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Dança de casais : a relação conjugal à luz da socionomia e do contato-improvisaçãoIto, Renata 30 July 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2010. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-06T12:49:54Z
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2010_RenataIto.pdf: 843570 bytes, checksum: f304bb54d1661bba63bc133572e2cc8d (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-06-06T12:50:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_RenataIto.pdf: 843570 bytes, checksum: f304bb54d1661bba63bc133572e2cc8d (MD5) / Este estudo investigou se a dança contato-improvisação pode ser um instrumento de acesso à expressão afetiva da relação conjugal. Trata-se de um estudo qualitativo no qual o procedimento de coleta de dados ocorreu nos contextos de entrevistas com a díade e de vivência de dança contato-improvisação. Todos os procedimentos foram filmados. Após a sessão de contato-improvisação, a díade assistiu ao seu próprio vídeo e reagiu com comentários durante uma entrevista semi-dirigida reflexiva acerca do tema. A abordagem teórica usada para compreender esse estudo foi a socionomia proposta por J. L. Moreno. Os dados foram analisados por meio do método de estudo de caso de dois casais, a partir de uma articulação entre: 1) o estudo socionômico da relação conjugal, baseado na entrevista semi-estruturada; 2) a leitura que uma contatista faz acerca das sessões filmadas da dança dos casais; 3) a leitura que o próprio casal fez enquanto assistia ao vídeo de sua própria dança. Pretendeu-se refletir acerca dos aspectos relacionais produzidos pela díade configurada pelos papéis à luz da teoria socionômica e do sociodrama familiar sistêmico de Seixas. Concluiu-se que é possível expressar a relação conjugal por meio da dança contato-improvisação e que esta técnica aliada ao psicodrama, enriquece o processo terapêutico. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this study was to investigate if the contact-improvisation technique can be a helpful instrument to access the affectivity present in the conjugal relationship. This study is a qualitative research in which it was used the case study methodology with two couples of partners. The data collection procedure occurred in the context of the interviews with both partners and the contact improvisation dance. All the procedures were filmed. After the contact improvisation session, the couples watched their own video and they reacted to it producing commentaries during a reflexive semi-structured interview about the theme. The theoretical approach used to comprehend this study was the socionomic theory proposed by J. L. Moreno. The data were analyzed by the case study method and it was produced an articulation among: 1) the socionomic study of the conjugal based on the semi-structured interview; 2) the analysis about the filmed dance sessions made by the contactistic; 3) the commentaries that the couples made while they were assisting to the video showing their own dance. From the articulation between those three levels of analysis, it was intended to reflect about the relational aspects produced by the partners that are configured by the agonist and antagonist social roles based on the socionomic theory of Moreno and the systemic familiar sociodrama of Seixas. It was concluded that it‟s possible to express the conjugal relationship by means of the contact improvisation dance and that this technique associated to the psychodrama will enrich the therapeutic trial.
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A poética do desenho em terapia de casalBorges, André Luiz de Biagi 30 August 2013 (has links)
Couple therapy, influenced by the discourse of social constructionism in its
theorethical multiplicity, emphasizes the use of language as the builder of reality.
