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MOBILIZAÇÃO DE SEDIMENTOS & AGRICULTURA HÍBRIDA EM PROPRIEDADE RURAL DE PRUDENTÓPOLIS-PR (2010-2011)Fernandes, Fernando 30 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research has the overall goal of investigating the occurrence of erosion in fields where they employ different farming techniques, which are located on one farm in the middle course of the River Basin BarroBranco, city of Prudentópolis, Second Plateau, Paraná. For this purpose use was made of theoretical discussion dealing with issues such as erosion, agricultural system, agricultural landscape in central and southern Parana geosystem geomorphological research as a basis for the foundation work. The landscape study has characteristics of family agriculture of subsistence production with the traditional relationship with the landscape that currently falls within the framework of modernization of methods of production. It is part of morphostructural unit of the Paraná Sedimentary Basin and unity morfoescultural Second Paraná Plateau, lying in the town of Prudentópolis, with the southeast boundary with doing this and the town of Imbituva-PR. It is highlighted by the structural basis of the formation of rocks Rio do Rastro and training Teresina. The research methodology persists in conducting fieldwork with surveys divided into characterization of the area (pedology, geomorphology, geology), installation of equipment for monitoring the transport of sediments and the occurrence of rainfall events, interviews with farmers and office in which became the morphometry of the area, analysis and systematization of data and the interpretation of results. The landscape study is due to agricultural use of approximately 100 years. It has been present in the cultivation, the insertion of modern techniques in the traditional way, in some cases substitution. In terms of area is valid highlight the erosion of sediment transport, occurring in grooves and microravinas, and especially in water erosion. Another element is the physical aspect which influences the way we produce by restricting uses of crops and techniques. Ascertains itself of the existence of NitossolosBrunos, Cambisols, Ultisols and Entisols yellow Regolithic each located in a portion of the slope. The average annual rainfall is 2002 mm of rainfall (average 1988 to 2011), while the total rainfall for 2011 recorded in the field area corresponds to ± 1885.5 mm. Ascertains that the greatest number of the volume of rainfall is rainfall up to 20 mm corresponding to 48 events, the class of events up to 30 mm correspond to 13, above this volume focus only 24 events. Regarding the mobilization of sediments increased its metric corresponds to the material transported up the hill which is moved to lower areas, which are deposited both in cuttings and in riparian areas to drainage channels. The decrease includes a reduction of transport due to rainfall events and changes in agricultural route. In total rainfall above 40 mm metric there is an increase of material deposited and below 40 mm will be some increased stability in the deposition of material. It has to be smaller are the moments of rainfall below 30 mm corresponding to the low range mobilization, and above 30 mm rain quantities are greater and which have higher responses between event and transport, although it is when concentrated rainfall events that occurred the largest mobilization of these. The occurrence of the process is related in the form of share ownership and transformation of the medium, in this case, an ecosystem to an agricultural system, since this process as a result of historical use and occupation and also the action of mechanisms and processes geomorphological. / A presente pesquisa tem-se o objetivo de estudar a mobilização de sedimentos decorrente do uso do solo tipo “agricultura híbrida” em propriedade situada no médio curso da Bacia Hidrográfica do Rio Barro Branco, município de Prudentópolis, Centro Sul do Paraná, Segundo Planalto Paranaense. Para tanto se fez uso de discussão teórica tratando de temas como erosão, sistema agrário e paisagem agrícola na região Centro Sul do Paraná tendo no geossistemaa concepção científica para a pesquisa geomorfológica. A paisagem de estudo possui características de agricultura familiar de produção de subsistência tendo modelo tradicional de relacionamento com a paisagem que se insere atualmente no quadro de modernização das formas de produção. Insere-se na unidade morfoestrutural da Bacia Sedimentar do Paraná e unidade morfoescultural do Segundo Planalto Paranaense, encontrando-se no município de Prudentópolis, estando a sudeste deste e fazendo divisa com o município de Imbituva-PR. Destaca-se pela base estrutural de rochas da Formação Rio do Rastro