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Serviços ecossistêmicos e interações com uma comunidade afrodescendente no Pacífico Colombiano: dos riscos à proteção da biodiversidade

Ordonez, Laura Lozada 08 February 2017 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-07-05T13:45:01Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4760459 bytes, checksum: fcbb075a6ae2c7f4e7533a334b1a02c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-05T13:45:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4760459 bytes, checksum: fcbb075a6ae2c7f4e7533a334b1a02c4 (MD5) Previous issue date: 2017-02-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Existen grandes desafíos al momento de evaluar los beneficios que las comunidades humanas perciben de sus ecosistemas (servicios ecosistémicos), especialmente para comunidades que viven en territorios biodiversos e multiétnicos, e proponer escenarios sustentables para los mismos. Esta disertación tiene como objetivo analizar la percepción de los servicios ecosistémicos (SE) de la comunidad de Joví (corregimiento afrodescendiente del Pacífico colombiano) y de sus especialistas, comparándolas con las percepciones de los especialistas técnicos de diferentes disciplinas, con la finalidad de identificar, en este ejercicio, prácticas locales protectoras o de riesgo para la biodiversidad. De esta manera, el estudio se enfoco en los SE de abastecimiento y cultural, analizando las tres principales actividades económicas del poblado: agricultura, pesca y turismo y los cambios percibidos pela comunidad tanto en los servicios como en las actividades. Este estudio es una investigación etnográfica que utiliza técnicas como: observación participante, investigación documental, cartografía social, entrevistas semi-estruturadas y georreferenciamento de los lugares más citados y usados por los participantes. Los resultados indicaron pérdidas en los SE, cambios en el uso del territorio e proponen una discusión sobre el cambio del sistema de producción tradicional. También, mostraron que los especialistas locales identificaron un total de 44 especies vegetales y 67 especies animales con pérdida, en contraste con los especialistas técnicos, que destacaron un total de 10 especies vegetales y 11 especies animales con pérdida. Además, en la agricultura las prácticas tradicionales consideradas como protectoras han disminuido o no se encontró evidencia que todavía sean practicadas; así como, hay prácticas locales de riesgo (tradicionales y no tradicionales), que han aumentado y representan una amenaza para las especies y sus hábitats. En la agricultura se identificaron ocho prácticas protectoras e una de riesgo; en la pesca, una práctica protectora y cinco de riesgo; e finalmente en el turismo se encontró una práctica protectora e una de riesgo. De esta forma, el estudio muestra las oportunidades de encuentro de los saberes, alertando sobre las presiones en los ecosistemas y colocando como elementos de análisis las prácticas económicas, culturales, mágicas e espirituales de la comunidad. Revelando que el mayor desafío es favorecer la construcción de ecosistemas y sociedades más resilientes. En este sentido, se incluyó algunas recomendaciones y reflexiones finales para un posible abordaje de los desafíos propuesto por las transformaciones sociales y ambientales: el trabajo conjunto y la articulación del saber local y científico son necesarios para la gestión de los territorios. / Existem grandes desafios na hora de avaliar os benefícios que as comunidades humanas percebem de seus ecossistemas (serviços ecossistêmicos), especialmente para comunidades que vivem em territórios biodiversos e multiétnicos, e propor cenários sustentáveis para os mesmos. Esta dissertação tem por objetivo analisar a percepção em relação aos serviços ecossistêmicos (SE) da comunidade de Joví (povoado afrodescendente do Pacífico colombiano) e de seus especialistas, comparando-as com as percepções dos especialistas técnicos de diferentes disciplinas, com a finalidade de identificar, neste exercício, práticas locais protetoras ou de risco para a biodiversidade. Desta maneira, o estudo focou sobre os SE de abastecimento e cultural, analisando-se as três principais atividades econômicas do povoado: agricultura, pesca e turismo, e as mudanças percebidas pela comunidade tanto nos serviços quanto nas atividades. Esta pesquisa é uma investigação etnográfica que envolve técnicas como: observação participante, pesquisa documental, cartografia social, entrevistas semiestruturadas e georreferenciamento dos lugares mais citados e utilizados pelos participantes. Os resultados indicaram perdas nos SE, mudanças no uso do território e propõem uma discussão sobre a mudança do sistema de produção tradicional. Também, apresentaram que os especialistas locais identificaram um total de 44 espécies vegetais e 67 espécies animais com perda, em contraste com os especialistas técnicos, que destacaram um total de 10 espécies vegetais e 11 espécies animais com perda. Além disso, na agricultura as práticas tradicionais consideradas como protetoras têm diminuído ou não se encontrou evidência que ainda sejam praticadas; assim como, existem práticas locais de risco (tradicionais e não tradicionais), que tem aumentado e representam uma ameaça para as espécies e seus habitats. Na agricultura identificaram-se oito práticas protetoras e uma de risco; na pesca, uma prática protetora e cinco de risco; e finalmente no turismo encontrou-se uma prática protetora e uma de risco. Desta forma, o estudo mostra as oportunidades de encontro dos saberes, alertando sobre as pressões nos ecossistemas e colocando como elementos de análise as práticas econômicas, culturais, mágicas e espirituais da comunidade. Revelando que o desafio maior é favorecer a construção de ecossistemas e sociedades mais resilientes. Neste sentido, inclui-se algumas recomendações e reflexões finais para uma possível abordagem dos desafios esboçados pelas transformações sociais e ambientais: o trabalho conjunto e a articulação do saber local e científico são necessários para a gestão dos territórios.

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