However, it typically restricts its interest to the resources of verbal language, devoting
little attention to other linguistic forms. Considering the possibility of contributing to
this knowledge, we propose the inclusion of drawings as a language resource for
therapeutic practices, increasing the understanding of the use of the language in a
responsive-relational joint action for construction of meanings. Thus, this study aims
at understanding the relational processes of meaning co-construction through the
creation of drawings, in the context of Couple Therapy, seeking, in a special way, to
analyze the implications of the use of drawings in the construction of change
narratives of oneself and the marriage relationship. The study was carried out by way
of video recordings of the therapy sessions of three couples, in 10 weekly sessions in
a social clinic context. The analysis of the data, based on the constructionist version
of social poetics, included transcripts of all sessions, followed by readings that
allowed for the identification of different uses of the drawings. From the analysis of the
drawings produced by the three couples, we identified drawing as a creative resource
to: (a) facilitate conversation hampered by tension, (b) signal focus and selection of
oscillatory conversation, (c) explore what has not yet been said in conversation, (d)
strengthen the descriptions and narratives created in conversation and (e) summarize
the assessment process. The detailed analysis of the therapeutic process of one of
the couples, which presented a greater variation of elements referring to individual
and marital aspects, showed that the practice of drawing in marital therapy creates
participatory contexts in which spouses could feel safe to engage in the creative
process, with inventive possibilities of one coming to be desirable and satisfying. In
this way, the drawings became a propitiatory resource in bringing life to the use of the word, as well as promoting other forms of speech, freed from the captivity of the usual
modes, normalized within human relationships. In couple therapy, drawings are
possible as a new part of our language which incorporated with the usual and within
the same, allows for the learning of new gestures and the production of new
meanings. / A terapia de casal influenciada pelo discurso do construcionismo social, em
sua multiplicidade teórica, enfatiza o uso da linguagem como construtora de
realidades, porém, tipicamente, restringe seu interesse aos recursos da linguagem
verbal, dedicando pouca atenção a outras formas linguísticas. Considerando possível
contribuir com esse conhecimento, propomos a inclusão do desenho como recurso
linguístico das práticas terapêuticas, ampliando o entendimento do uso da linguagem
em uma ação conjunta responsiva-relacional de construção de sentidos. Assim, este
estudo tem por objetivo compreender os processos relacionais de coconstrução de
sentidos mediante a criação do desenho, no contexto de Terapia de Casal,
buscando, especificamente, analisar as implicações da utilização do desenho na
construção de narrativas de mudança de si e da relação conjugal. A pesquisa foi
realizada por meio da vídeo-gravação do atendimento de três casais, em 10 sessões
semanais, no contexto de uma clínica social. A análise dos dados, fundamentada na
versão construcionista da poética social, incluiu as transcrições de todas as sessões,
seguidas de leituras que possibilitaram a identificação de diferentes usos do
desenho. A partir da análise dos desenhos produzidos pelos três casais,
identificamos o desenho como recurso criativo para: (a) viabilizar a conversa
dificultada pela tensão; (b) sinalizar o foco e a seleção da conversa oscilatória; (c)
explorar o ainda não dito na conversa; (d) fortalecer as descrições e narrativas
criadas na conversa e (e) sintetizar o processo avaliatório. A análise detalhada do
processo terapêutico de um dos casais, o qual apresentou maior variação de
elementos trabalhados referentes aos aspectos individual e conjugal, mostrou que a
prática do desenho na terapêutica conjugal cria contextos participativos, nos quais os
cônjuges puderam sentir-se seguros para o engajamento no processo criativo, com
possibilidades inventivas de um vir a ser desejável e satisfatório. Dessa forma, o desenho configurou-se em recurso propiciatório para trazer vida ao uso da palavra,
bem como promotor de outras formas de falar libertadoras do cativeiro dos modos
usuais, normatizados dentro das relações humanas. Na terapia de casal, o desenho
é possível como uma nova parte de nossa linguagem que incorporada à usual, dentro
dela, permitirá a aprendizagem de novos gestos e a produção de novos sentidos. / Mestre em Psicologia Aplicada
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Famílias homoafetivas femininas no Brasil e no Canadá : um estudo transcultural sobre novas vivências nas relações de gênero e nos laços de parentescoZauli, Amanda 13 December 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-02-23T15:52:54Z