e Formação Teresina. A metodologia da pesquisa persiste na realização de trabalhos de campo divididas em levantamentos com caracterização da área (pedologia, geomorfologia, geologia), instalação de equipamentos para o monitoramento da mobilização de sedimentos e ocorrência de eventos chuvosos, entrevista com os agricultores e gabinete no qual se fez a morfometria da área, análise e sistematização dos dados bem como a interpretação dos resultados. Á paisagem em estudo é decorrente de uso agrícola de aproximadamente 100 anos. Tem-se no cultivo agrícola atual a inserção de técnicas modernas em meio às tradicionais, em alguns casos substituição. Em se tratando da área é valido destacar a erosão no transporte de sedimentos, ocorrendo em sulcos e microravinas, e principalmente em lençol. Outro elemento é o aspecto físico da área o qual influi na forma de produzir por meio da restrição de cultivos e de usos de técnicas. Averigua-se á existência de Nitossolos Brunos, Cambissolos, Argissolos Vermelhos amarelos e NeossolosRegolíticos localizados cada qual em sua porção na encosta. Quanto à precipitação a média anual é de 2002 mm de chuva (valores médios de 1988 a 2011), enquanto que o total pluviométrico de 2011 registrado na área de campo corresponde a ± 1885,5 mm. Averigua-se que o volume de chuvas das precipitações ate 20 mm correspondem a 48 eventos, a classe de eventos ate 30 mm correspondem a 13, acima deste volume concentram apenas 24 eventos. Em relação ao transporte de sedimentos a mobilização positiva corresponde ao transportado da encosta para áreas mais baixas sendo depositados tanto nas estacas como nas áreas ribeirinhas aos canais de drenagem. A mobilização negativa compreende redução do transporte decorrente dos eventos pluviométricos e alteração no itinerário agrícola. Em totais pluviométricos acima de 40 mm há aumento de material depositado e abaixo de 40 mm á certo estabilidade crescente na deposição de material. Tem-se que são os momentos de menores índices pluviométricos abaixo de 30 mm que correspondem à baixa variação da mobilização, e nos acima de 30 mm de chuva que as quantidades são maiores e que se têm as maiores respostas entre evento e transporte, embora seja quando há eventos chuvosos concentrados que ocorreu a mobilização positiva mais significativa. A ocorrência do processo é relacionada em partes a forma de apropriação e transformação do meio, no presente caso, um ecossistema para um sistema agrário, visto este como resultado de um processo histórico de uso e ocupação do solo e também da ação de mecanismos e processos geomorfológicos.
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Gestão e conservação da biodiversidade da Sócio e biodiversidade da BijagósCardoso, Augusto 12 July 2012 (has links)
Submitted by Tatiana Lima (tatianasl@ufba.br) on 2016-07-07T20:53:43Z
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Cardoso, Augusto.pdf: 2128490 bytes, checksum: 4c5db2d0229b2eed782fc45f7fd5aca6 (MD5) / A tese apresentou uma análise crítica da compreensão da gestão estatal da Sócio e Bio Diversidade Bijagós e do Saber Tradicional na proteção e conservação do meio ambiente no arquipélago Bijagós a partir do processo de institucionalização do Estado e ONGs. Abordando-se o modo como o Estado guineense tem formulado, criado e implementado os instrumentos legais de gestão do meio ambiente no Arquipélago dos Bijagós. Com o uso dos conceitos de tradição e modernidade na gestão do saber Bijagós, governança e desenvolvimento sustentável que se apoiaram nas relações entre os diferentes modos de se conhecer e apropriar, desvelando-se a lógica de criação, normalização e operacionalização de conceitos dominantes de conhecimento e propriedade na gestão do meio ambiente e saber tradicional. Para realizar a análise das estratégias de cada grupo envolvido na implementação de plano de gestão do meio ambiente do arquipélago, desenvolveu-se uma integração de uma tipologia que identifica os diferentes grupos de interesse envolvidos na gestão e suas respectivas definições do saber tradicional socioambiental Bijagós. Empregaram-se as seguintes técnicas de levantamento de dados: revisão bibliográfica, análise documental, entrevistas, além de uma observação não participante junto ao IBAP e comunidade Bijagós. Considera-se que esse instrumento legal de plano de gestão estatal guineense dá-se pela relação entre sociedade e natureza na comunidade Bijagós e caracteriza-se pela apropriação coletiva da natureza e pelo respeito aos seus ciclos e ritmos, sendo que, para a Etnia Bijagós, a natureza é sagrada, religiosa, mística e a produção do valor de uso se sobrepõe ao valor de troca. A abordagem teórica baseou-se no quadro da Ecologia Cultural e Política, destacadamente, a partir de sua vertente pós-colonial de gestão e implementação