Spelling suggestions: "subject:"processamento póscolheita"" "subject:"processamento póscolhéita""
1 |
Relação entre o processamento de pós-colheita e atributos químicos e sensoriais de café de três locais de Minas GeraisMARQUES, João J. P. 11 August 2017 (has links)
Submitted by Samira Ramos (samira.ramos@unifenas.br) on 2018-04-23T21:22:43Z
No. of bitstreams: 1
João Paulo Marques.pdf: 1012005 bytes, checksum: 71d82a764900814bb8c03c30f77accce (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-23T21:22:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
João Paulo Marques.pdf: 1012005 bytes, checksum: 71d82a764900814bb8c03c30f77accce (MD5)
Previous issue date: 2017-08-11 / Brazilian coffee growers are becoming more and more concerned about the production of high quality coffees, with the purpose of producing special coffees, adding value to the final product. The production of special coffees gains force in the world market pleasing the palate of different consumers. Coffee beans have their intrinsic attributes modified by local characteristics such as altitude, temperature, lightness, rainfall index and relative humidity where the crop is located. Together with the climatic conditions of the place, the method of processing the grains by dry (producing natural coffee), wet (peeled coffees), moist with fermentation (pulped coffee) and wet desmucilador demultipled), confers changes in the quality of the grains produced. The objective of this study was to evaluate the relationship between post-harvest processing and the chemical and sensorial attributes of coffee from three locations in Minas Gerais. The coffees of the different regions presented their own characteristics, which are conferred according to the type of processing to which the grains are submitted in the post-harvest period. The samples of peeled coffees from the three regions studied presented higher scores for the sensorial attributes, compared to samples of natural coffees. The chemical analysis of coffee supports, however does not replace the sensorial analysis aiming at the classification of coffee beverage quality. / Os cafeicultores brasileiros vêm a cada dia mais se preocupando com a produção de cafés com qualidade superior, tendo como propósito a produção de cafés especiais, agregando valor ao produto final. A produção de cafés especiais ganha força no mercado mundial agradando o paladar de diferentes consumidores. Os grãos de café têm os seus atributos intrínsecos modificados pelas características locais como altitude, temperatura, luminosidade, índice pluviométrico e umidade relativa de onde a lavoura se encontra instalada. Juntamente com as condições climáticas do local, o método de processamento dos grãos realizado por via seca (produzindo o café natural), por via úmida (cafés descascados), por via úmida com fermentação (café despolpado) e por via úmida com desmucilador (cafés desmucilados), confere variações na qualidade dos grãos produzidos. Objetivou-se com o presente estudo avaliar a relação entre o processamento de pós-colheita e os atributos químicos e sensoriais de cafés de três locais de Minas Gerais. Os cafés das diferentes regiões apresentaram características próprias, que são conferidas de acordo com o tipo de processamento a que os grãos são submetidos no período de pós-colheita. As amostras de cafés descascados das três regiões estudadas, apresentaram maiores notas para os atributos sensoriais, em relação às amostras de cafés naturais. A análise química do café apoia, entretanto não substitui a análise sensorial visando a classificação da qualidade de bebida do café.
|
2 |
Revestimentos comestíveis na aplicação em melancia e melão: adição do adjunto óleo de buriti e vida de prateleiraSilva, André Felipe 28 April 2017 (has links)
Objetivou-se com este estudo avaliar a potencialidade dos revestimentos comestíveis à base de Fécula de mandioca e pectina com e sem adição de óleo de buriti para aplicação em melancia e melão minimamente processados, visando a extensão da vida de prateleira destes produtos. A qualidade do óleo de buriti adicionado aos revestimentos comestíveis foi comprovada através do parâmetros físico-químicos; densidade: 1021 kgm-3; índice de acidez: 1,59 % em ácido oleico; índice de peróxido: 6,20 meqKg-1 e viscosidade cinemática: 41,3 mm²s-1. A caracterização dos principais ácidos graxos presentes no óleo de buriti foi realizada por métodos espectroscópicos de Ressonância Magnética Nuclear de Prótons (1H-RMN) e Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). O ácido oleico (78%) foi o componente majoritário na composição do óleo de buriti. Os revestimentos comestíveis foram elaborados com 3% de fécula de mandioca ou 3% de pectina, 1% de glicerol ou 1% óleo de buriti, 2,5% de gelatina, 0,5% de ácido cítrico e 0,5% ácido ascórbico, os frutos minimamente processados foram revestidos utilizando