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Liberdade, essência e existência na psicoterapia

Masullo, Elro da Rocha 31 July 1990 (has links)
Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-03-29T19:40:56Z No. of bitstreams: 1 000055908.pdf: 2340222 bytes, checksum: b6cc813d4dc299954916cef5a645b3e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-29T19:41:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000055908.pdf: 2340222 bytes, checksum: b6cc813d4dc299954916cef5a645b3e6 (MD5) / Este trabalho analisa os valores básicos (axiomas) da filosofia essencialista juntamente com o seu método. A finalidade é questionar a maneira de produção de conhecimento para se atingir os valores supremos, positivos. Como a filosofia também trata da vida humana, foi inevitável a passagem deste mesmo procedimento para a vida íntima das pessoas, atingindo assim a psiquê humana. Do mesmo modo, questionamos a filosofia existencialista nos mesmos pontos, e traçamos argumentos que possam evidenciar uma possível complementaridade entre estas duas posturas filosóficas no que diz respeito às suas repercussões no terreno da psicoterapia. Esses argumentos partem do reconhecimento das essências (que tem origem na filosofia) na psicologia clínica e sua práxis. Na psicologia, elas são os princípios, as leis componentes da personalidade humana, que os terapeutas essencialistas tendem a acentuar sua importância em detrimento da forma do ser, da existência; ao contrário, os terapeutas existencialistas tendem a enfatizar somente a forma do ser, não considerando a presença destes princípios, ai, na forma do ser, na existência. Assim, este trabalho tenta mostrar um possível caminho para conciliar na psicoterapia, o tratamento nestes dois níveis: o nível das essências (conteúdo do ser) e da existência (a forma do ser).
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O terapeuta na clínica do sofrimento psíquico grave : particularidades e vivências

