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Um estudo da relação entre o padrão transferencial e a aliança terapêutica de pacientes em psicoterapia psicanalíticaFerreira, Eliane Bernadete January 2006 (has links)
Introdução: A discussão sobre a relação entre transferência e aliança terapêutica iniciou na primeira metade do século passado. Um de seus marcos foi a polêmica entre Anna Freud (1927) e Melanie Klein (1926). A primeira ressaltava o papel do ego, salientando a importância da aliança terapêutica. A segunda não considerava o conceito de aliança terapêutica. Acreditava que a relação pacienteterapeuta teria origem nas relações primitivas de objeto, na relação da criança com o seio. A controvérsia sobre a questão prosseguiu, sendo a Escola Psicologia do Ego a que mais defendia o papel da aliança como autônoma, não influenciada pelos impulsos inconscientes. Após o Congresso de Genebra, em 1955, o posicionamento de muitos autores foi se modificando. Até mesmo integrantes da Psicologia do Ego passaram a não distinguir completamente estes dois conceitos e, de maneira geral, a literatura mostra uma tendência neste sentido. Porém, este assunto ainda apresenta contradições e existem poucos estudos empíricos exploratórios publicados. Objetivo: Esta dissertação tem como objetivo geral investigar a relação entre padrão transferencial e aliança terapêutica através do uso dos instrumentos Relationship Patterns Questionnaire – RPQ (KURTH et al., 2002; KURTH et al., 2004) – e The Revised Helping Alliance questionnaire – HAq-II (LUBORSKY et al., 1996), respectivamente. Método: Primeiramente, procedeu-se a adaptação transcultural do RPQ para o Português do Brasil, que envolveu a obtenção de licença dos autores, tradução, retrotradução, obtenção da equivalência semântica, consenso com profissionais da área da Psiquiatria e Psicologia e interlocução com a população alvo. Numa segunda fase de trabalhos, procedeu-se à investigação empírica a partir de estudo transversal com 63 pacientes do ambulatório de Psicoterapia Psicanalítica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e seus 27 terapeutas. Foram aplicados, então, os instrumentos para avaliação da transferência e aliança terapêutica. A coleta dos dados foi feita com duração média de uma hora, individualmente, para cada paciente. Os terapeutas preencheram a versão correspondente do HAq-II. Resultados: Observou-se relação significativa entre algumas variáveis do padrão transferencial e a qualidade da aliança terapêutica, como escores mais altos na variável submissão à mãe e ao pai e aliança terapêutica forte percebida pelo paciente; escores mais altos na escala de ataque à mãe e ao pai e aliança terapêutica fraca percebida pelo paciente. Muitas variáveis do RPQ não apresentaram relação significativa com a qualidade da aliança terapêutica. Discussão: Os achados sugeriram que, muitas vezes, a aliança terapêutica pode estar relacionada com estereótipos de conduta dirigidos, no passado, às figuras primárias, o que a colocaria como manifestação da transferência. Outras variáveis de transferência não se mostraram relacionadas com a aliança, o que pode ser um fato ou reflexo de limitação metodológica, como número de sujeitos insuficiente ou limitações nos instrumentos usados neste estudo. Conclusão: A aliança terapêutica nem sempre se apresenta como entidade autônoma, livre de conflitos. É importante que a mesma seja entendida e não somente julgada como a parte estável e positiva da relação. Isto pode ser verdade em muitos casos, mas, em outros, a aliança terapêutica pode estar vinculada a fantasias inconscientes que desencadeiam o processo da transferência.
