Spelling suggestions: "subject:"aprodução dde desejo"" "subject:"aprodução dee desejo""
1 |
Design desejante: a dobra como espaço e(ntr)eBorges, Maria Lucília 25 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:17:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Lucilia Borges.pdf: 1636286 bytes, checksum: d3d18688c547267253f54905d73ca21c (MD5)
Previous issue date: 2008-11-25 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / When sound came to be part of the design universe, it became necessary to
investigate in what measure design has changed its nature and has escaped
from its (visual) common place , so as to deterritorialise in virtual spaces
such as the space of music. We start from the principle that music and design
not only can be of same nature as they can occupy the same territory, since
what defines them is potency, what renders them possible and passive of
actualise as sound, image, image-movement, image-thought.... We do not
exactly study the finished piece in the music of this or other composer, or
even a particular design product, but that which precedes its actualisation:
machinic potency. In order to do so, it was necessary to sketch out a cartography
of the concept of design so as to demonstrate that design is potentially
and conceptually inscribed in the music, since it carries in its own name the
future potency (the projéctil). If design is projéctil, it bears a potency for projection.
If we are here dealing with potencies, with the power to affect and
being affected (as shown by Spinoza), and if all is flux and is in process (as stated
by David Bohm), then this projection potency is a production potency, and
if production is of the universe of machines, we can then state that everything
is machines (as also stated by Gilles Deleuze and Félix Guattari), from the
object to the subject, from the living being to the non-living, from the biosphere
to the mechanosphere. What defines a machine (according to
Humberto Maturana and Francisco Varela) is the relations it produces within
or without, and not the elements that constitute it, or the function to which
the machine is ascribed. These are the relationships that interest us here. The
relationships that a machine (living or not) is capable of producing, the affects
and the consequent sensations that it is capable of triggering, the power
(potency) of affecting and being affected, production as process that exceeds all
ideal categories and forms a cycle that refers to desire as immanent principle
(as stated by Deleuze and Guattari). Desire, in the sense adopted here (according
to Deleuze and Guattari), is not restricted to the human, as machines are
not restricted to the universe of science/technology. The body is a machine,
and as machines are bodies. Bodies and machines are living beings .Here, the
alive is flux, the living is one that has a will for potency (as stated by Nietzsche),
a power to affect and be affected, and its dynamic relationships. Living is everything
that is conserved in the continuity of the flux. It is sensation.
Machines for the production of consumption (industrial) are not included
within this everything, but, instead, we include all desire producing machines,
desiring machines, where the product is the very production of production and
where production is process, desiring production. It is by sensation that machines
live , a life that stretches beyond the machine s limits, crosses generations
and is conserved within objects and subjects, potencies of sensation.
Thus, from the concept of art as desiring machines we seek to find a elementary
particle of the projectiles (music and design), unfolding the line of becoming
that perpasses (and preexists as potency) the history of design or of music / Quando o som passou a fazer parte do universo do design, tornou-se
necessário investigar em que medida o design mudou de natureza e escapou
ao seu lugar comum , visual, para se desterritorializar em espaços virtuais
como o espaço da música. Uma vez que o que os define é a potência, que os
torna possíveis e passíveis de se atualizar como som, imagem, imagem-movimento,
imagem-pensamento... partimos do princípio de que música e design
não apenas podem ser de mesma natureza como podem ocupar os mesmos
territórios. Não nos detemos exatamente na obra acabada , na música deste
ou daquele compositor ou num produto de design em particular, mas no que
antecede sua atualização: a potência maquínica. Para tanto, foi necessário
esboçar uma cartografia do conceito design a fim de demonstrar que o design
está potencial e conceitualmente inscrito na música, uma vez que carrega no
próprio nome a potência de futuro (o projéctil). Se design é projéctil, é dotado de
uma potência de projeção. Se estamos aqui tratando de potências, de poder de
afetar e ser afetado (como mostra Espinosa), e se tudo é fluxo e está em processo
(como afirma o físico David Bohm), essa potência de projeção é uma potência
de produção, e se a produção é do universo das máquinas, podemos afirmar
que tudo são máquinas (como também afirmam Gilles Deleuze e Félix
Guattari), do objeto ao sujeito, dos seres viventes aos não viventes, da biosfera
à mecanosfera. O que define uma máquina (segundo Humberto Maturana e
Francisco Varela) são as relações que produz dentro ou fora dela, e não os elementos
que a compõem ou a função à qual é destinada. São estas relações que
nos interessam aqui. As relações que uma máquina (vivente ou não) é capaz
de produzir, os afectos e consequentes sensações que ela é capaz de disparar, o
poder (potência) de afetar e ser afetado, a produção como processo que excede
todas as categorias ideais e forma um ciclo que se refere ao desejo enquanto
princípio imanente (como dizem Deleuze e Guattari). O desejo, tal como
abordamos (segundo Deleuze e Guattari), não se restringe ao humano, assim
como as máquinas não se restringem ao universo da técnica/tecnologia. O
corpo é máquina, assim como as máquinas são corpos. Corpos e máquinas
são seres vivos . Aqui o vivo é fluxo, é tudo o que é dotado de uma vontade
de potência (como diz Nietzsche), de um poder de afetar e ser afetado, e suas
relações dinâmicas. Vivo é tudo o que se conserva na continuidade do fluxo.