a técnica de imersão. Os frutos revestidos foram analisados em relação ao pH, sólidos solúveis totais, acidez titulável e contagem microbiana ao longo de 10 dias de armazenamento. Os pH dos frutos revestidos variaram entre 5,35-5,76 para o melão e (4,52-5,49) para a melancia ao longo do tempo de armazenamento. Os teores de sólidos solúveis totais da melancia (7,6-9,6 °Brix) e do melão (7,2-8,6 °Brix) minimamente processados se mantiveram constantes para todos os revestimentos testados. A acidez titulável da melancia e do melão variou de 0,11 à 0,20 % e de 0,06 a 0,14 % em ácido cítrico, respectivamente. Os revestimentos comestíveis apresentaram eficiente barreira para permeabilidade de vapor, sendo que película à base de fécula proporcionou menor média de perda de massa da melancia (2,32%) e o revestimento fécula/óleo para o melão (3,39%). A população microbiana aeróbica e mesófila foi crescente ao longo do período de armazenamento em todos os revestimentos e no controle em ambos os frutos. Ao final dos 10 dias de armazenamento, a melancia apresentou crescimento de bactérias cerca de 9,0 log UFCmL-1, sendo o mesmo valor na população de bolores e leveduras. Os revestimentos fécula e pectina/óleo proporcionaram menor população de bactérias, aproximadamente 7,8 log UFCmL-1. O melão apresentou maiores valores de população de bactérias em comparação com a melancia no revestimento fécula e controle; 10,1 e 9,7 log UFCmL-1,
v
respectivamente. A contagem de bolores e leveduras também foi maior nos revestimentos fécula e fécula/óleo, aproximadamente 9,0 log UFCmL-1. Conclui-se que o óleo de buriti neste trabalho não apresentou atividade antimicrobiana nos revestimentos comestíveis presentes nos frutos. Os revestimentos comestíveis fécula e pectina proporcionaram à melancia condições adequadas para o consumo até o oitavo dia após o processamento. Entretanto no melão, apenas o revestimento pectina e pectina/óleo garantiram estabilidade microbiológica ao consumo até o quarto dia de armazenamento. / The objective of this study was to evaluate the potential of cassava starch and pectin-based edible coatings with and without addition of buriti oil for application in minimally processed watermelon and melon, aiming to extend the shelf life of these products. The quality of the buriti oil added to the edible coatings was confirmed by physicochemical parameters; Density: 1021 kgm-3; Acidity index in oleic acid: 1.59%; Peroxide index: 6.20 meqKg-1 and kinematic viscosity: 41.3 mm²s-1. The characterization of the main fatty acids present in the buriti oil was performed by spectroscopic methods of Proton Nuclear Magnetic Resonance (1H-NMR) and Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR). Oleic acid (78%) had the major percent composition in the buriti oil. The edible coatings were prepared with the concentration of 3% cassava starch or 3% pectin, 1% glycerol or 1% buriti oil, 2.5% gelatin, 0.5% citric acid and 0.5% ascorbic acid, the minimally processed fruits were coated using the immersion technique. The coated fruits were analyzed for pH, total soluble solids, titratable acidity and microbial counts over 10 days of storage. The pH of the coated fruits varied between 5.35 and 5.76 for melon and 4.52 and 5.49 for watermelon over the storage time, respectively. The total soluble solids contents of minimally processed watermelon (7.6-9.6 ° Brix) and melon (7.2-8.63 ° Brix) remained constant for all evaluated coatings. The titratable acidity of watermelon and melon ranged from 0.11 to 0.20% and from 0.06 to 0.14% in citric acid. The edible coatings presented an efficient barrier for vapor permeability, being the starch-based film provided a lower average loss of watermelon mass (2.32%) and starch/oil coating for melon (3.39%). The aerobic and mesophilic microbial population was increasing over the storage period in all coatings and control in both fruits. At the end of the 10 days of storage, the watermelon had a bacterial growth of about 9 log UFCmL-1, the same value for mold and yeast population. The starch and pectin/oil coatings provided a lower bacterial population of approximately 7.8 log UFCmL-1. The melon presented higher values of bacterial population in comparison with the watermelon in the starch and control coating; 10.15 and 9.7 log UFCmL-1, respectively. The mold and yeast counts were also higher in the starch and oil coatings, approximately 9 log UFCmL-1. It is concluded that the buriti oil in this work didn’t present antimicrobial activity in the edible coatings present in the fruits. The edible coatings starch and pectin provided the watermelon suitable conditions for consumption until the eighth day after processing. However, for the melon, only pectin and pectin/oil coating ensured microbiological stability for consumption up to the fourth day of storage.
|
Page generated in 0.0888 seconds