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Nos Campos de Cima da Serra: ser preto, pardo e branco na Vila de Lages, 1776-1850Vicenzi, Renilda 10 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-10 / Milton Valente / Analisar as dinâmicas de ocupação do espaço da vila de Lages, situada no caminho das tropas entre os campos de Curitiba e de Viamão, no final do século XVIII e primeiras décadas do XIX, constitui-se em objetivo central deste trabalho. Para tanto, através das trajetórias de indivíduos de diferentes origens e cor, analisamos a formação agrária e social desse espaço. Nas propriedades agrícolas dos campos de Lages, além da criação de animais (vacuns, cavalares e muares) para comercialização primeiramente no mercado de Sorocaba (SP) e depois de Desterro (SC), havia a produção agrícola de mantimentos para o consumo nas propriedades, e os parcos excedentes eram comercializados no pequeno núcleo urbano da vila. Nas propriedades (fazendas, sítios e chácaras), viviam lado a lado homens livres e cativos. Em geral, os proprietários de sítios e chácaras tinham sua mão de obra formada pelo núcleo familiar, e esporadicamente havia a presença de agregados e um ou dois cativos. Já os senhores de fazendas viviam com suas famílias, cativos e agregados. Ser proprietário de terras e de cativos não era exclusividade para brancos; pardos e pretos também o eram. / Analyzing the dynamics of space occupation of Lages village, situated on the way of troops between the fields of Curitiba and Viamão, in the late eighteenth and early nineteenth century, constitutes a central objective of this work. Therefore, through the trajectories of individuals from different backgrounds and color, we analyze the agrarian and social formation of these places. On farms of Lages fields, besides breeding (vacuns, horsy and mules) for marketing starting in Sorocaba (SP) markets followed by Desterro (SC), there was the agricultural production of food for internal expenses in the properties, and the meager excess were sold in small urban center of the village. In the properties (farms and ranches), lived side by side free and captive men. In general, the owners of sites and farms had their labor formed by the nuclear family, and occasionally had the presence of aggregates and one or two captives. On the other hand, the lords of farms were living with their families, captives and aggregates. Being landowner and captives was not exclusive to whites; browns and blacks also were.
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