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2011_AmandaZauli.pdf: 1451381 bytes, checksum: ae3b100d00fee3fd535fa8a92cf20761 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2012-02-24T12:15:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_AmandaZauli.pdf: 1451381 bytes, checksum: ae3b100d00fee3fd535fa8a92cf20761 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-24T12:15:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_AmandaZauli.pdf: 1451381 bytes, checksum: ae3b100d00fee3fd535fa8a92cf20761 (MD5) / Nos países industrializados do Ocidente, as práticas familiares têm mudado nas últimas
décadas, e os casais homoafetivos inserem-se nas diversas configurações de vida em família. As famílias homoparentais são motivo de preconceito e discriminação. Elas rompem o quadro heteronormativo vigente nas sociedades ocidentais e dissociam procriação de casamento. Este estudo pretendeu compreender como se configuram as famílias homoafetivas femininas no Brasil e no Canadá. Foram entrevistados 10 casais homoafetivos femininos com filhos, e, por
meio da Análise de Conteúdo, os dados obtidos foram divididos em quatro categorias
principais: Formação da Família; Conjugalidade e Parentalidade; Redes Sociais; e Aceitação Social/Discriminação. Percebeu-se que os casais de mulheres com filhos vivenciam relações de gênero diferentes das, em geral, constatadas nas uniões heterossexuais e rompem com a
divisão sexual do trabalho tradicional: repartem as tarefas domésticas e conciliam o cuidado da casa e dos filhos com o exercício da atividade remunerada. Os resultados da pesquisa mostram que, com exceção de dois casais brasileiros, cuja parceira da mãe biológica é vista como parte da família, nas demais uniões ambas as parceiras são consideradas mães pelos filhos que criam, numa indicação de que os laços de parentesco podem ser formados independentemente da existência de laços biológicos. Foram observadas diferenças entre as famílias brasileiras e canadenses, tais como a concepção dos filhos — no Brasil, em geral, por meio de intercurso sexual de uma mulher e um homem e, no Canadá, por meio de
inseminação artificial ou adoção; nominação das mães sociais — em todos os casais
canadenses, o termo de apelação remete à palavra mãe, em Inglês, enquanto, nos brasileiros, à palavra tia. Vivências de preconceito e discriminação foram mais relatadas pelas participantes brasileiras do que pelas canadenses, e o relacionamento dos casais com a família de origem é muito valorizado no Brasil e pouco valorizado no Canadá, levando os casais a procurar a aceitação de seus familiares, o que não ocorre no Canadá. Essas diferenças podem ser
atribuídas a características culturais de cada país, particularmente no que se refere à dimensão cultural individualismo-coletivismo, sendo o Canadá um país de cultura mais individualista, se comparado com o Brasil. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the Western countries, the family practices have changed in recent decades, and same-sex couples are one of the various configurations of family life. Lesbian families are victims of prejudice and discrimination. They disrupt the heteronormative context prevailing in Western
societies and dissociate procreation from marriage. This study sought to understand the lives of lesbian families in Brazil and Canada. Ten interviews were done with lesbian couples with children, and through content analysis, data were divided into four main categories: Family Formation; Homoconjugality and Homoparentality; Social Networks; and Social Acceptance/Discrimination. It was noticed that experience of lesbian families are creating a new sexual division of labor. They share the housework and the care of their children and both women work all day in order to maintain the family. With the exception of two Brazilian couples, whose biological mother's partner is seen as part of the family, in the other unions
the children, in an indication that kinship can exist independently of blood ties, consider both partners as mothers. Differences were observed between the Brazilian and Canadian families,
such as the way the children are conceived — in Brazil, usually through sexual intercourse of a man and a woman, and in Canada, through artificial insemination or adoption; nomination of social mothers — all children of the couples in Canada remembers the word mother, while in Brazil, the children use words similar to aunt (tia, in Portuguese). More Brazilian participants reported experiences of prejudice and discrimination than the Canadian couples,
and leading couples to seek acceptance of their family, what does not occur in Canada. The relationship with the family of origin in Brazil is highly valued, more in Canada. These differences can be attributed to the cultural characteristics of each country, particularly with regard to the cultural dimension of individualism-collectivism. Canada is a more individualistic country, if compared with Brazil.
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