É sensação. Inclui-se nesse tudo não as máquinas de produção de consumo
(industriais), mas as máquinas de produção de desejo, máquinas desejantes,
onde o produto é a própria produção de produção e onde a produção é processo,
produção desejante. É pela sensação que a máquina vive , uma vida que
se prolonga para além dos limites da máquina, atravessa gerações e se conserva
nos objetos e sujeitos, potenciais de sensação. Assim, a partir de um conceito
de arte como máquinas desejantes buscamos encontrar a partícula elementar
dos projécteis (música e design) desdobrando a linha de devir que perpassa
(e preexiste enquanto potência) a história do design ou da música
|
2 |
A potência do falso na marca: a imaterialidade do consumo emocionalCurtis, Thaís Novais de 31 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:12:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Thais Novais de Curtis.pdf: 9918014 bytes, checksum: 2b014b120b5e55edadd2af4e1851a3c5 (MD5)
Previous issue date: 2012-10-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research aims to investigate how the counterfeit of brands and products
could be inserted in the imaginary of contemporary culture as an economic and
social force. The study is built on issues raised about the current expansion of
the forgery market, as well as the immaterial aspect that follows them up, which
focuses directly on the emotional consumption, both sensory and experiential.
For the last 30 years there has been considerable effort from companies and
their marketing and communication sectors in shifting consumer perceptions of
what would be the functional properties of the material consumer goods for the
brand values, which come to represent a whole universe of culture,
experiences, feelings, affection, thereby changing the dynamics of consumption
relations. The immateriality that accompanies the product, represented by the
brand, is transformed into a commodity and becomes the object of consumer
desire. We will examine the hypothesis that the dematerialization of products,
resulting from the emergence of the immaterial economy, understood as an
economy of knowledge, information and services, and the consequent branding
around an universe of values, beyond, therefore, of the physical feature of
consumer goods, finds one s way through a wave of forgeries that aims to
associate "second line" products with brands established on consumers minds.
It will be investigated recurrent immaterial properties that are ascribed to the
counterfeit goods and are able to stimulate the perception of experience on
individuals minds. Besides the economic value of the counterfeit goods, there
are promises of satisfaction that can be fulfilled by both, the original and the
copies. It will be also analyzed how the market of fakes can present itself as a
marketing strategy for the dissemination of some brands. The research
methodology will extend from studies of immaterial economy and its impact on
individual consumer, passing through the development of brand concept and its
relations with consumption, to the analysis of counterfeit industry. The authors
used as reference of the research are Andrea Semprini, Antonio Negri, Gabriel
Tarde, Gilles Deleuze, Gilles Lipovetsky, John Kenneth Galbraith, Juliet Schor,
Loretta Napoleoni, Martin Lindstrom, Maurizio Lazzarato, Max Lenderman and
Walter Benjamin, among others / A presente pesquisa tem como objetivo investigar de que maneira as práticas
de falsificação de marcas e produtos conseguiram se instalar no imaginário da
cultura contemporânea, como uma força simultaneamente econômica e social.
O estudo parte de questões levantadas tanto sobre a atual expansão do
mercado de produtos falsificados, quanto do aspecto imaterial que os
acompanha, o qual incide diretamente sobre o consumo emocional, de
natureza sensorial e experiencial. Nos últimos 30 anos houve um esforço
considerável das empresas e de seus setores de marketing e comunicação em
deslocar a percepção dos consumidores daquilo que seriam as propriedades
funcionais dos bens materiais para os valores da marca, que passam a
representar então todo um universo de cultura, de experiências, de sensações,
de afeto, modificando com isso a dinâmica de relações de consumo. A
imaterialidade que acompanha o produto, representada pela marca, é
transformada em commodity e torna-se o objeto de desejo do consumidor.
Buscaremos analisar a hipótese de que a desmaterialização dos produtos
decorrente da emergência da economia do imaterial, entendida como uma
economia do conhecimento, de informação e de serviços, e a consequente
construção das marcas em torno de um universo de valores, para além,
portanto, dos suportes físicos dos bens de consumo, abre caminho a uma onda
de falsificações que buscam, justamente, associar produtos de segunda linha
com marcas estabelecidas no imaginário dos consumidores. Serão
averiguadas as propriedades imateriais mais recorrentes que são atribuídas
aos itens falsificados e capazes de estimular a percepção de experiência na
mente dos indivíduos. No limite, para além do valor econômico dos bens
falsificados, há as promessas de satisfação, que podem ser cumpridas tanto
pelos originais quanto pelas cópias. Igualmente, serão feitas análises
apontando de que forma o mercado de falsificações pode apresentar-se como
estratégia de marketing para difusão de algumas marcas. A metodologia da
pesquisa se estenderá desde estudos sobre a economia imaterial e seus
reflexos no sujeito consumidor, passando pelo desenvolvimento do conceito de
marca e suas relações com o consumo, até as análises da indústria de
contrafação. Os autores que servem como referência da pesquisa são Andrea
Semprini, Antonio Negri, Gabriel de Tarde, Gilles Deleuze, Gilles Lipovetsky,
John Kenneth Galbraith, Juliet Schor, Loretta Napoleoni, Martin Lindstrom,
Maurizio Lazzarato, Max Lenderman e Walter Benjamin, entre outros
|
Page generated in 0.0549 seconds