de políticas públicas de proteção e conservação do meio ambiente - especialmente na sua vertente cultural e política, estudo das relações entre culturas e ambiente do homem africano/Bijagós. Constatou-se que o IBAP é o órgão máximo de coordenação e implementação de todas as políticas nas áreas protegidas de conservação ambiental, sendo que o seu modo de operacionalização e gestão - baseia-se no conceito de áreas protegidas da população para a população e utilização de instrumentos que privilegiam os saberes e as práticas culturais tradicionais da etnia Bijagós na gestão e cogestão dessas áreas do arquipélago. O saber e a prática tradicional Bijagós são tidos como instrumentos importantes na conservação do meio ambiente. Mostra-se a relação do saber tecnotradicional e do conhecimento científico na organização, gestão e conservação da biodiversidade através das práticas costumeiras de caráter coletivo de reservas de algumas ilhas, matas e sítios como lugares sagrados e as normas tradicionais costumeiras da etnia que controlam o seu uso local, numa hierarquia horizontalizada e através da transmissão oral do velho para o mais novo. Constatou-se que ainda não há nenhum mecanismo do marco legal na proteção e coibição das ações de biopirataria, e que é importante a exigência de certificado de origem no processo de concessão de plantas que envolvem os saberes e as práticas tradicionais Bijagós. / This thesis presents a critical analysis of the state government’s understanding of sociobiodiversity and traditional knowledge in the context of the environmental protection and conservation of the Bijagós Archipelago, drawing on the process of institutionalization of the State and NGOs.This work addresses how the government of Guinea has formulated, created and implemented legal instruments geared towards environmental management in the Bijagós Archipelago by using concepts of tradition and modernity in the management of the Bijagós’ knowledge, governance, and sustainable development, founded on relationships between different ways of knowing and appropriating, and unveiling the logic of creation, normalization and operacionalization of dominant concepts of knowledge and property within environmental management and traditional knowledge. The analysis of the strategies adopted by each group involved in the implementation of the archipelago’s environmental management plan was performed based upon the integration of a typology that identifies the different stakeholders and their respective definitions of the Bijagós’ traditional socioenvironmental knowledge. The following data collection techniques were used: literature review, documental analysis, interviews, and non-participant observation of the (IBAP) and Bijagós community. It is considered that this legal state planning and management instrument is a result of the relationship between society and nature in the Bijagós community and is characterized by the collective appropriation of nature and respect for its cycles and rhythms. For the Bijagós, nature is sacred, religious, and mystic, and the production of use value overlaps exchange value. The study’s conceptual framework is based mainly upon the concept of political and cultural ecology and, drawing on the post colonial elements of management and implementation of environmental protection and conservation policies, and in particular on its cultural and political aspects, this work explores the relationships between the culture and environment of African/Bijagós man.
It was found that the IBAP is the body responsible for the coordination and implementation of protected area policy and that its modus operandi and management is based on the concept “protected areas of the people for the people” and the use of instruments that acknowledge and value the traditional knowledge and cultural practices of the Bijagós in the management and joint management of these areas of the archipelago. The traditional knowledge and practices of the Bijagós are considered important instruments for environmental conservation. The study also shows the relationship between technotraditional knowledge and scientific knowledge in the organization, management, and conservation of biodiversity through collective customary practices in reserves in some of the islands, forests and sites, such as sacred places and customary norms controlling their use within a horizontalized hierarchy and through the oral tradition of passing verbal knowledge from the elders to the young. It was also found that the legal instruments do not contain any mechanisms for protecting against and combating biopiracy, and that is important to require a certificate of origin in granting concessions for the use of plants that involve the traditional knowledge and practices of the Bijagós.
