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Imagem, poder e corpo: da programaÃÃo disciplinar à desconfiguraÃÃo em Diane Arbus / Image, power and body: From disciplinary programming to its own deprogramming based on Diane ArbusWendel Alves de Medeiros 11 July 2014 (has links)
Imagem, poder e corpo: da programaÃÃo disciplinar à sua desprogramaÃÃo em Diane Arbus, trata sobre como a linguagem fotogrÃfica, em relaÃÃo ao poder, produziu a imagem do corpo. Versamos, nesta pesquisa, sobre como fotÃgrafos construÃram modos de ver e fazer ver a imagem corpÃrea nas sociedades disciplinares de Michel Foucault (1999) e do controle de Gilles Deleuze (1992). A fotografia, nesse contexto, vai ser considerada como um dispositivo disciplinar, usada por diferentes instituiÃÃes interessadas em moldar o corpo, adequÃ-lo ao regime de produÃÃo em voga. Trabalhamos a hipÃtese de que os modos de ver e fazer o corpo funcionariam como programas, softwares conceituais, formais e estÃticos executados em funÃÃo de um sistema maior representado pela disciplina. O que aconteceria se o software disciplinar fosse desprogramado? A desprogramaÃÃo seria uma relaÃÃo de forÃas entre os prÃprios fotÃgrafos? Seria a programaÃÃo um modo de dessubjetivaÃÃo e a desprogramaÃÃo um processo de subjetivaÃÃo em que os fotÃgrafos trabalhariam suas prÃprias produÃÃes de realidades? Irrealidades dentro da realidade? Objetivamos com o exposto identificar modos de ver e fazer ver um corpo reprogramado, verdadeiros movimentos de desprogramaÃÃo, de insurgÃncia e desruptividade dentro desse software operacional disciplinar. Destacamos a figura da fotÃgrafa Diane Arbus como um desses fotÃgrafos que problematizaram os usos da fotografia dentro dessa perspectiva disciplinar, atravessada por relaÃÃes de saberes-poderes. Convocamos Arbus como um ponto nodal dessas relaÃÃes na histÃria da fotografia. AlÃm de Foucault (1999) e Deleuze (1992), como aporte teÃrico necessÃrio a esta pesquisa, convocamos Flusser (1985), Fabris (2004), Rouillà (2009), Sontag (2004), Soulages (2010) e Kuramoto (2001). / Image, power and body: From disciplinary programming to its own deprogramming based on Diane Arbus, it deals about how the photographic language, in relation to power, has produced the body image. In this research, we have raised issues on how photographers have created manners of seeing and making to see the corporal image in the societies of Michael Foucault (1999) and the control of Gilles Deleuze (1992). The photography, in this context, will be considered as a disciplinary tool, used by several institutions interested in shaping the body, adapting it to the production regime in evidence. We have worked on the hypothesis that the manners of seeing and making the body would work as conceptual softwares, formal and esthetic executed in function of a greater system represented by the discipline. What would happen if the disciplinary software were deprogrammed? Would the deprogramming be a relation of power amongst the photographers themselves? Would the programming be a desubjectivation and the deprogramming a subjectivation process in which photographers would work on their own realities? Unrealities within the reality? We aimed to indentify manners of seeing and making to see a reprogrammed body, real movements of deprogramming, insurgency and disruptive ways within this disciplinary operational software. We highlighted the photographer Diane Arbus as one of these photographers who have problematized the usage of photography under the disciplinary perspective, through relations of knowledge-power. We have Arbus as a nodal point of these relations throughout the photography history. Besides Foucault (1999) and Deleuze (1992), as theoretical support were also taken Flusser (1985), Fabris (2004), Rouillà (2009), Sontag (2004), Soulages (2010) and Kuramoto (2001).
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