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Psicologia e Sistema Único da Assistência Social - SUAS: estudo sobre a inserção dos(as) psicólogos(as) nos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS's / Psychology and Social Assistance Unique System - SUAS: study on the integration of psychologists in Social Assistance Reference Centers - CRASFONTENELE, Adna Fabíola Guimarães Teixeira January 2008 (has links)
FONTENELE, Adna Fabíola Guimarães Teixeira. Psicologia e Sistema Único da Assistência Social - SUAS: estudo sobre a inserção dos(as) psicólogos(as) nos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS's. 2008. 185 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2011-11-25T17:07:20Z
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Previous issue date: 2008 / The expansion of the job offer to psychologists in the field of public policies provoked many changes in the theoretical-practical context of Psychology, arousing the interest of many researchers about issues related to this reality. The discussion about Psychology and Public Policies proceeds from the debate on Psychology and Social Compromise, strengthened in the academic-professional core after the decade of 1980, the same period in which the movements for the implantation of a Social Assistance Public Policy, which culminated in 2004 with the creation of the Social Assistance National Policy and the Social Assistance Unique System – SUAS. This system is organized in two levels of structures: the social basic protection and the special social protection of intermediate and high complexity. The social basic protection is put into effect through the services offered in the Social Assistance Reference Centers – CRAS, which count on psychologists and social assistants in their teams. For the first time the Psychology is officially inserted in a public policy, with a large job demand for professionals of this area. This offer in large scale and in short period produced a reality about which very little is known about. Therefore, the goal of this research was to comprehend the insertion of Psychologists in Ceará’s CRAS, under the official documents of the Social Assistance Policy. For this, the accomplished researched counted on the participation of fifteen Psychology professionals who work in CRAS, representing thirteen cities of the Ceará state. The instrument utilized was a digital questionnaire, with electronic address in the Internet and sent through e-mail. The analyzed categories tried to examine the movement of the Psychology in the context of the Social Assistance Policy, comprehend the motivations of the psychologists to join in this reality, investigate their understanding about their relations with the institutions and with the community, know, from the indication of the professionals, the main characteristics of their performance and, eventually, comprehend the role of the formation in the professional exercise in the CRAS. Amid the results, data that indicate the insertion of the Psychology in the Social Assistance Policy as resulting from the recognition of its potentials as science and profession to the pursuit of the objectives proposed by the policy were found, but this happened without the effective participation of the professional category of psychologists in the elaboration of this policy, what results in difficulties in the appropriation of such a policy by psychologists. As a result of this, besides of other dimensions, as the college graduation, labeled by the participants as deprived of referents different from the traditional ones and that are able to cope with the works in communities and the social representation of the psychologist based on these traditional models, the participants’ performance is still marked by the clinical model, although some point out options in the Social Compromise and in the Communitarian Psychology. The participants’ opinion, however, converges to the comprehension that it is necessary to constitute new practices and methodologies that meet the recent demands and promote the autonomy, the social strengthening, the collective mobilization and organization, as the PNAS proposes. The research aims, from these reflections on, to foment new constructions about this theme, contributing, thus, to a engaged and critical professional practice. / A expansão da oferta de trabalho para psicólogos no campo das políticas públicas provocou várias mudanças no contexto teórico-prático da Psicologia, despertando o interesse de muitos pesquisadores sobre questões referentes a essa realidade. A discussão sobre Psicologia e Políticas Públicas é proveniente do debate sobre Psicologia e Compromisso Social, fortalecido no seio acadêmico-profissional após a década de 1980, mesmo período no qual se iniciaram os movimentos pela implantação de uma Política Pública de Assistência Social, que culminou em 2004 com a criação da Política Nacional de Assistência Social e com o Sistema Único da Assistência Social - SUAS. Esse sistema está organizado em dois níveis de estruturas: a proteção social básica e a proteção social especial de média e alta complexidade. A proteção social básica é efetivada mediante serviços oferecidos nos centros de referência da assistência social – CRAS, os quais contam com psicólogos e assistentes sociais em suas equipes. Pela primeira vez a Psicologia vê-se inserida oficialmente numa política pública, com uma grande demanda de trabalho para profissionais da área. Essa oferta em larga escala e em curto período, produziu uma realidade da qual pouco se sabe. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi o de compreender a inserção de Psicólogos em CRAS do Estado do Ceará, à luz dos documentos oficiais da Política de Assistência Social. Para tanto, a pesquisa realizada contou com a participação de quinze profissionais de Psicologia que trabalham em CRAS, representando 13 municípios do Estado do Ceará. O instrumento utilizado foi um questionário digital, com endereço eletrônico na internet e enviado através de e-mail. As categorias analisadas buscaram examinar o movimento da Psicologia no contexto da Política de Assistência Social; compreender as motivações dos psicólogos para o ingresso nesta realidade, investigar a compreensão deles sobre suas relações institucionais e com a comunidade; conhecer, de acordo com a indicação dos profissionais, as características principais de sua atuação e, por fim, compreender o papel da formação no exercício profissional no CRAS. Dentre os resultados, foram encontrados dados que apontam a inserção da Psicologia na Política de Assistência Social como decorrente do reconhecimento dos potenciais desta como ciência e profissão para o alcance dos objetivos propostos pela política, mas sem a participação efetiva da categoria profissional de psicólogos na elaboração dessa política, o que resulta em dificuldades na apropriação de tal política pelos psicólogos. Em decorrência disto, além de outras dimensões, como a formação acadêmica, apontada pelos participantes como carente de referenciais diferentes dos tradicionais e que dêem conta dos trabalhos em comunidades, e da representação social do psicólogo baseada nestes modelos tradicionais, a atuação dos participantes é ainda marcada pelo modelo clínico, embora alguns apontem alternativas baseadas no Compromisso Social e na Psicologia Comunitária. A opinião dos participantes, no entanto, converge para a compreensão de que é necessário constituir novas práticas e metodologias que atendam às recentes demandas, que favoreçam a autonomia, o “empoderamento” social, a mobilização e a organização coletiva, como propõe a PNAS. A pesquisa busca, com essas reflexões, fomentar novos saberes sobre essa temática, contribuindo assim para uma prática profissional engajada e crítica.
