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Estudos sobre Campoletis flavicincta (Ashmead) (Hymenoptera: Ichneumonidae), parasitóide de larvas de Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho (Zea mays) / Studies on Campoletis flavicincta (Ashmead) (Hymenoptera: Ichneumonidae), a larval endoparasitoid of Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) on cornMatos Neto, Fausto da Costa 17 September 2002 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-05-03T16:48:51Z
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Previous issue date: 2002-09-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho objetivou otimizar a criação, em laboratório, de Campoletis flavicincta (Ashmead) (Hymenoptera: Ichneumonidae), endoparasitóide solitário de larvas de Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho (Zea mays) e avaliar, em laboratório e no campo, o potencial desse inimigo natural no controle dessa praga do milho. Os estudos de laboratório foram desenvolvidos em gaiola de criação (recipiente de vidro de 12 cm diâm. x 17 cm alt.) no Laboratório de Criação de Insetos do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (CNPMS - EMBRAPA). No primeiro estudo, testou-se o início da oferta das larvas de S. frugiperda (tratamentos) após um, dois, três, quatro ou cinco dias da emergência de fêmeas de C. flavicincta. O número de larvas parasitadas e a produção de machos desse parasitóide foram semelhantes entre os tratamentos, mas o início da oferta de larvas do hospedeiro no terceiro ou no quarto dias após a emergência deste ichneumonídeo proporcionou maior produção de fêmeas do parasitóide e, por isso, são idades recomendadas para o início do fornecimento dessas larvas. No segundo estudo, foram avaliadas o efeito da densidade de C. flavicincta em características reprodutivas e a ocorrência de interferência mútua. Um, dois, três, quatro ou cinco casais do parasitóide, acondicionados em gaiolas de criação, receberam diariamente, do quinto ao décimo primeiro dia após a emergência, 48 larvas de S. frugiperda por gaiola. A densidade de cinco casais por gaiola apresentou maiores produção de fêmeas, razão sexual e taxa de parasitismo. Constatou-se interferência mútua para esse inimigo natural, a qual é citada, na literatura, como benéfica ao controle biológico. No terceiro estudo, foram determinadas as respostas funcional e numérica de C. flavicincta, acondicionando-se um casal desse agente de controle biológico em gaiola, com fornecimento de 10, 20, 30, 40 ou 50 larvas de S. frugiperda, trocadas diariamente. A resposta funcional foi do tipo III e a numérica (produção de descendentes em função da densidade do hospedeiro), crescente. Em outro estudo, foi introduzida uma fêmea do ichneumonídeo e 5, 10, 15 ou 20 larvas do lepidóptero por gaiola telada (35 cm de altura x 21 cm de diâmetro), sobre um vaso com planta de milho em casa-de-vegetação, durante 24 h. As respostas funcional e numérica apresentaram tendências semelhantes às do estudo em laboratório (tipo III e crescente, respectivamente). A ocorrência de interferência mútua, a resposta funcional do tipo III e a resposta numérica crescente, com a densidade do hospedeiro, indicam o potencial desse inimigo natural para o controle de S. frugiperda. O último estudo foi desenvolvido também no CNPMS – EMBRAPA, em gaiola (5 x 4 x 2 m) no campo com plantas de milho (25% dessas infestadas com S. frugiperda) e liberação de 0 (controle), 15 ou 30 casais de C. flavicincta por gaiola. A liberação desse agente de controle biológico reduziu o número de larvas de S. frugiperda nas plantas e, além disso, seus danos aos 21 dias após a infestação. Os resultados de campo, associados aos de laboratório, evidenciam o potencial de C. flavicincta no controle de S. frugiperda. / This research aimed to optimize laboratory rearing and to evaluate the potential of the natural enemy Campoletis flavicincta (Ashmead) (Hymenoptera: Ichneumonidae), a solitary larval endoparasitoid of Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) in corn crop (Zea mays). Laboratory studies were developed in rearing cages (glass vial with 12 cm diam. x 17 cm height) in the “Laboratório de Criação de Insetos do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (CNPMS - EMBRAPA)”. Beginning of supply of S. frugiperda larvae after one, two, three, four or five days of C. flavicincta emergence (treatments) was studied. Number of larvae parasitized and male production of this parasitoid were similar between