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Investigação da expressão do gene IFIH1 em mulheres com pré-eclampsia e do efeito do bloqueio desta helicase na indução de genes relacionados à hipertensão arterial

Kochenborger, Ana Paula Bouças January 2016 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é uma desordem comum com etiologia incerta. Entretanto, sabe-se que a inflamação vascular caracterizada pela infiltração de células do sistema imune é um mecanismo importante no desenvolvimento desta condição. Outro distúrbio hipertensivo conhecido é a pré-eclampsia (PE), uma síndrome específica da gravidez, caracterizada pela ativação excessiva do sistema imunológico materno, levando à inflamação e disfunção endotelial, causando hipertensão. Existem fortes evidências que receptores da imunidade inata (pattern-recognition receptors – PRRs) também tem um importante papel no desenvolvimento da HA e da PE. Os PRRs reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (pathogen-associated molecular patterns – PAMPs) ou a ligantes endógenos (danger-associated molecular patterns – DAMPs), ativando diferentes cascatas de sinalização que regulam respostas inflamatórias locais e sistêmicas. Estes receptores incluem retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Apesar de alguns estudos já terem ligado a ativação excessiva de PRRs à PE, ainda não é claro como essa ativação leva ao desenvolvimento desta complicação. Dessa forma, visando esclarecer se diferentes PRRs estão realmente associados com PE e como isto ocorre, realizamos uma revisão sistemática da literatura sobre o assunto. Vinte e seis estudos estavam de acordo com os critérios de inclusão e foram revisados: 20 que analisaram expressões de PRRs de acordo com a presença de PE e 6 que investigaram a associação de polimorfismos nos genes para PRRs e esta complicação. Poucos estudos analisaram expressões nos genes RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 e 9 em células do sistema imune ou placentas de mulheres com PE (casos) ou mulheres grávidas saudáveis (controles). Sendo assim, ainda é inconclusivo se estes PRRs estão envolvidos no desenvolvimento da PE. Os resultados dos 10 estudos que analisaram expressões do TLR-2 em casos e controles também são contraditórios. A maioria dos estudos que investigaram expressões do TLR-3 e TLR-4 em casos e controles para PE indicam que estes receptores estão aumentados na placenta ou células imunes de mulheres com PE. Até o momento, polimorfismos nos genes TLR-2, 3, e 4 e NOD-2 não parecem estar associados com o desenvolvimento da PE. O receptor interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) é uma NLR que tem um papel importante na imunidade inata contra infecções virais. Interessantemente, um estudo prévio realizado pelo nosso grupo demonstrou uma expressão aumentada do gene IFIH1 em células mononucleares de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e HA comparado a pacientes normotensos. Além disso, um estudo prévio sugeriu a associação deste receptor com PE. Sendo assim, visando esclarecer o papel do IFIH1 na HA e PE, comparamos a expressão de IFIH1 e as frequências do polimorfismo rs1990760 neste gene entre mulheres com PE (casos) e mulheres grávidas saudáveis (controles). Em um estudo experimental, também avaliamos o efeito do knockdown do IFIH1 com siRNA em uma linhagem de células endoteliais humanas tratadas com ácido nucléico viral sintético (PIC) na expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. No estudo de caso-controle, a expressão gênica de IFIH1 foi diminuída em placentas de mulheres com PE (n = 44) comparado ao grupo controle (n = 65) (p= 0,049). Após a exclusão das mulheres negras da amostra, esta diferença entre grupos foi mais pronunciada (p= 0,004). As frequências do polimorfismo rs1990760 não diferiram significativamente entre mulheres com PE (n = 59) e mulheres controles (n = 134). Para o estudo experimental, células HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) foram transfectadas com um siRNA controle ou com dois diferentes siRNAs contra o IFIH1, por 48 h. Em seguida, as HUVECs foram transfectadas com PIC, por 24h, para mimetizar uma infecção viral. Após este período, o RNA total foi extraído para as análises de expressão gênica. O tratamento com PIC induziu um aumento significativo nas expressões de TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2 e ET-1 e o bloqueio do IFIH1 foi capaz de prevenir parcialmente o aumento nestes genes. O tratamento com PIC não induziu a expressão gênica de PGE-2 (p >0,05). Todos os resultados de expressão gênicas foram confirmados nos experimentos usando um segundo siRNA contra IFIH1. O aumento nos níveis proteicos de Ang-II-induzidos por PIC pareceram diminuir após bloqueio do IFIH1, mas esta diferença não atingiu significância formal (p= 0,069). Para avaliar se os genes relacionados à hipertensão e angiogênese poderiam ser induzidos em um ambiente inflamatório não viral, as HUVECs foram tratadas com a citocina pró-inflamatória IFN- por 48 h. O tratamento com esta citocina aumentou significativamente as expressões de STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF. Estes resultados indicam que um ambiente inflamatório não viral é suficiente para ativar a via do IFIH1 em células endoteliais. Dessa forma, estudos adicionais são necessários para definir quais PAMPs ou DAMPs podem ativar IFIH1 nessas células levando a expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. Em conclusão, nossos resultados sugerem que a expressão de IFIH1 está diminuída em mulheres com PE, provavelmente contribuindo a patogênese desta complicação. Além disso, experimentos in vitro nas HUVECs demonstraram que o tratamento com PIC é capaz de induzir as expressões de genes relacionadas à inflamação, angiogênese e hipertensão e que o bloqueio do IFIH1 diminui o aumento na expressão destes genes. Este estudo contribuir com um possível novo papel do IFIH1 na patogênese da PE e HA. / Arterial hypertension (AH) is a common disorder with unknown etiology. However, it is known that vascular inflammation characterized by infiltration of immune cells is a key mechanism in the development of this condition. Other recognized