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Transferência e repetição: conjunções-disjunçõesVelho, Aline Veiga Pereira Ribeiro January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Este texto investiga articulações entre os conceitos psicanalíticos de transferência e repetição, buscando dizer algo acerca de algumas de suas conjunções e disjunções. Para tanto, estabelecemos uma aproximação do leitor com a Teoria Psicanalítica, por meio da apresentação de seus principais mestres, Sigmund Freud e Jacques Lacan, e, em seguida, percorremos as suas produções literárias, assim como de outros pesquisadores psicanalistas, sobre os conceitos mestres da pesquisa. Por aparecem entrelaçados com tais conceitos, os temas relativos à angústia, ao desejo, ao gozo, à fantasia e à pulsão de morte foram trabalhados em momentos distintos. O objetivo da pesquisa, para além daquele determinado metodologicamente, consistiu em estudar e ?falar? da psicanálise. Muito especialmente falar do fenômeno que se estabelece entre analisante e analista, em transferência, que possibilita a aparição do sujeito.<br> / Abstract : This paper investigates links between the psychoanalytic concepts of transference and repetition, trying to say something about some of their conjunctions and disjunctions. For this purpose, we establish an approximation of the reader player with the Psychoanalytic Theory, through the presentation of his main masters, Sigmund Freud and Jacques Lacan, and then we go through his literary productions, as well as other psychoanalysts researchers, about the main concepts of the research. Because they appear with such intertwined concepts, themes related distress, desire, joy, fantasy and the death instinct were worked at different moments. The objective of the research beyond that methodological determinated, was to study and ?talk? about psychoanalysis. Especially talking about the phenomenon that takes place between analyst and analysand, in transference, which allows the appearance of the subject.
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Um estudo da relação entre o padrão transferencial e a aliança terapêutica de pacientes em psicoterapia psicanalíticaFerreira, Eliane Bernadete January 2006 (has links)
Introdução: A discussão sobre a relação entre transferência e aliança terapêutica iniciou na primeira metade do século passado. Um de seus marcos foi a polêmica entre Anna Freud (1927) e Melanie Klein (1926). A primeira ressaltava o papel do ego, salientando a importância da aliança terapêutica. A segunda não considerava o conceito de aliança terapêutica. Acreditava que a relação pacienteterapeuta teria origem nas relações primitivas de objeto, na relação da criança com o seio. A controvérsia sobre a questão prosseguiu, sendo a Escola Psicologia do Ego a que mais defendia o papel da aliança como autônoma, não influenciada pelos impulsos inconscientes. Após o Congresso de Genebra, em 1955, o posicionamento de muitos autores foi se modificando. Até mesmo integrantes da Psicologia do Ego passaram a não distinguir completamente estes dois conceitos e, de maneira geral, a literatura mostra uma tendência neste sentido. Porém, este assunto ainda apresenta contradições e existem poucos estudos empíricos exploratórios publicados. Objetivo: Esta dissertação tem como objetivo geral investigar a relação entre padrão transferencial e aliança terapêutica através do uso dos instrumentos Relationship Patterns Questionnaire – RPQ (KURTH et al., 2002; KURTH et al., 2004) – e The Revised Helping Alliance questionnaire – HAq-II (LUBORSKY et al., 1996), respectivamente. Método: Primeiramente, procedeu-se a adaptação transcultural do RPQ para o Português do Brasil, que envolveu a obtenção de licença dos autores, tradução, retrotradução, obtenção da equivalência semântica, consenso com profissionais da área da Psiquiatria e Psicologia e interlocução com a população alvo. Numa segunda fase de trabalhos, procedeu-se à investigação empírica a partir de estudo transversal com 63 pacientes do ambulatório de Psicoterapia Psicanalítica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e seus 27 terapeutas. Foram aplicados, então, os instrumentos para avaliação da transferência e aliança terapêutica. A coleta dos dados foi feita com duração média de uma hora, individualmente, para cada paciente. Os terapeutas preencheram a versão correspondente do HAq-II. Resultados: Observou-se relação significativa entre algumas variáveis do padrão transferencial e a qualidade da aliança terapêutica, como escores mais altos na variável submissão à mãe e ao pai e aliança terapêutica forte percebida pelo paciente; escores mais altos na escala de ataque à mãe e ao pai e aliança terapêutica fraca percebida pelo paciente. Muitas variáveis do RPQ não apresentaram relação significativa com a qualidade da aliança terapêutica. Discussão: Os achados sugeriram que, muitas vezes, a aliança terapêutica pode estar relacionada com estereótipos de conduta dirigidos, no passado, às figuras primárias, o que a colocaria como manifestação da transferência. Outras variáveis de transferência não se mostraram relacionadas com a aliança, o que pode ser um fato ou reflexo de limitação metodológica, como número de sujeitos insuficiente ou limitações nos instrumentos usados neste estudo. Conclusão: A aliança terapêutica nem sempre se apresenta como entidade autônoma, livre de conflitos. É importante que a mesma seja entendida e não somente julgada como a parte estável e positiva da relação. Isto pode ser verdade em muitos casos, mas, em outros, a aliança terapêutica pode estar vinculada a fantasias inconscientes que desencadeiam o processo da transferência.