Brito, Luciana Stoimenoff 13 July 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-01-03T14:47:11Z No. of bitstreams: 1 2011_LucianaStoimenoffBrito.pdf: 483983 bytes, checksum: 769a73b864ee09fdb14449ed38b0d7da (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2012-01-03T15:42:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_LucianaStoimenoffBrito.pdf: 483983 bytes, checksum: 769a73b864ee09fdb14449ed38b0d7da (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-03T15:42:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_LucianaStoimenoffBrito.pdf: 483983 bytes, checksum: 769a73b864ee09fdb14449ed38b0d7da (MD5) / Este trabalho teve como objetivo principal investigar e descrever as vivências experimentadas pelo terapeuta que trabalha na clínica do sofrimento psíquico grave, bem como apontar de que maneira a vivência desses profissionais dialoga com a teoria clínica das psicoses, especialmente a teoria winnicottiana. Foram realizadas entrevistas individuais semi-estruturadas com oito terapeutas que atuam na clínica do sofrimento psíquico grave. Para a análise das narrativas utilizamos a análise de conteúdo com amparo da teoria fundamentada. Além disso, nos apoiamos na teoria psicanalítica, prioritariamente as teorias de Winnicott, para a interpretação dos dados e discussão. A partir dos resultados foram construídas três categorias: Particularidades da clínica do sofrimento psíquico grave; Vivências experimentadas pelo terapeuta no trabalho clínico; Estratégias para lidar com as particularidades. Todas as características apontadas pelos participantes envolviam diretamente a pessoa do terapeuta, seja enquanto peculiaridade técnica e de atuação profissional ou enquanto particularidades na característica dos afetos/sentimentos e vínculos envolvidos na relação terapeuta/paciente. Os terapeutas, em seu discurso, se colocam como diretamente e pessoalmente implicados no processo terapêutico do sujeito nessa especificidade clínica. No relato dos participantes sobre as características dessa clínica, estes apontam sobre a inexistência de manuais ou regras estabelecidas. Onde, apenas o estudo de técnicas não garante boas intervenções. Todos os participantes apontam estratégias para lidar com o próprio sofrimento mobilizado nessa especificidade clínica. A maioria dessas estratégias envolve buscas para a elaboração desses sentimentos, bem como a compreensão e delimitação dos próprios limites. Durante a entrevista, os terapeutas apontaram, em diversos momentos, questões sobre identificações pessoais e processos empáticos em relação aos pacientes. A identificação empática é citada como uma forma de compreensão do terapeuta sobre a dor do sujeito atendido por ele. Por meio da empatia há uma compreensão ontológica e existencial sobre o sofrimento do outro. Todos os terapeutas reconhecem limites para a prática dessa clínica. As limitações envolvem três principais esferas: limites do terapeuta, que são entendidos pelos participantes como impotência; limites para o estabelecimento de vínculo e limites de intervenção sobre o paciente, aqui observamos que esse limite está muito relacionado ao desejo do terapeuta. Ou seja, quanto maiores são suas expectativas, mais limites encontrarão para a prática clínica. Os participantes apontaram compreensões sobre lugares ocupados pelo terapeuta na clínica do sofrimento psíquico grave. Estas dizem respeito principalmente ao lugar dentro vínculo estabelecido, e no encontro sensível entre paciente e terapeuta. A disponibilidade afetiva do terapeuta se mostra tão intensa, que em alguns momentos observamos o compartilhamento do próprio sofrimento humano. Aqui se mostra um paradigma do terapeuta enquanto aquele que reconhece a importância do uso de sua singularidade na clínica. Ou seja, é pela presença de um outro significativo, no caso o terapeuta, que o paciente se faz existir no mundo. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aimed at investigating and describing the experiences lived by a therapist who works at serious psychic suffering, and to identify how these professional dialogues with the clinical theory of psychosis, especially Winnicott’s. Individual interviews were performed with eight therapists working in clinical severe psychological distress. It was used to support the theory based the analysis of narrative content. In addition, we rely on psychoanalytic theory, mainly the theories of Winnicott, for data interpretation and discussion It was raised three categories by the results: Peculiarities of clinical serious psychic suffering; Experiences lived by a therapists in clinical work, strategies for dealing with the particularities. All the characteristics identified by participants were related directly with the therapist, as peculiar technique of the professional work or in the particular characteristic of the affections/feelings and others relationship between therapist and patient. Therapist, in his speech, see themselves as directly and personally involved in the therapeutic process of the subject in this clinical specificity, however, they pointed about the absence of guidelines or rules established in this clinical and only the study of technical assistance does not guarantee good treatment. All participants indicated strategies to deal with their own suffering in this clinical specificity. Most of these approaches involve searching for the feelings elaboration, as well as understanding their own limits and boundaries. During the interview, therapists indicated reflexions about personal identification processes and empathic towards patients. The empathic identification is mentioned as a way of the therapist understanding about the pain of the subject treated by him. There is an ontological and existential understanding about the suffering of others by means empathy. All therapist recognize limits to the practice of this clinic. The limitation involves three major sets: limitations of the therapist, that are understood by participants as impotence; limits for the establishment of relationship and limits of intervention on the patient, it was observed here that this limit is closely related to the desire of the therapist. In other words, the higher their expectations are, most will find limits for clinical practice. The participants pointed out understandings of the therapist place in the clinic severe psychological distress. These relate mainly to the bond formed, and the sensitive meeting between patient and therapist. The therapist's emotional availability proved so intense that, sometimes, it was observed the share of human suffering itself. Here it was shown a paradigm of the therapist who recognizes the importance of using their uniqueness in the clinic. Namely, it is the presence of another significant (the therapist) that the patient does exist in the world.
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Classes de comportamentos profissionais constituintes da classe geral de comportamentos do psicoterapeuta derivadas de um sistema de categorização de comportamentos desse tipo de profissional na interação com cliente

