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Da cura à estrutura : um ensaio sobre a questão do mal-estar na psicanálise freudianaBarbosa, Pedro Henrique Duarte January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2009. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-06T12:27:02Z
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2009_PedroHenriqueDuarteBarbosa.pdf: 483198 bytes, checksum: 554f01d7747d8d5afe94c832cd66f6b3 (MD5) / A presente dissertação tem como objetivo discutir as noções de bem e mal-estar na psicanálise freudiana, bem como evidenciar o descompasso existente entre as expectativas comumente depositadas na mesma e o que, de fato, ela pode oferecer, devido sua própria estrutura. São apresentadas diferentes concepções freudianas acerca do mal-estar veiculadas e características de diferentes épocas de teorização. São utilizados como referências, primordiais, três textos de Freud. São eles, respectivamente: Estudos sobre a histeria (1895), A interpretação dos sonhos (1900) e O mal-estar na civilização (1930). Cada qual é emblemático de uma época e de um estado específico da teoria psicanalítica. O primeiro, característico do período ainda médico de Freud, veicula uma concepção de mal-estar marcadamente associada ao binômio doença e saúde, o que acaba por envolver a noção de cura. O segundo texto é utilizado como emblema de concepções psicanalíticas propriamente ditas. A partir da exploração do mesmo, buscou-se evidenciar os impactos dessas concepções em relação ao mal-estar. No terceiro texto, característico de uma psicanálise madura, traz uma concepção radical em relação ao mal-estar. Este não mais figura como circunstancial, mas sim como inerente – como estrutural – à condição de ser-humano. Mostra-se que as concepções de cura, característica dos primórdios da psicanálise, não mais se aplicam no contexto teórico freudiano da década de trinta. Com isso, marca-se a especificidade do campo psicanalítico no que se refere às possibilidades de bem e mal-estar. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation has the objective to discuss the freudian‘s conceptions and notions of welfare and discontent, as well as to evidence the problems among the expectations that are deposited in this conception. The paper shows different freudian‘s conceptions about discontent and characteristics of its own epochs. Three freudian‘s references were mainly utilized: Studies in Hysteria (1895), The Interpretation of Dreams (1900) and Civilization and its Discontents (1930). Each one is a sample of a specific state in psychoanalytical theory. The first one is related to the period while Freud is still a doctor and shows a conception of discontent associated to disease and health that involve cure notion. The second one is utilized as real psychoanalytical conceptions and the impact of the conceptions in discontent. The last one brings characteristics of a mature psychoanalysis and a radical conception about discontent. It is not only circumstantial, but inherent to the condition of human-being. It shows that the conceptions of cure, characteristic of the beginning of psychoanalyses, are not applicable during the thirties and is a new start about the specificity in psychoanalytical field related to possibilities of welfare and discontent.
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PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO DO ENFERMEIRO HOSPITALARAlmeida, Marco Aurélio Ramos de 16 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-16 / Pesquisa qualitativa que tem como objetivos: identificar indicadores que geram prazer e sofrimento nos enfermeiros dentro do ambiente hospitalar, analisar quais são os sentimentos vivenciados por estes profissionais e verificar quais são os principais mecanismos de defesa utilizados. O estudo contou com a participação de oito enfermeiros de diferentes setores hospitalares, em dois hospitais da região central de São Paulo. A coleta de dados ocorreu entre Novembro de 2010 e Fevereiro de 2011, realizada por meio da técnica de entrevista semidirigida com temas norteadores, cujo conteúdo foi registrado por meio de um gravador de voz e transcrito posteriormente. Para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo com o respaldo teórico das contribuições da Psicodinâmica do Trabalho e Psicologia Institucional. Das entrevistas foram desveladas cinco categorias analíticas: o prazer no trabalho do enfermeiro, o sofrimento no trabalho do enfermeiro, os sentimentos negativos, os sentimentos positivos, e os sentimentos ambivalentes. Estas categorias agregaram as subcategorias: trabalho gratificante, trabalho estressante, amizade, raiva, dor, medo, inferioridade, frustração, tristeza, culpa e apego. As subcategorias por sua vez, desdobraram-se em indicadores temáticos que expressaram os mais diversos fatores que produzem prazer e sofrimento no trabalho dos enfermeiros, bem como a ambigüidade de sentimentos vivenciados por estes profissionais. Sentimentos que variaram de um momento para o outro, sendo que, aquilo que causava dificuldades no atendimento da necessidade de ajudar e sentir-se útil, implicou em sofrimento, o que facilitou ou tornou viável as necessidades, constituíram em prazer no trabalho. Mecanismos de defesa foram utilizados pelos enfermeiros com o intuito de protegê-los, no entanto, ocultavam da consciência a causa implícita do sofrimento. Os resultados possibilitaram ampliar o universo de conhecimento da Psicodinâmica do Trabalho e Psicologia Institucional na área da enfermagem, demonstrando os processos psíquicos e sociais que circundam os significados de trabalho para o ser humano, encontrando possíveis soluções para elaboração e superação do sofrimento, e melhorando a saúde psíquica dos enfermeiros em seu cotidiano dinâmico de trabalho.
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