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Os evangélicos e a política no Brasil: posições, alinhamentos e tensões (1960-1976)

Machado, Adriano Henriques 07 October 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-02T12:37:05Z No. of bitstreams: 1 Adriano Henriques Machado.pdf: 2735275 bytes, checksum: 656ad4fe588d5d046ce0211399532d86 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-02T12:37:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriano Henriques Machado.pdf: 2735275 bytes, checksum: 656ad4fe588d5d046ce0211399532d86 (MD5) Previous issue date: 2016-10-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper analyzes the political activities of Evangelicals, the "awakening" lived for them in strong effervescence period in the early 1960s, as well as their positions, disputes and tensions across the civil-military coup of 1964 and before the authoritarian regime to the year 1976, with special attention to the conservative offensive in this context emerged as a reaction to engagement proposals and political participation of churches in "Brazilian reality". The study focuses its analysis on the trajectory of two evangelical groups: the Methodist Church of Brazil (IMB) and the Baptists linked to the Brazilian Baptist Convention (CBB); having as main source journals produced by these names, in particular its two official bodies, respectively Expositor Cristão (EC) and O Jornal Batista (OJB). In order to broaden the understanding of their positions forward to change processes, continuities and ruptures occurred in the sociopolitical sphere, built on the dynamics of tensions and infighting of the two denominations, the relationship between them and the other evangelical groups, was used also the following publications: 1) the magazines produced by the youth of these churches, the Cruz de Malta (CM) and the Juventude Batista (JB); 2) periodic connected to the ecumenical movement groups, especially Boletim Ecumenical Information Centre (CEI) and Cristianismo newspaper; 3) other than those arising in the period after the coup, as Brasil Batista and Cristianismo Hoje. In consultation with the internal documentation of Churches, the Convention its Proceedings, conferences and congresses have also helped to discuss and understand the dynamics of political and ecclesiastical life of these institutions. The thesis is organized around two parts: the first, which includes the early 1960s and has as focus of analysis the growth process of the sectors that defended the "awakening" of the evangelical for participation in socio-political issues, including the how they were articulated and established relationships with other groups and on the proposals and ideologies that were on the political agenda of that period; and a second, which examines how evangelicals positioned themselves before the military regime, with a view to re-articulation of forces occurred in this segment, which made the reactionary-conservative groups, favored by authoritarian climate of the time, initiate an offensive for control political ideology of produced periodicals, as well as the spaces and internal structures of these institutions / O presente trabalho analisa a atuação política dos evangélicos, o “despertamento” vivido por eles no período de forte efervescência no início dos anos 1960, bem como seus posicionamentos, disputas e tensões frente ao golpe civil-militar de 1964 e diante do regime autoritário até o ano de 1976, com especial atenção à ofensiva conservadora emergida nesse contexto como reação às propostas de engajamento e participação política das Igrejas na “realidade brasileira”. O estudo centra sua análise na trajetória de dois grupos evangélicos: a Igreja Metodista do Brasil (IMB) e os batistas ligados à Convenção Batista Brasileira (CBB); tendo como fonte privilegiada os periódicos produzidos por essas denominações, em especial seus dois órgãos oficiais, respectivamente o Expositor Cristão (EC) e O Jornal Batista (OJB). A fim de ampliar a compreensão sobre seus posicionamentos frente aos processos de mudanças, permanências e rupturas ocorridas na esfera sociopolítica, construídos na dinâmica das tensões e disputas internas das duas denominações, na relação entre elas e com os demais grupos evangélicos, utilizou-se também as seguintes publicações: 1) as revistas produzidas pela juventude dessas Igrejas, a Cruz de Malta (CM) e a Juventude Batista (JB); 2) os periódicos ligados aos grupos do movimento ecumênico, com destaque para o Boletim do Centro Ecumênico de Informação (CEI) e o jornal Cristianismo; 3) além daqueles surgidos no período posterior ao golpe, como Brasil Batista e Cristianismo Hoje. Na consulta à documentação interna das Igrejas, os Anais de suas Convenções, Concílios e Congressos também ajudaram a discutir e compreender a dinâmica da vida político-eclesiástica dessas instituições. A tese organiza-se em torno de duas partes: uma primeira, que abarca o início dos anos 1960 e tem como foco de análise o processo de crescimento dos setores que defendiam o “despertamento” dos evangélicos para a participação nas problemáticas sociopolíticas, compreendendo a forma como os mesmos se articularam e estabeleceram relações com os demais grupos e diante das propostas e ideologias que estavam na pauta política daquele período; e uma segunda, que analisa como os evangélicos se posicionaram diante do regime militar, tendo em vista a rearticulação de forças ocorrida nesse segmento, o que fez com que os grupos reacionários-conservadores, favorecidos pela conjuntura autoritária da época, iniciassem uma ofensiva pelo controle político-ideológico dos periódicos produzidos, bem como dos espaços e estruturas internas dessas instituições

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