hypertensive disorder is preeclampsia (PE), a specific pregnancy syndrome characterized by excessive activation of the maternal immune system, leading to inflammation and endothelial dysfunction, and then causing hypertension. There are strong evidences that innate immunity receptors (pattern-recognition receptors – PRRs) play an important role in the development of AH and PE. PRRs recognize highly conserved pathogen-associated molecular patterns (PAMPs) as well as endogenous ligands (danger-associated molecular patterns – DAMPs), activating different signaling cascades that regulate local and systemic inflammatory responses. These receptors include retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Even though some studies have linked an excessive PRR activation to PE, it is still unclear how this activation might lead to the development of this complication. Therefore, aiming to elucidate if different PRRs are indeed associated with PE and how this occurs, we conducted a systematic review of the literature on the subject. Twenty-six studies met the inclusion criteria and were revised: 20 of them analyzed PRR expressions according to PE presence, and 6 studies investigated the association between PRR polymorphisms and this complication. Only few studies analyzed RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 and 9 expressions in immune cells or placentas from PE women (cases) and healthy pregnant women (controls); therefore, it is still inconclusive if these PRRs are involved in PE. Results from the 10 studies that analyzed TLR-2 expressions in cases and controls are contradictory. The majority of the studies that investigated TLR-3 and TLR-4 expressions in cases and controls indicate that these PRRs are increased in placenta or immune cells from PE women. To date, polymorphisms in TLR-2, 3, and 4 and NOD-2 genes do not seem to be associated with PE development. The interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) receptor is a NLR that plays an important role in the innate immunity against viral infections. Interestingly, a previous study published by our group demonstrated an increased IFIH1 expression in mononuclear cells from type 1 diabetic patients with AH compared to normotensive patients. Moreover, this receptor also seems to be associated with PE. Hence, to further investigate the role of IFIH1 in AH and PE, we compared IFIH1 expressions and frequencies of the rs1990760 in this gene between PE women (cases) and healthy pregnant women (controls). In an experimental study, we also evaluated the effect of IFIH1 knockdown with siRNA in a human endothelial cell line treated with synthetic viral nucleic acid (PIC) in the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In the case-control study, IFIH1 expression was decreased in placenta from PE women (n = 44) compared to the control group (n = 65) (P= 0.049). After exclusion of black women, the difference between groups was more pronounced (P= 0.004). Frequencies of the rs1990760 polymorphism did not differ significantly between PE women (n = 59) e control women (n = 134). In the experimental study, HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) were transfected with either a control siRNA or with two different siRNAs targeting IFIH1 for 48h. Then, HUVECs were transfected with PIC, for 24 h, to mimic a viral infection. After this period, total RNA was extracted for gene expression analyses. PIC treatment induced a significant increase in TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2, and ET-1 expressions, and the IFIH1 knockdown was able to partially prevent the up-regulation of these genes. PIC treatment did not influence PGE-2 gene expression (P >0.05). All gene expression results were confirmed in experiments using a second siRNA targeting IFIH1. IFIH1 knockdown seemed to prevent PIC-induced increase of Ang-II protein levels, although this difference did not reach formal statistical significance (P= 0.069). To evaluate if hypertension- and angiogenesis-related genes could be also induced in a non-viral inflammatory environment, HUVECs were treated with the pro-inflammatory cytokine IFN- for 48 h. Treatment with this cytokine significantly increased STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF gene expressions. These results indicate that a non-viral inflammatory environment is sufficient to activate IFIH1 pathway. Therefore, further studies are necessary to clarify which PAMPs or DAMPs could activate IFIH1 in these cells, leading to the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In conclusion, our results suggest that IFIH1 gene expression is decreased in placentas from PE women, probably contributing to PE pathogenesis. Furthermore, the in vitro experiments in HUVECs demonstrated that PIC treatment induces expressions of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension, which is decreased after IFIH1 knockdown. This study adds a new possible role for IFIH1 in the pathogenesis of PE and AH.
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Testes urinários para predição de pré-eclâmpsia : revisão sistemática e meta-análise

Mathias, Ticiane Codevila da Silva January 2016 (has links)
Introdução: A pré-eclâmpsia é uma síndrome hipertensiva gestacional caracterizada por hipertensão (pressão sistólica >= 140 mmHg e/ou diastólica >= 90 mmHg) e proteinúria (> 300mg/24h) após a 20ª semana de gestação. Sua incidência varia de 2-10%. A patogênese da pré-eclâmpsia não é totalmente entendida, mas a disfunção endotelial provocada por fatores placentários na circulação materna desempenha papel central, aumentando a permeabilidade capilar glomerular e levando a proteinúria. Outros marcadores urinários têm sido testados, com resultados bastante heterogêneos. Objetivos: Objetivo 1: realizar uma revisão sistemática da literatura sobre os testes urinários utilizados na predição da pré-eclâmpsia; Objetivo 2: determinar a acurácia dos testes urinários na predição da pré-eclâmpsia Estratégias de busca: Foram pesquisadas as bases de dados PubMed, MedLine, LILACS and ScieLo, de 2000 a 2016. Os termos utilizados na busca foram: “urinary and tests and preeclampsia”, “tests and pred$ and preeclampsia”, “urin$ and pred$ and preeclampsia”, “pred$ and preeclampsia”. Seleção dos estudos e extração dos dados: Foram incluídos estudos de coorte ou transversais que utilizavam testes urinários durante a gestação para predição de pré-eclâmpsia. Doze (5178 gestantes) de 518 artigos preenchiam os critérios de inclusão. Utilizamos o QUADAS para avaliar a qualidade dos artigos. Análise dos dados: A partir das tabelas 2x2, foram calculados para cada estudo (com intervalo de confiança de 95%): sensibilidade, especificidade e likelihood ratios. A heterogeneidade foi avaliada usando o teste qui-quadrado para heterogeneidade. Os dados foram analisados utilizando o software R com o package mada. Todas as estimativas foram obtidas usando modelo de efeitos randômicos. Resultados: A calciúria apresentou o maior valor de likelihood ratio positivo (24,33) e a proteinúria em fita reagente apresentou o menor (1,63). A podocitúria apresentou a melhor sensibilidade e especificidade (97% e 100%). A relação p/c apresentou a menor sensibilidade (41%) e a proteinúria em fita reagente a pior especificidade (12%). O teste com maior acurácia foi a podocitúria (DOR 9.52), seguido pela relação p/c de um estudo (DOR 4,51), da microalbuminúria (DOR 3,76) e da calciúria (DOR 3,75). Em contrapartida, o teste com pior resultado foi a proteinúria medida com fita reagente (DOR 0.55). O DOR da meta-análise foi 2.55, mostrando uma baixa acurácia dos testes urinários na predição da pré-eclâmpsia. Limitações: A falta de uniformidade dos métodos utilizados nos estudos dificulta a comparação dos resultados. Conclusão: Os testes urinários utilizados na predição da pré-eclâmpsia apresentam baixa acurácia (DOR 2.55), sendo necessários mais estudos para avaliar melhor a validade ou não do uso desses marcadores como preditores de PE na prática clínica. / Background: Preeclampsia is a hypertensive disorder of pregnancy characterized by hypertension (systolic blood pressure >= 140 and/or diastolic blood pressure >=90) and significant proteinuria (>= 300mg/24h) after 20 weeks of gestational age. Its incidence varies from 2 to10%. The pathogenesis is not clearly understood, but the endothelial dysfunction caused by the placental factors that reach the maternal circulation plays a central role, increasing the glomerular capillary permeability and inducing proteinuria. Other urinary markers have been tested, with very heterogeneous results. Objectives: Objective 1 – To perform a systematic review of the literature about the urinary tests used to predict preeclampsia. Objective 2- To determine the accuracy of the urinary tests in the prediction of preeclampsia. Search Strategy: We searched the following sources from 2000 to 2016: PubMed, MedLine, LILACS and ScieLo. We use the terms “urinary and tests and preeclampsia”, “tests and pred$ and preeclampsia”, “urin$ and pred$ and preeclampsia”, “pred$ and preeclampsia”. Study selection and data extracted procedures: All cohort or cross-sectional studies reporting data on the relationship between a predictive urinary test that was performed during pregnancy and the development of preeclampsia were eligible for inclusion. Twelve (5178 pregnant) of 518 articles met the inclusion criteria. We used QUADAS to assess the quality of the papers. Data synthesis: From the two by two tables, we calculated the following parameters for the different tests with their 95% confidence intervals for individual studies: sensitivity, specificity and likelihood ratios. Heterogeneity was assessed using the chi-squared test for heterogeneity. Data were analyzed with R software with the mada package. All summary estimates were obtained using random effects models. Results: Calciuria showed the largest value of positive likelihood ratio (24,33) and the dipstick proteinuria the smallest (1,63). Podocyturia had the best sensitivity and specificity (97% e 100%). The protein/creatinine ratio showed the worse sensitivity (41%) and dipstick proteinuria the worse specificity (12%). Podocyturia showed the best accuracy (DOR 9.52), followed by p/c ratio of one study (DOR 4,51), microalbuminuria (DOR 3,76) and calciuria (DOR 3,75). In contrast, dipstick proteinuria showed the worse result (DOR 0.55). The meta-analysis DOR was 2.55, demonstrating low accuracy of the urinary tests in the prediction of preeclampsia. Limitations: The lack of uniformity in the studies` methods difficult the comparison between the results. Conclusion: The urinary tests used in prediction of preeclampsia shows low accuracy (DOR 2.55). More studies are needed to better assess the validity or not of the use of these markers as predictors of preeclampsia in the clinical practice.
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Avaliação imunogenética em pacientes com pré-eclâmpsia : genes associados ao estresse e apoptose

Busatto, Mauricio January 2012 (has links)
A pré-eclâmpsia (PE) é uma doença multifatorial de etiologia ainda não completamente esclarecida. A hipertensão arterial sistêmica e proteinúria maciça que surgem após a 20ª semana de gestação são as características marcantes desta enfermidade. Fatores genéticos, endoteliais e imunológicos, além de taxa de apoptose alterada, falha na invasão trofoblástica e estresse psicossocial também estão envolvidos com o desenvolvimento de PE. Mulheres grávidas apresentam uma maior vulnerabilidade ao estresse, devido às constantes alterações hormonais durante a gestação. O hormônio cortisol, também chamado de hormônio do estresse, é produzido pela supra-renal e atua em várias células e tecidos, a partir da sua ligação com receptores específicos (receptores de glicocorticóide – GR). Níveis elevados de cortisol podem desencadear apoptose celular devido ao aumento do estresse oxidativo. O gene NR3C1 codifica o GR, essencial para a interação entre o cortisol e os diversos mecanismos fisiológicos. A presença de polimorfismos como o BclI (rs41423247) e ER22/23EK (rs6189/6190) já foi relacionada com uma maior ou menor sensibilidade ao cortisol, respectivamente. Dessa maneira, objetivamos investigar a frequência destes polimorfismos em gestantes saudáveis e com PE. Além disso, avaliamos também a presença de polimorfismos em genes que codificam