Moskorz, Luciana 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:04:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 297664.pdf: 2830229 bytes, checksum: 6bbb99ede2dcce0ae5ad541b8689d130 (MD5) / A intervenção dos analistas do comportamento em contexto clínico, denominada de Terapia Comportamental, em seu início, se referia a intervenções com as mesmas características de controle de variáveis e manipulação de apenas uma classe de comportamentos presentes nas pesquisas realizadas em laboratórios por analistas do comportamento. A relação entre o terapeuta e seu cliente, em certas situações, nem existia, pois o profissional que manejava as contingências não era necessariamente o mesmo que programava a intervenção. À medida que as intervenções dos analistas do comportamento foram se aperfeiçoando, o entendimento de que a qualidade do relacionamento entre terapeuta e cliente era parte relevante da intervenção foi se consolidando. A interação entre terapeuta e cliente é considerada instrumento indispensável para o sucesso de um processo psicoterápico, mas ainda há uma lacuna no conhecimento acerca dos comportamentos que constituem essa interação. A tese de Zamignani (2007) apresentou um avanço importante na descoberta de características dos comportamentos componentes dessa interação chamada "terapêutica". Zamignani propôs categorias de comportamentos presentes na interação terapêutica que foram observadas diretamente e avaliadas por psicólogos treinados. A noção de comportamento proposta por Skinner (2003), constituída pela interação entre classes de estímulos antecedentes, classes de respostas e classes de estímulos conseqüentes à ocorrência dessa resposta, foram orientadoras para a identificação de trechos da tese de Zamignani que poderiam constituir comportamentos presentes na interação entre psicoterapeuta e cliente. A partir dos trechos identificados, foi possível realizar um procedimento de análise funcional desses trechos, no qual foram identificados alguns componentes de comportamentos diretamente nos trechos e derivados componentes faltantes para a identificação de um comportamento a partir desses trechos. Nomes de possíveis comportamentos constituintes da interação terapêutica foram propostos de acordo com as características identificadas e derivadas dos componentes de cada comportamento. Foram propostos 821 nomes de possíveis comportamentos constituintes da interação terapêutica. Esses comportamentos foram agrupados em classes de comportamentos mais abrangentes de acordo com semelhanças identificadas na função de cada comportamento. Foram derivadas nessa divisão 127 classesde comportamentos de abrangência intermediária, que foram novamente repartidas em 14 classes mais gerais de comportamentos constituintes da interação terapêutica. Ao total, foram propostos 962 comportamentos e classes de comportamentos componentes da interação entre terapeuta e cliente no contexto de atendimento clínico. Os comportamentos do cliente foram utilizados somente como parte da classe de estímulos conseqüentes dos comportamentos. As principais classes de comportamentos encontradas se referem à manutenção da qualidade da interação terapêutica e a solicitação de informações de diversos tipos ao cliente pelo terapeuta. Também foram encontradas classes de comportamentos referentes à apresentação de informações ao cliente por parte do terapeuta com o intuito de informar o cliente acerca dos aspectos do processo psicoterápico e de quais comportamentos do cliente são apropriados para as circunstâncias planejadas na intervenção. A identificação, proposição e organização de classes de comportamentos constituintes da interação terapêutica possibilitam o aperfeiçoamento da intervenção dos terapeutas analistas do comportamento. Como também possibilitam melhorar condições para programar condições de ensino para capacitar psicólogos em formação em relação a qualidade da interação entre terapeuta e cliente como recurso para a intervenção desse terapeuta analista do comportamento.
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Relações entre transferência e contratransferência na constituição da posição do analista

Sato, Mariana Mourão Zanetti Ferreira 25 October 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-02-24T12:44:55Z No. of bitstreams: 1 2010_MarianaMouraoZanettiFerreiraMourao.pdf: 407099 bytes, checksum: a8d617ed68e6a7d7e380b597a5743b37 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-03-02T12:01:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_MarianaMouraoZanettiFerreiraMourao.pdf: 407099 bytes, checksum: a8d617ed68e6a7d7e380b597a5743b37 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-03-02T12:01:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_MarianaMouraoZanettiFerreiraMourao.pdf: 407099 bytes, checksum: a8d617ed68e6a7d7e380b597a5743b37 (MD5) / O espaço analítico é um lugar onde reações inconscientes estão constantemente em evidência, sendo por elas e com elas que o trabalho analítico de desenvolve. Essas reações podem se manifestar de muitas formas, mas o tipo de privilégio dado neste escrito é sob as formas transferenciais e contratransferenciais de manifestação. Por serem formas de reações inconscientes, a transferência e a contratransferência assumem formas absolutamente dinâmicas no espaço analítico, podendo surgir dos dois sujeitos atuantes desse espaço: analista e analisando. A partir disso, podemos compreender que um espaço analítico é palco de inúmeras situações, que se caracterizam por (du)elos de transferências, cujas contratransferências são apenas algumas de suas inevitáveis conseqüências. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The analytical space is a place where unconscious formations are in constant presence, where are by then and with then that the analytic work is developed. These formations can be showed by many ways, but the privilege that will be done on this paper is about the transference and the countertransferences shapes of demonstration. Because they are ways of unconscious shapes, the transference and the countertransference assume absolutely dynamic patterns at the analytical space, where can appear both of two of active subjects of this space: analyst and analyzing. An analytical space is a stage of countless situations, that are characterized by duels of transferences which countertransferences are only some of the inevitable consequences. By this way, is a duty of the analyst to realize the task of detecting and elaborating a work with each of transference and countertransference which come out at the space of analysis.
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Humor e Psicoterapia

