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Reposta imune de crianças desnutridas graves tratadas segundo o protocolo adaptado da OMS na fase hospitalarPeixoto Paes Silva, Rebecca 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A desnutrição grave diminui a imunocompetência e com isso, aumenta a mortalidade infantil. Com o intuito de minimizar a morbimortalidade hospitalar, a OMS publicou diretrizes específicas para o tratamento de crianças com desnutrição grave. Portanto, supõe-se que na alta hospitalar os pacientes apresentem melhora da resposta imunológica. Esta dissertação originou o artigo intitulado Resposta imune de crianças desnutridas graves tratadas segundo o protocolo da OMS na fase hospitalar, atualmente submetido para publicação, e que está apresentado às páginas 25-42. O objetivo foi comparar reposta imune inata de crianças desnutridas graves internadas, tratadas segundo o protocolo da OMS, no momento da admissão e alta hospitalar. Para tal, foi realizado estudo experimental realizado com crianças menores de dois anos de idade, sendo 10 com desnutrição grave, e 10 crianças do grupo controle. O grupo desnutrido foi composto por pacientes internados no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP) e submetidas ao protocolo da OMS. Foram excluídas as crianças portadoras do vírus HIV e aquelas reinternadas no período do estudo. Foi coletada uma amostra sanguínea na admissão e outra na alta hospitalar, sendo realizada análise do perfil leucocitário, índice de aderência, capacidade fagocitária e a produção de radicais livres (superóxido e óxido nítrico). Os pacientes com desnutrição grave apresentaram na admissão redução significativa da atividade fagocítica e produção de radicais oxidantes. Na alta hospitalar, foi observado melhora da função fagocitária e da liberação de óxido nítrico e superóxido, em relação à admissão hospitalar (p<0,005), entretanto, quando comparados ao grupo controle, os pacientes apresentaram valores reduzidos de linfócitos, assim como diminuição na produção de radicais livres. A partir destes resultados, foi observado que o tempo de hospitalização mostrou-se eficaz em restabelecer a atividade fagocitária, porém insuficiente em restaurar a atividade microbicida e o número de linfócitos
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