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Correlação da pressão coloidosmótica com a evolução clínica de cadelas com sepse submetidas a tratamento intensivo / Correlation of colloid osmotic pressure with clinical progress in female dogs with septicemia submitted to intensive therapy

Caldeira, Juliana de Araujo 17 December 2010 (has links)
Nos quadros de sepse ocorre o aumento da permeabilidade vascular, translocação e perda de albumina para o espaço extravascular, resultando assim em hipoalbuminemia e redução da pressão coloidosmótica plasmática. Desta forma o objetivo deste estudo foi avaliar a relação da pressão coloidosmótica com a evolução clínica de 41 cadelas com sepse grave ou choque séptico decorrente de piometra que foram submetidas a ovariosalpingohisterectomia. Para tanto, os valores da pressão arterial sistólica, do débito urinário, do lactato, do déficit de base venoso e da pressão coloidosmótica foram avaliados a cada três horas ao longo do período de internação. O momento da mensuração da pressão coloidosmótica foi distinto entre os grupos, sendo grupo I (critério clínico) (n= 21) avaliado após o fim do tratamento e no grupo II (critério quantitativo) (n= 20), as amostras foram avaliadas imediatamente após a colheita. As variáveis clínicas utilizadas como guia a administração de coloide no grupo I não apresentaram correlação com os valores de pressão coloidosmótica baixo. A administração de coloide não apresentou impacto sobre os valores de albumina e pressão coloidosmótica, bem como não interferiu na perfusão tecidual. A pressão coloidosmótica apresentou uma correlação não significativa e inversamente proporcional com o SOFA. Desta forma, a partir dos resultados obtidos é possível concluir que os valores da pressão coloidosmótica não apresentaram correlação com os valores das variáveis de perfusão tecidual; o coloide não contribuiu para a melhora da perfusão tecidual e da manutenção da pressão coloidosmótica após a administração de grandes volumes de solução cristaloide. / Sepsis induces increased vascular permeability, translocation and albumin loss to extracellular space, resulting in hypoalbuminemia and lower plasma colloid osmotic pressure. This study correlate colloid osmotic pressure with the clinical progress of 41 female dogs presenting severe sepsis or sepsis shock due to pyometra, submitted to ovario-salpingo-hysterectomy. The parameters evaluated were: systolic arterial pressure, urinary debt, blood lactate, venous base excess and colloid osmotic pressure. Samples were collected every three hours during the inpatient period. Laboratorial analysis of colloid osmotic pressure was performed in different timings: group I (clinic criteria, n=21), samples analyzed only after the end of the treatment; and group II (quantitative criteria, n=20): samples analyzed immediately after collection. The parameters were a guide to evaluate the necessity of colloid administration. We found no correlation between the parameters evaluate and the values of colloid osmotic pressure. The administration of colloid presented a non-significant and inversely proportional correlation with SOFA. We concluded that colloid osmotic pressure is not directly correlated with tissue perfusion and colloid administration does not improve tissue perfusion or colloid osmotic pressure, even after the administration of substantial volumes of crystalloid solution.
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Correlação da pressão coloidosmótica com a evolução clínica de cadelas com sepse submetidas a tratamento intensivo / Correlation of colloid osmotic pressure with clinical progress in female dogs with septicemia submitted to intensive therapy

