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Os gestores públicos e suas ações no bairro de Campina do Barreto : o vivido e o instituídoCABRAL, Augusto Antonio Campelo January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este trabalho se desenvolveu no espaço geográfico do bairro de Campina do Barreto
entre a periferia de Olinda e Recife, a partir de uma pesquisa empírica, que teve como
objetivo investigar e compreender como se dão as relações entre as representações dos
moradores e moradoras (o vivido) e a gestão (o instituído) no bairro em apreço para a
melhoria da qualidade das ações destinadas à população local, que também busca contribuir
com sugestões nas soluções dos problemas identificados. A dissertação está composta por
quatro capítulos, além de uma introdução e uma conclusão. Na introdução está contida a
orientação que norteou a pesquisa, tendo as referências teórico-metodológicas, fundadas na
abordagem do espaço urbano periférico, no movimento popular reivindicatório de bairro,
procurando desvendá-lo à luz das categorias do real: as horizontalidades e as verticalidades,
segundo Milton Santos, mas também Maria da Glória Gohn, com os conceitos de movimentos
populares urbanos. No primeiro capítulo, faz-se uma reconstrução da história dos vetores que,
desde o século XVI com os portugueses, produziram na área de estudo um espaço periférico.
No segundo capítulo, foi analisada a influência do pensamento modernista na contribuição
para o aprofundamento da missão periférica e a ocupação da área. No terceiro capítulo, fezse
o resgate da história da favela de Cabo-gato com seu movimento reivindicatório pela
moradia, que deu origem à Comunidade Chão de Estrelas, e a produção de novos vetores.
Enfim, no último capítulo procurou-se, a partir das análises das falas dos entrevistados e
entrevistadas, tanto do vivido como do instituído, identificar as dificuldades que permanecem
desafiando as conquistas das melhorias e, conseqüentemente, a construção da cidadania da
população local. Conclui-se, neste trabalho, que a vida associativa na área pesquisada
apresenta-se muito dividida e personalista, com baixo nível de politização e participação,
inclusive da própria população local e dos gestores, exceto a Secretaria de Orçamento
Participativo, além das lideranças estarem cooptadas por políticos profissionais
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Reassentamentos de moradias populares: controle social, justiça social-territorial ou produção do espaço de cidadania (1980 a 2012) : o caso da comunidade Chão de Estrelas - Recife/PE (Brasil)CABRAL, Augusto Antonio Campelo 06 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-06 / O estudo trata dos reassentamentos de moradias populares, ocorridos no período de 1980 a
2012 por meio de ações do poder estatal e de reivindicações de políticas públicas de
habitação popular, na Comunidade Chão de Estrelas, localizada nos bairros de Campina do
Barreto e dos Peixinhos – Recife. Esse estudo de caso tem por objetivo compreender como
o Estado brasileiro através de políticas habitacionais para reassentamentos de moradias,
num contexto de lutas populares, lança mão, numa relação assimétrica de poder, de um
discurso de cidadania e justiça social-territorial que se constitui num meio de controle social
do cotidiano dos pobres na produção do espaço urbano da referida comunidade. A tese
central é que o reassentamento de moradias populares praticado pelo Estado brasileiro,
com fins de saneamento ambiental, foi acompanhado por dotação de equipamentos e
infraestruturas que gerou uma redução da injustiça socioespacial afetando os moradores da
Comunidade Chão de Estrelas, fruto de um longo processo reivindicatório. Mas, ao mesmo
tempo, fomentou um arrefecimento das organizações políticas, socioculturais e
reivindicatórias locais, a um formato cada vez mais imposto, institucionalizado, normatizado
e configurou um cotidiano controlado e de uma cidadania inacabada. A pesquisa tem como
categorias norteadoras as de justiça social-territorial, cidadania e controle social, seguindo
autores como Marcelo Lopes de SOUZA, Maria da Glória GOHN e Milton SANTOS entre
outros, e se desenvolve em uma concepção interdisciplinar das ciências geográfica e
antropológica, seguindo uma metodologia oriunda desta última, perscrutando “informantes
chaves”, que ajudam a compreender como se dão as lutas e as conquistas da comunidade.
As investigações realizadas com esses informantes em conjuntos de reassentados revelam
uma modalidade de participação sociopolítica que articula moradores, lideranças locais,
membros do poder público e privado em práticas que dizem respeito à gestão de bens
públicos. O território em estudo é organizado por diferentes atores sociais que tentam
controlá-lo, observando-se que o governo é o ator mais forte. É nesse contexto de lenta
conquista de mais justiça social-territorial e de uma cidadania inacabada, que se desenvolve
o cotidiano, fruto das lutas, dos esforços e dos trabalhos dos moradores e moradoras locais.
Como resultado, espera-se contribuir na elaboração, planejamento e execução de políticas
públicas de habitação popular.
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