Fonseca, Mariana Borges da 08 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Foram disponibilizados Resumo e Abstract. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-15T16:44:26Z No. of bitstreams: 1 2016_MarianaBorgesdaFonseca_Parcial.pdf: 455596 bytes, checksum: 2b3b76089272f6f64d960b1535d7992f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-27T17:08:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MarianaBorgesdaFonseca_Parcial.pdf: 455596 bytes, checksum: 2b3b76089272f6f64d960b1535d7992f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-27T17:08:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MarianaBorgesdaFonseca_Parcial.pdf: 455596 bytes, checksum: 2b3b76089272f6f64d960b1535d7992f (MD5) / Este trabalho visa discutir o uso do humor na psicoterapia. O humor é um dos fenômenos primários da vida humana. Ele integra as atividades e formas de vida das mais diversas culturas e sociedades, de modo que é natural que emerja também no contexto da psicoterapia. É importante, portanto, que o psicoterapeuta possa compreender o lugar que o fenômeno do humor ocupa nas particularidades do contexto psicoterapêutico, e como utilizá-lo para potencializar processos saudáveis na relação. Neste estudo teórico, apontamos e discutimos os principais processos e qualidades vivenciais do humor; refletimos sobre sua relação com os meios, objetivos, processos e condições que caracterizam as psicoterapias de forma geral; e assinalamos a arte da palhaçaria como uma possível ferramenta no desenvolvimento da sensibilidade e habilidade cômicas do psicoterapeuta. Compreendemos que, na psicoterapia, as trocas humorísticas pontuais atuam como um phármakon – podem potencializar processos de cura ou de adoecimento a depender da forma de seu uso –, ao passo que o senso de humor – enquanto forma mais geral de se relacionar com o mundo – é parte integral de um modo de vida saudável. Exercícios e práticas podem ajudar o terapeuta não apenas a desenvolver a sua capacidade de criar humor na psicoterapia, como a cultivar seu senso de humor. Neste sentido, concluímos que é de fundamental importância integrarmos o humor no paradigma psicoterapêutico, motivando seus estudos e práticas no contexto acadêmico e profissional. / This work discusses the use of humor in psychotherapy. Humor is one of the primary phenomena of human life. It integrates the activities and life forms of different cultures and societies, in such a way that its emergence in the context of psychotherapy should be expected. Therefore, it’s important for the psychotherapist to understand how humor phenomenon is related to the particularities of the psychotherapeutic context, and how it can be utilized to enhance healthy processes within the relationships of the individuals involved. In this theoretical study we pinpoint and discuss the main processes and experiential qualities of humor, as well as reflect over its relationship with the main goals, means, processes and conditions of psychotherapy, pointing the clowning arts as a potential tool in the development of the therapist’s comic ability and sensibility. Our understanding is that a humorous exchange act like a phármakon – i.e. can enhance processes of healing or sickening, depending upon its use –, whereas the sense of humor – as in a more general way of relating to the world – is an integral part of a healthy lifestyle. Exercises and practices can help the therapist not only to develop his/her ability to create humor in psychotherapy, but also to cultivate his/her sense of humor. Therefore, we advocate the importance of integrating humor into the psychotherapeutic paradigm, motivating its study and practice in the academic and professional environment.
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O amor e o ódio na contratransferência: considerações sobre o lugar do analista em casos de difícil acesso