Juliana de Araujo Caldeira 17 December 2010 (has links)
Nos quadros de sepse ocorre o aumento da permeabilidade vascular, translocação e perda de albumina para o espaço extravascular, resultando assim em hipoalbuminemia e redução da pressão coloidosmótica plasmática. Desta forma o objetivo deste estudo foi avaliar a relação da pressão coloidosmótica com a evolução clínica de 41 cadelas com sepse grave ou choque séptico decorrente de piometra que foram submetidas a ovariosalpingohisterectomia. Para tanto, os valores da pressão arterial sistólica, do débito urinário, do lactato, do déficit de base venoso e da pressão coloidosmótica foram avaliados a cada três horas ao longo do período de internação. O momento da mensuração da pressão coloidosmótica foi distinto entre os grupos, sendo grupo I (critério clínico) (n= 21) avaliado após o fim do tratamento e no grupo II (critério quantitativo) (n= 20), as amostras foram avaliadas imediatamente após a colheita. As variáveis clínicas utilizadas como guia a administração de coloide no grupo I não apresentaram correlação com os valores de pressão coloidosmótica baixo. A administração de coloide não apresentou impacto sobre os valores de albumina e pressão coloidosmótica, bem como não interferiu na perfusão tecidual. A pressão coloidosmótica apresentou uma correlação não significativa e inversamente proporcional com o SOFA. Desta forma, a partir dos resultados obtidos é possível concluir que os valores da pressão coloidosmótica não apresentaram correlação com os valores das variáveis de perfusão tecidual; o coloide não contribuiu para a melhora da perfusão tecidual e da manutenção da pressão coloidosmótica após a administração de grandes volumes de solução cristaloide. / Sepsis induces increased vascular permeability, translocation and albumin loss to extracellular space, resulting in hypoalbuminemia and lower plasma colloid osmotic pressure. This study correlate colloid osmotic pressure with the clinical progress of 41 female dogs presenting severe sepsis or sepsis shock due to pyometra, submitted to ovario-salpingo-hysterectomy. The parameters evaluated were: systolic arterial pressure, urinary debt, blood lactate, venous base excess and colloid osmotic pressure. Samples were collected every three hours during the inpatient period. Laboratorial analysis of colloid osmotic pressure was performed in different timings: group I (clinic criteria, n=21), samples analyzed only after the end of the treatment; and group II (quantitative criteria, n=20): samples analyzed immediately after collection. The parameters were a guide to evaluate the necessity of colloid administration. We found no correlation between the parameters evaluate and the values of colloid osmotic pressure. The administration of colloid presented a non-significant and inversely proportional correlation with SOFA. We concluded that colloid osmotic pressure is not directly correlated with tissue perfusion and colloid administration does not improve tissue perfusion or colloid osmotic pressure, even after the administration of substantial volumes of crystalloid solution.
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Avaliação de parâmetros hemostáticos em cães de diferentes categorias de risco anestésico no período peri-operatório / Evaluation of hemostatic parameters in dogs of different anesthetic risk categories at perioperative periods

Moroz, Ludmila Rodrigues 12 December 2008 (has links)
A hemostasia é um evento biológico passível de ser avaliado e estudado, assim como seus distúrbios. Há situações durante a anestesia que podem cursar com alterações hemostáticas culminando com aumento do sangramento ou até mesmo hemorragias graves. Os tempos de coagulação têm recebido especial atenção tendo-se em vista os diferentes contratempos hemostáticos que pode ocorrer durante o procedimento anestésico-cirúrgico. Sendo assim, nesse estudo buscou-se estabelecer os valores padrões para tempo de protrombina (TP) e de tromboplastina parcial ativada (TTPA) para cães submetidos a diferentes procedimentos cirúrgicos. Foram estudados 50 cães hígidos para padronização dos valores de TTPA e TP utilizando aparelho automático. Os valores de TTPA estavam dentro dos valores de normalidade da literatura (6,9 a 17,6 segundos) e valores de TP discretamente maiores (de 6,65 a 12,8 segundos). Foram estudadas 20 cadelas classificadas como ASA I e 18 cães ASA II e III. Nestes animais observaram-se aumentos significativos de valores de TTPA (de 12,04 para 14,29 segundos em ASA I, com P<0,0378; e de 13,4 para 15,11 segundos nos cães ASA II e III, P<0,0067) e de TP (de 8,36 para 9,7 segundos em ASA I, P<0,0323; e de 8,32 para 9,34 segundos nos caes ASA II e III, P< 0,0084) entre os momentos pré e pós-anestésicos Estes aumentos acompanham quedas da pressão coloidosmótica, indicando que o processo de anestesia, cirurgia e fluidoterapia causam hemodiluição, e conseqüente aumento nos tempo de coagulação. / Hemostasis is a biological event that could be evaluated and studied, just like yours disturbs. There are situations in to anesthetic procedures that could curse with hemostatics disturbs causing bleeding increase or even critical blood loss. The blood clotting times have been received special attention because different hemostatic setbacks that could occur during the anesthetic and surgical procedures. This way, this study look for establish the values for reference to protrombine time (PT) and to activated partial tromboplastin time (APTT) for dogs. Were studied 50 healthy dogs to standardize the values of PT and APTT utilizing an automatic instrument. The APTT values was in agreement with the literature values (6,9 to 17, 6 seconds), and the PT values was discret increased when compared with literature (from 6,65 to 12,8 seconds). Was studied 20 bitches classifieds as ASA I and 18 dogs classifieds as ASA II and III. In this animals observed significant increase values of APTT (from 12,04 to 14,29 seconds in the ASA I, P<0,0378; and from 13,4 to 15,11 seconds in the dogs ASA II and III, P<0,0067) and of PT (from 8,36 to 9,7 seconds in ASA I, P<0,0323; and from 8,32 to 9,34 seconds in the ASA II and III dogs) between the pre and post anesthetic moments. These increases attendance decease in the colloid osmotic pressure, indicating that the anesthetic, surgical and fluid therapy procedures can cause hemodilution, and consequent increase in the blood clotting times.
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Avaliação de parâmetros hemostáticos em cães de diferentes categorias de risco anestésico no período peri-operatório / Evaluation of hemostatic parameters in dogs of different anesthetic risk categories at perioperative periods

