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As concepções e práticas de psicólogos escolares e clínicos referentes ao processo de ensino aprendizagem de crianças diagnosticadas com TDAHSiebert, Adrielly Garcia 27 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-30T19:11:16Z
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Previous issue date: 2017-06-06 / No exercício da sua profissão, os psicólogos clínicos e escolares, muitas vezes, são convocados à busca da “cura” dos problemas da educação, podendo confirmar o pensamento patologizante do processo de desenvolvimento infantil, ou, em uma postura crítica, serem agentes de desconstrução dessa lógica na promoção de reflexões que encarem a dificuldade de aprendizagem a partir de uma ótica contextualizada e complexa da vida da criança. Esta pesquisa, orientada a partir da perspectiva histórico-cultural, teve como objetivo compreender as concepções e práticas, de psicólogos escolares e clínicos, relativas ao processo de diagnóstico e acompanhamento de crianças diagnosticadas com TDAH. Como procedimentos de construção de informações, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com quatro psicólogos, dois clínicos e dois escolares, que atendem demandas de queixa escolar. As informações construídas foram estruturadas em eixos temáticos, a partir das falas dos participantes, e analisadas com base na Epistemologia Qualitativa de González-Rey. Foram construídas quatro (4) temáticas: 1) Concepções e práticas relativas à infância, desenvolvimento e aprendizagem; 2) Concepções e práticas relativas à Educação e à Escola; 3) Concepções e práticas relativas ao TDAH; 4) Como os psicólogos escolares e clínicos se reconhecem e se relacionam mutuamente no trabalho com a criança diagnosticada com TDAH. A análise permitiu que se produzisse um conhecimento construtivo-interpretativo das falas dos psicólogos, articuladas à perspectiva teórica que orienta esta pesquisa. Encontramos no tema 01 visões que percebem a infância como imprevisibilidade, como um devir puro e como a fase fundante do desenvolvimento humano. No tema 02, a escola é vista pelos profissionais como um ambiente que nem sempre esgota suas possibilidades de intervenção e, muitas vezes, transfere a responsabilidade do processo de ensino-aprendizagem para os profissionais da saúde. Os entrevistados refletiram sobre a necessidade de esse ambiente trabalhar mais os aspectos subjetivos dos alunos, dos educadores, e da família. Apresentamos no tema 03, a dúvida dos participantes quanto ao diagnóstico do transtorno e do processo de medicalização em torno de seu tratamento. O posicionamento dos participantes refletiu um pensamento contra hegemônico do TDAH. No tema 04, os psicólogos especificam o trabalho do psicólogo escolar envolvendo o coletivo da escola - família, aluno e professor - e dão ênfase à formação de professores e ao diálogo com os profissionais que atendem as crianças fora da escola. Em relação ao trabalho do clínico, destacam a necessidade de visitar a escola e de conhecer o comportamento da criança e das relações que se estabelecem nesse contexto. Além disso, compreendem que o clínico tem a possibilidade de conhecer os processos subjetivos da família e da criança de forma mais profunda. / In the exercise of his profession, the school and clinical often called to seek the “cure” of educational problems, confirming the pathological understanding of the child development process, or, through the critical thinking, be agents of deconstruction of this logic by promoting reflections about the learning difficulties from a contextualized and complex perspective of the child’s life. This research, oriented from the historical-cultural perspective, aimed to understand the conceptions and practices of school and clinical psychologists, regarding the process of diagnosis and follow-up of children with ADHD. As information-building procedures, semistructured interviews were conducted with four psychologists, two clinical psychologists and two school psychologists, who meet demands for school complaints. This information was structured in themes, based on the participants’ statements and on the field diary records, and analyzed based on González-Rey’s Qualitative Epistemology. Four (4) themes were constructed: 1) Conceptions and practices related to childhood, development and learning; 2) Conceptions and practices related to Education and School; 3) Concepts and practices related to ADHD; 4) How school and clinical psychologists recognize and relate to each other while working with the child diagnosed with ADHD. The analysis allowed the construction of a comprehensive understanding of the psychologists’ speeches, articulated to the theoretical perspective that guides this research. We find in the Meaning Zone 01 visions that perceive the childhood as unpredictable, as a pure becoming and as the foundational phase of human development. In the Meaning theme 02, the school is seen by professionals as an environment that does not always exhaust its possibilities of intervention and, often, transfers the responsibility of the teaching-learning process to health professionals. The interviewees reflected on the necessity of this environment to work more the subjective aspects of students, educators and the family. We present in the Meaning theme 03, the doubt of the participants regarding the diagnosis of the disorder and the process of medicalization around their treatment. The positioning of the participants reflected an anti-hegemonic thinking of ADHD. In Meaning Zone 04, psychologists specify the work of the school psychologist involving the school collective – family, student and teacher – and emphasize teacher training and dialogue with professionals who serve children out of school. Regarding the work of the clinician, they emphasize the need to visit the school and to know the behavior of the child and the relationships that are established in that context. In addition, they understand that the clinician has the possibility to know the subjective processes of the family and the child in a deeper way.
