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Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizadoSILVA, Liliane Pereira da 22 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-22 / Introdução: Embora a terapia farmacológica seja à base do tratamento da doença de
Parkinson, a fisioterapia também tem sua importância por meio de exercícios que
mantém a atividade muscular e preservam a mobilidade. Umas das técnicas que vem
sendo utilizada pela fisioterapia é a prática mental que consiste na simulação mental do
movimento, objetivando a aprendizagem ou o aperfeiçoamento de uma habilidade
motora, por meio da ativação de áreas do córtex responsáveis pela preparação do
movimento antes dele ser executado. Nos pacientes com doença de Parkinson esse
sistema de antecipação motora está comprometido, culminado em alterações da marcha
e aumentado o risco de quedas. Objetivo: Avaliar os efeitos da prática mental associada
à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco dequedas de pessoas com doença de
Parkinson. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, simples
cego com recrutamento sistematizado que atendeu ao seguinte critério: A cada três
sujeitos elegíveis recrutados da agenda do serviço, foram selecionados o primeiro e o
terceiro para a intervenção, sendo a sua alocação nos grupos controle e experimental
feita por sorteio simples. A triagem inicial foi realizada no Ambulatório de Neurologia
do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e a triagem final bem
como a intervenção foram realizadas no ambulatório de Fisioterapia do mesmo hospital.
O grupo experimental foi submetido à fisioterapia motora associada prática mental e o
controle exclusivamente a fisioterapia motora. Foram 15 sessões terapêuticas duas vezes
por semana, com duração de 40 minutos para fisioterapia motora e 15 para prática
mental. Resultados: A amostra foi composta por 18 sujeitos com 8 sujeitos no grupo
prática mental e 10 no grupo controle. Em relação aos resultados do tempo da fase 1 da
Prática mental, as médias do tempo da primeira e da última sessão foram
respectivamente: 2,3 (0,5) e 1,3 (0,5) obtendo (Teste T pareado, p=0,01) e da fase 3 as
médias do tempo da primeira e da última sessão foram respectivamente: 2,1(0,8) e 1,4
(0,5) (Teste T pareado, p=0,01). No Grupo prática mental houve um aumento
significativo no escore do Dinamic Gait Index após a intervenção, ou seja, houve
redução do risco de quedas, por meio da melhora da mobilidade funcional. Não houve
resultados significativos na avaliação do Timed Up And Go e das variáveis do teste de
caminhada de 10 metros entre os grupos. Conclusões: A Prática Mental associada à
fisioterapia motora parece promover de forma superior a redução do risco de quedas por
meio da melhora da mobilidade funcional nos pacientes com doença de Parkinson da
amostra. Novos estudos sobre marcha e risco de quedas que incluam um maior número
amostral e novos protocolos de execução da Prática Mental, podem trazer informações
importantes para compreensão desses eventos. / Introduction: Although pharmacological therapy is based on the treatment of
Parkinson's disease, physiotherapy is also important through exercises that maintain
muscle activity and preserve mobility. One of the techniques that is being used by
physiotherapy is the mental practice that consists in the mental simulation of the
movement, aiming the learning or the improvement of a motor skill, through the
activation of areas of the cortex responsible for the preparation of the movement before
it is executed. In patients with Parkinson's disease this system of motor anticipation is
compromised, culminating in gait changes and increased risk of falls. Objective: To
evaluate the effects of mental practice associated with motor physical therapy on the
gait and risk of Parkinson's disease. Method: This is a randomized controlled clinical
trial, single blind with systematic recruitment that met the following criteria: Every
three eligible subjects recruited from the service agenda were selected the first and third
for the intervention, and their allocation was Control and experimental groups made by
simple draw. The initial screening was performed at the Neurology Outpatient Clinic of
the Hospital das Clínicas of the Federal University of Pernambuco and the final
screening as well as the intervention were performed at the Physiotherapy outpatient
clinic of the same hospital. The experimental group was submitted to motor physical
therapy associated with mental practice and the control exclusively to motor physical
therapy. There were 15 therapeutic sessions twice a week, lasting 40 minutes for motor
physical therapy and 15 for mental practice. Results: The sample consisted of 18
subjects with 8 subjects in the mental practice group and 10 in the control group.
Regarding the time results of phase 1 of the Mental Practice, the means of the time of
the first and last sessions were respectively: 2.3 (0.5) and 1.3 (0.5) obtaining (paired T
test, p = 0.01) and phase 3 the mean time of the first and last sessions were respectively
2.1 (0.8) and 1.4 (0.5) (paired T test, p = 0.01). In the Mental Practice Group there was a
significant increase in the score of the Dynamic Gait index after the intervention, that is,
there was a reduction in the risk of falls, through the improvement of the functional
mobility. There were no significant results in the evaluation of the Timed Up And Go
and the variables of the 10-meter walk test between the groups. Conclusions: The
mental practice associated with motor physical therapy seems to promote better the
reduction of the risk of falls by means of the improvement of the functional mobility in
the patients with Parkinson's disease of the sample. New studies on gait and risk of falls
that include a greater sample number and new protocols for the execution of the Mental
Practice can bring important information to understand these events.
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