treatments but beginning of host supply in the third or fourth day after emergence of C. flavicincta provided higher female production of this parasitoid and thus they can be recommended as the ideal ones to start supply of these larvae. The effect of C. flavicincta density on reproductive characteristics and occurrence of mutual interference for this parasitoid was evaluated in a second study. One, two, three, four or five pairs of this parasitoid were put in glass rearing cages and they received daily from fifth to eleventh day after emergence a total of 48 larvae of the host S. frugiperda per cage. Density of five pairs of C. flavicincta per cage showed higher female production, sex ratio and parasitism rate. This natural enemy showed mutual interference which is related in the literature as beneficial for biological control. Functional and numerical responses of C. flavicincta were evaluated in a third study. One pair of this parasitoid was put per glass rearing cage with 10, 20, 30, 40 or 50 S. frugiperda larvae per day and changed daily. Functional response was type III and numerical response (progeny production as function of host density) showed increasing values. In a fourth study, each C. flavicincta female were introduced with 5, 10, 15 or 20 larvae of S. frugiperda per screen cage (35 cm height x 21 cm diam.) on a vase with corn plant in greenhouse during 24 h. Functional and numerical responses showed similar tendency as of the laboratory study (type III and increasing values, respectively). Occurrence of mutual interference, type III functional response and increasing numerical response with host density indicated the potential of this natural enemy against S. frugiperda. The last study was also developed in the CNPMS – EMBRAPA in field cages (5 x 4 x 2 m) with corn plants (25% of these plants were infested with S. frugiperda). Zero (control), 15 or 30 pairs of C. flavicincta were released per cage. Release of this biological control agent reduced the number of S. frugiperda larvae on plants and their damage after 21 days of infestation with this pest. Field and laboratory results show a high potential of C. flavicincta to control S. frugiperda.
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CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (LEPIDOPTERA:NOCTUIDAE) (J.E.SMITH,1917) COM O EXTRATO ETANÓLICO DE Asclepias curassavica L. / Control of Spodoptera frugiperda(LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) (J.E.SMITH, 1917) BY THE ETHANOLIC EXTRACT OF Asclepias curassavica L.Leão, Renato Marcos de 20 February 2018 (has links)
Submitted by Michele Mologni (mologni@unoeste.br) on 2018-07-27T12:29:47Z
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Previous issue date: 2018-02-20 / The A. curassavica plant is characterized as a toxic plant for vertebrates, and little is known about its effect on invertebrates, such as insects. Thus, a study was conducted to verify the action of A. curassavica on S. frugiperda. The plants were collected, dried and ground, and the raw ethanolic extract was made from the powder. This was added to the diet offered to caterpillars in two trials, one at concentrations of 1%, 2% and 4%; and another at concentrations of 0.05%, 0.1% and 0.5%. The parameters evaluated were: mortality; food consumption; weight of larvae and pupae; fertility (number of eggs and% of hatching). Two trials (one with second instar caterpillars and one with fifth instar caterpillars) of topical applications of the extract at concentrations of 1%, 2%, 4% and 6% were conducted to verify contact action through mortality after treatment. The experiments were performed with and without a choice, using corn leaf disks immersed in ethanolic extract at concentrations of 1%, 2% and 4%, where food intake (g) and preference index were evaluated. A trial was conducted evaluating total polyphenols and flavonoids in extract A. curassavica in order to verify the presence and measure them. The extract of A. curassavica added to the artificial diet, caused mortality of S. frugiperda in all concentrations, with 1%, 2% and 4% showing 100% mortality, and also 0.5% with 98% mortality. The prolongation of the larval period was evidenced in the treatments 0.1% and 0.5%, in 1.29 and 10.75 days respectively, in relation to the control. There was a reduction of larval weight in treatments 0.05%, 0.5%, 1%, 2% and 4% in 15%, 77%, 17%, 97% and 100%, respectively. On the pupal weight, the weight of the pupae in the treatments