proteínas chave na cascata de apoptose (rs1042522, rs2279744, rs929271 nos genes TP53, MDM2 e LIF respectivamente) e sua relação com a PE. O alelo A do polimorfismo ER22/23EK esteve mais presente no grupo controle, enquanto que o alelo G do polimorfismo BclI apresentou maior frequência em grávidas que desenvolveram a forma leve de PE. Nenhuma diferença entre mulheres com PE e o grupo controle foi observada em relação aos polimorfismos em genes de cascata apoptótica. Concluímos que alterações genéticas no gene codificador dos receptores de cortisol podem afetar a resposta frente ao estresse, aumentando a probabilidade para o desenvolvimento de PE. Porém, os genes envolvidos na via apoptótica aqui avaliados não parecem estar relacionados com esta desordem. Mais pesquisas devem ser realizadas buscando elucidar a complexa fisiopatologia da pré-eclampsia. / Preeclampsia (PE) is a multifactorial disease which etiology is not fully elucidated. Systemic hypertension and massive proteinuria that arise after the 20th week of pregnancy are the hallmarks of this disorder. Genetic, endothelial and immune factors, modified rate of apoptosis, trophoblast invasion failure and psychosocial stress are also involved with PE development. Pregnant women have an increased vulnerability to stress due to constant hormonal changes during pregnancy. The cortisol hormone, also called the stress hormone, is produced by the adrenal and acts on several cells and tissues trough its binding to specific receptors (glucocorticoid receptor – GR). High cortisol levels may trigger apoptosis due to increased oxidative stress. The gene NR3C1 encodes the GR, essential for the interaction between cortisol and the various physiological mechanisms. The presence of polymorphisms as BclI (rs41423247) and ER22/23EK (rs6189/6190) has been associated with a higher and lower sensitivity to cortisol, respectively. Thus, we aimed to investigate the frequency of these polymorphisms in healthy and PE pregnant. Moreover, we also assessed the presence of polymorphisms in genes that encode key proteins in the apoptosis pathway (rs1042522, rs2279744, rs929271 in TP53, MDM2 and LIF genes) and its relationship with PE. The A allele of the ER22/23EK polymorphism was more frequent in the control group, while the G allele of the BclI polymorphism had a higher frequency in pregnant women who developed mild PE. No differences between women with PE and the control group were observed for polymorphisms in genes of apoptotic pathway. We conclude that genetic alterations of cortisol receptors may affect the response to stress, modulating the development of PE. However genes of apoptotic pathway evaluated here do not seem to be related to this disorder. More research should be done seeking to elucidate the complex pathophysiology of preeclampsia.
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Variação da razão proteinúria/creatininúria em gestantes com hipertensão arterial em momentos diferentes do dia

Valério, Edimárlei Gonsales January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Aquisição dos marcos motores até a marcha em prematuros de muito baixo peso : influência da pré-elampsia, da adequação do peso ao nascer e do sexo do recém-nascido /

Volpi, Sandra Cristina Pizzocaro. January 2009 (has links)
Resumo: É grande a preocupação com o desenvolvimento motor de prematuros de muito baixo peso, mas as idades de seus marcos motores não estão bem estabelecidas. Determinar as idades cronológica e corrigida dos marcos motores até a marcha, em prematuros de muito baixo peso. Estudo de coorte, em 143 prematuros com menos de 1500g e idade gestacional menor ou igual a 34 semanas, sem alterações neurossensoriais, selecionados no ambulatório de seguimento de recém-nascidos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu- Universidade Estadual Paulista, no período de 1998 a 2003 e avaliados a cada dois meses de seguimento até a marcha. Dos 155 prematuros incluídos houve perda de 9% da coorte, restando no estudo143 lactentes. A média de idade gestacional foi 30±2 semanas.O peso ao nascimento de 1130±222g, sendo 59% do sexo feminino e 43% pequenos para Idade gestacional. Houve atraso superior a um mês nas idades cronológicas do controle de cabeça, rastejar e engatinhar, mas na idade corrigida todos os marcos foram alcançados no prazo previsto. Não houve diferença entre meninos e meninas. Os pequenos para idade gestacional diferiram dos adequados, mas obtiveram seus marcos dentro da normalidade. Houve correlação significativa entre os marcos motores. Prematuros de muito baixo peso, sem alterações neurossensoriais, apresentam marcos motores no prazo normal: controlam a cabeça no 2o mês, sentam aos sete meses e andam com 12,8 meses de idade corrigida, correspondendo respectivamente ao 4o, 9o e 15o mês de idade cronológica. Os marcos motores são mais tardios nos prematuros pequenos para idade gestacional. / Abstract: There is great concern regarding to the neurodevelopment of very low birthweight infants, but the ages of gross motor milestone attainement are not well established. To determine the chronological and corrected ages of gross motor milestones until walking attainment in very low birthweight infants. Methods: Prospective cohort study, including 143 preterm infants < 1500g and ≤ 34 weeks of gestation, without neurological and sensorial sequelae, recruited from 1998 to 2003 in the Neonatal High Risk Follow-up Clinic of HC- Botucatu Medical School-UNESP, and bimonthly evaluated up to walking attainment. Of the 155 preterm included, there was loss of 9% of the cohort, and 143 were studied. Mean gestational age was 30±2 weeks, birth weight 1130±222g, 59% were female and 43% small for gestational age. Chronologic ages were delayed more than one month for the head control, creeping, and crawling, however all motor milestones attainment were normal for the correct age. Males did not differ from females. Small for gestational age infants attained their milestones later than those of appropriate size for gestational age, although in the normal range of the expected time. There was a significant correlation between the gross motor milestones. Very low birthweight infants, without neurosensorial sequelae, have a normal profile of the gross motor milestones: head control at 2nd month, siting at 7 months and walking at 12,8 months of corrected age, corresponding to 4th, 9th, and 15th months of chronologic age respectively. Motor milestones are later in the small for getational age infants. / Orientador: Lígia Maria Suppo Souza Rugolo / Coorientador: José Carlos Peraçoli / Banca: Maria Regina Bentlin / Banca: Fabiana Cristina Frigieri de Vitta / Mestre
