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Sobreviver ao câncer de mama : vivências de mulheres fora de tratamento e o fenômeno da resiliência /Forgerini, Mariana. January 2010 (has links)
Orientador: Carmen Maria Bueno Neme / Banca: Manoel Antonio dos Santos / Banca: Ligia Ebner Melchiori / Resumo: As taxas de cãncer de mama aumentam a cada ano, classificando o Brasil entre um dos países com maior incidência deste tipo de cãncer em todo o mundo. Este dado revela que esta ainda é uma doença permeada por intensos sentimentos de vergonha e medo, que fazem com que muitos pacientes mantenham silêncio e não procurem auxílio médico. Em se tratando do cãncer de mama, estes sentimentos parecem ser ainda mais intensos agravados pelo medo da mutilação de uma parte do corpo considerada como um dos principais símbolos da identidade feminina. Avanços na área da Oncologia t~em proporcionado diagnósticos mais precoces e tratamentos mais efetivos para diversos tipos de cânceres, como também a cura para alguns casos e um aumento expressivo na possibilidade de sobrevivência dos pacientes oncológicos. No caso de câncer de mama, atualmente já é possível uma abordagem menos mutiladora de tratamento, bem como a reconstrução total da mama perdida. Entretanto, por ser uma doença fortemente vinculada à idéia de morte, provoca uma marca existencial, presente mesmo em pacientes que sobreviveram a tal enfermidade. Tendo em vista que o significafo do câncer na vida de uma pessoa que vivencia ou vivenciou esta situação é muito particular e pessoal, este estudo, buscou investigar as vivências de mulheres que estão fora do tratamento de câncer de mama ou em fase de controle da doença, identificando os mecanismos de proteção que apareceram nos relatos das participantes como importantes para a adaptação à vida após o adoecimento e o tratamento do câncer, bem como modos de ser que puderam ser compreendidos como indicadores de resiliência, no processo de enfrentamento do câncer. Neste estudo, de natureza qualitativa, fundamentado no método fenomenológico de investigação, foram entrevistados dez mulheres, com idades entre... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The rates of cancer increases each year in the female population, raking the Brazil among the countries with higher incidence of this kind of cancer around the world. Beside these high mortality rates, the literature shows that the diagnosis of the breast cancer still is accompanied for intense feelings of shame and fear, in which causes many women to maintain silence and not seek medical assistance. In the case of breast cancer, such feelings are compounded by the fear of mutilation of a body part considered one of the main symbols of female identity. Advances in Oncology have provided early diagnosis and more effective treatments for several types of cancers, as well as the cure for some cases and a significant increase in the possibility of survival of cancer patients. In the case of breast cancer, nowadays it is possible a less multilating treatment and the total reconstruction of the lost breast. However, being a disease strongly linked to the idea of death, causes an existential mark, present even in patients who have survived this illness. Owing to the meaning of cancer in a person life who lives or has lived this situation is private and personal, this study sought to investigate the experiences of women who are out of treatment of breast cancer or stage of diasead control, identifying the protection mechanisms that have appeared in the accounts of participants as important for adaptation to life after the illness and cancer treatment, as well as way to be in which could be understood as indicators of resilience in the process of coping with cancer. In this qualitative study, based on the phenomenological method of investigation, ten women aged between 53 and 78 years who had undergone treatment for breast cancer and who were in the period of disease control, out of treatment for at least five years were interviewed. The transcribed... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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