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Dança/linguagem: texto do procedimento metafórico do corpo

Ferreira, Patricia Cruz 05 February 2014 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2014-09-08T13:55:00Z No. of bitstreams: 1 DissertaçãoPatrícia Cruz.pdf: 826597 bytes, checksum: 991e9e26f56fc4e7bf6dbf397215906c (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2014-09-08T20:32:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissertaçãoPatrícia Cruz.pdf: 826597 bytes, checksum: 991e9e26f56fc4e7bf6dbf397215906c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-08T20:32:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissertaçãoPatrícia Cruz.pdf: 826597 bytes, checksum: 991e9e26f56fc4e7bf6dbf397215906c (MD5) / FAPESB / Nosso cotidiano é permeado de objetos – imagens, textos, pessoas, lugares, movimentos, que se efetivam significativamente como ambientes de representação, organização, disseminação e apresentação das informações. Nesse universo, o corpo, em todos os seus aspectos e modos de operar, desempenha um importante papel cognitivo na estruturação das linguagens enquanto leituras sígnicas verbais e não verbais do mundo. A hipótese é de que a dança pode ser considerada como linguagem na qual alguns dos corpos no ambiente cênico (dançarino-espectador) realizam uma ação cognitiva de caráter textual - comunicam signos realizados com o entorno, compondo uma escrita metafórica. Com o objetivo de refletir sobre a dança como linguagem e explicitar a operacionalidade metafórica dos corpos na dança, o estudo se fundamenta em teóricos da Dança, da Comunicação, da Semiótica peirceana, da Linguística Cognitiva, das Neurociências e das Ciências Cognitivas, que possibilitam levantar questionamentos acerca dos pensamentos dicotômicos que consideram a dança ou o corpo privado da razão, do pensamento, e a linguagem descorporificada. Inicialmente, são abordados os conceitos mais amplos de signo e linguagem propostos pela Semiótica de Charles Sanders Peirce (PEIRCE, 2010, 1975; SANTAELLA, 2012, 2005, 2004) e as argumentações de corpo na linguagem e a linguagem verbal como “parasita” do não verbal (RUTHROF, 2010, 2000). Em seguida, tais formulações são colocadas em diálogo com as compreensões de metáfora, de significativo e de sentido (LAKOFF E JOHNSON, 2002, 1999; e JONHSON, 2007), de procedimento metafórico (RENGEL, 2007), e de memória e sistema de mapeamento cerebral do corpo (DAMÁSIO, 2011). O conjunto teórico e o contexto de apresentação da dança são analisados de forma descritiva e qualitativa de modo a identificar traços da ação da escrita metafórica do corpo como processos de tradução, significação e memória. A relevância da pesquisa é tratar a dança não como uma linguagem tal qual a fala e a escrita, mas expandir suas compreensões e gerar condições para mudar hábitos cognitivos reforçadores da hegemonia do verbal e de dicotomias como olhar/agir, passividade/atividade e o dualismo mente e corpo.
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Dança/linguagem: texto do procedimento metafórico do corpo

Ferreira, Patrícia Cruz January 2014 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2014-08-04T16:32:27Z No. of bitstreams: 1 Patricia Cruz Ferreira.pdf: 826765 bytes, checksum: 4ea3897b3c731115c970c3e9bf7e504b (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2014-08-19T17:33:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Patricia Cruz Ferreira.pdf: 826765 bytes, checksum: 4ea3897b3c731115c970c3e9bf7e504b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-19T17:33:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patricia Cruz Ferreira.pdf: 826765 bytes, checksum: 4ea3897b3c731115c970c3e9bf7e504b (MD5) / Nosso cotidiano é permeado de objetos – imagens, textos, pessoas, lugares, movimentos, que se efetivam significativamente como ambientes de representação, organização, disseminação e apresentação das informações. Nesse universo, o corpo, em todos os seus aspectos e modos de operar, desempenha um importante papel cognitivo na estruturação das linguagens enquanto leituras sígnicas verbais e não verbais do mundo. A hipótese é de que a dança pode ser considerada como linguagem na qual alguns dos corpos no ambiente cênico (dançarino-espectador) realizam uma ação cognitiva de caráter textual - comunicam signos realizados com o entorno, compondo uma escrita metafórica. Com o objetivo de refletir sobre a dança como linguagem e explicitar a operacionalidade metafórica dos corpos na dança, o estudo se fundamenta em teóricos da Dança, da Comunicação, da Semiótica peirceana, da Linguística Cognitiva, das Neurociências e das Ciências Cognitivas, que possibilitam levantar questionamentos acerca dos pensamentos dicotômicos que consideram a dança ou o corpo privado da razão, do pensamento, e a linguagem descorporificada. Inicialmente, são abordados os conceitos mais amplos de signo e linguagem propostos pela Semiótica de Charles Sanders Peirce (PEIRCE, 2010, 1975; SANTAELLA, 2012, 2005, 2004) e as argumentações de corpo na linguagem e a linguagem verbal como “parasita” do não verbal (RUTHROF, 2010, 2000). Em seguida, tais formulações são colocadas em diálogo com as compreensões de metáfora, de significativo e de sentido (LAKOFF E JOHNSON, 2002, 1999; e JONHSON, 2007), de procedimento metafórico (RENGEL, 2007), e de memória e sistema de mapeamento cerebral do corpo (DAMÁSIO, 2011). O conjunto teórico e o contexto de apresentação da dança são analisados de forma descritiva e qualitativa de modo a identificar traços da ação da escrita metafórica do corpo como processos de tradução, significação e memória. A relevância da pesquisa é tratar a dança não como uma linguagem tal qual a fala e a escrita, mas expandir suas compreensões e gerar condições para mudar hábitos cognitivos reforçadores da hegemonia do verbal e de dicotomias como olhar/agir, passividade/atividade e o dualismo mente e corpo.

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