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E vamos a luta: o fazer do(a) psicólogo(a) no Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREASMELO, Eleonora Pereira January 2011 (has links)
MELO, Eleonora Pereira. E vamos a luta: o fazer do(a) psicólogo(a) no Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. 2011. 132f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-25T12:36:03Z
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Previous issue date: 2011 / This paper aims to examine how is the doing of psychologists at the Center of Specialized Reference for Social Assistance (CREAS) in a municipality of the metropolitan region of Fortaleza – CE, Brazil, from the perception of them about their work. So it is considered as a theoretical reference, various official documents about the public policies for social assistance and others that provide parameters for the work of psychologists in the CREAS, as well as studies on the Clinic of the Activity without being excluded from the collaboration of other clinics such as the Psychodynamic of the Work, and also the knowledge of the Ergonomics. The investigations aims to analyze the official and/or not official documents, until then existing, that guide the actions of the psychologists in the field of welfare policies, specifically in the CREAS, and to know the actions taken by the psychologists in carrying out their work activities, by favoring the psychologists a process of interpretation of their activities and the impact of their work within the centers where they carry out their activities. For this research, methodological investigating arrangements of work situations are adopted based on the analysis of the work context of an approach of the resources of the simple autoconfrontation method and the method of the instructions for the double. The use of these resources, which is based on a study of observations and interviews with the psychologists involved in the municipality examined, was the way envisioned to account for the reality of the workplace and their professionals chosen. It is possible to understand the various dimensions that involve the activity of these professionals, and it is found that the collective of psychologists inserted in the specific CREAS is fragmented due to the difficulty of sharing experiences and implements. However, these psychologists still find, in the activities they perform, creating spaces, construction of meaning and pleasure achievements. This study has the merit to initiate a process of theoretical and empirical production of information that sought to contribute to a better understanding of the role of the psychologist in the CREAS, generating considerations that guided the maturation of the discussions on the role of a professional in a new area for the actions of Psychology. It is expected that, from here, firmer guidelines to make the psychologist may arise at this institution so as to guide the activities of professionals, their selection, evaluation of their actions and the development of skills more consistent with the reality of the work. Similarly, it is expected that new debates arise in order to make think, even of academic records of training psychology professionals, so that it can meet the demands imposed by these new workplaces for the psychologist, as well as the users of these services. / Esta dissertação procura investigar como se dá o fazer de psicólogos(as) inseridos(as) no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de um município da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) – Ceará, a partir da percepção dos mesmos sobre seu trabalho. Para tanto, considera-se como referencial teórico, além dos diversos documentos oficiais que versam sobre as políticas públicas de Assistência Social e outros que ofereçam parâmetros para o trabalho do(a) psicólogo(a) no CREAS, os estudos sobre a Clínica da Atividade, sem ser excluída a colaboração de outras clínicas do trabalho como a Psicodinâmica do Trabalho, e também do conhecimento da Ergonomia. As investigações realizadas objetivaram analisar os documentos oficiais e/ou não oficiais até então existentes e que orientam a atuação do(a) psicólogo(a) no campo das políticas de Assistência Social, mais especificamente no CREAS, e conhecer as ações desenvolvidas pelos(as) psicólogos(as) no exercício de suas atividades de trabalho, mediante o favorecimento de um processo de interpretação dos(as) mesmos(as) sobre seu fazer e a repercussão de seu trabalho no contexto do CREAS onde exercem suas atividades. É adotado, para a pesquisa, dispositivo metodológico de investigação das situações de trabalho baseado na análise do contexto de trabalho a partir de uma aproximação dos recursos da autoconfrontação simples e do método de instruções ao sósia. A utilização desses recursos, que teve como base o levantamento de observações e de entrevistas realizadas com os(as) psicólogos(as) envolvidos no ócrea do município analisado, foi a forma vislumbrada para dar conta da realidade do local de trabalho escolhido e de seus(suas) profissionais. É possível perceber as diversas dimensões que envolvem a atividade desses(as) profissionais, e constata-se que o coletivo de psicólogos(as) inseridos no específico CREAS encontra-se fragmentado em função da dificuldade do compartilhamento de experiências e de instrumentos. No entanto, estes sujeitos ainda encontram, nas atividades que realizam, espaços de criação, de construção de sentido e de alcance de prazer. Este estudo tem como mérito iniciar um processo de reflexão teórica e produção de informação empírica que busca contribuir para uma melhor compreensão do papel do(a) psicólogo(a) no CREAS, gerando considerações que norteiam o amadurecimento das discussões sobre a atuação desse profissional num espaço relativamente novo para as ações da Psicologia. Espera-se que, a partir daqui, diretrizes mais firmes para o fazer do(a) psicólogo(a) nesta instituição possam surgir, de modo a direcionar as atividades dos profissionais, sua seleção, a avaliação de suas ações e a elaboração de capacitações mais condizentes com a realidade de trabalho. Do mesmo modo, que novos debates surjam no sentido de se pensar, inclusive, nos currículos acadêmicos de formação do(a) profissional de Psicologia, para que este(a) consiga atender às exigências cobradas por esses novos locais de trabalho para o(a) psicólogo(a), bem como as dos usuários de seus serviços.
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