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Influência da pré-eclâmpsia na capacidade funcional de exercício /

Silva, Evelise Guimarães da. January 2008 (has links)
Resumo: Gestantes com pré-eclâmpsia apresentam alterações nas vias aéreas superiores e no sistema cardiovascular quando comparadas com gestantes normais. O objetivo do presente estudo foi avaliar as pressões respiratórias máximas, a espirometria e a capacidade funcional de exercício em gestantes com pré-eclâmpsia, através de manovacuometria, espirometria e teste de caminhada de seis minutos. Foram avaliadas 74 gestantes, sendo 37 normais (controle) e 37 com pré-eclâmpisa, entre estas 16 com préeclâmpsia leve e 21 com pré-eclâmpsia grave. As pressões respiratórias máximas e a maioria das variáveis espirométricas foram semelhantes entre os grupos pré-eclâmpsia e controle, exceto o maior volume minuto [14 (12; 16) x 12 (10; 14)] e menor capacidade vital forçada [100 (97; 106) x 106 (98; 111)] verificados no grupo pré-eclâmpsia, quando comparado com o grupo controle, respectivamente. A capacidade funcional de exercício representada pela distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos foi menor no grupo pré-eclâmpsia (421±59 m) quando comparado com o grupo controle (497± 39 m). A análise de regressão múltipla identificou a presença de pré-eclâmpsia e a capacidade vital forçada como preditores da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (R2= 98,5%). Conclui-se que, a pré-eclâmpsia está associada com menor tolerância ao exercício, quando avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos. Apenas dois parâmetros espirométricos, volume minuto e capacidade vital forçada, apresentaram alterações significativas no grupo com pré-eclâmpsia, sendo que a capacidade vital forçada influenciou no desempenho durante o exercício. A pré-eclâmpsia não interfere nas funções musculares respiratórias representadas pelas pressões inspiratória e expiratória máximas. / Abstract: Pregnants with pre-eclampsia present upper airway and cardiovascular dysfunctions when compared with healthy pregnants. The aim of the current study was to assess maximal respiratory pressures, spirometry and functional exercise capacity in pregnants womem with pre-eclampsia, by evaluation of manovacuometer, spirometry and six-minute walk test. Seventy-four pregnants were evaluated, 37 healthy (control) and 37 with preeclampsia: 16 with mild and 21 with severe pre-eclampsia. Maximal respiratory pressures and most of spirometrics variables were similar between pre-eclampsia and control groups, exception the higher minute ventilation [14 (12;16) x 12 (10;14)] and the minimal forced vital capacity [100 (97;106) x 106 (98;111)] observed in pre-eclampsia compared with control group, respectively. Functional exercise capacity represented by the distance performed for the six-minute walk test, was lower in pre-eclampsia group (421±59 m) compared with control group (497± 39 m). Multiple regression analysis identified pre-eclampsia and forced vital capacity as predictors of distance performed on the six-minute walk test (R2= 98,5%). Therefore it was concluded that pre-eclampsia is associated with lower exercise tolerance when assessed by the six-minute walk test. Only two spirometrics variables presented significative alteration in pre-eclampsia group, minute ventilation and forced vital capacity which influenced the exercise performance. Pre-eclampsia does not interfere in respiratory muscle function, represented by the maximal inspiratory and expiratory pressures. / Orientador: José Carlos Peraçoli / Coorientador: Irma de Godoy / Banca: Tânia Terezinha Scudeller Prevedel / Banca: Letícia Claúdia de Oliveira Antunes / Mestre
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Testes urinários para predição de pré-eclâmpsia : revisão sistemática e meta-análise

Mathias, Ticiane Codevila da Silva January 2016 (has links)
Introdução: A pré-eclâmpsia é uma síndrome hipertensiva gestacional caracterizada por hipertensão (pressão sistólica >= 140 mmHg e/ou diastólica >= 90 mmHg) e proteinúria (> 300mg/24h) após a 20ª semana de gestação. Sua incidência varia de 2-10%. A patogênese da pré-eclâmpsia não é totalmente entendida, mas a disfunção endotelial provocada por fatores placentários na circulação materna desempenha papel central, aumentando a permeabilidade capilar glomerular e levando a proteinúria. Outros marcadores urinários têm sido testados, com resultados bastante heterogêneos. Objetivos: Objetivo 1: realizar uma revisão sistemática da literatura sobre os testes urinários utilizados na predição da pré-eclâmpsia; Objetivo 2: determinar a acurácia dos testes urinários na predição da pré-eclâmpsia Estratégias de busca: Foram pesquisadas as bases de dados PubMed, MedLine, LILACS and ScieLo, de 2000 a 2016. Os termos utilizados na busca foram: “urinary and tests and preeclampsia”, “tests and pred$ and preeclampsia”, “urin$ and pred$ and preeclampsia”, “pred$ and preeclampsia”. Seleção dos estudos e extração dos dados: Foram incluídos estudos de coorte ou transversais que utilizavam testes urinários durante a gestação para predição de pré-eclâmpsia. Doze (5178 gestantes) de 518 artigos preenchiam os critérios de inclusão. Utilizamos o QUADAS para avaliar a qualidade dos artigos. Análise dos dados: A partir das tabelas 2x2, foram calculados para cada estudo (com intervalo de confiança de 95%): sensibilidade, especificidade e likelihood ratios. A heterogeneidade foi avaliada usando o teste qui-quadrado para heterogeneidade. Os dados foram analisados utilizando o software R com o package mada. Todas as estimativas foram obtidas usando modelo de efeitos randômicos. Resultados: A calciúria apresentou o maior valor de