o Ensino Superior no Brasil- os bacharelados interdisciplinares da UFRB DISSERTAÇÃO.pdf: 1851348 bytes, checksum: fdf47be72ca43c7acd8f5521aaa75f40 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-11T20:10:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Novas Rotas para o Ensino Superior no Brasil- os bacharelados interdisciplinares da UFRB DISSERTAÇÃO.pdf: 1851348 bytes, checksum: fdf47be72ca43c7acd8f5521aaa75f40 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia / As políticas educacionais adotadas no Brasil desde 2003 têm contribuído decisivamente para avanços nas questões referentes ao acesso e permanência de setores historicamente excluídos do ensino superior. De forma inovadora, as universidades públicas se transformam em ambientes de elaboração e implementação de políticas de ingresso e incentivo à continuidade dos estudos destinadas a jovens negros, índios e estudantes provenientes de escolas públicas. As primeiras ações foram desenhadas para expandir e ampliar vagas através da criação de novas instituições, ampliação daquelas já existentes e outras medidas para reparação das históricas desigualdades sócio-educacionais brasileiras. Apenas a partir de 2005 e, de forma mais consolidada, em 2007, nota-se um esforço em repensar, juntamente com as políticas de expansão e ampliação de acesso, os princípios filosóficos e conceituais do ensino superior. Desse modo, setores ligados à educação, têm se empenhado em promover um debate sobre as concepções de ensino e a estrutura curricular dos cursos de graduação das instituições federais de ensino superior, na tentativa de consolidar uma estrutura que se harmonize às rápidas transformações das sociedades contemporâneas em virtude de mudanças no mundo do trabalho e da introdução das tecnologias de informação e comunicação nas mais diversas dimensões da vida social. Assim, a adoção dos bacharelados interdisciplinares tem ganhado destaque no cenário nacional. Organizado através do regime de ciclos, eles compõem a primeira etapa da formação interdisciplinar, de tipo propedêutico ou generalista que subsidia, mas não obriga, a continuidade dos estudos em cursos de graduação profissionalizantes ou o ingresso em programas de pós-graduação. A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, criada em 2006, num momento em que a discussão acerca de inovações curriculares toma força, ensaiou os primeiros passos para a adoção desse modelo em 2008. O objetivo dessa investigação foi compreender o que orientou as escolhas dos gestores desta instituição quanto aos modelos de formação adotados e como estas incidem na organização curricular dos seus centros de ensino. A pesquisa apoiada na abordagem etnometodológica utilizou entrevistas, o diário de campo e a análise documental como técnicas privilegiadas para recolhimento dos dados. Foram realizadas oito entrevistas com os idealizadores do projeto de criação da nova instituição e com gestores e professores que propuseram cursos nesse novo formato. A intenção foi remontar os caminhos das decisões relativas à acomodação curricular da UFRB. Os resultados do trabalho indicam o ânimo de alguns setores em construir um paradigma nacional de universidade que responda às demandas da nossa sociedade e apontam para o esforço e as dificuldades encontradas pela instituição em consolidar suas propostas de inovação curricular. Os principais obstáculos enfrentados dizem respeito à falta de conexão entre pesquisa e ensino e à dificuldade da comunidade acadêmica em participar de debates que reflitam sobre seu papel na formação dos estudantes. A distância entre a universidade e os temas cotidianos dos sujeitos que nela ingressam é também apontada como forte traço da resistência aos bacharelados interdisciplinares. A pesquisa aponta para a importância de convergir formação interdisciplinar e perspectiva intercultural que permitiria a cooperação entre saberes e culturas diversas promovendo uma aprendizagem que desestabilize as formas hegemônicas de produzir conhecimentos e favoreça a formação de sujeitos autônomos e socialmente implicados.
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Educação escolar Tupinikim e Guarani: experiências de interculturalidade em aldeias de Aracruz, no estado do Espírito SantoMARCILINO, O. T. 31 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-31 / A pesquisa analisa as relações entre interculturalidade, práxis e educação escolar indígena Tupinikim e Guarani do município de Aracruz, Espírito Santo, Brasil. Investiga a práxis da educação intercultural no espaço da educação escolar indígena como meio de revitalização das culturas Tupinikim e Guarani. Objetiva problematizar a formação inicial e continuada dos professores indígenas; discutir a práxis da interculturalidade no contexto da educação escolar indígena; e, identificar outros espaços educativos da cultura e educação indígena. Analisa aspectos teóricos e práticos sobre cultura (WILLIAMS, 2008; BRANDÃO, 1989; FORQUIN, 1993; CANDAU, 2011; GEERTZ, 1989), interculturalidade (DAMBROSIO,1996; FLEURI, 2002; 2003; SCANDIUZZI, 2009;), identidade e alteridade (MELIÁ, 2000; FREIRE, 1981; 1987; LITAIFF, 2004) e práxis (FREIRE, 1989; VÁSQUEZ, 2011; SEMERARO, 2006) e educação (escolar) indígena de acordo com a legislação vigente. Realiza pesquisa interpretativa (GEERTZ, 1989) na educação escolar indígena junto aos professores indígenas Guarani das Aldeias de Boa Esperança e Três Palmeiras (2009-2010) e professores indígenas Tupinikim da Aldeia de Comboios (2011-2013) na perspectiva de um diálogo intercultural. Contribuem nos processos investigativos para produção, sistematização e análise de dados a realização de observações, entrevistas semiestruturadas, registros no caderno de campo, fotografias, gravações em áudio e em vídeo e análise documental sobre a educação escolar indígena de Aracruz. (ANDRÉ, 2007; GIL, 1999; 2004). Os resultados deste trabalho levantam questões relativas a duas realidades de educação escolar nas comunidades indígenas pesquisadas que se constituem em aspectos de sobrevivência e desencadeia formas para interagir e reagir em defesa de sua identidade e dignidade. Nesse sentido, a escola é um local de vivências e de encontro, vista e sentida pelas lideranças e pela comunidade como uma possibilidade real para desenvolver um elo entre as formas tradicionais de vida e as formas contemporâneas. O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um projeto de educação escolar para os povos indígenas, constituído por especificidades de como trabalhar a terra, pelo reconhecimento de suas tradições, das línguas e da memória coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas propõe uma educação escolar, coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo educativo.
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