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Um estudo da relação entre o padrão transferencial e a aliança terapêutica de pacientes em psicoterapia psicanalíticaFerreira, Eliane Bernadete January 2006 (has links)
Introdução: A discussão sobre a relação entre transferência e aliança terapêutica iniciou na primeira metade do século passado. Um de seus marcos foi a polêmica entre Anna Freud (1927) e Melanie Klein (1926). A primeira ressaltava o papel do ego, salientando a importância da aliança terapêutica. A segunda não considerava o conceito de aliança terapêutica. Acreditava que a relação pacienteterapeuta teria origem nas relações primitivas de objeto, na relação da criança com o seio. A controvérsia sobre a questão prosseguiu, sendo a Escola Psicologia do Ego a que mais defendia o papel da aliança como autônoma, não influenciada pelos impulsos inconscientes. Após o Congresso de Genebra, em 1955, o posicionamento de muitos autores foi se modificando. Até mesmo integrantes da Psicologia do Ego passaram a não distinguir completamente estes dois conceitos e, de maneira geral, a literatura mostra uma tendência neste sentido. Porém, este assunto ainda apresenta contradições e existem poucos estudos empíricos exploratórios publicados. Objetivo: Esta dissertação tem como objetivo geral investigar a relação entre padrão transferencial e aliança terapêutica através do uso dos instrumentos Relationship Patterns Questionnaire – RPQ (KURTH et al., 2002; KURTH et al., 2004) – e The Revised Helping Alliance questionnaire – HAq-II (LUBORSKY et al., 1996), respectivamente. Método: Primeiramente, procedeu-se a adaptação transcultural do RPQ para o Português do Brasil, que envolveu a obtenção de licença dos autores, tradução, retrotradução, obtenção da equivalência semântica, consenso com profissionais da área da Psiquiatria e Psicologia e interlocução com a população alvo. Numa segunda fase de trabalhos, procedeu-se à investigação empírica a partir de estudo transversal com 63 pacientes do ambulatório de Psicoterapia Psicanalítica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e seus 27 terapeutas. Foram aplicados, então, os instrumentos para avaliação da transferência e aliança terapêutica. A coleta dos dados foi feita com duração média de uma hora, individualmente, para cada paciente. Os terapeutas preencheram a versão correspondente do HAq-II. Resultados: Observou-se relação significativa entre algumas variáveis do padrão transferencial e a qualidade da aliança terapêutica, como escores mais altos na variável submissão à mãe e ao pai e aliança terapêutica forte percebida pelo paciente; escores mais altos na escala de ataque à mãe e ao pai e aliança terapêutica fraca percebida pelo paciente. Muitas variáveis do RPQ não apresentaram relação significativa com a qualidade da aliança terapêutica. Discussão: Os achados sugeriram que, muitas vezes, a aliança terapêutica pode estar relacionada com estereótipos de conduta dirigidos, no passado, às figuras primárias, o que a colocaria como manifestação da transferência. Outras variáveis de transferência não se mostraram relacionadas com a aliança, o que pode ser um fato ou reflexo de limitação metodológica, como número de sujeitos insuficiente ou limitações nos instrumentos usados neste estudo. Conclusão: A aliança terapêutica nem sempre se apresenta como entidade autônoma, livre de conflitos. É importante que a mesma seja entendida e não somente julgada como a parte estável e positiva da relação. Isto pode ser verdade em muitos casos, mas, em outros, a aliança terapêutica pode estar vinculada a fantasias inconscientes que desencadeiam o processo da transferência.