likelihood ratio positivo (24,33) e a proteinúria em fita reagente apresentou o menor (1,63). A podocitúria apresentou a melhor sensibilidade e especificidade (97% e 100%). A relação p/c apresentou a menor sensibilidade (41%) e a proteinúria em fita reagente a pior especificidade (12%). O teste com maior acurácia foi a podocitúria (DOR 9.52), seguido pela relação p/c de um estudo (DOR 4,51), da microalbuminúria (DOR 3,76) e da calciúria (DOR 3,75). Em contrapartida, o teste com pior resultado foi a proteinúria medida com fita reagente (DOR 0.55). O DOR da meta-análise foi 2.55, mostrando uma baixa acurácia dos testes urinários na predição da pré-eclâmpsia. Limitações: A falta de uniformidade dos métodos utilizados nos estudos dificulta a comparação dos resultados. Conclusão: Os testes urinários utilizados na predição da pré-eclâmpsia apresentam baixa acurácia (DOR 2.55), sendo necessários mais estudos para avaliar melhor a validade ou não do uso desses marcadores como preditores de PE na prática clínica. / Background: Preeclampsia is a hypertensive disorder of pregnancy characterized by hypertension (systolic blood pressure >= 140 and/or diastolic blood pressure >=90) and significant proteinuria (>= 300mg/24h) after 20 weeks of gestational age. Its incidence varies from 2 to10%. The pathogenesis is not clearly understood, but the endothelial dysfunction caused by the placental factors that reach the maternal circulation plays a central role, increasing the glomerular capillary permeability and inducing proteinuria. Other urinary markers have been tested, with very heterogeneous results. Objectives: Objective 1 – To perform a systematic review of the literature about the urinary tests used to predict preeclampsia. Objective 2- To determine the accuracy of the urinary tests in the prediction of preeclampsia. Search Strategy: We searched the following sources from 2000 to 2016: PubMed, MedLine, LILACS and ScieLo. We use the terms “urinary and tests and preeclampsia”, “tests and pred$ and preeclampsia”, “urin$ and pred$ and preeclampsia”, “pred$ and preeclampsia”. Study selection and data extracted procedures: All cohort or cross-sectional studies reporting data on the relationship between a predictive urinary test that was performed during pregnancy and the development of preeclampsia were eligible for inclusion. Twelve (5178 pregnant) of 518 articles met the inclusion criteria. We used QUADAS to assess the quality of the papers. Data synthesis: From the two by two tables, we calculated the following parameters for the different tests with their 95% confidence intervals for individual studies: sensitivity, specificity and likelihood ratios. Heterogeneity was assessed using the chi-squared test for heterogeneity. Data were analyzed with R software with the mada package. All summary estimates were obtained using random effects models. Results: Calciuria showed the largest value of positive likelihood ratio (24,33) and the dipstick proteinuria the smallest (1,63). Podocyturia had the best sensitivity and specificity (97% e 100%). The protein/creatinine ratio showed the worse sensitivity (41%) and dipstick proteinuria the worse specificity (12%). Podocyturia showed the best accuracy (DOR 9.52), followed by p/c ratio of one study (DOR 4,51), microalbuminuria (DOR 3,76) and calciuria (DOR 3,75). In contrast, dipstick proteinuria showed the worse result (DOR 0.55). The meta-analysis DOR was 2.55, demonstrating low accuracy of the urinary tests in the prediction of preeclampsia. Limitations: The lack of uniformity in the studies` methods difficult the comparison between the results. Conclusion: The urinary tests used in prediction of preeclampsia shows low accuracy (DOR 2.55). More studies are needed to better assess the validity or not of the use of these markers as predictors of preeclampsia in the clinical practice.
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A variabilidade da freqüência cardíaca materna, no anteparto de gestantes com pré-eclâmpsia e em gestantes normotensas, e a sua correlação com os desfechos maternos e perinatais

Carvalho, Regina Coeli Marques de January 2012 (has links)
Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) está associada a complicações materno-fetais e pode estar acompanhada de redução da modulação autonômica cardíaca. A Variabilidade da Freqüência cardíaca (VFC) é uma ferramenta não invasiva que permite avaliar a modulação autonômica durante a gestação. Métodos: Este estudo transversal prospectivo avaliou a VFC de 17 gestantes com PE e 19 gestantes saudáveis, no pré-parto, através da média dos intervalos RR, do desvio padrão dos intervalos RR (SDNN), da raiz quadrada da média das diferenças sucessivas entre intervalos RR (RMSSD), dos componentes espectrais de baixa (LF) e alta freqüência (HF) e da relação LF/HF, e a sua associação com desfechos materno-fetais. Resultados: As mulheres com PE, em comparação às saudáveis, apresentaram maior pressão arterial sistólica (164,71 mm Hg vs. 104,74 mmHg, P<.001) e diastólica (109,41 mmHg vs. 67,89 mmHg, P<.001) e maior internamento em unidade de terapia intensiva. Ao nascer, os recém-nascidos de mães com PE apresentaram menor peso (2422,82 g vs 2937,89 g, p <0,05) e idade gestacional, avaliada pelo método de Capurro (37 semanas vs 39 semanas, p <0,05) e de mais internamentos em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UTIN ). Após transformação logarítmica, as gestantes com PE, comparadas às saudáveis, apresentaram redução do lnSDNN (25,93 ms VS 41,72 ms, P<,05) e do lnRMSSD (13,25 ms VS 24,76 ms, P<0,05). O lnSDNN apresentou correlação inversa com as pressões arterial sistólica (r-0,36 P<.029) e diastólica (r-0,36 P=.028). O lnSDNN, o lnRMSSD e HF apresentaram correlação direta com a idade gestacional avaliada pelo Método de Capurro (respectivamente; r 0,38 P<.021; r 0,39 P<.016; r 0,34; P<,042 ). Conclusão: As gestantes com PE têm menor modulação autonômica avaliada pela VFC, em comparação, com as mulheres grávidas normotensos. Esta redução está associada ao aumento da pressão arterial materna, a menor idade gestacional estimada, no momento da admissão, e pelas características somáticas e morfológicas, pelo Método de Capurro.