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Saberes e práticas tradicionais da etnia bijagós e suas relações com a organização, a gestão e a conservação da biodiversidade na guiné-bissauCardoso, Augusto January 2010 (has links)
203 p. / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2012-12-18T15:24:36Z
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Previous issue date: 2010 / Esta dissertação analisa a relação existente entre a sociodiversidade e a biodiversidade no âmbito dos saberes e práticas tradicionais dos espaços e dos recursos que estão associados à cultura Bijagós no atual contexto de globalização, abordando-se o modo como o estado guineense tem formulado, criado e implementado os instrumentos legais de gestão do saber tradicional e conservação da biodiversidade no Arquipélago dos Bijagós. Considera-se que esse instrumento legal dá-se pela relação entre sociedade e natureza na comunidade Bijagós e caracteriza-se pela apropriação coletiva da natureza e pelo respeito aos seus ciclos e ritmos, sendo que, para a Etnia Bijagós, a natureza é sagrada, religiosa, mística e a produção do valor de uso se sobrepõe ao valor de troca. A abordagem teórica baseia-se no quadro da Ecologia Cultural, especialmente na sua vertente cultural, estudo das relações entre culturas e ambiente do homem Bijagós. Empregaram-se as seguintes técnicas de levantamento de dados: análise documental, revisão bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas e estruturadas. Constatou-se que o IBAP é órgão máximo de coordenação e implementação de todas as políticas das áreas protegidas e de conservação da biodiversidade, sendo que o seu modo de operacionalização baseia-se no conceito de áreas protegidas da população para a população e utilização de instrumentos que privilegiam os saberes e as práticas culturais tradicionais da etnia Bijagós na co-gestão dessas áreas do arquipélago. O saber e a prática tradicional Bijagós são tidos como instrumentos importantes na conservação do meio ambiente. Mostra-se a relação do saber tecnotradicional e do conhecimento científico na organização, gestão e conservação da biodiversidade através das práticas costumeiras de caráter coletivo de reservas de algumas ilhas, matas e sítios como lugares sagrados e as normas tradicionais costumeiras da etnia que controlam o seu uso local, numa hierarquia e através da transmissão oral do velho para o mais novo. Constatou-se que ainda não há nenhum mecanismo do marco legal guineense na proteção e na coibição das ações de biopirataria, e que é importante a exigência de certificado de origem no processo de concessão de plantas que envolvem os saberes e as práticas tradicionais Bijagós e que é preciso fomentar formas costumeiras de manejo desses saberes e recursos. / Salvador
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Serviços ecossistêmicos e interações com uma comunidade afrodescendente no Pacífico Colombiano: dos riscos à proteção da biodiversidadeOrdonez, Laura Lozada 08 February 2017 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-07-05T13:45:01Z
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Previous issue date: 2017-02-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Existen grandes desafíos al momento de evaluar los beneficios que las comunidades humanas perciben de sus ecosistemas (servicios ecosistémicos), especialmente para comunidades que viven en territorios biodiversos e multiétnicos, e proponer escenarios sustentables para los mismos. Esta disertación tiene como objetivo analizar la percepción de los servicios ecosistémicos (SE) de la comunidad de Joví (corregimiento afrodescendiente del Pacífico colombiano) y de sus especialistas, comparándolas con las percepciones de los especialistas técnicos de diferentes disciplinas, con la finalidad de identificar, en este ejercicio, prácticas locales protectoras o de riesgo para la biodiversidad. De esta manera, el estudio se enfoco en los SE de abastecimiento y cultural, analizando las tres principales actividades económicas del poblado: agricultura, pesca y turismo y los cambios percibidos pela comunidad tanto en los servicios como en las actividades. Este estudio es una investigación etnográfica que utiliza técnicas como: observación participante, investigación documental, cartografía social, entrevistas semi-estruturadas y georreferenciamento