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Clarisse, eu e Winnicott : um estudo de caso sobre o manejo na clínica do sofrimento psíquico graveBessoni, Enrique Araújo January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2008. / Submitted by Natália Cristina Ramos dos Santos (nataliaguilera3@hotmail.com) on 2009-09-18T20:32:52Z
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Previous issue date: 2008 / Esta dissertação consiste em uma intersecção entre as áreas da Intervenção Precoce em
Primeiras Crises do Tipo Psicótica, da Reforma Psiquiátrica e do conceito de Contratransferência. O objeto da pesquisa foi o manejo da contratransferência na clínica do sofrimento psíquico grave. Buscou-se, inicialmente, compreender a temática, segundo Freud e, em seguida, demonstrar a evolução do conceito e novas dimensões de
compreendê-lo, destacando a questão acerca da postura do profissional, no decorrer de um
processo psicoterapêutico. Relatou-se um processo de intervenção precoce em primeira
crise do tipo psicótica para apresentar uma experiência possível deste manejo. Para auxiliar a compreensão desta intervenção, realizou-se uma discussão pontual a partir de alguns conceitos da teoria winnicottiana. Em seguida, apresenta-se os pressupostos da Reforma Psiquiátrica e a noção de clínica ampliada. As aproximações e diferenças entre estas áreas foram elaboradas, enfocando os objetivos desta clínica e o manejo da contratransferência como uma técnica privilegiada. Discutiu-se a clínica contemporânea, o atendimento a pessoas em sofrimento e os papéis do analista na relação terapêutica. Destacou-se a importância de pensar e utilizar a contratransferência na clínica da Reforma Psiquiátrica, como uma forma de integrar significados e sentidos na relação com o indivíduo em sofrimento psíquico grave. O encontro precede a intervenção e é intervenção, baseando-se no acolhimento e no cuidado, onde a presença do profissional é essencialmente terapêutica. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The main interest of this dissertation can be placed in the area of intersection of Early Intervention in Psychosis, the Psychiatric Reform and the concept of counter-transference. The interest of this research is the handling of the counter-transference in the clinic of the
serious psychic suffering. Initially, it intends to understand the topic based upon Freud and then demonstrate the evolution of the concept and new dimensions and ways to understand it, with special attention to the matter of the professional posture, along the psychotherapic process. The dissertation recounts an early intervention in psychosis process to present an experience of a possible way of handling the counter-transference relation. To help understand such intervention, there is a focused discussion on the theory of Winnicott.
Then, there is a presentation of the assumptions of the Psychiatric Reform and the idea of extended clinic. This is followed by a discussion of the similarities and the differences between these areas, with a focus on the goals of such clinic and the handling of the counter-transference as a fundamental technique. The contemporary clinic, the serious psychic suffering people‘s care and the roles of the analyst in the therapeutic relation is discussed. The importance of thinking and using the counter-transference in the Psychiatric
Reform, as a way to integrate the significance and the meaning in the relation with the person in serious psychic suffering is emphasized. The encounter comes before the
intervention and is in itself intervention, based on the receptiveness and on the care, in where the presence of the professional is, essentially, therapeutic.
