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Estudo de Práticas Sócio-espaciais a partir de um Conjunto Habitacional do BNH: reflexões acerca de práticas cotidianas atuais no Condomínio Residencial Ignêz Andreazza (CRIAZZA) em Recife PE

Cristiano dos Santos, Clélio January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:06:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6782_1.pdf: 4100427 bytes, checksum: ab8ac107eb57a522f6d46e60a6bdf7cc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / A habitação constitui uma das condições elementares para a sobrevivência do indivíduo. Enquanto mercadoria produzida segundo a lógica capitalista, a habitação integra sucessivamente valor de uso e de troca. Um bem que se caracteriza tanto pelo papel que desempenha no conjunto do sistema econômico, quanto por ser um produto que influencia os papéis, os níveis e as filiações simbólicas dos seus habitantes. Essa lógica habitacional, bem recepcionada nos países subdesenvolvidos, emerge no Brasil na década de 1960, enquanto principal eixo da política urbana do regime ditatorial. Ao Banco Nacional da Habitação (BNH), grande protagonista da produção de habitações, caberia plantar casas e dar um arranjo aos casulos , em conjuntos, sob a forma financiamentos. Uma nova configuração sócio-espacial se cristaliza nos espaços urbanos, marcando fronteiras nas periferias, criando bairros. Em diferentes escalas, a concepção e a implementação dos grandes Conjuntos habitacionais, produziram espaços rigorosos, segmentados e massificantes. A forma urbana destes conjuntos cidades delimita e reduz as necessidades sociais e urbanas, impondo um cotidiano organizado tanto aos seus habitantes, quanto à cidade. Emerge, assim, a necessidade de refletir acerca das fissuras existentes entre as macroestruturas e o espaço vivido cotidianamente, tendo em vista, acreditar-se que os moradores, a partir das suas práticas cotidianas, estabelecem diferentes modos de viver, interpretar e representar a rigidez desses espaços projetados, reinventando-os e adaptando-os à sua cultura. É nesse contexto que este trabalho analisa as práticas cotidianas atuais e as representações dos moradores do Condomínio Residencial Ignêz Andreazza (CRIAZZA) em Recife PE, numa área de 300.000 m2 e com uma população estimada em 10.000 habitantes. A partir da caracterização dos espaços planejados deste Condomínio, observou-se a relação entre a previsão de um consumo programado dos espaços coletivos e as práticas cotidianas atuais dos seus moradores, assim como, através da análise do mundo vivido destes, identificou-se suas representações quanto ao significado do lugar e do espaço. Decorridos, então, quase 20 (vinte) anos da construção do CRIAZZA, emergem problemas e desafios de convivência e sobrevivência e, até problemas sócio-ambientais, quer seja no seu âmbito interno, ou dele em relação ao bairro e à cidade. A imagem deste conjunto se encontra comprometida, tanto do ponto de vista estético, com implicações sócio-econômicas na Paisagem, desvalorizando-a e depreciando-a, quanto das questões que interferem na qualidade de vida dos seus moradores

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