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O jornal “O Estado de São Paulo” e o governo de João Goulart: ação e percepção (1961-1964)Martins, Vitor Arzani 18 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The following research is the result of an analysis that begins in 2015 and has the objective to analyze the relation between the newspaper “O Estado de São Paulo” and the influence that comes from its public by considering the opinion polls disclosed by the Instituto Brasileiro de Pesquisa de Opinião, also knows as IBOPE, into the crises that culminates in the Coup d´Etat in 1964.
The studied period understands that the line that stars at Jânio Quadros resignation on august 25, 1961 to the Coup with the consequent deposition of his vice president, João Goulart, in april 1st, 1964, and have as research source the editions of the newspaper above mentioned and some opinion polls find in the Edgard Leuenroth Archive.
Throughout the research, indications were found in the newspaper that corroborates to the hypothesis that “O Estado de São Paulo” selects its public by the kind of language and the graphic structure of the published pages, despite don’t considering almost ever the public opinion in its tireless work, creating a negative image of the João Goulart government. It was verified along the research that the newspaper build a kind of narrative with his journalistic content with the aim of causing in its pages an impression of chaos in the country. For these narratives, we attribute the name of “Catastrophic Narratives”.
The result of the analysis present in this work is the confirmation of the fact that the newspaper doesn’t bother itself with the public opinion, but with the future judgment that it’s actions implies, by the fear that the conclusion that it was an elite tool to promote the coup threat its survival as a vehicle of “impartial” information and the perpetuation as a capitalist enterprise / A pesquisa a seguir é resultado do trabalho que começou em 2015 tendo como objetivo analisar a relação entre o jornal “O Estado de São Paulo” e a influência que emana de seu público, considerando pesquisas de opinião publicadas pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa de Opinião, também conhecido como IBOPE, na crise que culminou no golpe de Estado em 1964.
O período estudado compreende a linha que se inicia na renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961 até o golpe com a consequente deposição de seu vice-presidente João Goulart em 1 de abril de 1964 e tem como fontes de pesquisa as edições do jornal no período supracitado e algumas pesquisas de opinião encontradas no arquivo Edgard Leuenroth
Ao longo da pesquisa foram encontrados indícios que corroboravam com a hipótese de que o jornal “O Estado de São Paulo” seleciona seu público pelo tipo de linguagem e estrutura gráfica de suas páginas publicadas, apesar de não considerar quase em nenhum momento a opinião pública em seu incansável trabalho de criar uma imagem negativa do governo de João Goulart. Foi verificado ao longo do trabalho que o periódico construiu narrativas com seu conteúdo jornalístico com o objetivo de causar em suas páginas uma impressão de caos no país. Para essas narrativas nós atribuímos o nome de “Narrativas catastróficas”.
O resultado da análise presente neste trabalho é a confirmação do fato de que o jornal não se incomoda com a opinião de seu público leitor, mas sim com o julgamento futuro que suas ações implicam, pelo medo da conclusão de fora ele uma ferramenta da elite para a promoção do golpe, ameaçando sua sobrevivência como veículo “imparcial” de informações e sua perpetuação como empresa capitalista
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