was 0.05%, 0.1% and 0.5% in 10%, 22% and 54% respectively; already in the weight of the female pupae, there was reduction with the treatment 0.1% in 9.5%. Food consumption was reduced in treatments 0.5%, 1%, 2% and 4% in 22%, 40%, 47% and 57%, respectively. The excreted faeces weight in the treatments 0.1%, 1%, 2% and 4% was 0.730g, 0.002g, 0g and 0g, respectively. At no concentration interference was observed in the number of postures, number of eggs and percentage of hatching. On topical application in the second instar caterpillars, contact action was verified in all concentrations, standing out the 6% treatment that caused 100% mortality after 72 hours of application. However, in the trial with fifth instar caterpillars, there was no contact action in the treatments used. In the tests with and without chance of choice, there was difference in food consumption in all concentrations, especially the reduction in treatment 4%. All treatments were classified as phagdeterrents, and the 4% treatment was less preferred. It was verified the presence of total polyphenois and flavonoids in the extract, presenting 58.75 ug / ml and 150.1 ug / ml, respectively. The extract of A. curassavica should be tested in the field at the concentration of 0.5%, because in this concentration causes high mortality (98%) with the lowest amount of input. / A planta A. curassavica é caracterizada como planta tóxica para vertebrados, e pouco se sabe sobre seu efeito em invertebrados, como insetos. Dessa forma, foi conduzido um estudo para verificar a ação de A. curassavica sobre S. frugiperda. As plantas foram coletadas, secas e moídas, e a partir do pó foi confeccionado o extrato etanólico bruto. Este foi adicionado à dieta oferecida as lagartas, em dois ensaios, um nas concentrações de 1%, 2% e 4%; e outro nas concentrações de 0,05%, 0,1% e 0,5%. Os parâmetros avaliados foram: mortalidade; consumo alimentar; peso de larvas e pupas; fertilidade (nº de ovos e % de eclosão). Dois ensaios (um com lagartas de segundo instar e outro com lagartas de quinto instar) de aplicações tópicas do extrato nas concentrações de 1%, 2%, 4% e 6%, foram conduzidos para verificar a ação de contato através da mortalidade após o tratamento. Foram realizados testes com e sem chance de escolha, utilizando discos foliares de milho imersos sob extrato etanólico nas concentrações de 1%, 2% e 4%, onde avaliaram-se: consumo alimentar (g) e índice de preferência. Foi conduzido ensaio avaliando polifenóis totais e flavonoides no extrato A. curassavica a fim verificar a presença e mensurá-los. O extrato de A. curassavica adicionado a dieta artificial, provocou mortalidade de S. frugiperda em todas concentrações, destacando-se 1%, 2% e 4% apresentaram 100% de mortalidade, e também 0,5% com 98% de mortalidade. O prolongamento do período larval foi evidenciado nos tratamentos 0,1% e 0,5%, em 1,29 e 10,75 dias respectivamente, em relação a testemunha. Houve redução do peso larval nos tratamentos 0,05%, 0,5%, 1%, 2% e 4% em 15%, 77%, 17%, 97% e 100%, respectivamente. Sobre o peso pupal, houve redução do peso das pupas machos nos tratamentos 0,05%, 0,1% e 0,5% em 10%, 22% e 54% respectivamente; já no peso das pupas femêas, houve redução com o tratamento 0,1% em 9,5%. O consumo alimentar foi reduzido nos tratamentos 0,5%, 1%, 2% e 4% em 22%, 40%, 47% e 57%, respetivamente. O peso das fezes excretadas nos tratamentos 0,1%, 1%, 2% e 4% foi de 0,730g, 0,002g, 0g e 0g, respectivamente. Em nenhuma concentração foi verificada interferência no número de posturas, número de ovos e porcentagem de eclosão. Sobre aplicação tópica nas lagartas de segundo instar, foi verificada ação de contato em todas concentrações, destacando-se o tratamento 6% que provocou 100% de mortalidade após 72 horas da aplicação. Porém, no ensaio com lagartas de quinto instar, não se verificou a ação de contato nos tratamentos utilizados. Nos testes com e sem chance de escolha, houve diferença no consumo alimentar em todas concentrações, destacando-se a redução no tratamento 4%. Todos tratamentos foram classificados como fagodeterrentes, e o tratamento 4% obteve a menor preferência. Foi verificada a presença de pólifenois totais e flavonoides no extrato, apresentando 58,75 ug/ml e 150,1 ug/ml, respectivamente. O extrato de A. curassavica deverá ser experimentado a campo na concentração de 0,5%, pois nessa concentração causa alta mortalidade (98%) com a menor quantidade de insumo.
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