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Transferência e amor : um enlace pela ética / Transference and love : a union through ethicsCaiado, Jéssica Chaer 21 October 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-02-01T17:00:31Z
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2016_JéssicaChaerCaiado.pdf: 742812 bytes, checksum: a76c2a49e839a3b4ff22e6a2cf237c23 (MD5) / Este trabalho aborda o lugar do psicanalista no manejo do amor de transferência, tomando como vértice de investigação um enlace que só pode ser respondido no campo da ética. Nesse contexto, Freud já alertava para as dificuldades que essa profissão se impõe, não a inviabilizando, mas evidenciando os cuidados desse fazer. O objetivo foi o de pesquisar de que modo e como o analista responde ao apelo do analisante de ser amado. Optou-se por um estudo teórico bibliográfico, com a utilização de textos de Freud e de Lacan ao longo de suas construções teóricas. E de algumas referências secundárias, de comentadores que exploram e esclarecem temas e conceitos aqui contemplados, como a temática da transferência, do amor, da ética e do lugar do analista. Este estudo problematiza o manejo do amor de transferência pelo analista, passando pela questão da centralidade e construção do fenômeno da transferência; uma diferenciação da ética e da moral e, por fim, a relação entre ética e o amor. Conclui-se que existe uma relação da ética com o amor, que abarca a dimensão da ética do desejo, conseguindo assim responder à questão central desse trabalho. A experiência analítica pode ser vista como uma experiência de amor, um convite para a revelação do desejo do analisante, que possui como premissa a ética do analista, que enlaça transferência e amor para que não haja um tamponamento do sujeito desejante. / This work addresses the position of the psychoanalyst in the handling of love of transference, taking into account a union that can only be answered through the field of ethics. In this context, Freud had already warned about the difficulties that this profession imposes, not making it unviable, but highlighting its necessary caution. Having as an objective the research on how the analyst responds to the patient’s appeal to be loved. A theoretical bibliographic study was chosen, using texts from Lacan and Freud along its theoretical construction. Secondary references were also used, from commenters who explore and clarify concepts and themes discussed here, like the themes of transference, love, ethics and the position of the analyst. This study questions the way the analyst handles love of transference, going through the issues of centrality and construction of the transference phenomenon; a differentiation between ethics and morals and, finally, the relation between ethics and love. It is concluded that there is a relationship between ethics and love, which encompasses the dimension of the ethics of desire, what manages to answer the main question of this work. The analytical experience can be viewed as an experience of love, an invitation to reveal the patient’s desire, that has as a premise, the analyst’s ethics, which encompasses transference and love so that a deletion of the wishing subject does not occur.
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Relações entre transferência e contratransferência na constituição da posição do analistaSato, Mariana Mourão Zanetti Ferreira 25 October 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-02-24T12:44:55Z
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2010_MarianaMouraoZanettiFerreiraMourao.pdf: 407099 bytes, checksum: a8d617ed68e6a7d7e380b597a5743b37 (MD5) / O espaço analítico é um lugar onde reações inconscientes estão constantemente em evidência, sendo por elas e com elas que o trabalho analítico de desenvolve. Essas reações podem se manifestar de muitas formas, mas o tipo de privilégio dado neste escrito é sob as formas transferenciais e contratransferenciais de manifestação. Por serem formas de reações inconscientes, a transferência e a contratransferência assumem formas absolutamente dinâmicas no espaço analítico, podendo surgir dos dois sujeitos atuantes desse espaço: analista e analisando. A partir disso, podemos compreender que um espaço analítico é palco de inúmeras situações, que se caracterizam por (du)elos de transferências, cujas contratransferências são apenas algumas de suas inevitáveis conseqüências. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The analytical space is a place where unconscious formations are in constant presence, where are by then and with then that the analytic work is developed. These formations can be showed by many ways, but the privilege that will be done on this paper is about the transference and the countertransferences shapes of demonstration. Because they are ways of unconscious shapes, the transference and the countertransference assume absolutely dynamic patterns at the analytical space, where can appear both of two of active subjects of this space: analyst and analyzing. An analytical space is a stage of countless situations, that are characterized by duels of transferences which countertransferences are only some of the inevitable consequences. By this way, is a duty of the analyst to realize the task of detecting and elaborating a work with each of transference and countertransference which come out at the space of analysis.
