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Formação acadêmica do terapeuta ocupacional no campo da saúde mental

Lins, Sarah Raquel Almeida 25 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:44:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6672.pdf: 3176723 bytes, checksum: 850e0de36e0862a804ac63c3a8ea3cb3 (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / Financiadora de Estudos e Projetos / The National Curriculum Guidelines for the Bachelor s degree in Occupational Therapy (Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional (DCNTO) in Brazil was created in 2001 and had as one of its propositions the development towards public health. During this time, with the creation of territorial services, the mental health care started to be based on the Psychosocial Rehabilitation assumptions. Recent studies have shown that students who have finished Occupational Therapy (OT) undergraduation and work in the field of mental health report that theoretical and practical training given throughout undergraduation was not adequate facing the real demand. This study aims to understand the real condition of occupational therapists training during undergraduation and its connection with Brazilian public policies and the guidelines in the mental health field. It is a descriptive cross-sectional study, with both qualitative and quantitative approach, which involved the participation of 135 students and newly graduates, and courses in mental health, all related to ten OT graduation programmes in São Paulo State, Brazil. The data collection involved documentary analysis of materials provided by the programme coordinators: documental forms, Pedagogy and Policy Projects, syllabi of courses related to mental health; semistructured interviews with the professors; and questionnaire given to students and newly graduates. The documentary information was organized and the questionnaire and interview data were used, respectively, for category and thematic analysis. The results indicate that the internship in mandatory in mental health among the majority of the schools participating in the study and, in general, the sites comply with the SUS (Sistema Único de Saúde Unified Health System) requirements. It is also observed that the students and newly graduates feel relatively confident for the practice in the mental health field; they know the publics policies and understand that there is a lack between them and the reality found in the places available for their professional practice. They report to be more confident in relation to: multidisciplinary teamwork, being able to assist in general health, and plan the treatment based on a broader aspect regarding the subject s needs in his daily life. On the other hand, they feel more insecure to leading a team and managing mental health services. Professors further the remarks in regards to the challenges in training and highlight the need of approaching a more diverse and complex both theoretical and practical contents of the curriculum guidelines. Besides, they consider that the general training is the most appropriate and relevant during this stage and consider the continuing education to be a way to guarantee the necessary elements to perform professionally. It is argued that, despite of its conditions, the programmes follow the DCN-TO ans make efforts to offer a training closer to authentic practice environment in order to have a professional who can make a difference and work under the SUS guidelines. It is believed that this study may contribute for occupational therapist s understandings about practical and theoretical training in mental health and for making considerations between public health policies and professional training during undergraduation, as well as offer assistance to guideline improvements. / A instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional (DCN-TO), ocorrida no ano de 2001, teve como uma de suas premissas a formação voltada para as políticas públicas de saúde do país. Neste mesmo período, com a criação dos serviços territoriais, a atenção em saúde mental passou a ser embasada pelos pressupostos da Reabilitação Psicossocial. Estudos nacionais recentes apontam que egressos de cursos de graduação em Terapia Ocupacional (TO) que atuam no campo da saúde mental referem que o aparato teórico e prático recebido na graduação é insuficiente para atender as demandas da prática. Este estudo teve o objetivo de compreender a realidade da formação do terapeuta ocupacional durante a graduação e a articulação desta formação com as políticas públicas brasileiras e com as diretrizes curriculares no campo da saúde mental. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com abordagem mista, que envolveu a participação de 135 discentes e recém-egressos e 14 docentes responsáveis pelas disciplinas obrigatórias específicas de saúde mental, todos vinculados a 10 cursos de graduação em TO do Estado de São Paulo. O procedimento de coleta de dados envolveu análise documental de materiais disponibilizados pelas coordenações de cursos: formulário documental, Projetos Políticos- Pedagógicos, ementas de disciplinas relacionadas à saúde mental; entrevistas semiestruturadas com docentes; e, ainda, aplicação de questionários junto a discentes e egressos. As informações documentais foram sistematizadas e, quanto à análise dos dados advindos dos questionários e das entrevistas foram utilizadas, respectivamente, análise categorial e temática. Os resultados apontaram que o estágio profissional em saúde mental é obrigatório na maioria das instituições participantes e, no geral, os locais para realização de práticas respondem às premissas do SUS. Verificou-se também que os discentes e egressos sentem-se relativamente seguros para a atuação no campo da saúde mental, conhecem as políticas públicas do setor e entendem que existe uma distância entre as mesmas e a realidade encontrada nos serviços disponibilizados para sua formação prática. E, em relação às competências para os quais eles apresentam maior segurança tem-se o trabalho em equipe multidisciplinar, a intervenção na promoção da saúde em geral e o planejamento de intervenção baseada em uma visão ampliada das necessidades do sujeito em seu cotidiano, por outro lado sentem-se menos seguros para liderar equipes de trabalho e atuar na gestão dos serviços de saúde mental. Os docentes avançam na reflexão acerca dos desafios nesta formação e consideram a necessidade de abordar uma diversidade e complexidade de conteúdos teóricos e práticos, dentro da grade curricular, e, considerando a formação generalista a mais adequada e pertinente para esta etapa da formação, eles vinculam a formação continuada como estratégia para garantir que o profissional adquira mais elementos necessários para a atuação no campo. Discute-se que, a despeito das particularidades, os cursos estão em consonância com as orientações das DCN-TO e que há esforços para possibilitar uma formação mais próxima do contexto real de práticas com vistas à formação de um profissional transformador da realidade dos serviços, que conheça e atue segundo as diretrizes do SUS. Considera-se que o enfoque deste estudo contribuirá para o conhecimento sobre a formação teórica e prática do terapeuta ocupacional no campo da saúde mental e para reflexões acerca da articulação entre as políticas públicas de saúde e a formação do profissional em nível de graduação, bem como para oferecer subsídios para melhorias curriculares.

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