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O renascimento psíquico vivido em análiseAraujo, Ana Karina Fachini 27 April 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-07-11T12:28:07Z
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Previous issue date: 2018-04-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present dissertation has as object of study the process of psychic rebirth lived under
analysis. It is intended to present and discuss the analysis, as a possibility of psychic rebirth.
More specifically, the proposition was to analyse the process that involves this phenomenon, in
the dialectical movement to idealize and "de-idealize", considering the experience through the
Oedipal situation and depressive position, with the report and discussion of two clinical cases.
This dissertation was guided by the psychoanalytical method. The psychoanalytic theoretical
framework underpinned this study and its analysis, with Melanie Klein, Winnicott and Balint
as main authors. In both cases under analysis, it was possible to follow the experience of psychic
rebirth. In this program, patients were able to retrieve their experience with the good object and
then proceeded and progressed towards the elaboration of the depressive position and Oedipal
situation. In the journey of analysis, the patient's need was considered, in the sense of regressing
to both dual and idealized relationships with the analyst object; lasting in that more dependent
performance, for the time necessary, to meet his/her needs; and thereby ensure a secure and
safe environment in which the good object could be retrieved and then trust it. Thus, the
relations with the analyst object and, consequently, with the other objects, went from ideal to
more integrated and, therefore, the patients at issue could acquire more resources before the
task of living and existing / A presente tese tem como objeto de estudo o processo de renascimento psíquico vivido em
análise. Pretende-se apresentar e discutir a análise, como possibilidade de renascimento
psíquico. Mais especificamente, a proposta foi analisar o processo que envolve esse fenômeno,
no movimento dialético de idealizar e desidealizar, considerando a passagem pela situação
edípica e posição depressiva, com o relato e discussão de dois casos clínicos. Esta tese se
orientou pelo método psicanalítico. O referencial teórico que fundamentou este estudo e sua
análise foi psicanalítico, tendo Melanie Klein, Winnicott e Balint como autores basilares. Em
ambos os casos objeto de análise, foi possível acompanhar a experiência do renascimento
psíquico. Nesse movimento, os pacientes puderam recuperar a experiência com o bom objeto
e, então, prosseguiram e progrediram, no sentido da elaboração da posição depressiva e situação
edípica. Nesse percurso vivido em análise, considerou-se a necessidade do paciente, no sentido
de regredir para relações duais e idealizadas com o objeto analista; permanecer nesse
funcionamento mais dependente, pelo tempo necessário, para atender às suas necessidades; e,
desse modo, garantir um ambiente seguro em que pudesse resgatar o bom objeto e, então,
confiar nele. Assim, as relações com o objeto analista e, consequentemente, com os demais
objetos, passaram de ideais para mais integradas e, desse modo, os pacientes em questão
puderam adquirir mais recursos diante da tarefa de viver e existir
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