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Investigação da expressão do gene IFIH1 em mulheres com pré-eclampsia e do efeito do bloqueio desta helicase na indução de genes relacionados à hipertensão arterial

Kochenborger, Ana Paula Bouças January 2016 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é uma desordem comum com etiologia incerta. Entretanto, sabe-se que a inflamação vascular caracterizada pela infiltração de células do sistema imune é um mecanismo importante no desenvolvimento desta condição. Outro distúrbio hipertensivo conhecido é a pré-eclampsia (PE), uma síndrome específica da gravidez, caracterizada pela ativação excessiva do sistema imunológico materno, levando à inflamação e disfunção endotelial, causando hipertensão. Existem fortes evidências que receptores da imunidade inata (pattern-recognition receptors – PRRs) também tem um importante papel no desenvolvimento da HA e da PE. Os PRRs reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (pathogen-associated molecular patterns – PAMPs) ou a ligantes endógenos (danger-associated molecular patterns – DAMPs), ativando diferentes cascatas de sinalização que regulam respostas inflamatórias locais e sistêmicas. Estes receptores incluem retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Apesar de alguns estudos já terem ligado a ativação excessiva de PRRs à PE, ainda não é claro como essa ativação leva ao desenvolvimento desta complicação. Dessa forma, visando esclarecer se diferentes PRRs estão realmente associados com PE e como isto ocorre, realizamos uma revisão sistemática da literatura sobre o assunto. Vinte e seis estudos estavam de acordo com os critérios de inclusão e foram revisados: 20 que analisaram expressões de PRRs de acordo com a presença de PE e 6 que investigaram a associação de polimorfismos nos genes para PRRs e esta complicação. Poucos estudos analisaram expressões nos genes RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 e 9 em células do sistema imune ou placentas de mulheres com PE (casos) ou mulheres grávidas saudáveis (controles). Sendo assim, ainda é inconclusivo se estes PRRs estão envolvidos no desenvolvimento da PE. Os resultados dos 10 estudos que analisaram expressões do TLR-2 em casos e controles também são contraditórios. A maioria dos estudos que investigaram expressões do TLR-3 e TLR-4 em casos e controles para PE indicam que estes receptores estão aumentados na placenta ou células imunes de mulheres com PE. Até o momento, polimorfismos nos genes TLR-2, 3, e 4 e NOD-2 não parecem estar associados com o desenvolvimento da PE. O receptor interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) é uma NLR que tem um papel importante na imunidade inata contra infecções virais. Interessantemente, um estudo prévio realizado pelo nosso grupo demonstrou uma expressão aumentada do gene IFIH1 em células mononucleares de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e HA comparado a pacientes normotensos. Além disso, um estudo prévio sugeriu a associação deste receptor com PE. Sendo assim, visando esclarecer o papel do IFIH1 na HA e PE, comparamos a expressão de IFIH1 e as frequências do polimorfismo rs1990760 neste gene entre mulheres com PE (casos) e mulheres grávidas saudáveis (controles). Em um estudo experimental, também avaliamos o efeito do knockdown do IFIH1 com siRNA em uma linhagem de células endoteliais humanas tratadas com ácido nucléico viral sintético (PIC) na expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. No estudo de caso-controle, a expressão gênica de IFIH1 foi diminuída em placentas de mulheres com PE (n = 44) comparado ao grupo controle (n = 65) (p= 0,049). Após a exclusão das mulheres negras da amostra, esta diferença entre grupos foi mais pronunciada (p= 0,004). As frequências do polimorfismo rs1990760 não diferiram significativamente entre mulheres com PE (n = 59) e mulheres controles (n = 134). Para o estudo experimental, células HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) foram transfectadas com um siRNA controle ou com dois diferentes siRNAs contra o IFIH1, por 48 h. Em seguida, as HUVECs foram transfectadas com PIC, por 24h, para mimetizar uma infecção viral. Após este período, o RNA total foi extraído para as análises de expressão gênica. O tratamento com PIC induziu um aumento significativo nas expressões de TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2 e ET-1 e o bloqueio do IFIH1 foi capaz de prevenir parcialmente o aumento nestes genes. O tratamento com PIC não induziu a expressão gênica de PGE-2 (p >0,05). Todos os resultados de expressão gênicas foram confirmados nos experimentos usando um segundo siRNA contra IFIH1. O aumento nos níveis proteicos de Ang-II-induzidos por PIC pareceram diminuir após bloqueio do IFIH1, mas esta diferença não atingiu significância formal (p= 0,069). Para avaliar se os genes relacionados à hipertensão e angiogênese poderiam ser induzidos em um ambiente inflamatório não viral, as HUVECs foram tratadas com a citocina pró-inflamatória IFN- por 48 h. O tratamento com esta citocina aumentou significativamente as expressões de STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF. Estes resultados indicam que um ambiente inflamatório não viral é suficiente para ativar a via do IFIH1 em células endoteliais. Dessa forma, estudos adicionais são necessários para definir quais PAMPs ou DAMPs podem ativar IFIH1 nessas células levando a expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. Em conclusão, nossos resultados sugerem que a expressão de IFIH1 está diminuída em mulheres com PE, provavelmente contribuindo a patogênese desta complicação. Além disso, experimentos in vitro nas HUVECs demonstraram que o tratamento com PIC é capaz de induzir as expressões de genes relacionadas à inflamação, angiogênese e hipertensão e que o bloqueio do IFIH1 diminui o aumento na expressão destes genes. Este estudo contribuir com um possível novo papel do IFIH1 na patogênese da PE e HA. / Arterial hypertension (AH) is a common disorder with unknown etiology. However, it is known that vascular inflammation characterized by infiltration of immune cells is a key mechanism in the development of this condition. Other recognized hypertensive disorder is preeclampsia (PE), a specific pregnancy syndrome characterized by excessive activation of the maternal immune system, leading to inflammation and endothelial dysfunction, and then causing hypertension. There are strong evidences that innate immunity receptors (pattern-recognition receptors – PRRs) play an important role in the development of AH and PE. PRRs recognize highly conserved pathogen-associated molecular patterns (PAMPs) as well as endogenous ligands (danger-associated molecular patterns – DAMPs), activating different signaling cascades that regulate local