Ludmila Rodrigues Moroz 12 December 2008 (has links)
A hemostasia é um evento biológico passível de ser avaliado e estudado, assim como seus distúrbios. Há situações durante a anestesia que podem cursar com alterações hemostáticas culminando com aumento do sangramento ou até mesmo hemorragias graves. Os tempos de coagulação têm recebido especial atenção tendo-se em vista os diferentes contratempos hemostáticos que pode ocorrer durante o procedimento anestésico-cirúrgico. Sendo assim, nesse estudo buscou-se estabelecer os valores padrões para tempo de protrombina (TP) e de tromboplastina parcial ativada (TTPA) para cães submetidos a diferentes procedimentos cirúrgicos. Foram estudados 50 cães hígidos para padronização dos valores de TTPA e TP utilizando aparelho automático. Os valores de TTPA estavam dentro dos valores de normalidade da literatura (6,9 a 17,6 segundos) e valores de TP discretamente maiores (de 6,65 a 12,8 segundos). Foram estudadas 20 cadelas classificadas como ASA I e 18 cães ASA II e III. Nestes animais observaram-se aumentos significativos de valores de TTPA (de 12,04 para 14,29 segundos em ASA I, com P<0,0378; e de 13,4 para 15,11 segundos nos cães ASA II e III, P<0,0067) e de TP (de 8,36 para 9,7 segundos em ASA I, P<0,0323; e de 8,32 para 9,34 segundos nos caes ASA II e III, P< 0,0084) entre os momentos pré e pós-anestésicos Estes aumentos acompanham quedas da pressão coloidosmótica, indicando que o processo de anestesia, cirurgia e fluidoterapia causam hemodiluição, e conseqüente aumento nos tempo de coagulação. / Hemostasis is a biological event that could be evaluated and studied, just like yours disturbs. There are situations in to anesthetic procedures that could curse with hemostatics disturbs causing bleeding increase or even critical blood loss. The blood clotting times have been received special attention because different hemostatic setbacks that could occur during the anesthetic and surgical procedures. This way, this study look for establish the values for reference to protrombine time (PT) and to activated partial tromboplastin time (APTT) for dogs. Were studied 50 healthy dogs to standardize the values of PT and APTT utilizing an automatic instrument. The APTT values was in agreement with the literature values (6,9 to 17, 6 seconds), and the PT values was discret increased when compared with literature (from 6,65 to 12,8 seconds). Was studied 20 bitches classifieds as ASA I and 18 dogs classifieds as ASA II and III. In this animals observed significant increase values of APTT (from 12,04 to 14,29 seconds in the ASA I, P<0,0378; and from 13,4 to 15,11 seconds in the dogs ASA II and III, P<0,0067) and of PT (from 8,36 to 9,7 seconds in ASA I, P<0,0323; and from 8,32 to 9,34 seconds in the ASA II and III dogs) between the pre and post anesthetic moments. These increases attendance decease in the colloid osmotic pressure, indicating that the anesthetic, surgical and fluid therapy procedures can cause hemodilution, and consequent increase in the blood clotting times.

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