de los lugares más citados y usados por los participantes. Los resultados indicaron pérdidas en los SE, cambios en el uso del territorio e proponen una discusión sobre el cambio del sistema de producción tradicional. También, mostraron que los especialistas locales identificaron un total de 44 especies vegetales y 67 especies animales con pérdida, en contraste con los especialistas técnicos, que destacaron un total de 10 especies vegetales y 11 especies animales con pérdida. Además, en la agricultura las prácticas tradicionales consideradas como protectoras han disminuido o no se encontró evidencia que todavía sean practicadas; así como, hay prácticas locales de riesgo (tradicionales y no tradicionales), que han aumentado y representan una amenaza para las especies y sus hábitats. En la agricultura se identificaron ocho prácticas protectoras e una de riesgo; en la pesca, una práctica protectora y cinco de riesgo; e finalmente en el turismo se encontró una práctica protectora e una de riesgo. De esta forma, el estudio muestra las oportunidades de encuentro de los saberes, alertando sobre las presiones en los ecosistemas y colocando como elementos de análisis las prácticas económicas, culturales, mágicas e espirituales de la comunidad. Revelando que el mayor desafío es favorecer la construcción de ecosistemas y sociedades más resilientes. En este sentido, se incluyó algunas recomendaciones y reflexiones finales para un posible abordaje de los desafíos propuesto por las transformaciones sociales y ambientales: el trabajo conjunto y la articulación del saber local y científico son necesarios para la gestión de los territorios. / Existem grandes desafios na hora de avaliar os benefícios que as comunidades humanas percebem de seus ecossistemas (serviços ecossistêmicos), especialmente para comunidades que vivem em territórios biodiversos e multiétnicos, e propor cenários sustentáveis para os mesmos. Esta dissertação tem por objetivo analisar a percepção em relação aos serviços ecossistêmicos (SE) da comunidade de Joví (povoado afrodescendente do Pacífico colombiano) e de seus especialistas, comparando-as com as percepções dos especialistas técnicos de diferentes disciplinas, com a finalidade de identificar, neste exercício, práticas locais protetoras ou de risco para a biodiversidade. Desta maneira, o estudo focou sobre os SE de abastecimento e cultural, analisando-se as três principais atividades econômicas do povoado: agricultura, pesca e turismo, e as mudanças percebidas pela comunidade tanto nos serviços quanto nas atividades. Esta pesquisa é uma investigação etnográfica que envolve técnicas como: observação participante, pesquisa documental, cartografia social, entrevistas semiestruturadas e georreferenciamento dos lugares mais citados e utilizados pelos participantes. Os resultados indicaram perdas nos SE, mudanças no uso do território e propõem uma discussão sobre a mudança do sistema de produção tradicional. Também, apresentaram que os especialistas locais identificaram um total de 44 espécies vegetais e 67 espécies animais com perda, em contraste com os especialistas técnicos, que destacaram um total de 10 espécies vegetais e 11 espécies animais com perda. Além disso, na agricultura as práticas tradicionais consideradas como protetoras têm diminuído ou não se encontrou evidência que ainda sejam praticadas; assim como, existem práticas locais de risco (tradicionais e não tradicionais), que tem aumentado e representam uma ameaça para as espécies e seus habitats. Na agricultura identificaram-se oito práticas protetoras e uma de risco; na pesca, uma prática protetora e cinco de risco; e finalmente no turismo encontrou-se uma prática protetora e uma de risco. Desta forma, o estudo mostra as oportunidades de encontro dos saberes, alertando sobre as pressões nos ecossistemas e colocando como elementos de análise as práticas econômicas, culturais, mágicas e espirituais da comunidade. Revelando que o desafio maior é favorecer a construção de ecossistemas e sociedades mais resilientes. Neste sentido, inclui-se algumas recomendações e reflexões finais para uma possível abordagem dos desafios esboçados pelas transformações sociais e ambientais: o trabalho conjunto e a articulação do saber local e científico são necessários para a gestão dos territórios.
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