and systemic inflammatory responses. These receptors include retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Even though some studies have linked an excessive PRR activation to PE, it is still unclear how this activation might lead to the development of this complication. Therefore, aiming to elucidate if different PRRs are indeed associated with PE and how this occurs, we conducted a systematic review of the literature on the subject. Twenty-six studies met the inclusion criteria and were revised: 20 of them analyzed PRR expressions according to PE presence, and 6 studies investigated the association between PRR polymorphisms and this complication. Only few studies analyzed RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 and 9 expressions in immune cells or placentas from PE women (cases) and healthy pregnant women (controls); therefore, it is still inconclusive if these PRRs are involved in PE. Results from the 10 studies that analyzed TLR-2 expressions in cases and controls are contradictory. The majority of the studies that investigated TLR-3 and TLR-4 expressions in cases and controls indicate that these PRRs are increased in placenta or immune cells from PE women. To date, polymorphisms in TLR-2, 3, and 4 and NOD-2 genes do not seem to be associated with PE development. The interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) receptor is a NLR that plays an important role in the innate immunity against viral infections. Interestingly, a previous study published by our group demonstrated an increased IFIH1 expression in mononuclear cells from type 1 diabetic patients with AH compared to normotensive patients. Moreover, this receptor also seems to be associated with PE. Hence, to further investigate the role of IFIH1 in AH and PE, we compared IFIH1 expressions and frequencies of the rs1990760 in this gene between PE women (cases) and healthy pregnant women (controls). In an experimental study, we also evaluated the effect of IFIH1 knockdown with siRNA in a human endothelial cell line treated with synthetic viral nucleic acid (PIC) in the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In the case-control study, IFIH1 expression was decreased in placenta from PE women (n = 44) compared to the control group (n = 65) (P= 0.049). After exclusion of black women, the difference between groups was more pronounced (P= 0.004). Frequencies of the rs1990760 polymorphism did not differ significantly between PE women (n = 59) e control women (n = 134). In the experimental study, HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) were transfected with either a control siRNA or with two different siRNAs targeting IFIH1 for 48h. Then, HUVECs were transfected with PIC, for 24 h, to mimic a viral infection. After this period, total RNA was extracted for gene expression analyses. PIC treatment induced a significant increase in TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2, and ET-1 expressions, and the IFIH1 knockdown was able to partially prevent the up-regulation of these genes. PIC treatment did not influence PGE-2 gene expression (P >0.05). All gene expression results were confirmed in experiments using a second siRNA targeting IFIH1. IFIH1 knockdown seemed to prevent PIC-induced increase of Ang-II protein levels, although this difference did not reach formal statistical significance (P= 0.069). To evaluate if hypertension- and angiogenesis-related genes could be also induced in a non-viral inflammatory environment, HUVECs were treated with the pro-inflammatory cytokine IFN- for 48 h. Treatment with this cytokine significantly increased STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF gene expressions. These results indicate that a non-viral inflammatory environment is sufficient to activate IFIH1 pathway. Therefore, further studies are necessary to clarify which PAMPs or DAMPs could activate IFIH1 in these cells, leading to the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In conclusion, our results suggest that IFIH1 gene expression is decreased in placentas from PE women, probably contributing to PE pathogenesis. Furthermore, the in vitro experiments in HUVECs demonstrated that PIC treatment induces expressions of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension, which is decreased after IFIH1 knockdown. This study adds a new possible role for IFIH1 in the pathogenesis of PE and AH.
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A variabilidade da freqüência cardíaca materna, no anteparto de gestantes com pré-eclâmpsia e em gestantes normotensas, e a sua correlação com os desfechos maternos e perinatais

Carvalho, Regina Coeli Marques de January 2012 (has links)
Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) está associada a complicações materno-fetais e pode estar acompanhada de redução da modulação autonômica cardíaca. A Variabilidade da Freqüência cardíaca (VFC) é uma ferramenta não invasiva que permite avaliar a modulação autonômica durante a gestação. Métodos: Este estudo transversal prospectivo avaliou a VFC de 17 gestantes com PE e 19 gestantes saudáveis, no pré-parto, através da média dos intervalos RR, do desvio padrão dos intervalos RR (SDNN), da raiz quadrada da média das diferenças sucessivas entre intervalos RR (RMSSD), dos componentes espectrais de baixa (LF) e alta freqüência (HF) e da relação LF/HF, e a sua associação com desfechos materno-fetais. Resultados: As mulheres com PE, em comparação às saudáveis, apresentaram maior pressão arterial sistólica (164,71 mm Hg vs. 104,74 mmHg, P<.001) e diastólica (109,41 mmHg vs. 67,89 mmHg, P<.001) e maior internamento em unidade de terapia intensiva. Ao nascer, os recém-nascidos de mães com PE apresentaram menor peso (2422,82 g vs 2937,89 g, p <0,05) e idade gestacional, avaliada pelo método de Capurro (37 semanas vs 39 semanas, p <0,05) e de mais internamentos em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UTIN ). Após transformação logarítmica, as gestantes com PE, comparadas às saudáveis, apresentaram redução do lnSDNN (25,93 ms VS 41,72 ms, P<,05) e do lnRMSSD (13,25 ms VS 24,76 ms, P<0,05). O lnSDNN apresentou correlação inversa com as pressões arterial sistólica (r-0,36 P<.029) e diastólica (r-0,36 P=.028). O lnSDNN, o lnRMSSD e HF apresentaram correlação direta com a idade gestacional avaliada pelo Método de Capurro (respectivamente; r 0,38 P<.021; r 0,39 P<.016; r 0,34; P<,042 ). Conclusão: As gestantes com PE têm menor modulação autonômica avaliada pela VFC, em comparação, com as mulheres grávidas normotensos. Esta redução está associada ao aumento da pressão arterial materna, a menor idade gestacional estimada, no momento da admissão, e pelas características somáticas e morfológicas, pelo Método de Capurro.

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