Antonelli, Elisabeth 21 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao ELISABETH ANTONELLI.pdf: 679405 bytes, checksum: 687f8099121de83f73494a8b56f4dfab (MD5) Previous issue date: 2006-06-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Countertransference, the nature of the feelings experienced by the analyst towards his or her analysand, is a complex theme. In difficult and labor-intensive cases, such as is the object of this thesis, countertransference proves to be not just an important ally, but also a considerable challenge. The pain endured by the patient needs the analyst s continence in order to be transformed into suffering and into word. Being with the analysand who is the object of this study meant being in constant contact with emotional turbulence. The transference experienced on a very primitive level turns into a challenge for the analyst. The atmosphere of the sessions takes on an anguishing pre-verbal character. Countertransference, through its pathic dimension, that is, the suffering to which the analyst is subjected, imposed by the nature of the feelings brought by the patient, is intensified by ambivalent feelings. Due to the need to elaborate on such feelings, a certain kind of repression, whose aim is to maintain the analytical setting and put the feelings at the service of the analysis, may contribute to turning them into an important work tool in the analytical situation. The hypothesis I intend to develop is that countertransference, in such cases, may also constitute a differential diagnostic tool / A natureza dos sentimentos experimentados pelo analista em relação ao seu analisando, a contratransferência, é um tema complexo. Em casos difíceis e trabalhosos, como o que será objeto da presente dissertação, a contratransferência demonstra ser, além de um importante aliado, um significativo desafio. A dor suportada pelo paciente necessita da continência do analista para transformar-se em sofrimento e em palavra. Estar com a analisanda, objeto desta pesquisa, significou um permanente contato com a turbulência emocional. A transferência vivida em nível muito primitivo transforma-se em desafio para o analista. A atmosfera das sessões adquire o caráter angustiante pré-verbal. A contratransferência, por meio de sua dimensão pática, ou seja, o sofrimento a que o analista se vê subordinado, imposto pela natureza dos sentimentos trazidos pelo paciente, ganha em intensidade de sentimentos ambivalentes. Em virtude da necessidade de elaboração de tais sentimentos, uma espécie de repressão cuja finalidade é manter o setting analítico, colocá-los a serviço da análise pode contribuir para transformá-los em um importante instrumento de trabalho na situação analítica. A hipótese que pretendo desenvolver é a de que a contratransferência, em tais casos, pode constituir também um instrumento de diagnóstico diferencial
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Amizade e psicoterapia / Friendship and psichotherapy

Silveira, Ricardo Wagner Machado da 05 July 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amizade e Psicoterapia.pdf: 467895 bytes, checksum: 3beedbcabb78d7e2fdfc811a0054e90c (MD5) Previous issue date: 2006-07-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims at rethinking the therapeutic relationship from the approximations and resonance with the concept of friendship in the works of Foucault, Deleuze, Nietzsche, Derrida, Arendt, Montaigne and Blanchot. The possible neighborhood between friendship and psychotherapy could be evident not only in the dialogues with philosophy but also in the construction of knowledge and practices inspired in experimentation made by Ferenczi and his mutual analysis technique, in the exercise of the clinic of the Therapeutic Accompaniment , in a group clinic, in our experience as a therapist and supervisor of students training on the public mental health system, in our commitment to affirming a clinics political dimension. In this theoretical and practical work we tried to produce shock on the basis of the psychotherapy as it is institutionalized, facing the problematic question/taboo of a neighborhood between friendship relationships and therapeutic relationships. From this problem, it was possible to give consistency to the therapeutic potency of unlimited proximity, as it is present in the texts of Montaigne and his friendship with La Boetie and in the mutuality on the relationship between therapist and patient lived by Ferenczi. On the other hand, we can also state the therapeutic potency of the distance lived as a clash and the fundamental condition of the relationship among friends, as Zaratustra tells us when referring to the enemy as the best friend or on the clash lived between the therapeutic accompanier and his patient when a necessary violence is required. The disruptive potency, and, for the same reason therapeutic of the distance, is on affirming and accepting the alterity as an strategy to break the paralyzing crystallization that capture the subjectivity / Este trabalho tem como objetivo repensar a relação terapêutica a partir de aproximações e ressonâncias com o conceito de amizade e sua importância nas obras de Foucault, Deleuze, Nietzsche, Derrida, Arendt, Montaigne e Blanchot. As possíveis vizinhanças entre amizade e psicoterapia puderam ser evidenciadas não somente na interlocução com a filosofia mas também, na construção de saberes e práticas inspirados em experimentações feitas por Ferenczi e a sua técnica da análise mútua, no exercício de uma clínica do Acompanhamento Terapêutico, de uma clínica da grupalidade, na nossa experiência como terapeuta e supervisor de estágios em saúde mental na saúde pública, no nosso compromisso com a afirmação da dimensão política da clínica. Neste trabalho teórico e prático procuramos produzir abalos nos alicerces da psicoterapia tal como ela está institucionalizada, enfrentando a problemática questão/tabu da vizinhança entre relações de amizade e relações terapêuticas. A partir desta problematização foi possível dar consistência à potência terapêutica da proximidade sem limites presente, por exemplo, nos textos de Montaigne e sua amizade com La Boetie e da mutualidade na relação entre terapeuta e paciente vivida por Ferenczi nas suas experimentações psicanalíticas. Por outro lado, podemos também afirmar a potência terapêutica da distância vivida como embate e condição fundamental da relação entre amigos, tal como nos diz Zaratustra ao se referir ao inimigo como o melhor amigo ou nos embates vividos entre o AT e o seu paciente quando é preciso usar de uma violência necessária . Neste caso, a potência disruptiva e por isso mesmo terapêutica, está na afirmação da alteridade enquanto estratégia para quebrar as cristalizações paralizantes que capturam a subjetividade
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O Percurso de um analista: A Presença do analista do corpo ao espírito