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Psicoterapia breve e situação analitica : uma leitura critica e reflexivaLeite, Adriana Campos de Cerqueira 18 September 1995 (has links)
Orientador: Sergio Luiz Saboya Arruda / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T14:33:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: O que é, genericamente, designado por psicoterapia breve, na verdade, comporta um universo de variadas propostas técnicas. Considerando-se apenas aquelas propostas de psicoterapia de duração limitada inspiradas na psicanálise são estudadas, nesta dissertação, particularidades da instalação da situação analítica em um setting próprio da psicoterapia breve. Para isto, é feita inicialmente uma revisão de alguns conceitos da psicanálise com o objetivo de contextualizar o surgimento das psicoterapias breves. Em seguida, procura-se caracterizar a situação analítica e os seus pressupostos. Finalmente, são discutidas as relações particulares entre a situação analítica e o setting da psicoterapia breve, caracterizado, nesta dissertação, pela posição face a face e duração limitada. Desta forma, são discutidos aqueles aspectos das psicoterapias breves que, reunidos sob o princípio de uma maior atividade do terapeuta, dificultam a possibilidade do analista manter-se na posição necessária para a instalação da situação analítica, e para o desenvolvimento e análise da transferência analítica / Abstract: What is generically known as short-term psychotherapy is in fact a set of different technical approaches. By taking into account only those approaches inspired by psychoanalysis, this dissertation aims to study the aspects of the analytical trame within a specific short-term psychotherapy setting. While pursuing this goal, the work begins by reviewing some of the psychoanalytical concepts in order to contextualize the emergence of short-term psychotherapies. Following this, there is an attempt to characterize the analytical situation and its pressupositions. Finally, the particular relations between the analytical situation and the short-term psychotherapy setting - detined by face-to-face interaction and limited duration - are brought into discussion. Certain aspects of short-term psychotherapy are then examined, namely: those which, bound by the principIe of the therapist's more intensive activity, make it difficult for the analyst to maintain the position necessary for the setting of the analytical trame as well as for the development and analysis of the analytical transference / Mestrado / Mestre em Saude Mental
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O amor de transferência na clínica das psicoses / Transference love in psychosis’ clinicFreitas, Vanessa Cristina de 31 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-06T12:49:43Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation devotes itself to study the elaboration of psychoanalytic treatment
for psychotic patients, having in view the impasses regarding the constitution of the
transfer in the delusional psychic functioning. It starts from an enigmatic situation
experienced by the analyst during her appointments with a psychotic patient who
expressed himself by a loving speech. The paper presents an articulation between the
psychoanalytic concepts of neurosis, psychosis and transference, mainly from Freud
and Lacan, contemplating reflections about the patient’s delirious construction
uniqueness, in which are included transference love’s peculiarities in psychosis clinic
and psychoanalyst’s listening when facing a delusional discursive logic / A presente dissertação dedica-se ao estudo da configuração do tratamento
psicanalítico a pacientes psicóticos, tendo em vista os impasses frente à constituição
da transferência diante do funcionamento psíquico delirante. Parte então de uma
situação enigmática vivida pela analista ao longo dos atendimentos a um paciente
psicótico que se expressava com um discurso amoroso. Apresenta uma articulação
entre os conceitos psicanalíticos de neurose, psicose e transferência, sobretudo a
partir de Freud e Lacan, para contemplar reflexões acerca da singular construção
delirante do paciente, incluindo as peculiaridades do amor de transferência na clínica
das psicoses e a escuta do psicanalista no encontro com a lógica discursiva delirante
