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Ontogênese do seguimento de instruções: o papel da formação de classes de equivalênciaPostalli, Lidia Maria Marson 28 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / Responding under the control of verbal commands is an important component of
human learning. The stimulus equivalence paradigm, as a model of symbolic behavior,
is useful in explaining how instructions specify contingencies of reinforcement: Words
can become members of equivalence classes with other stimuli (the referents) such as
objects, actions, relations, etc. This study investigated the formation of stimulus classes
among pseudo-words (verbs) and phrases (verbs and nouns). The specific goals were to
verify 1) whether the pseudo-words would become equivalent to actions and objects
(presented as recorded videotapes) and abstract pictures; 2) whether the words and
pictures would acquire instructional control over the non-verbal responding (performing
the actions, in isolation or directed to objects). Two experiments were conducted with
children aged four to six years. Experiment I used verb-like pseudo-words (Set A),
actions without a particular name established by the verbal community to which the
participants belonged (Set B) and colorful abstract pictures (Set C). In Experiment II the
auditory stimuli were pseudo-phrases (verb-object) and the videotaped actions were
directed to objects. Matching-to-sample procedures, with three comparison stimuli,
were used in both experiments to establish conditional discriminations among stimuli of
Sets A and B (AB relations) and among stimuli of Sets A and C (AC relations) and test
for class formation (BC and CB probe trials interspersed among baseline trials). In both
experiments, all children learned the baseline of conditional discriminations AB and AC
and demonstrated the formation of equivalence classes (BC and CB), relating, without
direct training, pseudo-words or phrases, actions and abstract pictures. Tests for
instructional control, conducted at the beginning of the study (pre-test), after children
learned the conditional discriminations (intermediate test) and after the formation of
classes (post-tests) demonstrated that the baseline was sufficient for establishing the control by spoken instructions, but not by the corresponding abstract pictures. After
class formation, all children followed both kinds of instructions . However, when tests
in Experiment II presented new phrases (recombinations of words from learned
phrases), no children showed recombinative generalization. This raises a question about
the necessary and sufficient conditions for establishing a generalized repertoire of
instruction following based on equivalence relations. The present results replicated and
extended the results of previous studies on equivalence relations as a mechanism by
which instruction following could emerge as a derived repertoire, without explicit
training / Responder sob o controle de comandos verbais é um importante componente de
aprendizagem humana. O paradigma de equivalência de estímulos, como modelo do
comportamento simbólico, pode contribuir para esclarecer como instruções especificam
contingências de reforçamento: as palavras podem se tornar membros de classes de
equivalência que incluem outros estímulos (os referentes) tais como objetos, ações,
relações, etc. Esse estudo investigou a formação de classes de estímulos envolvendo
pseudo-palavras (verbos) e pseudo-frases (verbos e objetos). Os objetivos específicos
foram verificar: 1) se as pseudo-palavras se tornariam equivalentes a ações e objetos
(apresentados em filmes em videoteipes) e figuras abstratas; e 2) se as palavras e figuras
adquiririam controle instrucional sobre o responder não verbal (realizar as ações,
isoladas ou direcionadas aos objetos). Foram conduzidos dois experimentos com
crianças com idades entre quatro e seis anos. No Experimento I os estímulos do
Conjunto A eram pseudo-palavras (verbos no infinitivo), os do Conjunto B eram ações
(videoteipes) sem um nome definido, para as quais não se esperava nomeações
consistentes na comunidade verbal dos participantes e os do Conjunto C eram figuras
abstratas coloridas. No Experimento II os estímulos auditivos foram estendidos para
pseudo-frases (verbo-objeto) e ações direcionadas a objetos. Em ambos os experimentos
foi empregado um procedimento de emparelhamento com o modelo com três estímulos
de comparação para ensinar as discriminações condicionais entre os estímulos dos
conjuntos A e B (relação AB) e entre os dos conjuntos A e C (relação AC) e testar a
formação de classes (tentativas de sondas BC e CB intercaladas com tentativas de linha
de base). Nos dois experimentos, todas as crianças aprenderam as discriminações
condicionais AB e AC e apresentaram formação de classes de equivalência,
relacionando, sem ensino direto, pseudo-palavras ou pseudo-frases, ações e figuras indefinidas (emergência de BC e CB). Os testes de controle instrucional, conduzidos no
início do estudo (pré-teste), depois do ensino das discriminações condicionais (teste
intermediário) e depois da formação de classes de estímulos equivalentes (pós-teste),
mostraram que o ensino da linha de base foi suficiente para estabelecer o controle pelas
instruções orais (inexistente no pré-teste), mas não pelas figuras abstratas
correspondentes. Após a formação de classes, todas as crianças seguiram ambos os
tipos de instruções . Contudo, quando os testes no Exprimento II apresentavam novas
sentenças (recombinações entre verbos e substantivos das sentenças aprendidas),
nenhuma criança apresentou generalização recombinativa, o que levanta a questão sobre
as condições necessárias e suficientes para estabelecer um repertório generalizado de
seguimento de instruções baseado nas relações de equivalência. Os presentes resultados
replicam e estendem os resultados de estudos prévios sobre relações de equivalência
como um mecanismo pelo qual o seguimento de instrução pode emergir como um
repertório derivado, sem treino explícito
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