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QUANTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA BIOMASSA FLORESTAL EM PLANTIOS DE CURTA ROTAÇÃO / QUANTIFICATION AND CHARACTERIZATION OF BIOMASS IN FOREST PLANTATIONS SHORT ROTATION

Eloy, Elder 17 January 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study aimed to quantify and characterize forest biomass by determining the biomass production, the power calorific value, of basic density and energy productivity of species: Acacia mearnsii De Wild, Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden, Mimosa scabrella Benth and Ateleia glazioviana Baill, distributed in different planting space: 2.0x1.0 m; 2.0x1.5 m; 3.0x1.0 m and 3.0x1.5 m, the first and third year after planting. Therefore, it was considered an experiment located in the city of Frederico Westphalen-RS, installed in a randomized complete block design with three replications in a split-plot. After the felling of the trees were removed disks of 2.0 cm thick at positions Tree: 0% (base), 1.30 m (diameter at breast height - DBH), 25%, 50%, 75% and 100% of the total height, for evaluations of wood biomass and bark, power calorific value and higher basic density. To determine the biomass and power calorific value upper branches and leaves, stratified samples were taken and determined its final weight. The determination of power calorific value of the trees was carried out from the weighting of the values obtained in each compartment (wood, bark, twig and leaf). The determination of basic density weighted was performed from the weight of the total shelled with values recorded discs collected at different positions along the stem. Since the energy productivity of biomass was determined from the values of aboveground biomass and power calorific value of each compartment. The results showed that different planting spacing produced different amounts of aboveground biomass and hence the energy productivity of four tree species studied in the first and third year after planting. Minors planting spacing led to an increase in biomass production per unit area in different species, and we found a systematic tendency negative to living space provided, mainly influenced by the number of trees in the different spacing. Thus, species that have excelled in the production of biomass were Eucalyptus grandis and Acacia mearnsii. The basic density weighted of the wood did not show a variation of increase or decrease over time, and the species Acacia mearnsii and Ateleia glazioviana showed the highest values of this property. However, the different levels spacing did not induce the systematic variation of power calorific value and higher basic density in the studied species. The energy yields obtained in the third year, for all species are higher than those of the first year. The species Eucalyptus grandis has the greatest potential for energy productivity, followed by Acacia mearnsii, Mimosa scabrella, Ateleia glazioviana. It is recommended to use the lowest row spacing (2.0 x 1.0 m) for all studied forest species in short rotation plantations with greater production of biomass for energy purposes. / Esse estudo teve como objetivo quantificar e caracterizar a biomassa florestal através da determinação da produção de biomassa, do poder calorífico superior, da massa específica básica e da produtividade energética das espécies: Acacia mearnsii De Wild, Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden, Mimosa scabrella Benth e Ateleia glazioviana Baill, distribuídas em diferentes espaçamentos de plantio: 2,0x1,0 m; 2,0x1,5 m; 3,0x1,0 m e 3,0x1,5 m, no primeiro e terceiro ano após o plantio. Para tanto, foi analisado um experimento situado no município de Frederico Westphalen-RS, instalado em delineamento de blocos completos casualizados com três repetições, no esquema de parcelas subdivididas. Após a derrubada das árvores, foram retirados discos de 2,0 cm de espessura nas posições do tronco: 0% (base), 1,30 m (diâmetro à altura do peito - DAP), 25%, 50%, 75% e 100% da altura total, para as avaliações da biomassa de madeira e casca, poder calorífico superior e massa específica básica. Para a determinação da biomassa e poder calorífico superior dos galhos e folhas, foram retiradas amostras estratificadas e determinadas seu peso final. A determinação do poder calorífico superior das árvores foi realizada a partir da ponderação dos valores obtidos em cada compartimento (madeira, casca, galho e folha). A determinação da massa específica básica ponderada foi realizada a partir da ponderação do volume total sem casca com os valores verificados dos discos coletados em diferentes posições ao longo do tronco. Já a produtividade energética da biomassa foi determinada a partir dos valores de biomassa da parte aérea e do poder calorífico superior de cada compartimento. Os resultados indicaram que os diferentes espaçamentos de plantio proporcionaram diferentes quantidades de biomassa da parte aérea e, consequentemente, na produtividade energética das quatro espécies florestais estudadas, no primeiro e terceiro ano após o plantio. Os menores espaçamentos de plantio conduziram a um aumento na produção de biomassa por unidade de área nas diferentes espécies estudadas, sendo verificada uma tendência sistemática negativa em relação ao espaço vital proporcionado, influenciados principalmente pelo número de árvores presentes nos diferentes espaçamentos. Assim, as espécies que se destacaram na produção de biomassa foram o Eucalyptus grandis e Acacia mearnsii. A massa específica básica ponderada da madeira não apresentou uma variação de acréscimo ou decréscimo ao longo do tempo, sendo que as espécies Acacia mearnsii e Ateleia glazioviana apresentaram os maiores valores dessa propriedade. Todavia, os diferentes níveis de espaçamentos não induziram à variação sistemática do poder calorífico superior e da massa específica básica nas espécies estudadas. As produtividades energéticas obtidas no terceiro ano, para todas as espécies são superiores as do primeiro ano. A espécie Eucalyptus grandis apresentou as maiores potencialidades de produtividade energética, seguida da Acacia mearnsii, Mimosa scabrella e Ateleia glazioviana. Recomenda-se a utilização do menor espaçamento de plantio (2,0 x 1,0 m) para todas as espécies florestais estudadas, em plantios de curta rotação com uma maior produção de biomassa para fins energéticos.

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