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O manejo da transferência na clínica dos fenômenos psicossomáticos: o que pode ser enodadoVENTURA, Ingrid de Figueiredo January 2011 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-26T11:35:20Z
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Previous issue date: 2011 / Le sujet de cette thèse est la manipulation du transfert avec des patients affectés par
des phénomènes psychosomatiques et à examiner le fonctionnement du désir de l'analyste
dans cette clinique. Elle a été basée sur un cas clinique avec une femme que nous avons
nommée Paula, en proie à de nombreuses maladies, notamment l’urticaire, dont aucune cause
organique n’a été identifiée. La patiente n’a obtenu aucune réponse médicale pour ses
problèmes, vu qu’il existe des phénomènes qui dépassent le savoir de la médecine. Cette
constatation met en évidence le discours de la psychanalyse comme un discours qui peut
renverser le discours médical et apporter des réponses aux souffrances des porteurs des
phénomènes psychosomatiques. La manipulation du transfert dans la clinique de ce type de
patient doit être opérée ayant comme point de départ le désir de l’analyste en soutenir la
parole du patient, cerné au réel du corps, comme une voie possible pour que le sujet du désir
puisse comparaître. Cette malade avait du mal à atteindre la sphère subjective et, pour cette
raison, on peut dire qu’elle s’était fixée à une jouisssance spécifique, propre à la maladie,
puisqu’elle obtenait de la satisfaction tout en souffrant. On a donc vérifié que l’analyste se
devait de soutenir la parole du malade pour essayer de rendre possible un nouage avec des
sujets inconscients. Bien qu’au début circonscrit aux maladies, le discours de la patiente passe
ensuite à référer des questions familiales, dans une tentative de faire de la association libre,
puisqu’ils s’agissait d’une structure névrotique. Ces rares articulations de signifiants ont été
remarquées par l’analyste et un symptôme analitique qui lui était adressé a commencé à
émerger. Depuis plusieurs séances, elle a entrepris une identification avec son père, qui l’avait
abandonnée, comme une nomination, affirmant, à un moment donné, qu’il y avait quelque
chose qui la marquait de façon positive, quelque chose qu’elle aurait hérité de son père, une
sorte de constitution d’un Nom-du-père qui pouvait lier le noeud borroméen, lequel avait subi
une omission importante au moment de son inscription. / Esta dissertação objetivou investigar o manejo da transferência em pacientes acometidos pelos fenômenos psicossomáticos, discutindo a operação do desejo do analista nessa clínica. O estudo teve como ponto de partida o caso clínico de uma paciente acometida por diversas afecções, principalmente urticária, as quais não apresentavam nenhuma causa
orgânica. A paciente não obteve nenhuma resposta médica para seus problemas, pois há
fenômenos que ultrapassam o saber da medicina. Esse fato coloca em evidência a psicanálise
como um discurso que pode subverter o discurso médico, na busca de respostas para os males
de portadores de fenômenos psicossomáticos. Assim, o manejo da transferência na clínica
desses pacientes deve operar a partir do desejo do analista em sustentar a fala do paciente,
circunscrita ao real do corpo, como uma via de possibilidade para que o sujeito do desejo
possa comparecer. Esta paciente apresentava dificuldade em alcançar a esfera subjetiva e, por
este motivo, podemos apontar a fixação de um gozo específico próprio à doença, pois a
mesma, ao sofrer, obtinha alguma satisfação do estado em que se encontrava. Verificou-se a
necessidade de uma sustentação pelo analista desta fala, na tentativa de possibilitar um
enlaçamento com questões inconscientes. Apesar de, inicialmente, apresentar esta fala
circunscrita em torno do fenômeno, também trazia questões familiares, na tentativa de
associar livremente, já que se tratava de uma estrutura neurótica. Estas esparsas articulações
de significantes foram pontuadas pela terapeuta e um sintoma analítico endereçado a ela
começou a se delinear. Após várias sessões, empreendeu uma identificação ao pai, o qual a
abandonou, como uma nominação, quando afirmou que algo que a marcava positivamente,
provavelmente, havia sido uma herança paterna, uma constituição de um Nome-do-Pai que
pudesse amarrar o nó borromeano que havia sofrido uma inadvertência na inscrição deste
significante.
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