Lourenção, Ricardo Tadeu Torres 24 October 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PCL - Ricardo Tadeu Torres Lourencao.pdf: 240895 bytes, checksum: bba9d82207cf3fce07c8518c0e18d43f (MD5) Previous issue date: 2006-10-24 / This dissertation intend explorer another versant of analitic relationship that transcend the ambit of transference. The analitic setting can and need to admit another facets of human person like: the corporeity, the community and the spirituality. Thus it´s necessary that the analist place himself in a personal way in relationship, that I named it presence. The analist acting as long as presence justify himself like a transpose trial the compartmented vision and technicist, that impose itself in the context of the pos-modern world we live. And it s one of the principal generating causes of the contemporary sufferings. Through of the clinic I propose myself to explorer these versants, specialy the spiritual one, that in my point of view enfold every ones, and its little exploreds, although always present. I employed as access instrument to this versant, my acumulated practice Aikidô experience / Esta dissertação visa explorar outras vertentes da relação analítica que transcendem ao âmbito da transferência. O setting analítico pode e deve comportar outras facetas da pessoa humana como: a corporeidade, a comunidade e a espiritualidade. Para tanto é necessário que o analista se coloque de uma maneira pessoal na relação, que eu chamo de presença. A atuação do analista enquanto presença se justifica como uma tentativa de transpor a visão compartimentada e tecnic ista, que se impõe no contexto do mundo pósmoderno no qual vivemos. E que é uma das principais causas geradora dos sofrimentos contemporâneos. Através da clínica me propus a explorar estas vertentes, em especial a espiritual, que a meu ver abarca todas as outras e que é pouco explorada apesar de muito presente. Uso como instrumento de acesso a essa vertente, a minha experiência acumulada na prática do Aikidô
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Relación entre las actitudes Rogerianas del terapeuta y el establecimiento de la alianza de trabajo positiva en la intervención psicoterapéutica con hombres que ejercen violencia contra la pareja

Lazo Bazán, Wilson Omar January 2018 (has links)
El documento digital no refiere un asesor / Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Determina si existe una relación positiva significativa entre la manifestación de las actitudes rogerianas de congruencia, empatía y aceptación incondicional por parte del terapeuta y el establecimiento de una alianza de trabajo positiva en la intervención psicoterapéutica con HEVP. El modelo de investigación empleado es de tipo no experimental, con un diseño ex post facto, de tipo correlacional. La muestra está compuesta por hombres que acuden a un programa de intervención psicológica en medio libre de manera obligatoria como parte de una sentencia judicial debido a los hechos de violencia ejercidos en contra de sus parejas. Los instrumentos de evaluación utilizados son el Inventario de la Relación de Ayuda de Barrett-Lennard (IR) y el Inventario de Alianza Terapéutica (WAI-C). / Tesis
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Desarrollo de las relaciones objetales en un niño de la I.E. Santa Isabel 1252 - Monterrey: un estudio de caso

Soto Ramírez, Magali Leticia January 2010 (has links)
Aplica una evaluación con el C.A.T. y las pruebas proyectivas como método terapéutico en niños del colegio Santa Isabel 1252- Monterrey, en ATE – Vitarte. Propone posibles acciones terapéuticas presentadas para los casos de estudio, como es la terapia de juego, ya que el juego le permite al niño expresar sus experiencias más profundas y subjetivas y aporta datos sobre sus relaciones así como su visión del mundo adulto. Sostiene que el trabajo con los padres fue necesario como acción terapéutica, ya que ellos están afectivamente involucrados, es decir para que exista una acción transformadora se tiene que incorporar a los adultos, los padres, en el punto específico de sus capacidades para tal función vital: la parentalización. / Tesis

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