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O ambiente alimentar da rede municipal de educação de São Luís-MA / THE FOOD ENVIRONMENT OF THE MUNICIPAL NETWORK OF EDUCATION OF SAO LUÍS-MA

Rudakoff, Lívia Carolina Sobrinho 25 July 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-07-03T17:48:43Z No. of bitstreams: 1 LiviaRudakoff.pdf: 7973238 bytes, checksum: 8d0a23b2d605ce777dab04064f7226bc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-03T17:48:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LiviaRudakoff.pdf: 7973238 bytes, checksum: 8d0a23b2d605ce777dab04064f7226bc (MD5) Previous issue date: 2016-07-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objective: To evaluate the food environment of municipal schools of São Luís, Maranhão as food security and nutrition promoter. We analyzed the nutritional quality of the menu offered to students, the hygienic and sanitary conditions of school canteens, and the microbiological quality of water from drinking fountains and food served in schools. Methods: This is a cross-sectional quantitative study. The survey was conducted in 40 public schools in urban and rural municipal schools, attended by the PNAE, chosen randomly. We analyzed 160 menus offered between February and September 2015, based on the Resolution 26/2013 FNDE recommendations. For the analysis of nutritional quality, we used the method Qualitative Assessment of School Menu Preparations - AQPC School. The Good Checklist Practices in School Feeding was used to evaluate the hygienic and sanitary conditions of schools. The quantification of coliforms at 35ºC and 45ºC, determining the presence / absence of Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positive enumeration, search, and Salmonella spp. 57 samples of school meals. 64 water samples were evaluated from drinking fountains and the results analyzed according to the parameters of the current legislation. Results: The kilocalories content, carbohydrates, fiber, calcium, iron, vitamin A and sodium of the food served are lower than those recommended by the legislation. The average weekly supply of fruits and vegetables was 229g, and the items of family farming were key to achieving these values. There is no supply of whole foods, fish or any kind of salad. Almost one third of available feature menus preparations with sugar and / or added sugar (33.8%), feed concentrates or dried powders (27.5%), biscuits (35.6%), flatulent food and / or difficult digestion (30.0%), monotone color (31.9%) and fried foods, fatty meats and fatty sauces (28.8%). With regard to good practices, all school canteens were classified as having regular health risk. The average conformities found was 69.7% (± 3.83). The buildings block and facilities of food preparation area obtained 48% of compliance; equipment for temperature controlled, 45%; handlers, 92%; receiving, 100%; processes and products, 41%; and environmental hygiene, 84%. According to microbiological parameters, no food was deemed unfit for human consumption. However, there was a high rate of contamination of water from drinking fountains, given that 48.43% of the samples were positive for total coliforms and 12.50% for Escherichia coli. Conclusion: There are barriers to the PNAE to take effect fully, especially with regard to nutritional inadequacies of the menu and situations that compromise the nutritional quality. Even if the microbiological quality of school meals has been satisfactory, it is necessary to correct non-conformities in the use of BP. In addition, there is an urgent need for action to ensure the microbiological quality of water from drinking fountains, given their impact on the health of schoolchildren. / Objetivo: Avaliar o ambiente alimentar da rede municipal de educação de São Luís, Maranhão como promotor de segurança alimentar e nutricional. Analisou-se a qualidade nutricional do cardápio oferecido aos estudantes,as condições higienicossanitárias das Unidades de Alimentação e Nutrição Escolares, e a qualidade microbiológica da água dos bebedouros e da alimentação servida nas escolas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de natureza quantitativa. A pesquisa foi conduzida em 40 escolas públicas da zona urbana e rural da rede municipal de ensino, atendidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, escolhidas aleatoriamente. Foram analisados 160 cardápios ofertados entre os meses de fevereiro a setembro de 2015, com base nas recomendações da Resolução FNDE 26/2013. Para análise da qualidade nutricional, utilizou-se o método Avaliação Qualitativa das Preparações do Cardápio Escolar - AQPC Escola. A Lista de Verificação de Boas Práticas na Alimentação Escolar foi utilizada para avaliar as condições higienicossanitárias das escolas. Foram realizadas a quantificação de coliformes a 35ºC e a 45ºC, determinação da presença/ausência de Escherichia coli, enumeração de Staphylococcus coagulase positivo, e a pesquisa de Salmonella spp. de 57 amostras da alimentação escolar. Foram avaliadas 64 amostras de água dos bebedouros e os resultados analisados segundo os parâmetros da Legislação vigente. Resultados: Os teores de quilocalorias, carboidratos, fibras, cálcio, ferro, vitamina A e sódio da alimentação servida encontram-se aquém do preconizado pela legislação. A média de oferta semanal de frutas e hortaliças foi de 229g, sendo que os itens da agricultura familiar foram fundamentais para o alcance desses valores. Não há oferta de alimentos integrais, pescados,nem de nenhum tipo de salada. Quase um terço dos cardápios oferecidos apresentam preparações com açúcar e/ou açúcar adicionado (33,8%), alimentos concentrados em pó ou desidratados (27,5%), biscoitos (35,6%), alimentos flatulentos e/ou de difícil digestão (30,0%), monotonia de cores (31,9%) e frituras, carnes gordurosas e molhos gordurosos (28,8%). Em relação às Boas Práticas, todas as cantinas escolares foram classificadas como apresentando risco sanitário regular. A média de conformidades encontrada foi de 69,7% (±3,83). O bloco edifícios e instalações da área de preparo de alimentos obteve 48% de conformidades; equipamentos para temperatura controlada, 45%; manipuladores, 92%; recebimento, 100%; processos e produções, 41%; e higienização ambiental, 84%. De acordo com os parâmetros microbiológicos, nenhum alimento foi considerado impróprio para o consumo humano. Entretanto, verificou-se um alto índice de contaminação da água dos bebedouros, haja vista que 48,43% das amostras apresentaram positividade para coliformes totais e 12,50% para Escherichia coli. Conclusão:Existem entraves para que o PNAE seja efetivado de forma plena, principalmente no que diz respeito às inadequações nutricionais do cardápio e situações que comprometem a qualidade nutricional do mesmo. Mesmo que a qualidade microbiológica da alimentação escolar tenha sido satisfatória, faz-se necessária a correção das não conformidades na utilização de BP. Além disso, urge a necessidade de ações que garantam a qualidade microbiológica da água dos bebedouros, haja vista o impacto que exercem sobre a saúde dos escolares.

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